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quarta-feira, 30 de agosto de 2023

Carnaval de Pernambuco é manifestação da cultura nacional



A Comissão de Educação e Cultura do Senado aprovou nesta terça 29 de agosto o projeto de lei, de autoria da senadora Teresa Leitão (PT-PE), que reconhece o carnaval pernambucano como manifestação da cultura nacional. O PL 423/2023 foi o primeiro projeto de lei apresentado pela senadora, logo no início do seu mandato. De fato, a apresentação foi feita no dia 9 de fevereiro, dia nacional do frevo.

“Fiquei muito feliz porque foi o meu primeiro projeto aqui no Senado e a gente sabe a riqueza que é o Carnaval de Pernambuco, com suas diversas manifestações. Do caboclinho ao frevo, passando pelo maracatu e com aquela apoteose que é o Galo da Madrugada. Além disso, o nosso carnaval movimenta toda uma cadeia produtiva, que beneficia milhares de pessoas todos os anos. Então, estou mesmo muito feliz com essa aprovação”, ressaltou a senadora.

Teresa destacou ainda que o carnaval de rua pernambucano é muito representativo e é reconhecido em todo o Brasil e também no mundo, por ser uma festa que ressalta sua característica multicultural.

O projeto teve a relatoria do senador Humberto Costa (PT-PE) e foi aprovado hoje por unanimidade na comissão. Esse reconhecimento oficial é importante para a preservação do Carnaval de Pernambuco, uma das maiores manifestações da cultura do estado.
Fonte: Assessoria de Comunicação Teresa Leitão





Imagens do Encontro de Burrinhas, Caboclinhos, Catirinas e Maracatus de Pernambuco
Autor: Edgar S. Santos / Museu de Bom Jardim.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

quinta-feira, 10 de agosto de 2023

Governo de Pernambuco divulga os dez novos Patrimônios Vivos do Estado



Escolha dos nomes foi realizada nesta quinta-feira (10), durante reunião presencial do Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural, na Academia Pernambucana de Letras




O Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria Estadual de Cultura (Secult-PE) e da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), divulga, nesta quinta-feira (10), o resultado final da seleção do concurso anual de Registro de Patrimônios Vivos de Pernambuco (RPV-PE). Foram escolhidos mais dez mestres, mestras e grupos. Assim, o Estado passa a ter 95 Patrimônios Vivos registrados de diferentes regiões do Estado. A eleição ocorreu durante reunião presencial do Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural (CEPPC-PE), na Academia Pernambucana de Letras. Os dez novos eleitos participaram do edital que contou com 103 candidaturas inscritas e 101 habilitadas.

Os novos Patrimônios Vivos de Pernambuco são: As Cantadeiras do Povo Indígena Pankararu, de Tacaratu (Sertão de Itaparica); Afoxé Alafin Oyó, de Olinda (Região Metropolitana do Recife); Reisado da Comunidade Quilombola do Saruê, de Santa Maria da Boa Vista (Sertão do São Francisco); Caboclinho Canindé de Goiana (Zona da Mata Norte); Troça Carnavalesca Mista Pitombeira dos Quatro Cantos, de Olinda (Região Metropolitana do Recife); forrozeiro Assisão, de Serra Talhada (Sertão do Pajeú); Coco de Roda Negros e Negras do Leitão da Carapuça, de Afogados da Ingazeira (Sertão do Pajeú); Mestra Nilza Bezerra da Bonequinha da Sorte de Gravatá (Agreste Central); Ilé Axé Oxalá Talabi, de Paulista (Região Metropolitana do Recife); e Mestra Vera Brito, de Vicência (Zona da Mata Norte), artesã que confecciona bonecas com fibra de bananeira e palha de milho.

A titulação dos dez novos Patrimônios Vivos está marcada para a próxima quinta-feira (17), Dia Nacional do Patrimônio Histórico, durante cerimônia da 16ª Semana do Patrimônio Cultural de Pernambuco, a ser realizada no Teatro Santa Isabel. Na ocasião também será feita a entrega do Prêmio Ayrton de Almeida Carvalho, premiação promovida pela Fundarpe.

Na reunião, na qual foram eleitos os dez novos Patrimônios Vivos, o Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural fez a leitura dos critérios e diretrizes que foram norteadores para a difícil missão da avaliação das candidaturas e escolha dos contemplados.

Felipe Souto Maior/Secult-PE/Fundarpe

Felipe Souto Maior/Secult-PE/Fundarpe

Eleição do CEPPC/PE para escolha dos dez novos Patrimônios Vivos de Pernambuco foi realizada, nesta quinta-feira (10), na Academia Pernambucana de Letras

Entre os pontos construídos pelo próprio CEPPC-PE, foi orientado que se percebesse: o risco de desaparecimento de determinadas linguagens; os segmentos que não tenham sido contemplados; a priorização das interseccionalidades (gênero, risco social, etnia/raça); os que têm pouca visibilidade e acessam menos os editais; a vulnerabilidade social; a relevância do grupo ou pessoa; a regionalização através da representatividade dos municípios; a oportunidade para que pessoas e grupos que não acessam editais de fomento e têm dificuldade na manutenção de suas prática; a relevância do trabalho em prol da cultura, a idade do candidato ou antiguidade do grupo, a avaliação da situação de carência social do candidato, entre outras.

“Com grande alegria nós acompanhamos, nesta manhã, a eleição dos mais novos Patrimônios Vivos de Pernambuco, Estado pioneiro nessa política de preservação e que chega ao número de 95 titulações. Além do reconhecimento, essas pessoas e grupos culturais assumem a responsabilidade de transmitir seus saberes e tradições às gerações do presente e futuro”, celebra Renata Borba, presidente da Fundarpe e secretária em exercício da Secult-PE.

“O Conselho de Preservação do Patrimônio Cultural de Pernambuco parabeniza os dez novos Patrimônios Vivos que passam a integrar a lista do Estado e que certamente vão contribuir para a propagação dos seus saberes e das suas culturas entre a sua comunidade e pelo mundo, e também para a preservação dos nossos saberes e fazeres culturais”, destaca Ana Barbosa, presidente do CEPPC/PE.

Felipe Souto Maior/Secult-PE/Fundarpe

Felipe Souto Maior/Secult-PE/Fundarpe

Os dez novos eleitos participaram do edital que contou com 103 candidaturas inscritas e 101 habilitadas

HISTÓRIA - Pernambuco foi o primeiro Estado a implantar efetivamente uma política de registro das tradições culturais populares e de valorização dos detentores desses conhecimentos tradicionais.

A Lei Estadual nº 12.196, de 02 de maio de 2002, instituiu a concessão do título de Patrimônio Vivo do Estado Pernambuco (RPV-PE), que prevê o pagamento de uma pensão vitalícia para os mestres e ou grupos culturais, selecionados por meio de edital público, lançado anualmente.

Como contrapartida, é dever do Patrimônio Vivo participar de programas de ensino e de aprendizagem dos seus conhecimentos e técnicas organizados pela Secretaria de Cultura do Estado.

Tem-se, desta forma, a garantia que os saberes de um povo não se extingam, com a morte de um mestre ou grupo da arte de fazer, mas que se perpetue, com seus alunos e aprendizes.

Quando passou a vigorar, ficou estabelecido que a cada ano deveriam ser registrados três novos nomes. Em 2016, em virtude do aumento significativo de inscrições para concorrer ao RPV-PE, houve a necessidade de ampliar o número de bolsas concedidas.

Assim, a Lei nº 15.944, de dezembro de 2016, aumentou de três para seis o número de bolsas anuais outorgadas aos mestres, mestras e grupos da cultura popular pernambucana.

LEI DO PATRIMÔNIO VIVO - A Lei de Registro do Patrimônio Vivo significa um grande avanço das políticas públicas para salvaguardar os patrimônios culturais de natureza imaterial do Estado. Ao longo dos últimos anos o incremento das inscrições de candidaturas em todas as regiões de Pernambuco, levou a necessidade de ampliar mais uma vez o número de bolsas concedidas.

Já a Lei nº 17.489, de 25 de novembro de 2021, aumentou de seis para dez o quantitativo máximo de candidatos contemplados no RPV-PE. Atualmente, para pessoa física, a bolsa é de R$ 2.041,53 (dois mil reais, e quarenta e um reais e cinquenta e três centavos) e para pessoa jurídica, R$ 4.083,10 (quatro mil reais, e oitenta e três reais e dez centavos).

A última atualização legislativa para a política pública foi a Lei nº 18.126, de 28 de dezembro de 2022 alterou a Lei nº 12.196, de 2 de maio de 2002, para possibilitar a autoindicação de candidaturas para concorrer ao processo de inscrição do RPV-PE. 

Fonte: Portal Cultura de Pernambuco


Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 9 de julho de 2023

Bom Jardim presente na 23ª FENEARTE




A arte de Bom Jardim se faz representar no Centro de Convenções em Olinda - PE,  que nesta época é a capital do artesanato brasileiro.  O governo municipal, por meio da Secretaria de Esportes, Cultura e Turismo, patrocinou  a locação de um estande para representar o artesanato bonjardinense na 23ª FENEARTE, a maior feira de artesanato da América Latina. Para comprar nossa produção visite o estande 326 na Rua 12.




Nos anos 2014 - 2016 a prefeitura de Bom Jardim patrocinou a participação dos artesãos bonjardinenses na FENEARTE. Foi um grande sucesso de público e de  vendas.  Neste mesmo período o Secretário de Turismo, Cultura e Esportes, na gestão do ex-prefeito Miguel Barbosa,  também idealizou o Feirão de Oportunidades do Natal, a Feira Cultural, criou a Casa do Artesanato,  realizou capacitações com o SEBRAE, SENAR, o artesão de Bom Jardim recebeu apoio e incentivo para expor e comercializar seus produtos  nas feiras de  artesanato de Orobó, João Alfredo, Tracunhaém, Carpina, Porto de Galinha, no  Encontro da Confederação Nacional dos Municípios ( Recife) e na Vaquejada de Surubim.  Também neste período o artesão local teve acesso a carteira e a comercialização no Centro de Artesanato de Pernambuco. 




O tema  da FENEARTE neste ano 2023 é: " Loiceiros de Pernambuco  Arte da terra, Poesia das mãos".  No período de 5 a 16 de julho o público poderá apreciar, curtir e comprar produtos de mais de 5 mil artesãos do Brasil e de outros países. 
Maria de Jesus, Ivanilda , Joylma, Maria José, Edna, Rosane e Alexandra esperam fazer bons negócios.


*Imagens: fenearte.gov,pe.gov.br  / Banco de Imagens Museu de Bom Jardim
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 28 de junho de 2023

IBGE: Censo revela quantitativo da população de Bom Jardim - PE





A população da cidade de Bom Jardim (PE) chegou a 37.629 pessoas no Censo de 2022, o que representa uma queda de -2,26% em comparação com o Censo de 2010. Os resultados foram divulgados nesta quarta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os dados do Censo também revelam que a população do Brasil é de 203.062.512, um aumento de 6,45% em relação ao Censo de 2010.

No estado de Pernambuco, a população é de 9.058.155, o que representa um aumento de 2,98% quando comparado ao Censo anterior.

No ranking de população dos municípios, Bom Jardim está:

  • na 45ª colocação no estado;
  • na 255ª colocação na região Nordeste;
  • e na 873ª colocação no Brasil.

 

 

A pesquisa do IBGE também aponta que a cidade em Bom Jardim tem uma densidade demográfica de 167,91 habitantes por km² e uma média de 2,84 moradores por residência.

O Censo

O Censo é uma pesquisa realizada a cada 10 anos pelo IBGE; a anterior foi feita em 2010.


O levantamento realiza uma ampla coleta de dados sobre a população brasileira e permite traçar um perfil socioeconômico do país.

A atual edição do Censo deveria ter acontecido em 2020, mas foi adiada por conta da pandemia de Covid-19. Em 2021, houve um novo adiamento em razão da falta de recursos do governo.

Além de saber exatamente qual o tamanho da população, o Censo visa obter dados sobre as características dos moradores — idade, sexo, cor ou raça, religião, escolaridade, renda, saneamento básico dos domicílios, entre outras informações.


Fonte: IBGE / G1PE  * Foto: Banco de Imagens do Museu de Bom Jardim



Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 6 de junho de 2023

Lula promete fazer indústria voltar a crescer





O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em discurso no Polo Automotivo Stellantis de Goiana, na Zona da Mata Norte, disse, na tarde desta terça-feira (06), que o Brasil é para ter empresários que tenham coragem para investir e trabalhadorres trabalhando satisfeitos com aquilo que estão fazendo e brigando para cada vez ganhar mais e fazer mais. "Com o Estado crescendo, a cidade crescendo  e o povo vivendo em um clima de paz e harmonia", afirmou


O líder petista lembrou que quando foi presidente da outra vez, o Brasil chegou a ser a sexta economia do mundo, mas hoje voltou a décima segunda colocação no ranking. "Tudo isso porque fizemos uma política que colocava o pobre  como sujeito da história  e não como esquecido nas periferias", acrescentou. Segundo Lula, o milagre da economia brasileira no governo petista foi colocar o povo pobre no orçamento.

Lembrou que quando saiu da presidência em 2010, deixou o País com R$  2,7 trilhões.  "Quando eu, em 2010, fiz uma reunião com a indústria, estávmos vendendo 3,8 milhões de carros. Era recorde da indústria automobílistica. A previsão era de que em 2015 pudéssemos chegar a 5 ou 6 mihões de carros produzidos. Hoje, o Brasil produz menos de 2 milhoes", revelou.

Para Lula, esse dados mostram que também não cresceram os empregos, a massa salarial, o poder de consumo e o país só regrediu. "Nós voltamos para recuperar este País", prometeu

Para Lula, o Braasil não merecia passar pelo que passou. "Merecia melhor sorte. Este pais era respeitado no mundo. "Voltamos para fazer o Brasil voltar a ser protagonista internacional", avisou.

Segundo Lula, os investimentos que o Brasil precisa deve vir da credibilidade do governo. "Como vou convencer o empresário a colocar dinheiro nesse país se eu não der para ele garantia?", indagou.  De acordo com ele, não há nenhuma "explicação histórica para o Brasil ter os juros mais altos do mundo, de 13,75% , quando na verdade a inflação em doze meses está em 4,7% ".

Segundo Lula, quem perde com isso é não só povo, mas também o empresário, independentemente do porte, que quer investir. "Ele só pode ter acesso ao dinheiro se o dinheiro for barato. Se for caro, as pessoas não tomam dinheiro emprestado porque não podem pagar", esclareceu

Segundo Lula, o Brasil tem hoje 72 milhões de pessoas na lista do Serasa. "Pessoas que fizeram dívida para comer, que usaram o cartão de crédito para isso e agora não podem pagar, por irresponsabilidade de um govenante que não soube entender a índole do povo brasileiro", disse, prometendo que o Brasil vai voltar a ter crédito barato. .

Lula prometeu tratar o Nordeste da mesma forma que o Sul. "Não é justo o Nordeste ser tratado como se fosse o segundo primo ou primo pobre deste País", afirmou. Antes de finalizar, o presidente lembrou que foi ele, junto com o ex-governador Eduardo Campos, que lançou a pedra fundamental da Stellantis.

"Eu fiquei boquiaberto com o que vocês conseguiram fazer numa cidade do interior. Se depender do nosso governo, essa fábrica, pernambuco e o Brasil vão continuar crescendo", explicou

Folha de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

sexta-feira, 2 de junho de 2023

Secretário de Cultura de Pernambuco fica encantado com talentos das juventudes no Museu de Bom Jardim


*Foto: Edgar S. Santos / Museu de Bom Jardim.




O SECULT-PE de ANDADA, em sua oitava edição, foi até o Agreste pernambucano, na ultima terça-feira (30), para promover escutas no município de Bom Jardim, localizado a 104 km do Recife. Cidade natal do maestro Levino Ferreira (1890–1970) e polo de manifestações como burrinhas, caboclinhos, catirinas, maracatus, cirandas, cocos, frevo e bois, a "Terra dos Músicos" recebeu a comitiva da Secult-PE no Museu Bom Jardim. Mais uma vez o SECULT-PE de ANDADA foi marcado por duas tendências nesse tipo de encontro. A primeira, a de reunir representantes de outros municípios da região (no caso, João Alfredo e Orobó). A segunda, de atrair uma plateia cada vez mais diversificada, de várias linguagens. Em Bom Jardim estiveram presentes representantes de artes cênicas, música, artesanato, boi, dança, artes visuais e caboclinho, além de estudantes, pesquisadores e entusiastas da cultura.

Fonte:https://www.youtube.com/watch?v=w5FQCcS91Hg

Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 11 de abril de 2023

Lula é alegria, trabalho e esperança do povo brasileiro



Lula ergue os braços em aceno para o público durante sua posse presidencial

CRÉDITO,REUTERS

Legenda da foto,

Lula 100 dias de alegria, trabalho e esperança


Os primeiros cem dias do terceiro mandato presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva foram marcados por mudanças profundas em relação à gestão anterior, de Jair Bolsonaro.

O petista reestabeleceu uma relação mais harmônica entre os Poderes, removeu militares de cargos civis, resgatou o multilateralismo na política externa, adotou um controle mais rígido sobre armas e passou a valorizar a vacinação e a proteção ambiental, ampliou os recursos para merenda escolar, bolsas de estudos, ciência e tecnologia, retomou bolsa família, minha casa minha vida, programa de vacinação em massa, criou novos ministério para avançar nas questões dos povos originários, igualdade racial, cultura, justiça, meio ambiente e pesca, por exemplo.

O povo brasileiro voltou a ter esperança. Jornalistas não são mais ameaçados de apanhar ou morrer pelo gado do cercadinho. A educação volta a ser pensada com seriedade, acabou o tráfico de influência religiosa no ministério da educação. 

Mesmo tendo cumprido 30% dos seus compromissos de campanha  em apenas  100 dias após a posse, o presidente Lula tem enfrentados os destruidores do meio ambiente, grileiros, pistoleiros do agronegócios, parte da imprensa, banqueiros, dirigentes do banco central, a bancada da bala, o bolsonarismo, lideranças das religiões evangélicas, os pitbulls milicianos reprodutores do ódio, criadores das notícias falsas, tramadores dos atentados terroristas de 8 de janeiro.

O presidente Lula conseguiu retomar o respeito, a paz e a harmonia entre os Poderes da República, abriu novos caminhos para o diálogo internacional, reativou o reconhecimento da nossa diplomacia entre os diversos organismos internacionais. Lula já visitou e recebeu diversos líderes mundiais. Atualmente, faz  nova viagem à China com centenas de empresários. O G7 já convidou o presidente Lula para sua próxima reunião. 

Breve, muito em breve veremos uma onda crescente de trabalho, redução da fome  e a melhoria da qualidade de vida do povo brasileiro.





LEIA

Íntegra do discurso lido pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante evento que marca os 100 dias da gestão do Governo Federal em Brasília (DF), no dia 10 de abril de 2023

Brasília, 10 de abril de 2023

Quero começar citando uma frase muito pequena, mas que traduz a enormidade do desafio que cumprimos nesses primeiros 100 dias de governo:

O Brasil voltou.

Antes de tudo, o Brasil voltou a ter governo. Um governo que se espelha no povo brasileiro e acorda cedo para trabalhar.

O Brasil voltou para trabalhar naquilo que deveria ser a razão de ser de todos os governos: cuidar das pessoas.

O Brasil voltou a cuidar sobretudo dos brasileiros e brasileiras que mais precisam, e que nesses últimos anos foram as principais vítimas da ausência de governo.

O Brasil voltou para conciliar novamente crescimento econômico com inclusão social. Para reconstruir o que foi destruído e seguir adiante.

O Brasil voltou para ser outra vez um país sem fome.

Ao mesmo tempo que prepara o terreno para as obras de infraestrutura que foram abandonadas ou ignoradas pelo governo anterior, o Brasil voltou a cuidar de saúde, educação, ciência e tecnologia, cultura, habitação, segurança pública.

O Brasil voltou com ações e programas que ajudaram a resgatar a dignidade, a cidadania e a qualidade de vida do povo brasileiro:

O Bolsa Família. O Programa de Aquisição de Alimentos. O Programa Nacional de Alimentação Escolar. O Minha Casa Minha Vida.

O Mais Médicos. O Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania, e tantos outros.

O Brasil voltou a cuidar do que era urgente e inadiável: o povo brasileiro.

Senhores ministros, senhoras ministras, meus amigos e minhas amigas.

O Brasil voltou a olhar para o futuro.

Olhar para o futuro significa investir em rodovias, ferrovias, portos, aeroportos, geração e transmissão de energia, conectividade, expansão do pré-sal, energia solar e eólica, entre outras iniciativas que irão colocar outra vez o Brasil no rumo do desenvolvimento.

Mas significa, antes de tudo, olha para as pessoas.

Não se constrói um país verdadeiramente desenvolvido sobre as ruínas da fome, dos ataques à democracia, do desrespeito aos direitos humanos e das desigualdades de renda, raça e gênero.

Não se chega a lugar nenhum deixando para trás a metade mais sofrida da nossa população.

Por isso, foi preciso reerguer alicerces, pavimentar novamente a estrada em direção ao futuro. E foi o que fizemos nestes primeiros 100 dias de governo.

O Brasil voltou a cuidar da saúde, com o Mais Médicos renovado e ampliado, que vai aonde a população desassistida está, e com o Programa Nacional de Imunização, para evitar que um único brasileiro adoeça ou morra por falta de vacina. Ao mesmo tempo, a primeira etapa dos mutirões de cirurgias começou em todo o país.

O Brasil voltou com ações efetivas de combate à violência contra as mulheres. E avançou no combate à desigualdade de gênero no mundo do trabalho, enviando ao Congresso Nacional a Lei de Igualdade Salarial entre mulheres e homens.

O Brasil voltou para cuidar de seus primeiros habitantes. Criou o Ministério dos Povos Indígenas, deflagrou ações emergenciais para interromper o genocídio dos yanomami, provocado pelo governo anterior.

O Brasil voltou para fazer reparação histórica ao povo negro deste país, com o Ministério da Igualdade Racial, a titulação de terras quilombolas e a cota para negros nos cargos de chefia do serviço público.

O Brasil voltou a cuidar de seus biomas, sobretudo da maior floresta tropical do planeta, com o restabelecimento do Fundo Amazônia e a criação e instalação da Comissão de Prevenção e Controle do Desmatamento.

O Brasil voltou a ter uma política externa ativa e altiva, retomando as boas relações com todos os países do mundo.

O Brasil voltou a dialogar com prefeitos, governadores, deputados, senadores. O Brasil voltou a conversar sobretudo com a sociedade civil, por meio da recriação do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e o Conselho de Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável, entre outras instâncias de participação.

O Brasil voltou a cultivar a harmonia e o convívio republicano entre os Três Poderes, cujo maior exemplo foi a pronta reação à tentativa de golpe de 8 de janeiro.

No dia seguinte à barbárie, os Três Poderes marcharam unidos – do Palácio do Planalto ao Supremo Tribunal Federal, passando pelo Congresso Nacional – para dizer NÃO ao fascismo.

O Brasil voltou a dizer SIM à democracia.

Meus amigos e minhas amigas.

Foram 100 dias de muito trabalho. Temos mais 1.360 dias para seguir reconstruindo este país. E já estamos a caminho.

Apresentamos o novo arcabouço fiscal, que traz soluções realistas e seguras para o equilíbrio das contas públicas. Que dá um fim às amarras irracionais – e sistematicamente descumpridas – do falido teto de gastos. Que garante a volta do pobre ao orçamento. E que possibilita a aplicação de recursos no desenvolvimento econômico do país.

Estamos trabalhando em uma reforma tributária que corrige as distorções históricas de um sistema de tributação regressivo e injusto para os brasileiros e os entes federados. E cria um ambiente muito mais dinâmico e descomplicado para o setor empresarial.

Retomamos a capacidade de planejamento de longo prazo. E esse planejamento será traduzido em um grande programa que traz de volta o papel do setor público como indutor dos investimentos estratégicos em infraestrutura.

Com muito diálogo federativo, vamos retomar as obras paradas e acelerar as que estão em ritmo lento, além de selecionar novos investimentos estratégicos para o país.

Já recebemos dos governos de cada estado uma lista de obras prioritárias, e os ministérios estão identificando outros investimentos estruturantes. Até o início de maio, anunciaremos a lista definitiva de empreendimentos e os mecanismos que farão com que eles saiam rapidamente do papel e gerem milhões de empregos de qualidade.

Vamos aproveitar a experiência que já tivemos com o PAC e os programas de concessão para aprimorar esses mecanismos, tornando-os ainda mais eficientes.

Articularemos ainda com mais eficiência os investimentos públicos e privados e o financiamento dos bancos oficiais, em uma mesma direção: a do desenvolvimento com inclusão social e sustentabilidade ambiental.

Nosso programa de investimentos estratégicos em infraestrutura contará com seis eixos: transportes; infraestrutura social; inclusão digital e conectividade; infraestrutura urbana; água para todos e transição energética.

A transição energética será acelerada. Vamos lançar editais para contratação de energia solar e eólica que, somados, representarão capacidade de geração equivalente à de nossas maiores usinas hidrelétricas. E os leilões para novas linhas de transmissão irão tornar ainda mais rápida e atrativa a implantação desses parques de energia limpa.

E não perderemos a oportunidade de nos tornarmos uma potência global do hidrogênio verde.

A Petrobrás financiará a pesquisa para novos combustíveis renováveis. Ao mesmo tempo, retomará o papel protagonista nos investimentos, ampliando a frota de navios da Transpetro e gerando emprego em nossos estaleiros.

Na inclusão digital e conectividade, levaremos Internet de alta velocidade para as escolas e para os equipamentos sociais, a exemplo de postos de saúde, melhorando o acesso dos profissionais e dos usuários aos prontuários e exames.

No transporte, as ferrovias, rodovias, hidrovias e portos voltarão a ser pensadas de modo estruturante. Reduzirão o custo do escoamento de nossa produção agrícola. E incentivarão o florescimento de uma nova base industrial, mais tecnológica e mais limpa.

Vamos acelerar a construção das ferrovias, essenciais para a integração do país e o escoamento da nossa produção agrícola.

Além disso, vamos equacionar as concessões de rodovias e aeroportos que ficaram desequilibradas, retomando os investimentos previstos.

No eixo de água para todos, a Integração do São Francisco retomará seu ritmo. Concluiremos obras fundamentais, a exemplo da adutora do Agreste Pernambucano; do Cinturão das Águas do Ceará; do Canal Acauã-Araçagi da Paraíba; e da Barragem Oiticica do Rio Grande do Norte.

Na infraestrutura urbana, investiremos fortemente na melhoria das condições de habitação e vida das pessoas que moram em favelas, palafitas e outros locais precários. E vamos tirar do papel obras de prevenção a desastres causados por cheias e deslizamentos.

O Minha Casa, Minha Vida contratará 2 milhões de moradias.

O Novo Marco do Saneamento, aprovado na semana passada, remove as amarras que por tanto tempo impediram o investimento no setor. Em dez anos, vamos praticamente universalizar o fornecimento de água tratada e a coleta e tratamento de esgoto, com investimentos públicos e privados.

A qualidade de vida nas cidades não se faz apenas de casas, saneamento e transporte. E é exatamente por isso que o programa também conta com um eixo específico para infraestrutura social, com investimentos em hospitais, escolas, creches e centros de cultura e de esportes.

Para além do programa de investimentos estratégicos em infraestrutura, lançaremos em maio o Plano Safra do agronegócio. Queremos aumentar a produtividade no campo, e criar mecanismos que garantam a sustentabilidade socioambiental.

O Brasil voltará a ser referência mundial em sustentabilidade e enfrentamento das mudanças climáticas. E cumprirá as metas de redução de emissão de carbono e desmatamento zero.

O desmatamento será combatido em todos os biomas brasileiros. Desenvolveremos a economia da sociobiodiversidade, integrando a pesquisa científica e o conhecimento tradicional.

A mudança para uma economia de baixo carbono será tratada como estratégia de desenvolvimento do país. A transformação da estrutura produtiva nacional passará por uma Reindustrialização Verde e Digital.

O combate às mudanças climáticas também se dará nos centros urbanos. Vamos incentivar e promover ações de redução das emissões de carbono na mobilidade urbana e na construção civil.

Minhas amigas e meus amigos,

Sempre tenho dito que governar é cuidar das pessoas. E que garantir que cada brasileira e cada brasileiro consiga fazer as três refeições do dia é minha obsessão.

O Brasil sairá novamente do Mapa da Fome com a integração das ações já existentes e outras que serão articuladas pela Câmara Interministerial que reúne 24 de nossos 37 ministérios.

A população mais pobre e a classe média precisam se ver livre das amarras das dívidas.

Com o Programa Desenrola, os consumidores poderão renegociar seus débitos e limpar seus nomes.

Vamos trabalhar para que os bancos públicos possam garantir crédito facilitado e com prazos adequados para micro, pequenas e médias empresas e cooperativas, além de microcrédito para empreendedores individuais.

Nossas crianças e jovens vão recuperar o tempo perdido na pandemia. Em conjunto com estados e municípios, desenvolveremos políticas para superar a defasagem no ensino, a evasão e o abandono escolar.  A escola de tempo integral, da creche ao ensino médio, ganhará maior amplitude. E nossos estudantes, educação de qualidade.

Ampliaremos vagas nas universidades. Retomaremos o Programa Nacional de Assistência Estudantil, que assegura a permanência dos estudantes carentes no ensino superior.

Depois de anos congeladas, as bolsas da Capes e do CNPq foram reajustadas, beneficiando 258 mil doutores, mestres e pesquisadores.

Fortaleceremos o Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, para que universidades e centros de pesquisa produzam ainda mais conhecimento para alavancar o desenvolvimento nacional.

Na saúde, retomaremos o Aqui Tem Farmácia Popular, garantindo medicamentos gratuitos e baratos para a população.

E implantaremos a rede atenção médica especializada multiprofissional, perto do usuário que precisa de consultas, exames e cirurgias com menor tempo de espera.

Cuidar das pessoas também é garantir sua segurança, em especial daqueles que mais sofrem com a violência.

Uniremos os estados, municípios e a sociedade civil organizada em um pacto para enfrentar o massacre dos jovens negros e da periferia.

As políticas para combater todas as formas de violência contra as mulheres serão ampliadas por meio do Programa Mulher Viver Sem Violência e das novas unidades da Casa da Mulher Brasileira. E garantiremos que não haja impunidade aos agressores.

Em parceria com Estados e municípios, iremos ampliar as políticas de garantia de direitos às juventudes, aos idosos, às pessoas com deficiência e à comunidade LGBTQIA+.

Como já fizemos com o povo yanomami, seguiremos protegendo os direitos e os territórios dos povos indígenas, povos e comunidades tradicionais, quilombolas e de comunidades de matriz africana e de terreiro, assegurando  o bem viver e a cidadania.

O combate ao crime organizado e às facções criminosas será prioridade. Fortaleceremos as áreas de investigação e a inteligência tecnológica das forças policiais. E valorizaremos de verdade os profissionais de segurança, usando programas como o Bolsa Formação.

Seguiremos combatendo a desinformação nos meios analógicos e digitais, contribuindo de maneira firme com o debate sobre a regulamentação das plataformas digitais que ocorre no Congresso Nacional.

O acesso à cultura, ao esporte e ao lazer será ampliado, bem como o apoio aos empreendedores culturais e aos atletas de alto rendimento.

Seguiremos fortalecendo a democracia brasileira, enfrentando e vencendo a ameaça totalitária, o ódio, a violência, a discriminação e a exclusão que pesam sobre o nosso país.

Ampliaremos ainda mais o diálogo com o Legislativo, o Judiciário, os entes federados e a sociedade brasileira.

Ainda neste semestre, serão deflagrados os debates do Plano Plurianual Participativo. Com atividades nos 27 Estados, ele possibilitará à sociedade participar ativamente no processo de planejamento das ações para a reconstrução do Brasil. E contribuirá muito para a transparência orçamentária.

Minhas amigas e meus amigos.

Cada ministra e cada ministro aqui presentes, juntamente com suas equipes, merecem todo o nosso reconhecimento, pelo tanto que foram capazes de entregar em tão pouco tempo.

Mas a mensagem principal que deixo aqui é a seguinte: se preparem, pois temos de trabalhar muito mais.

Quero terminar citando outra frase, que traduz o nosso sentimento ao fim destes primeiros 100 dias:

O Brasil voltou a ter futuro. E isso é apenas o começo


Fonte:https://www.gov.br/planalto/pt-br/ 
Foto: BBC Brasil /  Reuters

Professor Edgar Bom Jardim - PE