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sábado, 15 de dezembro de 2018

João Alfredo:Forró do Bucho Chei


Para comemorar o nascimento de Luiz Gonzaga e o Dia Nacional do Forró, artistas de João Alfredo e Bom Jardim, participaram de uma roda de sanfona nesta sexta (14), no centro da “cidade feliz”.
O Forró do Bucho Chei, contou com a participação de Nelson do Acordeon, Itamar da Costa (Forró Sem Pantim), Antonio Carneiro, Nelson Araújo (Nelson da Sanfona), Mário Claudino (Cultura Nordestina), Willian Neto, Fonseca Júnior, Boi Vei (Zabumbeiro), Juninho, Rodrigo (Zabumbeiro). A festa foi organizado pela Casa de Taipa Produções e o Ponto Chic Bar. O público participante fez doação de alimentos em prol de famílias sertanejas.
Resumo: Público animado, forró reverenciando, artistas homenageados, um mói de sanfoneiro arretado e um zabumbeiro espetaquento.
 Matéria: Edgar Santos
Fotografia: Cultura Popular PE/ Rodrigo Sedicias
ttps://culturapopularpe.com.br/forro-do-bucho-chei/?fbclid=IwAR0ekx70qaS8ynTEivxjEtufZQjJL-C_s2X8mqUennTjmmX83CHz2DR2wTQ
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Reconhecimento:Alceu Valença, um dos nossos maiores patrimônios culturais


Milhões de discos vendidos, prêmios importantes, um filme no currículo, inúmeras músicas de sucesso e público que atravessa gerações. Foto: Shilton Araújo / Esp. DP (Shilton Araújo / Esp. DP)
Milhões de discos vendidos, prêmios importantes, um filme no currículo, inúmeras músicas de sucesso e público que atravessa gerações. Foto: Shilton Araújo / Esp. DP






















No auge dos seus 72 anos, o múltiplo artista pernambucano Alceu Valença fez mais de 80 shows só neste ano e, ao longo da carreira, vendeu milhões de discos, ganhou prêmios importantes, dirigiu e lançou o filme A luneta do tempo - obra da qual ele se orgulha muito -, acumula inúmeras músicas de sucesso e seu público alcança diferentes gerações. Toda essa honrosa bagagem justifica a escolha do público em nomear Alceu como o vencedor da categoria Música, do Grande Prêmio Orgulho de Pernambuco, promovido pelo Diario de Pernambuco. “É uma honra e um prazer. Pernambuco está na essência da minha arte. Praticamente toda a minha obra gira em torno de temas que aprendi desde menino em Pernambuco. Minha poética e musicalidade estão diretamente ligadas a essas influências. É como sempre digo: me sinto como um espelho do meu povo. Eu me reconheço nele, ele se reconhece em mim”, poetiza.
Na infância, não havia radiola na casa onde ele morava com seus pais Décio e Adelma, em São Bento do Una, no Agreste pernambucano. O motivo era o medo que o pai tinha de que o pequeno Alceu se tornasse boêmio e, por isso, não incentivava a sua veia artística. Essa condição da época fez com que o músico escutasse poucas músicas até os dias de hoje. “A música que conheço, eu aprendi com os vaqueiros, os trios de forró, as duplas de violeiros e emboladores. Uma vez, no início da minha carreira, perguntei ao Hermeto Pascoal o que ele costumava escutar. Sabe o que ele respondeu? Nada. Para não me influenciar”, diz, aos risos. 

Foi apenas em 1969 que Alceu Valença, o então jovem de 23 anos, descobriu que tinha talento para a música, durante um curso de férias para o qual foi selecionado na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. Depois das aulas, ele levava seu violão para a praça e cantava xotes, baiões e martelos agalopados. “Os hippies e hare krishnas adoravam e dançavam em torno de mim”, recorda. Essas despretensiosas apresentações despertaram a curiosidade de um jornal de Massachusetts, que perguntou o que ele cantava. “Protest songs”, respondeu. Esse mesmo jornal definiu o pernambucano como o “Bob Dylan brasileiro”, quando ele nunca havia escutado uma música sequer do cantor e compositor norte-americano.

Nos Estados Unidos, onde descobriu seu talento, ele já foi chamado de Bob Dylan brasileiro. Hesíodo Goes / Esp. DP
Nos Estados Unidos, onde descobriu seu talento, ele já foi chamado de Bob Dylan brasileiro. Hesíodo Goes / Esp. DP
De volta ao Brasil, Alceu classificou uma música no Festival Internacional da Canção (FIC), e foi ali que ele começou a se sentir profissional. Dois anos depois, gravou o primeiro disco, Quadrafônico, em dupla com Geraldo Azevedo. “Eram poucas as horas de estúdio e gravávamos de madrugada, escondidos. Foi utilizado o sistema quadrafônico, uma novidade para a época”, relata. No início da carreira, as metáforas usadas em suas letras eram um método para driblar os censores. Em Quadrafônico, por exemplo, havia uma música chamada Talismã, com uma letra que dizia: “Joana, me dê um talismã / viajar”. A princípio, a letra não apresentava uma mensagem explícita, mas a censura alegou que “Joana é marijuana e viajar é uma referência a isso”. Por este motivo, a letra teve de ser modificada para “Diana, a caçadora”. “Troquei Joana por Diana e saí de lá com a música liberada”, relembra. 

EXTERIOR
Os Estados Unidos não foram o único país do exterior em que Alceu fez morada. Ele também residiu durante um ano - e depois voltou diversas vezes - na França, lugar pelo qual nutre um carinho especial. Durante as idas a Paris, o músico compôs aquele que seria o seu primeiro grande sucesso, Coração bobo. “Escrevi em uma noite em que eu tive muita saudade de casa. Eu me sentia em uma espécie de autoexílio. E essa música acabou abrindo o caminho para que eu me tornasse um artista realmente popular”, avalia. Alceu afirma que tem a expertise de compor uma música com facilidade e agilidade. Ele tem canções que falam de amor, de lembranças, de lugares. Outras que falam do Brasil, com mais ou menos esperança, dependendo da fase que o país esteja passando. “Muitas coisas me inspiram. Como diria o filósofo Ortega y Gasset: ‘Eu sou eu e as minhas circunstâncias’. Minha música reflete isso”, diz. 

Advocacia

Embora seu grande talento seja na música, Alceu vem de uma família de advogados. Seu pai foi procurador do estado e o incentivou a ingressar na profissão. “Eu fiz o curso completo na Faculdade de Direito do Recife, cheguei a estagiar em um escritório de advocacia, mas desisti porque achei que o réu tinha razão na primeira causa que apareceu”, diverte-se. “O Direito me ensinou a ver sempre os dois lados, a ter uma noção mais completa do que seja cidadania. E a Filosofia, minha disciplina favorita na faculdade, me ensinou a questionar sempre”, conclui. O artista também trabalhou como jornalista na sucursal do Jornal do Brasil e nas revistas da Editora Bloch. 

Projetos

Atualmente, o Maluco Beleza se prepara para o show que fará no Recife Antigo, durante o Réveillon Parador, no último dia do ano. Em janeiro, ele viaja de férias para Portugal e, no carnaval, volta à capital pernambucana para se apresentar na festa momesca, como faz quase todos os anos. Em 2019, a casa que o artista possui em Olinda será reformada e aberta ao público com exposição de fotos, discografias e figurinos de Alceu, nos quatros domingos de fevereiro que antecedem a festividade do carnaval. “A casa vai abrigar diversas atividades culturais. Será um lugar dedicado não só a mim, mas à cultura pernambucana e nordestina”, adianta. Já durante os quatros dias de carnaval, o espaço vai se transformar em camarote e casa de apoio para os foliões.
 De Diário de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Homem dispara tiros em unidade de saúde de Olinda


Uma confusão foi registrada na manhã desta terça-feira (11) na Comunidade Terapêutica de Olinda, na Região Metropolitana do Recife. Um homem, de 21 anos, chegou à unidade de saúde, localizada no bairro de Guadalupe, à procura de atendimento, e acabou pegando uma arma no local e disparando tiros. Ninguém ficou ferido.
Tiro em unidade de saúde em Olinda
Tiro em unidade de saúde em OlindaFoto: Brenda Alcântara / Folha de Pernambuco

As primeiras informações são de que o rapaz estava em surto psicótico. Há duas versões para os fatos: A administração da unidade de saúde disse que a arma era do médico psiquiatra Feliciano Abdon de Araújo Lima, de 72 anos, que também é policial, perito da Polícia Civil, e o rapaz teria vasculhado o local em busca da pistola. Já a Polícia Militar diz que o rapaz tomou a arma do médico e disparou os tiros. Folha de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

João Campos diplomado Deputado Federal

"Hoje recebo o diploma que a mim foi confiado por 460.387 pernambucanas e pernambucanos. O momento é desafiador e a responsabilidade é enorme. Fiquem certos, todos os dias, darei o melhor de mim para honrar a confiança do nosso povo". *João Campos
Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 2 de dezembro de 2018

João Campos tem agenda de agradecimentos em Bom Jardim e Orobó

O deputado Federal João Campos faz uma visita de cortesia e agradecimentos  aos bonjardinenses, neste domingo(02) ao participar de uma entrevista na Rádio Cult FM . A entrevista será entre 15:30 e 16 horas. Depois seguirá para Orobó, onde concede entrevista na Radio Comunitária e participa de atividade religiosa na Festa de Nossa Senhora da Conceição.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Escola Dr. Mota Silveira celebra cultura popular


Sob a coordenação da professora de Sociologia Mercês Pedrôso, a   EREM Dr. Mota Silveira realizou no último dia 14 o projeto denominado Resgatando a Identidade Cultural. A ideia teve como objetivo transmitir aos estudantes daquele estabelecimento educacional os vários aspectos da cultura popular produzidos em Bom Jardim, contemplando as artes populares de modo geral, tais como folclore, artesanato, literatura, música, dança e gastronomia, sem esquecer a religiosidade praticada por adeptos dos vários credos religiosos em ação no município. O projeto foi desenvolvido em várias etapas, podendo ser destacadas, entre outras, as seguintes: “registrar lembranças e vivências ainda presentes na memória dos bonjardinenses; desenvolver ações em sala de aula que favoreceram o reconhecimento da cultura local; celebrar nossa cultura da ‘mostra’, como forma de expressão máxima, onde cada grupo executou uma ação envolvida na pesquisa e na prática; formar um cidadão  capaz de conhecer primeiramente sua cultura para depois explorar as demais, identificando-se nessa diversidade, baseado no respeito e na tolerância a qualquer forma de expressão cultural…” Coube aos alunos a produção de entrevistas em vídeo e áudio com personalidades atuantes em solo bonjardinense. No tocante à religião, foram entrevistados o padre Severino Fernandes, da Paróquia de Sant’Ana; o pastor Eri, da Igreja Batista; Dona Lêda, do Centro Espírita Sérgio Lourenço, bem como outros representantes de igrejas evangélicas locais. No campo artístico, as entrevistas enfocaram o escultor Marcos do Artesanato, o artista plástico Sandro Rock, o poeta Doddo Félix, a professora de ballet Glaucione Lopes, os cantores Dody dos Teclados e Ademir Galeno, o músico Cláudio Barros (In memoriam), e as chefes em gastronomia Rosângela e Maria (Restaurante Dama de Ouro). Integraram ainda o elenco acima, os animadores culturais, Prof. Edgar Santos (ex-Secretário Municipal de Cultura) e José Célio (diretor da Rádio Cult FM). O evento cultural realizou-se na área coberta da escola, em duas etapas (turnos da manhã e tarde), e contou com o total apoio da direção, professores, alunos e funcionários. A parte musical ficou a cargo dos músicos-colaboradores Mac Sedícias e Marcelino Gouveia de Barros. Digna dos maiores aplausos a brilhante iniciativa da professora Mercês Pedrôso e do EREM Dr. Mota Silveira. Seria de grande relevância que a ideia tivesse continuidade, com a realização de novas edições, inclusive abrangendo outras áreas do conhecimento humano, para engrandecimento dessa instituição educacional e dos bonjardinenses como um todo. BOM JARDIM AGRADECE!


Matéria: Doddo Félix
Fotos: EREM Dr. Mota Silveira
Acesse:https://culturapopularpe.com.br/erem-mota-silveira-celebra-cultura-popular/
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Pernambuco tem a menor taxa de mortalidade infantil do Norte/Nordeste

Pernambuco é o estado do Norte/Nordeste que apresenta a menor taxa de mortalidade. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira (29). Ainda de acordo com a pesquisa, considerando todas as regiões do Brasil, Pernambuco aparece em 9º lugar.
A análise mostra, ainda, que Pernambuco alcançou a menor taxa de mortalidade em toda a série histórica e apresenta uma média melhor que a nacional. Este estudo, além de divulgar os níveis e padrões de mortalidade da população brasileira, é utilizado pela previdência social do país. 

Segundo a análise, para cada 1 mil crianças nascidas vivas, 12,1 podem falecer antes do primeiro aniversário em Pernambuco. No Brasil, a probabilidade é de 12,8 para cada mil nascidos vivos. Outro dado no balanço é a expectativa de vida ao nascer. A de um pernambucano é de 74,3 anos, de acordo com o IBGE, ficando na 2º colocação do Nordeste e a 13º do Brasil. No levantamento anterior a expectativa no Estado era de 73,9.
O IBGE afirma no documento que a análise é proveniente de uma projeção da mortalidade a partir da tábua de mortalidade construída para o ano de 2010, na qual foram incorporados dados populacionais do Censo Demográfico 2010, estimativas da mortalidade infantil com base no mesmo levantamento censitário e informações sobre notificações e registros oficiais de óbitos por sexo e idade.

Com informações do DP
Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 27 de novembro de 2018

Livro revela a Relação de Dom Hélder Câmara e as Artes


O livro traz 11 artigos, assinados por 17 pesquisadores. Foto: Reprodução
O livro traz 11 artigos, assinados por 17 pesquisadores. Foto: Reprodução

Algumas frases sintetizam pessoas e fatos. Para o arcebispo católico que comandou a Arquidiocese de Olinda e Recife de 1964 a 1985, Gilbraz de Souza Aragão cunha que “Dom Helder foi um homem múltiplo”. A expressão consta no livro que o professor prefacia e cujo lançamento está marcado para hoje, às 19h, na Universidade Católica de Pernambuco (Unicap). A obra Andar às voltas com o belo é andar às voltas com Deus: a relação de Dom Helder Camara com as artes revela o sacerdote, conhecido mundialmente pela defesa dos direitos humanos, como alguém apaixonado e conhecedor do mundo artístico. E também um artista. No evento de hoje, serão exibidos trechos de filmes que o arcebispo assistiu e comentou, interpretadas quatro canções da MPB comentadas por ele e declamados quatro poemas de sua autoria, além da audição do VI Movimento de A sinfonia dos dois mundos.

Organizado por Newton Darwin de Andrade Cabral e Lucy Pina Neta, o livro traz 11 artigos, assinados por 17 pesquisadores. Entre eles, os próprios organizadores. Os textos, guiando-se pela análise de Gilbraz, abre perspectiva para se entender dom Helder por cores diferentes da repressão sofrida durante os governos militares. “A ética que dom Helder encarnou é pintada em muitos tons de cinza, sem atenção para o colorido estético que a revestiu e inspirou”, ressalta o prefaciador. Em meio às atividades eclesiais, às conferências e às denúncias de violência e tortura, o arcebispo bebia das fontes do teatro, do cinema, da poesia e da música.

A preocupação de dom Helder com o belo e o conhecimento se traduziu em encontros no Palácio dos Manguinhos, onde o arcebispo morou de 1964 a 1968. No prédio da Avenida Rui Barbosa, ele promoveu as “noitadas”. Essas, conforme o texto de Newton Cabral e Carlos André Silva de Moura, foram encontros que reuniram intelectuais de diversas áreas. Da filosofia à sociologia, à teologia, às letras. Na lista de quem participou ou foi cogitado a participar das noitadas figuram escritores, como João Cabral de Melo Neto e Mauro Mota; juristas, a exemplo de Lourival Vilanova; padres, como José Comblin; e artistas plásticos, entre esses, Francisco Brennand. A relação inclui pastores e gente ligada à música, ao teatro e ao ensino.

“Fica evidente a multiplicidade de áreas e temas pensados ou abordados”, afirmam Newton e Carlos sobre as noitadas. A multiplicidade refletia as preocupações de dom Helder, que propunha ou acatava sugestões. Além disso, o arcebispo ficava atento à agenda de visitas à arquidiocese. Quando podiam, os visitantes participavam das noitadas. Ora expondo. Ora participando somente das discussões. Haviam críticas à abertura do Palácio dos Manguinhos para os debates, mas a isso dom Helder responde em uma carta a amigos: “Neste Recife parado, traumatizado, com medo de pensar, um grupo excepcional de inteligências honestas e limpas ficou até meia-noite em pleno debate de ideias, sinônimo, a meu ver, de louvor a Deus”. As noitadas foram uma das maneiras encontrados pelo arcebispo de “encher, um pouco, Manguinhos”. E cujo último registro de realização data de março de 1969, quando mandavam a censura e a repressão impostas pelo Ato Institucional Nº 5, o AI-5.

A relação do arcebispo, um homem de gestos largos e por muitos classificados de teatrais, com o teatro é analisada por Cláudio Bezerra e Stella Maris Saldanha. No capítulo Um profeta escolhido teatro, eles apontam que dom Helder escolheu o teatro, mas na relação dele com a arte da representação se deu o contrário. Criança, Helder era carregado pelo tio, um diretor de teatro, para assistir ensaios de peças. O gosto por tal arte alçou o padre além da condição de público, mas a de autor. A ele, que se tornou personagem de dois espetáculos, é creditada a autoria de um auto inédito.

A condição de autor do arcebispo também se vê na música. Ouvinte assíduo, escreve Percy Marques Batista, em Variados tons de um Dom Helder e a MPB, o sacerdote ia a shows, promovia audições e discussões e escrevia sobre a música. É nítida a identificação dele com as composições de Chico Buarque. Das canções Pedro Pedreiro e A Banda, ambas lançadas em 1966, dom Helder se identifica com os sentimentos de esperança.

A esperança também está em A sinfonia dos dois mundos, obra que reúne os argumentos do arcebispo, preocupado em superar as fronteiras ideológicas, sociais e econômicas do mundo, e o talento do maestro suíço Pierre Kaelin. Quem analisa a sinfonia no livro é Cícero Williams da Silva. Executada em 39 cidades de 14 países, a sinfonia somente foi apresentada no Brasil em 1985, com o fim dos governos militares. Ela é considerada o ápice do lado artista de dom Helder artista, que bebeu das crônicas e da poesia para falar da fé, da pobreza, do carnaval e da arte. Por crer que “andar às voltas com o belo é andar às voltas com Deus”.

Serviço
Lançamento do livro Andar às voltas com o belo é andar às voltas com Deus: a relação de Dom Helder Camara e as artes
Quando: nesta terça-feira (27), às 19h
Onde: Auditório Dom Helder Camara, no Bloco A da Unicap (Rua Afonso Pena, 70, Santo Amaro) 
Preço: R$ 45 (nas livrarias) e R$ 39 (no lançamento)
Editora: Bagaço
296 páginas.
Com informações de Diario de Pernambuco

Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 17 de novembro de 2018

STF | Professores podem receber com correção quase 48% em reajustes não pagos do piso do magistério!


Apesar dos questionamentos de prefeitos e governadores, o Supremo Tribunal Federal considerou em 2011 que o Piso Nacional do Magistério é constitucional. Estados e municípios, portanto, são obrigados a pagar. Professores devem agir o quanto antes, pois, por lei, na Justiça só é possível cobrar até os cinco anos anteriores 
DA REDAÇÃO | Milhares de professores das redes estaduais e muncipais da educação básica de todo o país podem ter até 47,14%% em reajustes não pagos e devem acionar a Justiça para receber tudo com juros e correção monetária. Tal percentual refere-se ao somatório das correções do Piso Nacional do Magistério de 2014 a 2018. Trata-se do cumprimento da Lei Federal 11.738/2008, ratificada pelo Supremo Tribunal Federal em 2011. Se o prefeito ou governador não pagou ou cumpriu apenas parcialmente, o docente tem o direito de receber corrigido através de intervenção no Poder Judiciário. Mais abaixo, veja anos e percentuais que podem ser cobrados.
O QUE DEVE SER FEITO
Em primeiro lugar, o professor deve procurar a assessoria jurídica de seu sindicato para saber se o prefeito e/ou governador pagou tudo direito conforme a lei do piso ou não. Se não tiver sindicato, a saída é consultar um advogado particular. De posse das informações e da constatação de que não houve o devido pagamento, a Justiça deve ser acionada.
Muitos sindicatos têm feito isso em todo o Brasil. Segundo matéria do G1 (01/02/2017), o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp) é uma das entidades que ameaçou o governo desse Estado de entrar na Justiça para obter o reajuste de 7,64% dado ao piso do magistério em 2017. 
As perdas de muitos professores em relação a esse piso vêm na verdade desde 2010. No entanto, só é possível reclamar judicialmente os últimos cinco anos. Após o anúncio, confira percentuais (%).
  • 2014 - 8,32
  • 2015 - 13,01
  • 2016 - 11,36
  • 2017 - 7,64
  • 2018 - 6,81
  • TOTAL: 47,14
  • Professores devem agir o quanto antes para não perderem ainda mais
    Caso queiram receber os reajustes devidos e corrigidos, os professores devem acionar a Justiça o mais rápido que puderem. Por lei, só é possível cobrar direitos não pagos dos últimos cinco anos. Por conta disso, embora muitos prefeitos e governadores não tenham pago reajustes do piso de 2010, 2011, 2012 e 2013, os educadores ficaram no prejuízo e não podem mais buscar a lei para reparar os danos relativos a esses períodos.
  • Veja o que isso representa em  percentual:
    • 2010 - 7,86
    • 2011 - 15.85
    • 2012 - 22,22
    • 2013 - 7,97
    • TOTAL: 53,9
    É preciso que os educadores, portanto, corram atrás dos seus direitos. Se não der na luta, vai na Justiça mesmo. Embora se saiba que o judiciário é lento, um dia o dinheiro sai. E como vem com juros e correção monetária, sempre representa um bom valor.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Resultado:Mega-Sena pode pagar prêmio de R$ 37 milhões neste sábado

Os apostadores que acertarem os seis números do concurso 2098 da Mega-Sena vão dividir um prêmio estimado em R$ 37 milhões. Os números serão sorteados às 20h, no Caminhão da Sorte, que estará estacionado na cidade de Manhumirim, em Minas Gerais.

No sorteio de quarta-feira passada (14), realizado em Nazaré Paulista, São Paulo, ninguém acertou as dezenas 09, 24, 28, 45, 49 e 51, e o prêmio acumulou. A aposta mínima, com seis dezenas, custa R$ 3,50.

Os apostadores podem tentar a sorte até as 19h deste sábado (17) nas casas lotéricas ou pelo sistema online de loterias da Caixa Econômica Federal.
Mega Sena
Mega SenaFoto: Divulgação
Com informações de Agência Brasil/Folha de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 13 de novembro de 2018

Número de roubos em outubro cai 22,3% em Pernambuco, diz SDS

Alerta Celular
Alerta CelularFoto: Djair Pedro/SDS
número de roubos em Pernambuco caiu 22,3% em outubro deste ano, se comparado com o mesmo mês do ano passado, apontam os dados da Secretaria de Defesa Social (SDS)divulgados nesta terça (13). No Estado, foram registrados 6.968 Crimes Violentos contra o Patrimônio (CVPs), enquanto que, em 2017, foram 8.970 queixas de roubo. Segundo a SDS, outubro é o 14º mês seguido com redução desse tipo de crime em relação ao ano anterior.

Nos 10 primeiros meses deste ano, a queda foi de 23,33% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em 2017, foram 104.043 roubos no Estado, contra 79.771 casos de janeiro a outubro de 2018. 

Ainda segundo os dados da SDS, a redução foi uniforme em todas as regiões de Pernambuco, com destaque para o Agreste, onde, de janeiro a outubro, houve diminuição de 27,11% de roubos, caindo de 19.106, registrados em 2017, para 13.926. Em relação apenas ao mês de outubro, a região teve o segundo melhordesempenho, saindo de 1.702 roubos para 1.088 queixas, umaredução de 36,08%.

O Sertão foi a região que apresentou a maior contenção de CVPs em outubro, com queda de 36,92%, saindo de 539 casos, registrados em 2017, para 340 neste ano. Na Zona da Mata, os crimes caíram de 1.118 para 863, uma redução de 26,93%.

RMR
Na Região Metropolitana do Recife (RMR), com exceção do Recife, a quantidade de roubos caiu de 2.698 para 2.149 (-20,35%) em outubro, em comparação com o mesmo mês do ano passado. 

No Recife, a queda foi de 11,3%, e o número de roubos caiu de 2.850 em 2017 para 2.528 no mês passado. Nos dez primeiros meses deste ano, a redução foi de 23,22% em relação ao mesmo período de 2017. Na capital pernambucana, foram registrados 27.385 contra 35.668 no ano passado.

Das Áreas Integradas de Segurança (AIS) do Recife, a AIS 3, no bairro de Boa Viagem, teve seu menor número de roubos em 37 meses: foram 546 ocorrências, superando apenas setembro de 2015. Na RMR, a AIS 10, no Cabo de Santo Agostinho, teve o menor número de queixas desde dezembro de 2014, registrando 222 roubos.

Celulares
De acordo com a Secretaria, de janeiro a outubro de 2018, o quantitativo de celulares roubados diminuiu em 28% em comparação com o período equivalente em 2017, passando de 41.872 para 30.298 queixas. Em outubro de 2018, a queda foi de 26% em relação a outubro de 2017, caindo de 3.686 celulares roubados para 2.710.

Ainda segundo levantamento da SDS, o índice de celulares recuperados em outubro deste ano, em comparação com o mesmo mês do ano passado, aumento 360%, com 543 aparelhos recuperados.

Veículos e coletivos
No mês passado, houve uma queda de 27,06% no número de roubos de veículos. Em 2017, foram 1.530 queixas em outubro, contra 1.116 neste ano. No acumulado de 10 meses, a queda foi de 22,27%, caindo de 16.900 para 13.136.

Em relação aos roubos em ônibus de janeiro a outubro, os dados apontam para uma queda de 41%, saindo de 1.275 ocorrências para 756. Considerando apenas o mês de outubro, houve aumento de 13,63%, com 66 registros em 2017 contra 75 neste ano.

Bancos e carros-fortes
Nos 10 primeiros meses deste ano, os roubos de agências bancárias, caixas eletrônicos e veículos de transporte de valores diminuíram em 27% em relação ao período equivalente em 2017, caindo de 81 ocorrências para 59. Em outubro, houve um crescimento de queixas, saltando de três casos, registrados no mesmo mês de 2017, para cinco.
Folha de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Prefeitura diz que Paço do Frevo continua aberto, mas com horário reduzido


Localizado no Bairro do Recife, o Paço possui quatro pavimentos e 1.733 metros quadrados. Foto: Sol Pulquério/PCR/Divulgação.
Localizado no Bairro do Recife, o Paço possui quatro pavimentos e 1.733 metros quadrados. Foto: Sol Pulquério/PCR/Divulgação.
Após as especulações de fechamento do Paço do Frevo, que surgiram na manhã desta terça-feira (13), a Prefeitura do Recife informou que o equipamento continua aberto. No entanto, por estar em um período de transição, o Paço funcionará com horário reduzido até 1º de dezembro. As portas do museu estarão abertas ao público apenas no turno da tarde, das 13h às 17h, de terça a domingo. Até então, o centro cultural funcionava das 9h às 17h de terça a sexta e das 14h às 18h nos sábados e domingos.

De acordo com a administração municipal, acabou nesta terça o contrato, assinado em 2013, entre a administração pública e a Organização Social Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG), para manutenção e oferta regular dos serviços e programações do equipamento. Um outro processo licitatório já foi realizado e vencido pelo mesmo IDG, que agora está na fase de implementação e regularização da operação. 

Sob a condição de anonimato, funcionários do Paço do Frevo disseram estar apreensivos com o destino do centro cultural. Segundo uma colaboradora do IDG, todos os funcionários já receberam, há um mês, aviso prévio da organização social que administra o equipamento. De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), no aviso prévio, os funcionários têm duas opções: reduzir duas horas a jornada diária ou faltar sete dias corridos mantendo o salário integral. Os funcionários ouvidos pelo Diario disseram não ter certeza se haverá expediente nesta quarta-feira (14).

Entre 2015 e 2016, surgiram diversos rumores sobre o encerramento das atividades do Paço. Em 14 de novembro de 2015, o tratado entre Prefeitura do Recife e IDG foi aditado em 45 dias, se estendendo até o fim daquele ano, quando o presidente do conselho de administração municipal do IDG no Recife, Ricardo Piquet e o prefeito da cidade, Geraldo Julio, se reuniram e acordaram novo contrato.  

Os rumores em torno do possível fechamento do museu tiveram início quando os funcionários do IDG empregados no Paço do Frevo receberam aviso prévio. Na época, a empresa já rebatia as suspeitas de encerramento das atividades, alegando que a renovação do contrato estava sendo negociada. 

Museu
O Paço do Frevo é um centro de referência de ações, projetos e atividades de documentação, transmissão, salvaguarda e valorização de uma das principais tradições culturais brasileiras, reconhecida como Patrimônio Imaterial da Humanidade pela Unesco: o frevo. Um lugar para estudar, criar, experimentar e vivenciar o universo de histórias, personalidades, memórias e linguagens artísticas.
Localizado no Bairro do Recife, tem quatro pavimentos e 1.733 metros quadrados. O imóvel faz parte do complexo turístico das cidades de Recife e Olinda, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) desde 1998, e abrigou até 1973 a Western Telegraph Company, empresa pioneira na implantação do telégrafo no Brasil. O Paço é uma iniciativa da Prefeitura do Recife, com realização da Fundação Roberto Marinho e gestão do Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG).

O projeto conta com o patrocínio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), do Governo do Estado de Pernambuco, por meio da Secretaria de Turismo e da Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur), do Instituto Camargo Corrêa, do Instituto Votorantim, do Itaú, da Rede Globo e apoio do Iphan e do Ministério da Cultura, por meio da Lei de Incentivo à Cultura.

Repercussão

Na tarde desta terça-feira (13), a situação do Paço do Frevo foi discutida na Câmara Municipal do Recife. O vereador Ivan Moraes (PSOL) usou a tribuna da Casa de José Mariano para afirmar que cobrou informações a respeito do caso com o Poder Executivo, mas não obteve respostas.

"O presidente da Fundação (de Cultura Cidade do Recife) não nos atendeu. Nos corredores, há quem diga que isso é notícia falsa (sobre o fechamento). A licitação teria sido finalizada na semana passada, mas ainda não temos definição do contrato. Podemos dizer, com base em dados oficiais, que o contrato se encerra hoje, e que as pessoas que trabalhavam nesse espaço estão sendo demitidas. Quem garante que ele abrirá amanhã?", questionou.

Confira a nota da Prefeitura do Recife na íntegra:
"A Prefeitura do Recife esclarece que o Paço do Frevo não está encerrando as atividades. O equipamento atravessa agora um momento de transição de gestão. Acabou hoje (13) o contrato, assinado em 2013, entre a administração pública e a Organização Social Instituto de Desenvolvimento e Gestão (IDG), para manutenção e oferta regular dos serviços e programações do Paço. Um outro processo licitatório já foi realizado e vencido pelo mesmo IDG, que agora está na fase de implementação e regularização da operação, para que possa seguir atuante na salvaguarda, promoção e renovação do frevo como genuína expressão cultural da cidade. Durante esse período de transição, até o dia 1º de dezembro, o Paço do Frevo continua funcionando no período da tarde, para atendimento ao público."
Com informações do Diario de Pernambuco


Professor Edgar Bom Jardim - PE