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quarta-feira, 3 de julho de 2013

Aprovada destinação de royalties do petróleo para educação e saúde


O Plenário aprovou nesta terça-feira (2) substitutivo do senador Eduardo Braga ao Projeto de Lei da Câmara (PLC)41/2013, que destina os royalties da exploração do petróleo à educação (75%) e à saúde (25%). A matéria retorna à Câmara dos Deputados, onde havia sido aprovada na madrugada de 26 de junho.
Pelo substitutivo, serão destinados exclusivamente à educação pública, com prioridade à educação básica e à saúde, as receitas dos órgãos da administração direta da União provenientes dos royalties e da participação especial, decorrentes de áreas cuja declaração de comercialidade tenha ocorrido a partir de 3 de dezembro de 2012, relativas a contratos celebrados sob os regimes de concessão, cessão onerosa e partilha de produção, quando a lavra ocorrer na plataforma continental, mar territorial ou zona econômica exclusiva.
O texto também inclui as receitas dos estados, Distrito Federal e municípios provenientes dosroyalties e da participação especial, além de 50% dos rendimentos dos recursos recebidos pelo Fundo Social, criado pela Lei 12.351/2010. As receitas da União serão distribuídas de forma prioritária aos estados, Distrito Federal e municípios que determinarem a aplicação dos royalties e de participação especial com a mesma destinação exclusiva.
As receitas dos estados poderão ser aplicadas no custeio de despesas com manutenção e desenvolvimento do ensino, especialmente na educação básica de tempo integral, inclusive as relativas a pagamento de salários e outras verbas de natureza remuneratória a profissionais do magistério em efetivo exercício na rede pública, limitado a 60% do total.
A União, estados, Distrito Federal e municípios aplicarão os recursos oriundos do Fundo Social no montante de 75% em educação e de 25% em saúde. Dos recursos dos royalties e da participação especial destinados à União, provenientes de campos do pré-sal, 50% serão destinados à educação pública, até que sejam cumpridas as metas estabelecidas no Plano Nacional de Educação (PNE), em discussão no Senado. Os outros 50% serão destinados ao Fundo Social.
A principal mudança que o Senado fez com o aval do governo, na avaliação do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, foi a destinação direta de 50% dos royalties do pré-sal para a educação, e não para o Fundo Social. Já a metade dos rendimentos do Fundo Social, e não de seu capital, como estabelecia o texto aprovado na Câmara, será distribuída na proporção de 75% para educação e 25% para a saúde.
Judicialização
Na avaliação de Eduardo Braga, o texto oriundo da Câmara oferecia redação que poderia provocar questionamentos futuros, levando ao aprofundamento da judicialização do debate sobre royalties. Segundo ele, o substitutivo aprovado no Senado promove adequações que o colocarão em sintonia com a atual legislação. O relator também garantiu que o texto aprovado incorporou algumas das 17 emendas apresentadas ao substitutivo.
O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) considerou uma “vitória” a destinação integral dos royalties do petróleo para a educação e a saúde, mas disse que o país não deve “cair na ilusão” de que esse dinheiro vai salvar o ensino brasileiro. Por sua vez, o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) criticou a aprovação do substitutivo, depois de ter apresentado requerimento, derrubado em Plenário, que solicitava preferência de votação ao texto aprovado na Câmara.
Agência Senado/

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sábado, 29 de junho de 2013

Povo de Limoeiro nas Ruas

A população de Limoeiro- PE, fez bonito nesta sexta-feira (28).
O povo desfilou nas principais ruas da cidade com muitos cartazes e faixas reivindicando melhorias para saúde, educação ( professores revoltados com os  descasos da atual administração),qualidade de vida... O movimento de paz e protestos por um Brasil melhor.
A greve dos professores chega  ao final.

Carlos Alfeu, um destaque no apoio ao movimento popular de Limoeiro e Região.

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quinta-feira, 27 de junho de 2013

Sonho de Brasileiro


Mural do Facebook
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segunda-feira, 24 de junho de 2013

Mandela, entre a vida e a morte



A África do Sul se preparava para o pior nesta segunda-feira, 24, depois do anúncio de que o estado de saúde de seu ex-presidente Nelson Mandela, internado há 17 dias por uma infecção pulmonar, continua grave, com sua família ao seu lado.

"O ex-presidente Mandela permanece em estado crítico no hospital. Os médicos fazem todo o possível para assegurar seu bem-estar e conforto", declarou o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, à imprensa estrangeira.

"Fui ao hospital durante a noite. Mandela dormia, nós o vimos e depois conversamos um pouco com os médicos e com sua esposa Graça Machel", relatou o presidente sul-africano.
Mandela, ícone da luta contra o apartheid e primeiro presidente negro da África do Sul, em 1994, fará 95 anos no dia 18 de julho.

Desde dezembro passado, Mandela foi internado em quatro ocasiões, vítima uma série de infecções pulmonares há anos, provavelmente devido às sequelas da tuberculose contraída na prisão da ilha de Robben, onde passou 18 dos 27 anos de prisão durante o regime racista.
Em Pretória, no Mediclinic Heart Hospital, Mandela é acompanhado dia e noite por Graça Machel, sua esposa há 15 anos.

Winnie Madikizela-Mandela, ex-companheira de luta e divorciada de Mandela em 1996, também foi ao Mediclinic Heart, como tem feito todos os dias desde a hospitalização do ex-presidente.

Os fotógrafos captaram imagens de Winnie, com o rosto fechado e escondido por óculos escuros, descendo de um veículo em frente à clínica ao lado de sua filha Zindzi. Zenani Mandela-Dlamini, outra filha de Nelson Mandela, chegou separadamente.

Nelson Mandela "está em paz consigo mesmo", afirmou sua filha mais velha, Makaziwe. "Ele deu tanto ao mundo. Acredito que esteja em paz", considerou.

Considerando a possibilidade destes serem os "últimos momentos" de intimidade entre os filhos e seu pai, ela lamentou o "frenesi da imprensa", que chega do mundo inteiro.
Nos arredores do hospital, como em Soweto, reduto da luta anti-apartheid, a maioria dos sul-africanos parece aceitar com tristeza que a página Mandela será virada.

Considerado o pai da jovem democracia multirracial sul-africana, Mandela simboliza a obtenção, pela primeira vez, do direito ao voto para a maioria negra em 1994 e o fim do sofrimento sob o regime racista do apartheid.

Obama esperado no fim de semana

Domingo à noite, a Casa Branca declarou que seus pensamentos e orações estão dirigidos a Nelson Mandela, a sua família e ao povo sul-africano.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pretendia visitar Mandela na próxima semana, durante a viagem prevista para a África do Sul, mas aguarda o aval da família do líder sul-africano. Segundo o presidente Zuma, a viagem será mantida como previsto.

Durante a semana passada, havia algum otimismo com a evolução do quadro de Mandela, a ponto de o ex-presidente Thabo Mbeki afirmar, na quinta-feira, que seu antecessor "não iria morrer amanhã". "Temos que ter confiança: ele ainda está conosco e vai permanecer conosco", havia dito Mbeki.

Mas no sábado, a Presidência comunicou que o estado de Mandela era "grave mas estável", depois de a rede de televisão CBS ter revelado um agravamento do quadro.

Estado de saúde
Segundo a CBS, o fígado e os rins de Mandela têm apenas 50% de funcionamento e o ex-presidente "não responde" e "não abre os olhos há dias". Além disso, o ex-presidente precisou ser ressuscitado ao chegar no hospital.

As últimas imagens exibidas em abril, durante uma visita de líderes da ANC a sua casa em Joanesburgo, mostravam Mandela com um ar completamente ausente.

Seus problemas pulmonares provavelmente são devido às sequelas da tuberculose contraída na prisão da ilha de Robben, onde passou 18 dos 27 anos de prisão sob o regime racista do apartheid.

Perfil do líder
Libertado em 1990, Mandela recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 1993 por sua atuação nas negociações de paz visando instalar uma democracia multirracial na África do Sul, ao lado do último presidente do regime de apartheid, Frederik de Klerk.

Mandela foi de 1994 a 1999 o primeiro presidente negro de seu país, tornando-se um líder de consenso que soube conquistar o coração da minoria branca.

Um dos mais belos gestos de reconciliação foi em 24 de junho de 1995, há exatamente dezoito anos: neste dia a equipe de rúgbi dos Sprinboks, por muito tempo símbolo do poder branco, ganhou a Copa do Mundo em Johannesburgo. E Nelson Mandela entregou pessoalmente o troféu ao seu capitão. Este episódio foi imortalizado no filme de Clint Eastwood "Invictus".

Última aparição pública de Nelson Mandela
A última aparição pública de Mandela ocorreu na final da Copa do Mundo de futebol, realizada em 2010 na África do Sul, com milhões de espectadores acompanhando o evento ao vivo pela televisão.
AFP
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Para Pedro Taques, o discurso desta segunda-feira “não trouxe nada de novo”


Pedro Taques defende constituinte exclusiva para reforma política





Da Redação
O senador Pedro Taques (PDT-MT) defendeu a realização da reforma política por uma constituinte exclusiva. Para ele, o atual Congresso não tem mais credibilidade para votar essa matéria.
Em pronunciamento nesta segunda-feira (24), Pedro Taques (PDT-MT) questionou se a reforma, feita pelo atual Congresso, não implicaria em “um retrocesso nas garantias do exercício democrático”.
- Será que todos os interesses são republicanos? Ou nós acreditamos ainda que coelho da páscoa bota ovo de chocolate? Os interesses aqui podem ser outros, por isso defendo a reforma política por meio de uma constituinte exclusiva para tratar deste tema – afirmou o senador, propondo ainda que os constituintes que votem a reforma sejam submetidos a uma quarentena, de quatro ou oito anos, durante a qual serão impedidos de exercerem outro cargo eletivo.
Pedro Taques sugeriu também a possibilidade de participação, na constituinte exclusiva para a reforma política, de cidadãos não filiados a partidos políticos. De acordo com ele, os partidos políticos não representam mais entidades intermediárias entre o cidadão e o governo.
- Hoje vivemos um novo país. Não é mais o mesmo da semana passada. O cidadão tem outras demandas, quer outras coisas. Não nos veem mais como seus representantes, isso é fato – disse.
O parlamentar criticou os pronunciamentos da presidente Dilma Rousseff feitos nesta segunda-feira e na última sexta-feira (21). O discurso da semana passada, para Pedro Taques, foi “fraquíssimo”. A desta segunda-feira “não trouxe nada de novo”, de acordo com o senador. Ele lembrou que há no Congresso vários projetos tratando das propostas apresentadas pela presidente, como a transformação da corrupção em crime hediondo e a própria reforma política. Mas afirmou que, mesmo o governo tendo “a maior base da história universal”, nenhum deles foi aprovado, por falta da chamada “vontade política”.
O discurso de Pedro Taques teve um aparte do senador Cristovam Buarque (PDT-DF).
Agência Senado

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Propostas da presidenta Dilma

A presidenta Dilma Russeff anunciou nesta segunda-feira 24, após reunião com prefeitos e governadores dos 26 estados e do Distrito Federal, que vai pedir um plebiscito popular para encaminhar a reforma política no País.
"O Brasil está maduro para avançar e já deixou claro que não quer ficar parado onde está", disse a presidenta.
A reforma política é uma das principais bandeiras de seu partido, o PT. Entre suas propostas está o de financiamento público de campanhas, com o intuito de quebrar a cadeia de interesses entre empresários e político eleitos.
Dilma propôs uma nova legislação que considere a corrupção dolosa (quando há intenção) como crime hediondo.  No encontro, ela pediu também agilidade na implantação da Lei de Acesso à Informação.
A presidenta defendeu um pacto pela lei de responsabilidade fiscal, com o objetivo de manter a estabilidade da economia e o controle da inflação. Anunciou também um pacto pela saúde, para facilitar a “importação de médicos estrangeiros” para atuar nas áreas mais afastadas do centro e a ampliação das vagas na graduação para curso de medicina. Ela anunciou também um acordo para a educação, com mais recursos para o setor a partir dos royalties da extração do petróleo da camada do pré-sal.
A reunião definiu ainda um acordo para dar um “salto de qualidade no transporte públicos nas grandes cidades”, com mais metrôs, veículos leves sobre trilhos e corredores de ônibus. A presidenta anunciou que o governo vai disponibilizar mais 50 bilhões de reais para investimentos em obras de mobilidade urbana. Antes do anúncio, Dilma havia se reunido com representantes do Movimento Passe Livre, principais organizadores dos protestos que começaram em São Paulo e tomaram as ruas do País.
“Tenho certeza de que nos últimos anos o Brasil tem tido grande investimento na área de transporte coletivo urbano. Nosso pacto precisa assegurar também uma grande participação da sociedade na discussão política do transporte, com maior transparência no cálculo das tarifas”, disse.
A presidenta formalizou a criação de um Conselho Nacional de Transporte Público, com a participação da sociedade e que deverá ter versões municipais. Ela reiterou medidas anunciadas em pronunciamento à nação na sexta-feira 21, quando disse que faria um pacto nacional com estados e municípios para melhoria dos serviços públicos.
Repercussão. Após o anúncio da presidenta, o líder do PT no Senado, Wellington Dias (PI), disse que Dilma contará com o apoio da bancada petista para colocar em prática as propostas anunciadas.
Segundo o senador, a proposta de um plebiscito sobre a instalação de uma Constituinte para fazer a reforma política é "legitima e prioritária". "Todos os partidos sabemos que ninguém aguenta mais. É a hora de fazermos uma grande mudança. E o modelo de plebiscito mais Constituinte é uma oportunidade para estarmos em sintonia com o povo", disse o líder petista.
Wellington Dias elogiou as medidas anunciadas nas áreas de mobilidade urbana, saúde, educação e combate a corrupção. Para o senador, o mais importante é que a presidenta não deverá se descuidar das questões econômicas para colocar os projetos em prática. "A presidente reafirmou o compromisso com a austeridade fiscal. Ou seja, nós vamos continuar buscando controlar a inflação alta, continuar mantendo as contas públicas em toda a segurança para investidores", disse.

*Com informações da Agência Brasil/ Carta Capital

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Crianças e jovens semeando o futuro na escola e nas ruas do interior do Brasil

Semear Cidadania, Educação, Honestidade, Saúde e Direitos Humanos na Escola. É a voz da Criança  e do Jovem nas ruas do Brasil. Tomada de consciência que terá consequências no futuro. 
Bom Jardim é Pernambuco! Bom Jardim é Brasil! A juventude e o Brasil  querem mais ... 

Mais de quatrocentos estudantes da escola de Referência em Ensino Médio, Justulino Ferreira Gomes, promoveram caminhada no centro do Distrito de Umari do Bom Jardim- PE, na manhã de quinta-feira (20). O ato foi coordenado pelo professor Edgar Santos, titular das disciplinas de  Direitos Humanos e História e contou com o apoio dos demais professores, representantes do Grêmio Estudantil, da diretora, professora Paula França e demais membros da comunidade escolar. O alunado vivenciou  uma experiência singular em suas vidas ao participar desse momento histórico, sendo protagonistas das mudanças que o Brasil terá na atual conjuntura e em suas estruturas futuras.  É missão da escola estimular a reflexão, o diálogo, o debate junto a comunidade em que a  escola está inserida. Ser cidadão é perceber, participar e influir nas discussões dos grandes temas nacionais, internacionais focando o olhar para a realidade local  que interfere diretamente na vida de cada jovem, de cada cidadão. É na comunidade que sentimos as dificuldades, carências do cotidiano. Hoje, foi o dia de colocar em prática muito do que foi visto nas aulas deste ano. Os estudantes  da região precisam continuar seus estudos, ingressar na universidade, crescer e fazer crescer o Brasil, Pernambuco e a Região do Agreste Setentrional. Os jovens querem do Governo de Pernambuco, a instalação do Campus da UPE em Bom Jardim, nas margens da PE- 90, próximo a comunidade de Umari. O ato também focou na melhoria da saúde pública, na indignação contra a corrupção, a PEC 37, nos gastos excessivos com a copa, na falta apoio dos governantes com a juventude, no apelo por mais atenção e investimentos na educação, na valorização dos professores, no desejo de um ambiente sadio, de uma vida de paz, amor e sem preconceitos. 


Umari do Bom Jardim - PE, 20 de Junho de 2013.
Fotos :Simone Lins / Wanessa Valdirene /David /Prof(a).Roniérica e Prof.Edgar

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domingo, 23 de junho de 2013

Fotos e Vídeo: São João do Bom Jardim.

 Quadrilha Junina Oro'art, composta por jovens dançarinos das cidades de Orobó e Bom Jardim, fez um show de apresentação no pátio de evento nesta noite de São João. Assista ao Vídeo.



São João do Bom Jardim - 23/06/2013
Fotos e Vídeo:Edgar S. Santos
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sábado, 22 de junho de 2013

Brasil



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sexta-feira, 21 de junho de 2013

O Brasil, o capitalismo, as inquietudes, os movimentos


 Por Antonio Rezende
A tensão produz violência, a violência produz tensão. É difícil desenhar um fio que resolva as arquiteturas dos impasses. Mas existe uma atmosfera nada quieta que se espalha. Ela não é uniforme. Há quem não se envolva com os desacertos e nem queira mostrar insatisfações. As divergências consolidam-se, pois a sociedade é complexa e convive com múltiplos sentimentos. Não dá para compreendê-la com uma transparência indiscutível.O capitalismo está instalado. Faz muito tempo. Estende-se pelas relações sociais. Não se trata, apenas, de afirmar que ele provoca desigualdades. Ele estimula competições, inventa consumos, estabelece diferenças. Recordando Marx, transforma tudo em mercadoria.
A sociedade internacional não sossega. O tempo não é de euforias, mas de desenganos e desconfianças. Os Estados Unidos continuam enfrentando desafios, a Europa amarga descontroles, as nações mais pobres sofrem com o aprofundamento das misérias. Há conflitos, por motivos variados.Surgem contradições e medos de fracassos. Apesar dos desmantelos, a sociedade segue buscando reorganizar-se. O capitalismo não perdeu sua hegemonia. A riqueza não é de todos, as minorias concentram bens materiais, as utopias mantêm-se abaladas. A velha pergunta incomoda: por que tantos desgovernos, sofrimentos, ordens repressoras, ambições crescentes?
No mundo das mercadorias, valem as trocas. As tradições se desmancham, se aposta na novidade, o utilitarismo se expande. Portanto, o afeto não fica impune. Há dias marcados de celebrações, de amizades, de presentes… O cotidiano não é tão simpático. A concorrência exige coragem para superar as pedras que não saem do meio do caminho. O Brasil comemorou êxitos. Muitos consideraram que a crise não chegava por aqui. Formaram-se os mestres do otimismo. No entanto, ninguém foge das redes internacionais da economia. Os obstáculos ganham espaço, a inflação ameaça, as disputas políticas se acirram, as corrupções não se cansam. As dúvidas balançam quem se achava inatingível.
As carências são muitas. Todos sabem. Os planejamentos não caminham, há entraves burocráticos, autoritarismos seculares. A sociedade dividida convive com lutas. Voltam sonhos, a democracia é rediscutida, as insatisfações acumulam-se. Os protestos assumem lugares nas ruas e nos meio de comunicação. A polícia ataca, os pactos se fragilizam, os ruídos crescem. No mundo do capital, as dissonâncias trazem mobilizações que os dominantes tentam esvaziar. As redes sociais denunciam, articulam, assanham os apáticos. A sofisticação tecnológica inventa arenas futebolísticas, favorece a diversidade da produção, porém as controvérsias não se pagam. Não basta aprimorar a diversão, prometer novos modelos de automóvel, ajudar na construção de um traiçoeiro sistema de créditos.
O capitalismo não se reproduz com generosidades. As perdas se ampliam, pedem soluções, manifestam-se. Não existem projetos acabados. A sociedade não cessa de procurar saídas. Os escorregões acontecem e as sociabilidades convivem com os narcisismos. A falta de clareza, muitas vezes, confunde a direção da travessia. Mas será que a clareza é uma permanência histórica? Com tê-la numa sociedade heterogênea? É visível que há podres poderes. Os pesadelos não se foram. Acompanham os sonhos, conversam com os conformismos, relativizam as certezas. Os movimentos se sucedem como um quebra-cabeça minucioso e cheio de geometrias. Quem conhece seu desenho final?             astuciadeulisses.com.br

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Batman é o guardião da sua cidade?


Por Antonio Rezende.

Imaginar aventuras é muito diferente de vivê-las. Há perigos que nem todos gostam. O medo da instabilidade e da surpresa deixa um suspense. Melhor, para muitos, é ficar de olho na TV ou no cinema e mergulhar nas fantasias alheias. A diversão faz parte da vida, tem seu preço, não há como negar seus encantos. Não é à toa que existem tantos paraísos, sonhos e formas de enganar a incompletude. O desejo de superação circula solto atiçando os corpos e as mentes. Temos  capacidade de criação e ânimo, o desafio de viver está anunciado no cotidiano.
Batman é um dos heróis contemporâneos. Faz sucesso, como protetor de sua amada cidade. Seu companheiro de lutas, Robin, é solidário e provoca comentários irônicos. Nem tudo é exaltação, mas as culturas procuram ritmar contrapontos. Quem pensa num mundo homogêneo idealiza o impossível. A história possui  quietudes e permanências, mas  o seu movimento, nem sempre, é constante. Não podemos festejar que há um progresso indiscutível. Os desencontros são visíveis, as desigualdades marginalizam e as minorias conseguem assegurar riquezas. Fala-se em democracia para amenizar as vacilações políticas e esconder as negociações obscuras.
As cidades são lugares especiais. Elas passam por  descontroles que seus governantes não parecem compreender. Sempre há um planejamento, muita celebração de mudanças futuras, porém o desmantelo se expande, ganhando espaço e a desconfiança aumentando. Por isso, a lembranças dos heróis. Os norte-americanos fabricam muitos. Eles os divulgam em revistas em quadrinhos com produções fabulosas. Encantam, inventam produções cinematográficas. Querem enfatizar que o bem está forte e há quem o defenda com coragem inusitada. A cidade é lugar de mitos e de assombrações, não apenas de construções negociáveis.
Batman combate figuras surrealistas. Simbolizam maldades, trazem coreografias inesperadas, firmam truques surpreendentes. Quem não se recorda do Coringa? Não é fácil destruir suas astúcias e suas ambições. Não faltam manobras inteligentes. Batman e os heróis não têm sossego, as cidades são cenários de violências que intimidam. A vitória do bem contra mal é assistida nos silêncios dos cinemas. Atrai a plateia. A catarse se realiza, mesmo que os mais críticos demonstrem-se saturados com o desfilar de certas extravagâncias. Negam o divertimento. Jogam Batman e o Coringa no lixão das manias descartáveis.E as nossas cidades que se desmancham e sofrem com as agressões de todo tipo?
Há falta do primordial. A grande maioria sente-se na corda bomba. Até suas moradias são precárias, esperam destruições, não sustentam um cotidiano com um mínimo de sossego. Quem são seus heróis? Eles têm que superar o pesadelo das chuvas frequentes, gritar pela mobilidade e o transporte público, denunciar ausências e ironizar certas situações. Suas bicicletas não passeiam. Vão ao trabalho. Existem para diminuir as despesas e não para ajudar a curtir o sol. Viver a cidade é ocupá-la democraticamente, fortalecendo direitos e socializando conquistas. É preciso ficar atento aos enganos e observar quem determina os privilégios. As armadilhas também divertem e a política brinca com sutilezas. Por que não cultivar a responsabilidade e o diálogo?

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quinta-feira, 20 de junho de 2013

Estudantes de Bom Jardim protagonizam a luta do povo brasileiro e reivindicam Campus da UPE do Agreste

Bom Jardim é Pernambuco! Bom Jardim é Brasil! A juventude e o Brasil  querem mais ... 

Mais de quatrocentos estudantes da escola de Referência em Ensino Médio, Justulino Ferreira Gomes, promoveram uma  caminhada no centro do Distrito de Umari do Bom Jardim- PE, na manhã desta quinta-feira (20). O ato foi coordenado pelo professor Edgar Santos, titular das disciplinas de  Direitos Humanos e História e contou com o apoio dos demais professores, representantes do Grêmio Estudantil, da gestora, professora Paula França e demais membros da comunidade escolar. O alunado vivenciou  uma experiência singular em suas vidas ao participar desse momento histórico, sendo protagonistas das mudanças que o Brasil terá na atual conjuntura e em suas estruturas futuras.  É missão da escola estimular a reflexão, o diálogo, o debate junto a comunidade em que a  escola está inserida. Ser cidadão é perceber, participar e influir nas discussões dos grandes temas nacionais, internacionais focando o olhar para a realidade local  que interfere diretamente na vida de cada jovem, de cada cidadão. É na comunidade que sentimos as dificuldades, carências do cotidiano. Hoje, foi o dia de colocar em prática muito do que foi visto nas aulas deste ano. Os estudantes  da região precisam continuar seus estudos, ingressar na universidade, crescer e fazer crescer o Brasil, Pernambuco e a Região do Agreste Setentrional. Os jovens querem do Governo de Pernambuco, a instalação do Campus da UPE em Bom Jardim, nas margens da PE- 90, próximo a comunidade de Umari. O ato também focou na melhoria da saúde pública, na indignação contra a corrupção, a PEC 37, nos gastos excessivos com a copa, na falta apoio dos governantes com a juventude, no apelo por mais atenção e investimentos na educação, na valorização dos professores, no desejo de um ambiente sadio, de uma vida de paz, amor e sem preconceitos. 




Umari do Bom Jardim - PE, 20 de Junho de 2013.
Fotos :Simone Lins / Wanessa Valdirene /David /Prof(a).Roniérica e Prof.Edgar

Publicado em 20/06/2013.
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