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sexta-feira, 20 de julho de 2018

Bolsonaro sem noção



O pré-candidato à Presidência do Brasil, conhecido por ser defensor  das armas, Jair Bolsonaro (PSL) com uma criança no colo, fez a garotinha empunhar, simbolicamente, uma arma  de fogo. Na visita a cidade de Goiânia (GO), na última quinta (19), prometeu conseguir  porte de armas para população.
Com informações do JC.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Quanto é preciso guardar por mês para investir na faculdade dos sonhos?


Uma das maiores preocupações dos pais é com a faculdade dos filhos. Mas, nem sempre é possível contar com a ajuda deles, de um financiamento estudantil ou com uma bolsa de estudo. Quando isso acontece, é preciso ir em um busca de uma nova estratégia. Pensando em todos empecilhos que podem surgir no momento de investir em uma graduação, milhares de estudantes recorrem ao planejamento financeiro. E, quando se fala em planejar, o lema a ser seguido é: quanto antes, melhor

Vamos aos números: poupando R$ 200 por mês, durante 15 anos, só é possível pagar um curso no valor de R$ 877 por mês. Levando em consideração que os cursos custam em média 2 mil reais, essa aplicação deveria ser de, no mínimo, R$ 500. Quanto antes a economia começar, menores terão de ser os investimentos mensais. E as despesas não param por ai, além da mensalidade, será preciso arcar com o valor dos livros, materiais de estudo, transporte, alimentação e, na maioria das vezes, cursos complementares. 

custo de uma graduação é bem elevado e compromete uma parcela significativa da renda familiar e, quando não é feito um bom planejamento, estudantes não conseguem garantir que concluirão o curso, sem interrompê-lo por falta de pagamento. Foi pensando nisso, que Giovanna Feitosa, 20 anos, decidiu começar um cursinho preparatório para o Enem no Curso Sagrado. “O meu objetivo nunca foi pagar a faculdade, então eu estudei muito para conseguir uma bolsa”. O investimento no cursinho deu certo. Hoje, Giovanna conseguiu uma bolsa de 100% pelo Prouni e estuda Odontologia na Unime. 

Há quase um ano, a jornalista Vanessa Casaes, 27 anos, vem tentando economizar para investir em uma pós-graduação. “Em nosso país, o investimento em educação é muito alto”. A constatação da necessidade do planejamento surgiu quando ela foi em busca da especialização em assessoria de comunicação e percebeu que o valor não caberia no seu orçamento. “Eu tenho outros gastos e o valor da mensalidade estava custando, em média, R$ 540”. Vanessa não separa um valor fixo por mês, mas acredita que, no próximo ano, já vai poder dar início a este novo e importante passo na sua carreira. “Todo mês, eu guardo o que posso. Mesmo não sendo um valor fixo, acredito que no ano que vem eu já possa começar a minha pós”, contou animada. 

Para evitar passar por problemas como o de Vanessa, é importante sempre pensar no fator tempo, apontou o Consultor Financeiro André Luzbel. “As pessoas acham que é necessário investir muito dinheiro de uma vez só. Elas estão enganadas. Investir pouco dinheiro todo mês é a melhor solução”. Na opinião do consultor da Bahia Partners – escritório da XP Investimentos em Salvador, esse despreparo ocorre porque não aprendemos educação financeira na escola. “Quem investe bem, aprendeu isso com os pais. São eles, os principais responsáveis por passar esses ensinamentos para as crianças”, assegurou. 

André também deu algumas dicas para quem quer começar a guardar dinheiro e falou sobre as melhores formas de investimento. “O primeiro passo é começar hoje e em seguida quitar todas as dívidas. Quando fazemos isso, deixamos de pagar juros e começamos a recebê-los. Depois, é só começar a investir, nem que seja R$100 todo mês”. E como melhor forma de investimento, André citou o Título Público ou Título Bancário. “De acordo com o crescimento do investimento que está sendo feito, é possível chegar até o mercado de ações. O único risco é que o mercado de ações é instável e nos Títulos existe a certeza que o dinheiro será totalmente resgatado”, aconselhou. 

Se a sua opção sempre foi a faculdade particular, mas você não quer recorrer ou não foi contemplado pelo financiamento estudantil, você pode optar pelas bolsas de estudo que são ofertadas pelo Educa Mais Brasil. O programa oferece bolsas de até 70% de desconto para você investir na graduação dos seus sonhos. Há também a opção de outras modalidades, como educação básica, pós-graduação, cursos técnicos e livres. Se interessou? Acesse o site do Educa Mais Brasil e confira as oportunidades disponíveis na sua região. É gratuito!
Com informação de Folha de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Educação:Despreparo emocional pode prejudicar estudantes brasileiros tanto quanto falta de conhecimento



Alunos de escola pública no BrasilDireito de imagemAGÊNCIA BRASIL
Image captionEstímulos para conclusão da prova podem variar

Desânimo, falta de motivação e despreparo emocional podem responder por grande parte do desempenho ruim dos alunos brasileiros no Pisa, teste internacional de educação no qual, na avaliação mais recente, em 2015, o Brasil ficou na 63ª colocação em ciências, na 59ª em leitura e na 65ª em matemática, entre 70 países. Além de errar muitas respostas, muitos dos alunos brasileiros sequer terminam a prova.
A explicação para o resultado ruim - que é bem pior até mesmo que o de vizinhos latinos, como a Colômbia - parece ir além da falta de conhecimento dos estudantes sobre o conteúdo.
Além das respostas erradas, os estudantes brasileiros gastam muito mais tempo em cada questão na comparação internacional, de acordo com estudo divulgado hoje pelo Insper que indica que os brasileiros dedicam em média quase 3 minutos a cada questão, contra 1 minuto do aluno da Finlândia, por exemplo, e 2 minutos do aluno colombiano. E a última questão do primeiro dos dois blocos do exame não foi resolvida por 61% dos brasileiros, índice muito superior aos de finlandeses (6%) e até mesmo ao de colombianos (18%).
Tais sinais estão no estudo recém-lançado Por que o Brasil vai mal no Pisa? Uma análise dos Determinantes do Desempenho no Exame, de coautoria do pesquisador Naercio Menezes, coordenador do Centro de Políticas Públicas (CPP) do Insper e Ph.D. em Economia pela University of London.
A pesquisa indica que, assim como a falta de conhecimento e as falhas no aprendizado do conteúdo, a ausência das chamadas habilidades socioemocionais - por exemplo, perseverança, motivação e resiliência do aluno na hora de fazer as provas - parece responder por parte considerável da performance dos alunos brasileiros.
"Essas habilidades indicam quão perseverante e resiliente é o jovem, como ele reage quando alguma coisa dá errada. E isso parece ser tão importante quanto as habilidades tradicionais como inteligência, conhecimento, raciocínio e memória", explica Menezes, especialista em educação e políticas públicas.
E tais habilidades, segundo especialistas internacionais que estudam o tema, têm um impacto que vai muito além da nota da prova: podem afetar toda a vida profissional futura desses alunos, além do crescimento de todo o país.
"Os 'economistas da educação' têm entendido que as habilidades socioemocionais são muito importantes para explicar não só desempenho escolar, mas toda uma série de indicadores futuros, como desemprego, informalidade, criminalidade, uso de drogas", prossegue Menezes, citando uma famosa estimativa do economista americano James Heckman, que calculou que cada dólar investido no fomento dessas habilidades nos primeiros anos das crianças resulta na economia posterior de até US$ 7, por seu impacto na produtividade e no bem-estar emocional dessas pessoas quando adultas.
Embora o pesquisador diga que, intuitivamente, o papel das habilidades emocionais na educação sempre tenha sido considerado pelos educadores, a ciência tem avançado nas últimas décadas em medir os impactos delas no aprendizado e na economia de um país.

Conteúdo e perseverança


Aluno finlandês resolvendo exercício escolarDireito de imagemAFP
Image captionPersistência tem peso crucial no resultado de exames como Pisa e Enem

32 mil alunos brasileiros de 964 escolas participaram da prova do Pisa 2015. Aplicado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o exame é tido como a principal régua internacional para comparar a qualidade do ensino entre os países. Nesta edição, explica Naercio, a prova passou a ser realizada via computador, o que, pela primeira vez, tornou possível medir o tempo que os alunos dedicavam a cada exame.
Uma nova edição foi aplicada em maio passado a 19 mil estudantes brasileiros de 15 anos, em 661 escolas, e os resultados devem ser divulgados no segundo semestre de 2019.
O desempenho dos alunos brasileiros, de acordo com os dados, vai decaindo ao longo da prova. No primeiro bloco de perguntas, quando pressupõe-se que os alunos estão mais dispostos e descansados, o índice de resolução dos brasileiros é de cerca de 40% das questões. Intui-se, a partir daí, que esse desempenho se deva basicamente aos conhecimentos insuficientes sobre os temas abordados.
À medida que a prova avança, porém, a atenção, a motivação e a persistência parecem ter um peso crescente na probabilidade de acertos das questões. "Se pegamos o final da prova, temos (índice de resolução) de apenas 15% entre os alunos brasileiros, contra cerca de 50% entre alunos finlandeses e coreanos", explica Menezes.
Como muitos alunos sequer chegam ao final do exame, os pesquisadores creem que, além de não saberem o conteúdo, falte motivação e sobre dificuldade para gerir o tempo da prova.

E no Enem?

Para Menezes, esses mesmos problemas que aparecem no Pisa podem prejudicar o desempenho dos alunos também no Enem. Mas com uma diferença crucial: no Enem, os alunos se esforçam mais para garantir uma vaga na faculdade.
"Temos de levar em conta duas motivações: a intrínseca, de cada pessoa - de encarar uma prova como um desafio, como (fizeram) os alunos da Coreia e da Finlândia no Pisa. Eles começam bem e se mantêm bem durante toda a prova. E temos a motivação extrínseca, que é a recompensa de ir bem. O Pisa não tem isso, porque não acontece nada (ao aluno individualmente) se ele for mal na prova."

Aluno fazendo provaDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionTempo para resolver cada questão precisa ser controlado

O pesquisador garante, no entanto, que ainda são necessários novos estudos para entender exatamente o que se passa com o aluno brasileiro durante a prova do Pisa.
"A questão principal é entender o que está acontecendo; se o aluno fica só olhando, sem saber como fazer a prova, ou se ele tenta resolver e não consegue. Pode ser que ele não saiba calcular o tempo para cada questão, já que gasta muito tempo nas primeiras. Pode ser que tenha desanimado logo de cara", aponta o pesquisador.

Pesquisas em alta

O papel das habilidades socioemocionais já era intuitivamente conhecido por muitos educadores, mas ganhou a atenção dos economistas quando começaram a aparecer indícios de que essas capacidades influenciam não apenas notas escolares, mas produtividade na vida adulta e, por consequência, o desempenho econômico geral de um país.
Centros de estudos em universidades como Harvard e Chicago têm mostrado que as habilidades socioemocionais melhoram à medida que forem praticadas - e, por isso, devem ser ensinadas desde os primeiros dias de vida de uma criança e praticadas ao longo da vida escolar. As que não são estimuladas acabam tendo chances menores de desenvolver a capacidade de autocontrole de suas emoções, foco, flexibilidade, de pensar antes de agir e de traçar objetivos.
Isso, no futuro, tende a se traduzir em menor produtividade, mais desemprego e até probabilidade maior de entrar à criminalidade.
"O impacto disso no mercado de trabalho começou a ser notado", explica Menezes. "(As habilidades socioemocionais) parecem ser tão importantes quanto as habilidades tradicionais, como inteligência, raciocínio e memória. Seu impacto no crescimento econômico é parecido. Não são só os anos de estudo e conhecimento que importam para o crescimento de um país, mas também perseverança, motivação e resiliência."

'Investir nas crianças'


Alunos coreanosDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionAlunos coreanos têm desempenho mais constante que os brasileiros no Pisa

Para Menezes, muitos dos problemas que afetam os jovens brasileiros hoje - como a dificuldade para entrar no mercado de trabalho e os altos índices de desistência no ensino médio - refletem habilidades socioemocionais pouco desenvolvidas. Muitos fatores influenciam nesse problema: a falta de estímulo no ambiente familiar ou a precariedade das condições da escola, por exemplo.
"Se a criança está acostumada desde cedo a ter curiosidade,se for estimulada a procurar soluções para problemas, a ler e a discutir, ela vai ter a vontade e a curiosidade de resolver uma prova, representando o seu país (como no caso do Pisa). Isso são coisas que vão se acumulando desde o nascimento", explica Menezes, citando as dificuldades adicionais enfrentadas pelas crianças mais pobres, que muitas vezes têm menos oportunidade de receber estímulos de qualidade em casa e no ambiente escolar.
Uma preparação prévia dos alunos para o Pisa, na visão de Naercio, já poderia melhorar um pouco o desempenho do Brasil na prova. Mas para preparar bem os alunos para o futuro, a saída, recomenda o pesquisador, é cuidar da criança desde os primeiros momentos de vida, com investimentos de longo prazo.
"O principal caminho é investir nas crianças. Vai demorar 15 anos, mas se a gente tomar conta de todas as crianças que nascem hoje no Brasil e não deixar elas passarem estresse, não deixar que elas fiquem largadas, sem serem estimuladas, a gente constrói em não muito tempo uma geração capaz de se dedicar. Não se trata de esquecer os jovens, mas priorizar as novas gerações - porque continuam nascendo novas gerações que provavelmente vão ter esse mesmo desempenho (ruim)", diz ele.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 18 de julho de 2018

Dia de Nelson Mandela: 'Unir o país para avançar',diz Marina Silva


Hoje é dia de Nelson Mandela.
Mandela pegou um país dividido que se odiava e provou que a união é possível. Para isso, ele mostrou que foi preciso duas coisas: Ouvir e agir. Ouvir o outro. Mas não só ouvir e virar as costas. Ouvir, entender e buscar a conciliação. Agir foi o que ele fez. Mandela poderia, depois de ter sido injustiçado por anos, procurar a vingança. Mas procurou o entendimento. E nunca pregou o ódio. Pelo contrário.
Precisamos de exemplos assim para o nosso país.
Gente que quando esteve no poder pensou no bem das pessoas. Na conciliação. E não em um projeto de poder.
O exemplo de Mandela, símbolo da conciliação e da força pacífica, tem um significado enorme para nós: Unir o país para avançar.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Colonizar é o feitiço de cada dia


Resultado de imagem para colonizar


Dizem que tudo tem sua época. Não sei. Vejo muitas repetições na história. Muda-se a roupa, mas o corpo continua o mesmo. Houve colonizações gigantescas. A Espanha assassinou muita gente. Portugal não perdeu tempo na escravização e divulgação do catolicismo mais conservador. E os imperialismos mais agressivos? Nem se esqueça da União Soviética, da Bélgica, dos Estados Unidos. Não existiu paz, harmonia. Os confrontos são frequentes e a vaidade se amplia. Mesmo com transformações jurídicas, reformulações sociais, a história não se despediu dos conflitos. As escritas brincam com verdade e mentiras.
A colonização não é apenas a ocupação física. Ele se faz presente. Há pessoas que assimilam culturas diferentes e propagam o discurso da servidão voluntária. Miram-se nos exemplos dos poderosos. Tornam-se pequenos, mesquinhos, subordinados. Os exemplos são muitos, vejam os fascínios de alguns pelas Revoluções Burguesas ou mesmo adoração por ídolos políticos. Há quem curta genocídios, querem imitar figuras deploráveis. Coisa de adolescente? Nada, circulam pela sociedade figuras que gostam de vitrines e acham formas de aparecer. Alguns se parecem inocentes, generosos, horrorizados com a Globo, porém no seu cotidiano suprimem liberdade.
É importante analisar com se fabricam ídolos. Não se descuide. Uns se fazem de vítimas, perseguidos. a psicopatia possui lugares surpreendentes. Escondem-se e conseguem admiradores. O fetiche não é miragem. a contemporaneidade cultiva os seus. A academia não moradia de pesamentos puros. As ambiguidades persistem. Segue-se o discurso de autores rebeldes, contudo a pedagogia é do tempo de Adão e Eva. Portanto, Narciso arquiteta sua emboscadas e desfila sua embriaguez nos discursos mais luminosos. Basta observa a Copa do Mundo.
A história é complexa. Sempre será? Os donos da verdades alimentam odes. Acreditam que a tecnologia  desmontará os tropeços. O futuro é outro tempo ou está nos seguindo? No vasto mundo, as habitações estranham-se, as milícias atuam, as hipocrisias não se aquietam  Há previsões. Talvez, a genética se reinvente radicalmente. Quem sabe se os deuses não renunciarão aos seus domínios? Há segredos. As esfinges se acomodam, criam labirintos. Os que imitam os outros, apostam na fuga da responsabilidade. O caminho quebra horizontes, mas tento defini-lo. Os colonizadores são mestres em simular generosidades. A terra gira e a bola rola. A astúcia de Ulisses
Professor Edgar Bom Jardim - PE

677 casos de sarampo confirmados no Brasil, diz MS

Neste momento, o Ministério da Saúde está intensificando a vacinação das crianças, público mais suscetível à doença. Foto: Sumaia Villela/Agência Brasil
Neste momento, o Ministério da Saúde está intensificando a vacinação das crianças, público mais suscetível à doença. Foto: Sumaia Villela/Agência Brasil
Balanço divulgado na tarde desta quarta-feira (18) pelo Ministério da Saúde mostra que o Brasil tem 677 casos confirmados de sarampo. Segundo a pasta, atualmente, o país enfrenta dois surtos de sarampo – em Roraima e no Amazonas. Até terça-feira (17), foram confirmados 444 casos de sarampo no Amazonas, e 2.529 permanecem em investigação. Roraima confirmou 216 casos da doença e 160 continuam em investigação.

O ministério informou que, desde fevereiro, quando começaram a surgir os casos de sarampo, foram registradas três mortes: duas em Roraima e uma no Amazonas. Em Roraima, um caso suspeito de morte pela doença ainda está em investigação.

De acordo com o balanço, os surtos estão relacionados à importação. “Isso ficou comprovado pelo genótipo do vírus (D8) que foi identificado, que é o mesmo que circula na Venezuela”, diz a nota.

Ainda segundo a pasta, alguns casos isolados e relacionados à importação foram identificados nos estados de São Paulo (um), Rio Grande do Sul (oito); e Rondônia (um). Até o momento, o Rio de Janeiro informou ao Ministério da Saúde, oficialmente, sete casos confirmados.

“Cabe esclarecer que as medidas de bloqueio de vacinação, mesmo em casos suspeitos, estão sendo realizadas em todos os estados”, diz o ministério.

 Em 2016, o Brasil recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) o certificado de eliminação da circulação do vírus do sarampo. Segundo o ministério, o Brasil está empreendendo esforços para interromper a transmissão dos surtos e impedir que se estabeleça a transmissão sustentada. “Para ser considerada transmissão sustentada, seria preciso a ocorrência do mesmo surto por mais de 12 meses", diz a pasta.

Vacina
Oferecidas gratuitamente pelo Ministério da Saúde para todos os estados, as vacinas tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) e tetra viral (sarampo, rubéola, caxumba e varicela) fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação e estão disponíveis ao longo de todo o ano nos postos de saúde em todo o país.

“É importante ressaltar que não há necessidade de corrida aos postos de saúde, já que as ações para controle do surto da doença, como bloqueio vacinal, nas localidades acometidas por casos de sarampo estão sendo realizadas com rigor”, diz  nota divulgada pela pasta.

Neste momento, o Ministério da Saúde está intensificando a vacinação das crianças, público mais suscetível à doença. “Entretanto, adultos não vacinados devem receber a vacina prioritariamente em locais onde há surto da doença, como em Roraima e Manaus (AM). Pessoas que já completaram o esquema, conforme preconizado para sua faixa etária, não precisam novamente receber a vacina”, acrescenta o ministério.

Crianças de 12 meses a menores de 5 anos de idade têm que receber uma dose aos 12 meses (tríplice viral) e outra aos 15 meses de idade (tetra viral). Crianças entre 5 anos e 9 anos de idade que não foram vacinadas anteriormente devem receber duas doses da vacina tríplice com intervalo de 30 dias entre as doses.

A campanha nacional de vacinação será realizada entre 6 e 31 de agosto, sendo o dia D no sábado (18). O público-alvo dessa estratégia são crianças de 1 ano a menores de 5 anos.

Segundo o ministério, a meta de vacinação contra o sarampo é de 95%. Dados preliminares referentes ao ano passado indicam que a cobertura no Brasil foi de 85,21% na primeira dose (tríplice viral) e de 69,95% na segunda dose (tetra viral).
Com informações de Diario de Pernambuco/Agência Brasil

Professor Edgar Bom Jardim - PE

A primeira família a se mudar para uma casa construída com uma impressora 3D


Início das obras da casa feita em impressora 3D
Image captionA impressão da casa demorou 54 horas, mas equipe técnica diz já ser capaz de fazer em 33
As impressoras 3D fizeram sua estreia no mundo da construção de moradias.
Uma família em Nantes, na França, se tornou recentemente a primeira do mundo a se mudar para uma casa construída com a impressão tridimensional.
O imóvel tem 95 metros quadrados e foi projetado para uma família de cinco pessoas, com quatro quartos.
Seu design inclui paredes curvas para reduzir os efeitos da umidade e controles digitais para pessoas com deficiências.
Casal que recebeu casa feita em impressora 3D
Image captionNouria e Nordine Ramdani se sentem muito sortudos de morar na casa construída com uma impressora 3D
Por enquanto, ela é apenas um protótipo, mas, de acordo com seus criadores, pode ser o início de uma grande mudança na indústria da construção.
O projeto foi liderado pelo conselho de Nantes, ligado à universidade da cidade francesa.
A impressão da casa demorou 54 horas. No entanto, foram necessários 4 meses para concluir as janelas, portas e teto.
No total, o imóvel custou cerca de US$ 234 mil (cerca de R$ 900 mil), o que representa uma economia de 20% em comparação com o que uma casa idêntica construída de maneira tradicional custaria.
Impressora 3D fazendo paredes da casa
Image captionA impressora é usada para imprimir blocos do chão até o topo para formar as paredes
A equipe que construiu a casa agora diz ser capaz de imprimir outra semelhante em apenas 33 horas.

É só o começo

Francky Trichet, chefe do conselho de Nantes em questões de tecnologia e inovação, disse que o objetivo do projeto é ver se esse tipo de moradia poderia ser construído massivamente e se essa tecnologia pode ser aplicada em outros tipos de construções, como ginásios esportivos.
Vista de cima de casa feita com impressora 3D
Image captionO espaço entre os dois blocos impressos é preenchido com cimento para formar as paredes
"Durante 2 mil anos, não houve uma mudança no paradigma do processo de construção", diz Trichet. "Queríamos varrer todo esse processo de construção."
"Estamos no começo de uma história. Acabamos de escrever: 'Era uma vez...'"
Agora, diz Trichet, esse avanço "obrigará" as empresas privadas a "pegar a caneta" e continuar a narrativa.
Janela feita com impressora 3D
Image captionPortas e janelas foram as partes que demoraram mais tempo para serem construídas pela impressora 3D
Nordine e Nouria Ramdani, junto com seus três filhos, foram os sortudos a morar nessa casa.
"É uma honra fazer parte deste projeto", diz Nordine. "Nós moramos em um bloco de apartamentos dos anos 1960, então, isso é uma grande mudança para nós."
"É incrível poder morar em um lugar com jardim e ter sua casa independente."

Como funciona?

Primeiro, a casa foi projetada por uma equipe de arquitetos e cientistas.
Homem controla impressora 3D
Image captionCada parede é composta por duas camadas de isolamento de poliuretano
Em seguida, o desenho foi programado em uma impressora 3D, que foi transportada até o local onde a casa seria erguida.
A impressora começou a levantar as paredes em camadas. Cada parede é composta por duas camadas de isolamento de poliuretano, com um espaço entre elas que é preenchido com cimento.
Depois, são instaladas as janelas, as portas e o teto. E pronto, a casa está concluída.
Benoit Furet
Image captionFuret diz que seu objetivo era combinar moradias sociais com arquitetura moderna
Segundo estimativa de Benoit Furet, líder do projeto na Universidade de Nantes, essa tecnologia reduzirá o custo de construção em 25% nos próximos 5 anos e 40% nos próximos 10 ou 15 anos.
Isso se deve em parte pelo fato de que a tecnologia está ficando mais barata e mais refinada, enquanto os custos caem se as casas forem construídas em larga escala.
Além disso, Furet diz que a impressão 3D permite que os arquitetos sejam muito mais criativos quando se trata de imaginar as formas das casas que eles projetam.
A casa em Nantes, por exemplo, foi construída para contornar as árvores de 100 anos de idade que existem no terreno onde ela foi erguida.
Casa feita com impressora 3D
Image captionFabricação a partir de impressora 3D facilitou construir a casa contornando árvores de 100 anos de idade que existem no terreno
As paredes curvas também melhoram a circulação de ar, reduzem a umidade e reforçam a resistência térmica.
A casa também é adaptada para pessoas com deficiência, tem acesso para cadeira de rodas e algumas de suas instalações podem ser controladas a partir de um telefone celular.
Finalmente, também respeita o meio ambiente, já que não produz resíduos durante a impressão.
Agora, o sonho de Furet é criar um bairro inteiro baseado nesses mesmos princípios.
Na verdade, ele diz que está trabalhando em um projeto no norte de Paris que incluirá 18 casas feitas com impressoras 3D.
Ele também trabalha em um prédio comercial.
BBC
Professor Edgar Bom Jardim - PE