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sexta-feira, 10 de novembro de 2017

"Pode um demagogo como Jair Bolsonaro se tornar o próximo presidente?", questiona o semanário



O deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), potencial candidato a presidente nas eleições de 2018, ganhou as páginas da revista britânica The Economist que chega às bancas e aos assinantes neste fim de semana. Para a publicação, no entanto, ele não é um "Messias", como sugere o segundo sobrenome dele, mas, sim, um "menino muito travesso". "Pode um demagogo como Jair Bolsonaro se tornar o próximo presidente?", questiona o semanário, que traz uma foto do parlamentar com um grande sorriso.

A área de chegadas do Aeroporto Internacional de Belém (PA) foi escolhida pela reportagem para dar o clima de emoção de centenas de apoiadores, que aguardavam Bolsonaro monitorados por policiais. Alguns carregavam bandeiras com o slogan já escolhido para a campanha: "Brasil acima de tudo, Deus acima de todos".

Outros usavam camisetas do filme "O Poderoso Chefão", com o rosto dele no lugar do de Marlon Brando. "Quando o candidato, finalmente, emerge pelas portas deslizantes, a multidão avança, esforçando-se para vê-lo. Enquanto os guarda-costas o escoram, a multidão persegue Bolsonaro como se ele fosse um herói de volta à casa", ilustra.

A visita a Belém é um ato precoce na campanha de Bolsonaro para conquistar as eleições presidenciais em outubro de 2018, de acordo com a The Economist. Assim a revista o descreve: um nacionalista religioso, ex-capitão do Exército, anti-homossexual favorável às armas e apologista de ditadores que torturaram e mataram brasileiros entre 1964 e 1985.

Bolsonaro, cita a revista, ataca a elite política exposta na Operação Lava Jato, e a mensagem ressoa. Se as eleições fossem realizadas hoje, um oitavo dos brasileiros votaria no deputado do PSC do Rio, segundo o Ibope. Com isso, ficaria em segundo lugar, atrás apenas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem o apoio de um terço do eleitorado.

Bolsonaro e Lula se enfrentariam num segundo turno. O apelo do deputado do PSC, no entanto, pode desaparecer à medida que a economia se recupera de uma recessão e os eleitores prestam mais atenção às eleições. "Mas seu posto de segundo lugar diz muito sobre o clima turbulento entre os brasileiros", avalia o veículo britânico. Uma escolha entre Bolsonaro e o ex-presidente, que foi condenado por um tribunal de primeira instância por corrupção, "seria realmente sombria". Lula recorre.

Trump brasileiro

Bolsonaro espera ser um Donald Trump brasileiro. Sua retórica é ainda mais indecorosa, de acordo com a revista. Em 2016, ele dedicou o voto de impeachment contra a então presidente Dilma Rousseff ao "torturador-chefe" da ditadura, Carlos Alberto Brilhante Ustra.

Em 2014, disse a uma congressista que não a estupraria: "Você não merece". Para o semanário, Bolsonaro, cujo nome do meio é Messias, fala pouco sobre o que faria como presidente, além de restaurar o direito e a ordem. Recentemente, admitiu em uma entrevista ter um "entendimento superficial" de economia.

O potencial candidato possui algumas opiniões convencionais, como a de realizar uma reforma gradual da cara Previdência Social brasileira. Outras, são menos convencionais, como liberar leis de controle de armas e restringir o investimento chinês no Brasil. A The Economist conta que a opinião pública se tornou mais militante e que a influência do conservadorismo tem mostrado crescimento.

Em setembro, exemplifica, o Banco Santander encerrou abruptamente uma exposição de arte em Porto Alegre, no sul do País, que incluía uma pintura que mostrava que alguém fazendo sexo com um animal. "Ativistas disseram que a instituição promoveu blasfêmia e bestialidade."

Cerca de mil pessoas se juntaram a uma "marcha cristã para o Brasil" em 16 de outubro, em São Paulo. Alguns empunhavam bandeiras que exigiam que os militares assumissem o País. Bolsonaro, que foi batizado no rio Jordão no ano passado, atrairá o apoio dos evangélicos. Eles constituem o quinto da população, de acordo com o recenseamento realizado em 2010 - três décadas antes, eram um em cada 15.

A raiva com a economia, o crime e a corrupção aumentarão o apoio a Bolsonaro, prevê a publicação. Apesar de uma recente recuperação do crescimento econômico, a taxa de desemprego ainda está alta, em 12,4%, e a pobreza está aumentando. A taxa de homicídio está subindo. Michel Temer, o atual presidente, sobrevive no cargo apenas porque o Congresso rejeitou duas vezes os recursos dos promotores para julgamento por corrupção. Sua aprovação é de 3%. Apenas 13% dos brasileiros pensam que a democracia funciona bem; um terço queria outro golpe. Quase 60% deseja um presidente de fora de um dos três maiores partidos.

Preço pago

Bolsonaro tem uma carreira de 26 anos no Congresso e é agora membro do Partido Social Cristão, que tem apenas 11 dos 513 assentos na Câmara dos Deputados. Ele paga um preço: o dinheiro público para campanhas e horários na televisão e no rádio é distribuído de acordo com a participação dos partidos no Congresso.

"Mas o dinheiro tornou-se menos importante, uma vez que as reformas recentes limitaram as despesas de campanha e proibiram as doações corporativas", comenta a reportagem. O potencial candidato se orgulha de gastar apenas R$ 1 milhão em sua campanha (em 2014, Dilma gastou 300 vezes mais).

Ele está apostando nas mídias sociais: tem 4,8 milhões de seguidores no Facebook, mais do que qualquer outro político brasileiro, e publica vários vídeos por dia, muitos dos quais são vistos por mais de 1 milhão de pessoas. Sua campanha está bem organizada, na avaliação da The Economist. Em Belém, ele contratou mulheres para lidar com qualquer manifestante feminina que pudesse aparecer; enviar homens para enfrentá-las poderia produzir uma cobertura de imprensa negativa.

"Bolsonaro é o único candidato honesto que temos", explica Bárbara Lima, uma voluntária de 27 anos. "Não há provas de que ele é racista ou homofóbico." Os mais antigos lembram a ditadura militar com carinho. "Minha infância foi um dos momentos mais felizes da minha vida. Eu tinha liberdade, segurança e saúde", lembra Tom Meneses. "Então, os socialistas chegaram ao poder". Apesar da fúria e nostalgia, as probabilidades vão contra Bolsonaro se tornar presidente. Um terço dos brasileiros se nega a votar nele no primeiro turno.

À medida que a economia melhora, menos podem apostar em uma presidência radical, considera a revista. O sistema eleitoral de duas rodadas torna difícil para os extremistas ganharem; em uma segunda volta, a maioria moderada se desvia para o concorrente mais convencional.
Fonte:DP.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Condenado: Bolsonaro vai pagar indenização de R$ 150 mil



A Sexta Câmara Cível do Rio de Janeiro manteve a condenação do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) a pagar R$ 150 mil de indenização por declarações contra homossexuais durante o programa CQC, da TV Bandeirantes, exibido em março de 2011. Ainda cabe recurso da decisão da segunda instância.

Bolsonaro havia recorrido da decisão da 6ª Vara Cível do Fórum de Madureira, dada em 2015, que o condenou, por danos morais, a pagar a indenização ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos, do Ministério da Justiça. A decisão da Justiça baseou-se em ação civil pública ajuizada pelos grupos Diversidade Niterói, Cabo Free de Conscientização Homossexual e Combate à Homofobia e Arco-Íris de Conscientização.

Durante o programa na TV Bandeirantes, Bolsonaro disse que nunca lhe passou pela cabeça ter um filho gay porque os seus tiveram boa educação e um pai presente. "Então, não corro esse risco”, afirmou o deputado na ocasião.

A Agência Brasil procurou a assessoria do parlamentar, mas não obteve retorno até o fechamento da matéria.

Outras condenações

Em agosto, a Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve, por unanimidade, decisão da primeira instância que condenou o Bolsonaro a pagar R$ 10 mil de indenização por danos morais à também deputada Maria do Rosário (PT-RS).

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) havia condenado Bolsonaro por ter dito, em 2014, que Maria do Rosário não mereceria ser estuprada por ser “muito feia”, não fazendo seu “tipo”. As declarações foram dadas na Câmara dos Deputados e também em entrevista a um jornal.

Em outubro, a 26ª Vara Federal do Rio de Janeiro condenou Bolsonaro ao pagamento de indenização, por danos morais, no valor de R$ 50 mil, por ofensas aos quilombolas, durante discurso em evento no Rio.

No processo, é citado trecho dito pelo parlamentar na palestra no Clube Hebraica do Rio, no dia 3 de abril deste ano. “Eu fui num quilombo em Eldorado Paulista. Olha, o afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas. Não fazem nada, eu acho que nem pra procriador servem mais. Mais de R$ 1 bilhão por ano gastos com eles. Recebem cesta básica e mais material e implementos agrícolas.”

Com informação do Diário de Pernambuco.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Professor doutor levanta seríssimas suspeitas sobre a Redação do Enem 2017


"Teriam sido os alunos das escolas privadas amigas da atual gestão do MEC pegos de surpresa"? Noutras palavras, o direcionamento (proibido em concursos públicos) do tema favoreceu quem? 
DA REDAÇÃO | O professor doutor pela USP Jeosafá Fernandez levanta em seu blog seríssimas suspeitas sobre a prova de Redação do Enem 2017, cujo tema foi: "Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil". Membro da equipe do 1º Enem em 1998, e integrante da banca de redação desse Exame em anos posteriores, Fernandez explica que o tema do Exame não foi — como reza as normas de concursos públicos — direcionado ao seu público-alvo — estudantes de Ensino Médio — mas sim a agentes públicos e pedagogos. Na prática, segundo se depreende do que diz o professor doutor, o MEC infringiu as normas de proposição dessa prova, o que pode ser passível de contestação por parte dos candidatos e até de anulação da mesma.


O erro beneficia quem?

Jeosafá Fernandez vai mais além nas críticas e seu texto questiona a quem a prova de Redação do Enem 2017 teria beneficiado quando ignorou o público-alvo da mesma:
Aliás, quantos estudantes de pedagogia de nossas melhores universidades estariam em condições de tratar desse tema tão específico? Aliás, desafio o ministro da educação a redigir esta redação, sem consulta, neste exato momento. Veremos como ele se sai — qual seria sua nota? Aliás, pergunta meu amigo Plínio de Mesquita: "Teriam sido os alunos das escolas privadas amigas da atual gestão do MEC pegos de surpresa"? Noutras palavras, o direcionamento (proibido em concursos públicos) do tema favoreceu quem? (Grifos nossos)
O ministro Mendonça Filho (MEC) deve no mínimo uma explicação ao povo brasileiro, em particular aos mais de 6 milhões de candidatos que fizeram o Enem 2017. Mendonça, um dos líderes do golpe que afastou a presidenta Dilma (PT) e alçou ao Planalto o ilegítimo Michel Temer (PMDB) não pode intranquilizar os alunos e seus familiares.
Com informações de: amplexosdojeosafa.blogspot.com.br /deverdeclasse.org
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

JEJUM É MUITO MELHOR DO QUE COMER A CADA 3 HORAS


Parece que o jogo virou. Especialistas do mundo inteiro estão indo na contramão da crença popular de que comer de 3 em 3 horas é a melhor forma de se alimentar.
O jejum quando acompanhado por um profissional, está ganhando destaque entre as dietas saudáveis, como falamos nesse texto (inclusive a Bela Gil aprova).
Mark Mattson, chefe do Laboratório de Neurociência do Instituto Nacional de Envelhecimento e professor na Universidade Johns Hopkins, foi além e revelou em uma das palestras do TEDx que, além de não prejudicar nossa saúde, passar longos períodos sem comer pode trazer benefícios gigantescos ao nosso cérebro!
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De acordo com o especialista, os benefícios do jejum podem ser comparados aos benefícios que a prática de atividades físicas traz ao corpo humano.


As diversas pesquisas realizadas por Mattson e sua equipe apontaram que a restrição alimentar e calórica aumenta a produção de fatores neurotróficos que promovem o crescimento de neurônios, melhorando a conexão entre eles e dando mais força para as sinapses.

Como assim, Brasil?

Quando você está com fome e não se alimenta, o cérebro meio que entra em um estado de alerta, fica mais ativo e começa a desencadear reações para se adaptar a essa realidade. Basicamente é a mesma coisa que acontece aos animais quando passam longas horas ou até dias em jejum atrás da caça – afinal, somos animais também.
Uma dessas reações de adaptação feitas pelo cérebro humano no período de jejum é o aumento da produção de mitocôndrias nos neurônios. Essa alteração faz com que a habilidade dos neurônios de se conectarem também aumente, o que acaba promovendo uma melhor absorção de informações, favorecendo o aprendizado e a memória, revela Mattson.
Além disso, a prática dessa dieta, segundo este estudo publicado no site científico The American Journal of Clinical Nutrition, está associada à redução de doenças cardiovasculares, câncer e ainda no tratamento de diabetes.
E mais, de acordo com o especialista, estudos feitos pela Universidade do Sul da Califórnia constataram que o jejum, além de proteger nosso sistema imune, ainda é capaz de regenerá-lo.
No período que passamos sem nos alimentar, nosso corpo começa a poupar energia e assim, ele acaba “matando” algumas células imunes velhas que não estão mais trabalhando corretamente. Depois de tirar todas do nosso organismo, quando a gente se alimenta novamente, cria-se novas células imunes, novinhas em folha.
Ou seja, o jejum acaba fazendo uma “faxina celular” no organismo, jogando as velhas fora e criando, a partir das células tronco, novas células, prontinhas para turbinar o funcionamento do nosso corpo, capazes até de reparar nosso DNA.
BCL Nutrition
De acordo com o neurocientista, todas essas alterações no nosso organismo e cérebro são capazes de prolongar nossa vida e ainda retardar ou evitar o aparecimento de doenças degenerativas, como o Alzheimeir e o Parkinson, por exemplo.
“Desafios para o cérebro, seja por jejum intermitente ou exercício vigoroso… é um desafio cognitivo. Quando isso acontece circuitos neurais são ativados, níveis de fatores neurotróficos aumentam, e isso promove o crescimento de neurônios e a formação e fortalecimento das sinapses. Nós não poderíamos prever que o jejum prolongado poderia ter um efeito tão impressionante na promoção de regeneração baseada em célula tronco” – revelou Mark Mattson.

Se são tantos benefícios, por que parece tão errado ficar sem comer?

Antes de tudo, é preciso deixar bem claro que a prática dessa dieta e todos os benefícios que ela pode trazer a nossa saúde só são reais quando tudo é feito com acompanhamento profissional. Parar de comer sem a orientação de um nutricionista pode levar a uma defasagem de vitaminas e o que era para te fazer bem, pode tomar proporções terríveis para sua saúde.
Existem várias formas de seguir essa restrição alimentar, como o modelo “5 por 2”, que consiste em fazer o jejum por algumas horas durante dois dias da semana e nos outros cinco dias, comer normalmente. E de fato, não é necessário passar 24 horas completamente em jejum.
Conforme explicamos neste texto, especialistas sugerem reservar algumas horas do dia, preferencialmente a noite, por exemplo, não se alimentar das 7 da noite até as 7 da manhã.
Pode parecer bastante difícil, mas, conforme o neurocientista explicou em sua palestra, esse é um novo “hábito” que deve ser inserido na sua rotina aos poucos. Com o tempo fica fácil nos adaptarmos ao jejum.

Mas então, por qual motivo essa história de comer de 3 em 3 horas é tão difundida?

O neurocientista tem a resposta na ponta da língua: é bom para os negócios!
De acordo com Mattson, tanto a indústria farmacêutica quanto a alimentícia não pouparam esforços para difundir essa informação. Conforme aponta o especialista, se todos soubessem dos reais benefícios de passar algumas horas sem se alimentar, toda a grana que gira em torno da nossa alimentação sofreria grandes alterações. Ou seja, poderosos perderiam dinheiro. Muito dinheiro.
Imagine se as pessoas que sofrem com essas doenças citadas, como as cardiovasculares, diabetes ou doenças degenerativas, tomassem conhecimento de que uma mudança na rotina de alimentação pode tratar todos os males. Certamente elas iriam menos à farmácia, logo a indústria farmacêutica perderia dinheiro.
Sem contar que esse esquema “Tele-Sena” (comer de 3 em 3 horas), faz com que o consumo de comidinhas rápidas (barrinhas, lanchinhos e afins) aumente significativamente. Sem esse sistema, a indústria alimentícia perderia uma boa parcela do mercado.
Diversos especialistas questionam a validade das pesquisas científicas financiadas justamente por essas indústrias. Inclusive em sua palestra (veja o vídeo ao final desse artigo) Mark Mattson diz que os resultados sobre os benefícios da alimentação de 3 em 3 horas estão nessa lista de estudos duvidosos. O documentário “What The Health“, disponível na Netflix, detalha como esse financiamento funciona – vale assistir!
Além deste estudo, publicado no site científico NBCI, ter revelado que realmente comer a cada três horas não favorece nosso metabolismo e pode até favorecer o aumento do peso, Yoshinori Ohsumi, biologista celular e Nobel de Medicina em 2016, também constatou que o jejum é um arma poderosa à favor da saúde.

Neste estudo, feito por Ohsumi, foi comprovado a renovação celular e os benefícios diversos da dieta restritiva, já citados por Mattson em sua palestra ao TEDx.
Chamando essa reação de “Autofagia”, o estudo feito pelo ganhador do Nobel de Medicina criou grande polêmica ao comprovar que ficar um tempo sem comer elimina as células ruins do organismo e posteriormente cria células novas, mais eficazes para o bom funcionamento do nosso corpo, além de ser eficaz no combate dos malefícios do envelhecimento e na cura de doenças degenerativas.
Ou seja, não faltam estudos e especialistas renomados apoiando o jejum como uma poderosa ferramenta para nossa saúde. Se ficou com vontade de começar esse novo “desafio”, é preciso ser responsável. Em hipótese alguma pare de comer sem a supervisão de um nutricionista.

Veja abaixo a palestra completa de Mark Mattson (em inglês, mas dá pra ativar a legenda em português):

Fonte(s): Tema Livre, Resiliência Mag, Vix, TEDx Talks - Youtube
Imagem de capa: inygy
Fonte: sossolteiros.bol
Professor Edgar Bom Jardim - PE

João Lira comemora aniversário buscando liberação de emendas para Bom Jardim



Enquanto familiares, amigos e eleitores  de João Lira, comemoram o aniversário do prefeito de Bom Jardim, o aniversariante publica em sua rede social os resultados de suas visitas aos gabinetes em Brasília. O tempo é de crise e barganha entre todos os políticos. Temer de olho e mente voltadas para se livrar dos processos e aprovação de reformas, deputados federais, ministros e senadores votados no município querem verbas liberadas para suas bases, redutos eleitorais. Por outro lado, o prefeito João Lira, tira  proveito das crises para trazer obras e ações  visando a  melhora de seu desempenho frente ao governo municipal, também  de olho na próxima eleição municipal. Cada um de olho na futura eleição.  Veja o que prefeito escreveu:

"Ainda batalhando em Brasília, tive reunião nesta manhã (09/11), com o deputado Betinho Gomes, onde tratamos do projeto do acesso asfáltico no bairro nova Itagiba, e mais duas emendas no valor de seiscentos mil reais para infraestrutura urbana a definir. Vai dá tudo certo meu povo...
Tivemos uma audiência em Brasília, bastante proveitosa com o Ministro da Educação Mendonça Filho.solicitamos para nosso município as construções de duas grandes escolas, uma creche para o distrito de Bizarra e aquisição de cinco ônibus. Graças a DEUS, ao Ministro Mendonça e aos nossos deputados, iremos avança muito na educação do nosso município".
veja alguns comentários dos populares:

*Cilene Barbosa: Parabéns João Lira, que Deus te dê muita saúdes muitos anos de vida e que ele te abençoe hoje sempre!

*Amélia batista: Muito bem João, está mais do certo investir na educação;

*Maria Sedícias: Educação é o princípio do desenvolvimento;

*Edgar Lira(filho do prefeito): Hoje é um dia de muita alegria, pois é dia de comemorar a vida de duas pessoas muito especial pra minha vida. Minha filha Maria Fernanda e meu Pai. Quero dizer a você minha filha que me orgulho muito de ter você como meu primeiro fruto, primeiro amor e quero que saiba que te amo muito e que sempre vou está ao seu lado, pois você é meu eterno amor minha filha. E vocês meu pai, meu guerreiro venho aqui lhe agradecer por sempre está ao meu lado, mostrando o caminho certo da vida. Quero que o senhor saiba que sempre estarei pedindo em minhas orações ao nosso Deus todo poderoso muita saúde, paz e alegria em sua vida, pois tenho muito orgulho de ser seu filho. Amo muito vocês dois minha filha e meu pai.

*Zezé do Posto:  Parabéns João, muito anos de vida muita saúde e muita vitória abraço.
Com informações do Face.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

De aborto à privatização: o que pensa o conselheiro para assuntos econômicos de Bolsonaro


Adolfo Sachsida, de 45 anos, é doutor em economia pela Universidade de Brasília (UnB) e advogado. Trabalha como pesquisador do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), ligado ao Ministério do Planejamento, e se transformou numa espécie de conselheiro para assuntos econômicos do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ).
O economista diz ter mantido encontros semanais com o presidenciável, nos quais, segundo afirma, Bolsonaro "ouve bastante". Nas conversas, falam em descomplicar o sistema tributário, privatizar para melhorar a competitividade das empresas nacionais, independência do Banco Central, revisar a política de subsídios e créditos e ampliar o comércio internacional, bem como os programas sociais.
Sachsida se define como um "liberal econômico com valores conservadores" que compartilha os ideais de Edmund Burke (1729-1797), considerado um dos fundadores do pensamento "conservador moderno". Mas o que isso significa na prática?
Ele explica que é veemente contra o aborto. Também é contrário à liberação do consumo de drogas, ainda que afirme entender os argumentos de quem pensa diferente dele.


Adolfo Sachsida em manifestação anti-Lula com boneco inflável batizado de Pixuleco
Image captionSachsida participou de manifestações anti-governo em 2015 e em 2016 | Foto: Arquivo Pessoal/Facebook

Sobre união homoafetiva, diz, não há o que opinar, porque já é permitida por lei. É a favor da Escola Sem Partido, movimento que critica a "doutrinação ideológica" nas escolas.
Em termos econômicos, Sachsida é a favor da abertura e da ampliação do comércio internacional. "O Brasil ainda é um país muito fechado", avalia.

Anti-China

E é a relação comercial com outros países, em especial a China, um dos poucos pontos de discórdia com Bolsonaro.
O parlamentar, diz o economista, é anti-China - ele tem, de fato, usado as redes sociais para criticar as relações do Brasil com o país asiático.
Em outubro, por exemplo, Bolsonaro publicou no Twitter: "Terras agricultáveis, subsolo, hidrelétricas, portos, frigoríficos… a China está comprando não NO Brasil, mas O Brasil…"
Sachsida, por sua vez, acredita que a China é um parceiro comercial fundamental nos tempos atuais para qualquer país. "Ele (Bolsonaro) tem uma visão mais geopolítica, mas é a favor dos acordos bilaterais", afirma.


Post do Facebook de Adolfo em 18 de julho de 2017, no qual mostra estampa da camiseta que comprou com um sinal de proibido na foice e no martelo, símbolos do comunismo
Image captionAdolfo Sachsida é a favor de privatizar empresas nacionais para aumentar a competitividade | Foto: Reprodução/Facebook

Outro tópico de discórdia que surgiu nas conversas foi o sistema de tributação brasileiro. O presidenciável queria, assim como o presidente americano Donald Trump prometeu em sua campanha, reduzir os impostos pagos no Brasil.
Sachsida, contudo, argumentou que a situação fiscal do país é grave. E, apesar de também ser a favor de uma redução da carga tributária, defende que a medida não pode ser tomada de imediato.
O economista diz nunca ter discutido taxar mais os mais ricos, mas diz que ele e Bolsonaro concordam sobre a necessidade de reduzir a complexidade do regime tributário. "Não significa tributar mais, mas manter o nível atual. Se possível, lá na frente, reduz", explica.

Bolsa Família e privatização

Uma das propostas que Sachsida apresentou a Bolsonaro foi rever os programas de subsídios e créditos que impactam em cerca de R$ 700 bilhões os cofres públicos.
"Temos que avaliar esses programas para manter somente o que está dando certo, e o restante poderia ser usado para fortalecer os programas sociais, como o Bolsa Família", explica, emendando que o deputado gostou da ideia.
Para o conselheiro, o Bolsa Família é um programa com princípios liberais porque dá o dinheiro diretamente ao beneficiário. Ele se diz favorável, por exemplo, aos programas de voucher - o mais comum é o escolar, no qual o governo emite um certificado de financiamento e entrega diretamente aos pais que podem, então, colocar a criança na escola privada que quiserem.
A ideia dos vouchers foi concebida em 1955 por Milton Friedman, economista ganhador do Nobel. Fora dos Estados Unidos, países como Chile e Suécia também adotaram sistemas semelhantes, mas a ideia não é consenso e atrai muita controvérsia.


Adolfo Sachsida
Image captionSachsida diz compatilhar das ideias de Edmund Burke (1729-1797), um dos pais do pensamento "conservador moderno" | Foto: Arquivo pessoal

Considerada tabu por muitos, a privatização não é, segundo Sachsida, tema proibido nem rejeitado. "A gente está bastante alinhado nesse tema. O importante é gerar competição."
Questionado sobre ser necessário privatizar, por exemplo, a Petrobras, ele diz: "Tecnicamente, a Petrobras não é só uma, mas dezenas de empresas", admitindo a possibilidade caso haja alguma alguma companhia do grupo alcançasse uma performance melhor ao abrir o capital ou ser vendida. "É necessário ter estratégia para isso, para privatizar da melhor forma."
Na opinião do economista, é fundamental manter o tripé macroeconômico que combina uma política de câmbio flutuante com metas fiscais e metas de inflação.
Para isso, o ideal, diz ele, seria ter um presidente do Banco Central escolhido pelo presidente com mandato fixo. "Ele só seria destituído do cargo se não cumprisse as metas."
Sachsida afirma ainda que a atual equipe do Ministério da Fazenda e do Banco Central "é muito boa", e deveria ser mantida. Ele já verbalizou isso a Bolsonaro que, segundo conta, não aparentou ter objeções.
"Para ser honesto, o bom tem que ser mantido", justifica.

Cargo em um eventual governo



Ilan Goldfajn
Image captionSachsida elogia o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn (foto), e defende a manutenção dele no cargo | Foto: Wilson Dias/Ag. Brasil

Questionado sobre almejar algum cargo na Fazenda ou se faria parte da equipe econômica de algum governo, o pesquisador afirma que o cargo exige um perfil discreto - e admite não ter esse perfil.
"Minhas opiniões são muito claras, algumas pessoas gostam e outras odeiam. Para ser da Fazenda, não pode ter blog. Eu tenho, tenho canal no YouTube..."
Em julho do ano passado, Sachsida chegou a ser nomeado como assessor especial do ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM-PE). A indicação acabou cancelada horas depois, antes que ele - que também é filiado ao DEM - tomasse posse. Em debates realizados em seu canal no Youtube, o economista já questionou o que chama de "doutrinação ideológica" feita por professores.
"A esquerda quer doutrinar os nossos alunos. O professor de português, ao invés de dar aula de português, fica falando que tal partido é bom, tal partido é ruim. (...) Mas eles falam que tudo tem ideologia. Como se o aluno fosse obrigado a ser doutrinado desde pequeno", disse em um dos vídeos.
O economista conta que se aproximou de Bolsonaro a pedido de um amigo, Bernardo Santoro, do Instituto Liberal. Isso aconteceu quando o PEN (Partido Ecológico Nacional) começou a flertar com o parlamentar e, a pedido dele, mudou de nome, passando a se chamar Patriota.
A pedido de Santoro, Sachsida montou um grupo de 11 economistas que semanalmente trocam ideias sobre economia com o deputado. O plano agora é organizá-las por escrito.
Ele diz que não cobra para conversar sobre economia com Bolsonaro, com quem diz se encontrar fora do expediente. Afirma ainda não ser "professor" do deputado. "Quero debater ideias. Tenho obrigação de devolver para a sociedade o que aprendi", justifica.
O pesquisador do Ipea tem doutorado em economia pela UnB, e fez pós-doutorado na Universidade do Alabama (EUA). Lecionou economia na Universidade do Texas e foi consultor, por um curto período, do Banco Mundial para Angola.

Críticas

Bolsonaro tem sido criticado por não dominar assuntos econômicos. Em diferentes ocasiões, ele disse que, em um eventual governo seu, "quem vai cuidar da economia será o futuro ministro da Fazenda".
Em entrevista recente à jornalista Mariana Godoy, da RedeTV, o deputado foi questionado sobre tripé macroeconômico. "Quem vai falar de economia por mim é minha equipe econômica no futuro", respondeu. "Se exigem de mim a questão da economia, então teriam de exigir entendimento de medicina, (pois) eu vou indicar o ministro da Saúde."
Perguntado se já transformou o parlamentar num liberal, Sachsida responde: "Ele está no caminho".
Para o economista, o estilo de Bolsonaro se parece com a ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher: "Ela era dura, clara em relação ao que pensava e tinha uma pauta econômica liberal".
 Fonte:BBC.
Professor Edgar Bom Jardim - PE