O mundo é invadido por desenganos contínuos e perversos.
Não há como acreditar que as salvações ressurjam.
que a generosidade crie espaços, no tumulto do ódio.
A história não produz a mudança que significa o encontro,
os abismos despedaçam corpos, anunciam fins e catástrofes.
É difícil contemplar a vida, quebrar os espelhos malditos.
inventar o sossego, desenhar o oceano das sereias.
Cada instante sepulta uma ilusão, desconecta um amor.
Conta-se o desespero nos riscos da mão,
fecham-se os paraísos no pesadelo da carência traiçoeira.
Perdoaria as criaturas, esconderia os deuses,
mas as palavras se negam a abraçar as fugas.
Sufoco a dor, não renego a sensibilidade, desconverso
com as incertezas que intimidam as ações e os sonhos vermelhos.
Há uma dúvida que, para sempre, me aproxima do impossível.
Por Paulo Rezende.Professor Edgar Bom Jardim - PE
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