sábado, 1 de junho de 2013

A beleza da Caatinga

       Fotógrafo e biólogo Carlos Eduardo Beserra Nobre revela a caatinga pernambucana a partir dos insetos

Desde 2011, o biólogo recifense Carlos Eduardo Beserra Nobre desmitifica o universo da caatinga, estereotipado em cenários secos e sem vida. Em incursões pelo Sertão pernambucano, com uma câmera fotográfica pendurada no pescoço, Carlos Eduardo vai revelando episódios da vida animal. É especialista em lepidópteros, ordem de insetos que inclui as borboletas e mariposas. Daí o nome do blog onde expõe suas imagens sertanejas: Vidas Breves (vidas-breves.blogspot.com). “Elas vivem, em média, 15 dias apenas”, conta o biólogo. “E também tem o sentido de vidas breves, abreviadas. Pela destruição de ecossistemas, pela ação humana”.

As fotos são tiradas com uma lente macro acoplada à câmera digital. No início, quando fazia o mestrado em biologia animal, na Universidade Federal de Pernambuco, entre 2005 e 2007, a intenção era documentar. Aos poucos o trabalho virou arte. O objetivo é mostrar os detalhes das carapaças, das asas, é explorar as cores. Os animais parecem mais vivos nas fotos do que em seu próprio habitat, árido até para eles. “Ainda há poucas pesquisas na caatinga, é o ecossistema brasileiro menos estudado. Não sabemos bem que estratégias esses animais utilizam para sobreviver nesses ambientes, mas eles conseguiram se adaptar”, diz Carlos Eduardo. Confira, a seguir, imagens selecionadas especialmente para a Aurora. DP
Lagarta de Agraulis vanillae (borboleta)
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