terça-feira, 30 de outubro de 2012

Furacão Sandy provoca destruição e mortes

Já são mais de 50 mortos.Falta de energia, alagamentos, incêndios, prédios danificados, falta de comunicação, desabamentos de prédios, caos nos meios de transportes, bolsa de N.Y sem funcionar, comércio fechado, destruição de árvores e equipamentos públicos, prejuízos econômicos, falta de comida, lojas fechadas. É a  a força da natureza dominando a Terra maltratada pelos Homens. 


Cerca de 8 milhões de endereços estão sem energia no país, diz o governo.
Mais de 25 pessoas morreram nos EUA e no Canadá.

Do G1, 
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Casas em Mantaloking Beach (NJ) sendo destruídas pelo mar (Foto: Alexandre Crovadore)Casas em Mantaloking Beach (NJ) sendo destruídas pelo mar (Foto: Alexandre Crovadore)
Brasileiros que vivem nos Estados Unidos relataram a passagem da supertempestade Sandy pela Costa Leste dos EUA e do Canadá. Segundo autoridades dos dois países, mais de 25 pessoas morreram. Mais de 8 milhões de lares e comércios, em 18 estados, se encontram sem eletricidade, informou o governo federal.
Sandy perdeu força nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (30), enquanto prosseguia seu trajeto pelo leste dos Estados Unidos, mas ainda pode provocar fortes ventos e inundações, alertam as autoridades meteorológicas. Entenda o fenômeno.
A passagem da tempestade interrompeu a campanha eleitoral americana, a uma semana das equilibradas eleições de 6 de novembro. Tanto Obama como seu rival republicano, Mitt Romney, cancelaram eventos eleitorais.
Casal cearense Nova Jersey (Foto: Reprodução)Casal cearense Nova Jersey (Foto: Reprodução)
O casal cearense Rafael Lopes e Lisiane Linhares, que mora em Nova Jersey, disse que os momentos em que a tempestade Sandy passou pela cidade foram de “clima de filme de terror”.
Eles relataram que estão próximos do Rio Hudson e temem por inundações na região onde vivem. "O risco de vir água para o lado da gente é muito grande. O prédio fazia muito barulho durante a tempestade e era aquele clima de filme de terror”, disse Rafael, gerente de projetos de uma empresa de tecnologia nos Estados Unidos.
Deborah Murray só ficou tranquila após conseguir falar com a filha (Foto: Arquivo pessoal)Deborah Murray só ficou tranquila após conseguir
falar com a filha (Foto: Arquivo pessoal)
Preocupada com a filha Marcela Murray, de 23 anos, que está morando em Nova York, Deborah Murray, de 43, só conseguiu ficar calma no final da madrugada desta terça-feira, depois de falar com a jovem por telefone. “Ela me acalmou dizendo que está tudo bem. Ela mora no Brooklyn, está sem luz, com estoque de água e comida. Minha filha tem uma amiga que mora em Nova Jersey e não conseguimos contato com ela desde ontem a tarde”, disse a mãe, que vive em Itaipava, na região serrana do Rio.
Água avancando no píer em Seaside Highest (Foto: Alexandre Crovadore)Água avancando no píer em Seaside Highest
(Foto: Alexandre Crovadore)
A brasileira de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, Fátima Nascimento, disse que passou momentos de susto em Nova Jersey. "Estou bem, moro a uma hora e meia de Nova York e de Atlantic City, cidade que está quase 90% debaixo de água. Os ventos são terríveis e árvores caídas", contou Fátima. A mineira mora há sete anos nos EUA e disse nunca ter passado por situação parecida. Um amigo dela, o curitibano Alexandre Crovadore, enviou ao G1 fotos que mostram alguns estragos provocados pela tempestade.
Foto tirada na viagem. Roberto Russo, a esquerda, Nigel Godrich, produtor da banda Radiohead no meio, e Ian Fonseca, a esquerda. (Foto: Arquivo pessoal)Roberto Russo, a esquerda, Nigel Godrich, produtor
da banda Radiohead no meio, e Ian Fonseca, a
esquerda. (Foto: Arquivo pessoal)
O músico Ian Fonseca, de 23 anos, e o empresário Roberto Russo, de 27, foram há 11 dias para Nova York fazer cursos de engenharia de áudio e foram surpreendidos com a notícia da chegada da tempestade Sandy. Com viagem de volta marcada para o dia 20 de novembro, os amazonenses terão de enfrentar o fenômeno natural, que já matou 67 pessoas em sua trajetória por Cuba, Haiti e outras ilhas do Caribe e pode ser a maior tempestade dos Estados Unidos, segundo o Centro Nacional de Furacões dos EUA.
Moradora de Araçoiaba da Serra estava na região dos EUA quando Sandy passou (Foto: Reprodução/TV Tem)Moradora de Araçoiaba da Serra estava na região
quando Sandy passou (Foto: Reprodução/TV Tem)
A publicitária Juliana Alves, 24 anos, de Araçoiaba da Serra (SP), contou como foi a preparação para passar pela experiência. "Desde sexta-feira estávamos estocando comida, água e bateria, pois não sabíamos quais seriam as consequências. No domingo fui para Washington e lá só falavam disso. As opiniões estavam divididas. Algumas pessoas com muito medo, outras achando que não seria tão trágico. Agora, sabemos que o pior já passou", disse a jovem de 24 anos, que está na cidade desde maio deste ano para um intercâmbio.
Várias árvores de Nova York ficaram quebradas após a chegada da tempestade Sandy (Foto: Patrícia Dinely/ Acervo Pessoal)Árvores de Nova York caíram após tempestade
Sandy (Foto: Patrícia Dinely/ Acervo Pessoal)
paraense Patrícia Dinely mora em Nova York e contou que a paisagem da cidade mudou após a chegada da tempestade Sandy. Túneis alagados, árvores derrubadas e, principalmente, ruas vazias são imagens corriqueiras nesta terça-feira. "Estamos bem, mas a cidade está um caos. Metrô inundado, várias partes alagadas e a maré ainda subindo. Nova York está num estado crítico como nunca se viu. A cidade que nunca dorme parou", disse Patrícia.
Barcos foram danificados pela tempestade (Foto: Arquivo Pessoal/Giovana Frange)Barcos foram danificados pela tempestade
(Foto: Arquivo Pessoal/Giovana Frange)
A publicitária de Uberaba, no Triângulo Mineiro, Giovanna Frange, que mora em Long Island, nos Estados Unidos, disse que as autoridades anunciaram com antecedência sobre a chegada da tempestade e desde o início da passagem de Sandy monitoram a situação. "Quando avisaram sobre a tempestade, fomos ao supermercado e compramos água e comida caso os supermercados fossem fechados. Soubemos que algumas pessoas que não quiseram deixar o local onde moravam, em área de risco."


Professor Edgar Bom Jardim - PE

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