Aquecimento Global
Washington Novaes, jornalista, é supervisor geral do Repórter Eco.
As graves notícias sobre secas extremas em grande parte do semiárido brasileiro e de enchentes muito graves na Amazônia parecem confirmar os diagnósticos do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas - órgão da Convenção do Clima - de que os chamados eventos extremos nessa área estão se intensificando muito, inclusive no Brasil.
No mais recente relatório do Painel - divulgado há poucas semanas - 220 cientistas de 62 paises sintetizaram em 542 páginas as informações de quase 20 mil cientistas do mundo todo. E eles dizem que as perspectivas são graves para o Sul da Europa, Sudeste da Ásia e Sul da África. Mas também atingirão com intensidade muitas outras regiões.
No ano passado, mais de 300 desastres naturais - incluindo terremotos e tsunamis - mataram quase 30 mil pessoas, atingiram milhões, deixaram desabrigadas centenas de milhares e geraram prejuizos de 366 bilhões de dólares.
Apesar de toda essa gravidade, já se decidiu que o acordo entre países para reduzir as emissões de poluentes que agravam os desastres só será assinado em 2015. E para entrar em vigor em 2020.Enquanto isso, afirmam os técnicos, as emissões continuam a subir em toda parte e assim seguirão pelo menos até 2016 2010 foi o ano mais quente da Terra desde que se registram temperaturas. A área de gelos do Ártico foi a segunda menor em todos os tempos. O nível dos oceanos subiu 12 milímetros em oito anos. O aquecimento está reduzindo a capacidade do solo de armazenar carbono, essencial para a formação de matéria orgânica.
A maior parte dos cientistas já acredita que não se conseguirá conter em dois graus Celsius o aumento da temperatura terrestre até 2050. O aumento pode ficar entre 3 e 6 graus. Se a sociedade não pressionar muito os governos em toda parte, para ter políticas eficazes que reduzam as emissões, o panorama será muito difícil para as novas gerações.
No mais recente relatório do Painel - divulgado há poucas semanas - 220 cientistas de 62 paises sintetizaram em 542 páginas as informações de quase 20 mil cientistas do mundo todo. E eles dizem que as perspectivas são graves para o Sul da Europa, Sudeste da Ásia e Sul da África. Mas também atingirão com intensidade muitas outras regiões.
No ano passado, mais de 300 desastres naturais - incluindo terremotos e tsunamis - mataram quase 30 mil pessoas, atingiram milhões, deixaram desabrigadas centenas de milhares e geraram prejuizos de 366 bilhões de dólares.
Apesar de toda essa gravidade, já se decidiu que o acordo entre países para reduzir as emissões de poluentes que agravam os desastres só será assinado em 2015. E para entrar em vigor em 2020.Enquanto isso, afirmam os técnicos, as emissões continuam a subir em toda parte e assim seguirão pelo menos até 2016 2010 foi o ano mais quente da Terra desde que se registram temperaturas. A área de gelos do Ártico foi a segunda menor em todos os tempos. O nível dos oceanos subiu 12 milímetros em oito anos. O aquecimento está reduzindo a capacidade do solo de armazenar carbono, essencial para a formação de matéria orgânica.
A maior parte dos cientistas já acredita que não se conseguirá conter em dois graus Celsius o aumento da temperatura terrestre até 2050. O aumento pode ficar entre 3 e 6 graus. Se a sociedade não pressionar muito os governos em toda parte, para ter políticas eficazes que reduzam as emissões, o panorama será muito difícil para as novas gerações.
Mudanças Climáticas
Professor Edgar Bom Jardim - PE / TV Cultura
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