domingo, 3 de junho de 2012

A Convivência Humana

Sociologia


VIVENDO ENTRE LOBOS

O “menino selvagem”  Victor de Aveyron é um dos casos mais conhecidos de seres humanos criados livres em ambiente selvagem. Provavelmente abandonado numa floresta aos 4 ou 5 anos, foi objeto de curiosidade e provocou discussões acaloradas principalmente na França, onde o caso ocorreu.
Sua história oficial começa em 1797, quando um menino inteiramente nu, que fugia do contato com as pessoas, foi visto pela primeira vez na floresta de Lacaune. Em 9 de janeiro de 1800 foi registrado seu aparecimento num moinho em Saint-Sernein, distrito de Aveyron. Tinha a cabeça, os braços e os pés nus; farrapos de uma velha camisa cobriam o resto do corpo. Era um menino de cerca de 12 anos de idade, media 1,36 m, tinha a pele branca e fina, rosto redondo, olhos negros e fundos, cabelos castanhos e nariz comprido e aquilino. Sua fisionomia foi descrita como graciosa; sorria involuntariamente e seu corpo apresentava a particularidade de estar coberto de cicatrizes.

ESTUDO SOCIOLÓGICO DO CASO

Alguns médicos, como os franceses Esquirol (1772-1840) e Pinel (1745-1826), diagnosticaram o menino selvagem como idiota (nomenclatura que hoje corresponde à deficiência mental grave). Talvez por essa razão tenha sido abandonado pelos pais.
O médico psiquiatra Jean-Marie Gaspard Itard, diretor de um instituto de surdos-mudos, não compartilhava da opinião dos colegas. Propôs uma questão: Quais as consequências da privação do convívio social e da ausência absoluta da educação social humana para a inteligência de um adolescente que viveu assim, separado de indivíduos de sua espécie? Ele acreditava que a situação concreta de abandono e afastamento da civilização explicava o comportamento diferente do menino Victor, contrapondo-se ao diagnóstico de deficiência mental para o caso.
 Em seu livro A educação de um homem selvagem, publicado em 1801, Itard apresenta seu trabalho com o menino selvagem de Aveyron, descrevendo as etapas de sua educação: ele já é capaz de sentar-se convenientemente à mesa, tirar a água necessária para beber, levar ao seu benfeitor as coisas de que necessita; diverte-se ao empurrar um pequeno carrinho e começa também a ler. Cinco anos mais tarde já fabricava pequenos objetos e podava as plantas da casa. A partir desses resultados Itard reforçou sua tese de que os hábitos selvagens e a aparente deficiência mental iniciais eram apenas e tão-somente resultados de uma vida afastada de seus semelhantes e da civilização.
Acompanhando de perto e trabalhando vários anos com Victor para educá-lo, Itard formula a hipótese de que a maior parte das deficiências intelectuais e sociais não é inata, mas tem sua origem na ausência da socialização, na falta de comunicação com os semelhantes principalmente pela palavra. Aproximando-se da visão sociológica dos fatos sociais, o pesquisador concluiu que o isolamento social prejudica a sociabilidade do indivíduo. E a sociabilidade é a base da vida em sociedade.
Os estudos de Itard reforçam um dos fundamentos da Sociologia: os fatos sociais, embora exteriores são introjetados pelo indivíduo e exercem sobre ele um poder coercitivo, já que determinam seu comportamento.

OUTRO CASO DE CRIANÇAS CRIADAS POR LOBOS
Duas meninas, Amala e Kamala, foram descobertas em 1921, numa caverna da Índia, vivendo entre lobos. Essas crianças, que na época tinham quatro e oito anos de idade, foram confiadas a um asilo e passaram a ser observadas por estudiosos. Amala, a mais jovem, não resistiu à nova vida e logo morreu. A outra., porém, viveu cerca de oito anos.
Ambas apresentavam hábitos alimentares bem diferentes dos nossos. Como fazem normalmente os animais, elas cheiravam a comida antes de tocá-la, dilaceravam alimentos com os dentes e faziam pouco uso das mãos para beber e comer. Possuíam aguda sensibilidade auditiva e o olfato desenvolvido. Locomoviam-se de forma curvada, com as mãos apoiadas no chão, como o fazem os quadrúpedes. Kamala levou seis anos para andar de forma ereta. Notou-se também que a menina não ficava à vontade na companhia de pessoas, preferindo o convívio com os animais, que não se assustavam com sua presença e pareciam até entendê-la. (Adaptado de: A. Xavier Telles. Estudos Sociais. São Paulo, Nacional, 1969. p. 115-6.)



SOCIABILIDADE E SOCIALIZAÇÃO

Assim como no caso do menino de Aveyron, a experiência das duas crianças criadas entre lobos na Índia mostra que os indivíduos só adquirem características realmente humanas quando convivem em sociedade com outros seres humanos, estabelecendo com eles relações sociais. Assim, o ato de tornar-se humano não ocorre naturalmente, ele ocorre durante os processos de sociabilidade e socialização (processos distintos, mas complementares).
Aristóteles, que viveu entre 384 e 322 antes de Cristo, afirmava que o homem é, por natureza, um animal social. Isso significa que a vida em grupo é uma exigência da natureza humana. O homem necessita de seus semelhantes para sobreviver, perpetuar a espécie e também para se realizar plenamente como pessoa.
A sociabilidade - capacidade natural de espécie humana para viver em sociedade - desenvolve-se pelo processo de socialização. Pela socialização o indivíduo se integra ao grupo em que nasceu, assimilando o conjunto de hábitos e costumes característicos daquele grupo.
Participando da vida em sociedade, aprendendo suas normas, seus valores e costumes, o indivíduo está se socializando. Quanto mais adequada é a  socialização do indivíduo, mais sociável ele poderá se tornar.

CONTATOS SOCIAIS
O contato social é a base da vida social. É o passo inicial para que ocorra qualquer associação humana.  Ao dar uma aula o professor entra em contato com seus alunos. Duas pessoas conversando estabelecem um contato social. A convivência humana pressupõe uma série de diferentes contatos sociais.  Os contatos sociais podem ser:
     * Primários – são os contatos pessoais, diretos, face a face, e que têm uma base emocional, pois as pessoas neles envolvidas compartilham suas experiências individuais. São exemplos característicos de contatos sociais primários os que ocorrem na família entre pais e filhos.
    * Secundários – são os contatos impessoais, calculados, formais; são mais um meio para atingir um determinado fim. Por exemplo, o contato do passageiro com o cobrador do ônibus, apenas para pagar a passagem; ou o contato do cliente com o caixa do banco ao descontar um cheque. São também considerados contatos secundários os contatos mantidos através de carta, telefone, telegrama e internet.


REFLEXOS DOS CONTATOS SOCIAIS PRIMÁRIOS E SECUNDÁRIOS
É importante destacar que as pessoas que têm uma vida baseada mais em contatos primários desenvolvem uma personalidade diferente daquelas que têm uma vida com predominância de contatos secundários. Um lavrador, por exemplo, apresenta uma personalidade bastante diversa da de um executivo.
Com a industrialização e a consequente urbanização diminuíram os grupos de contatos primários, pois a cidade é a área em que há mais grupos nos quais predominam os contatos secundários.
As relações humanas nas grandes cidades podem ser mais fragmentadas e impessoais, caracterizando uma tendência aos contatos sociais secundários e ao individualismo, pois aproximadamente física não significa necessariamente proximidade afetiva. A vida nas metrópoles, por exemplo, facilita os conflitos. Um exemplo de individualismo cultivado nas grandes cidades são as brigas no transito, cada vez mais frequentes, muitas com desfecho violento.
CONVÍVIO SOCIAL, ISOLAMENTO E ATITUDES
A história demonstra que o convívio social foi e continua a ser decisivo para o desenvolvimento da humanidade. As descobertas feitas por um grupo, quando comunicadas ás outras pessoas, tornam-se estimulo e ponto de partida para aperfeiçoamentos e novas descobertas. Transmitidas de geração a geração, esses conhecimentos compartilhados não perdem com a morte de seus descobridores. No convívio social, o compartilhamento entre indivíduos se dá pelos contatos sociais.
A ausência de contatos sociais caracteriza o isolamento social. Existem mecanismos que reforçam o isolamento social. Entre eles estão as atitudes de ordem social e as atitudes de ordem individual.
As atitudes de ordem social envolvem os vários tipos de preconceitos (de cor, de religião, de sexo, etc.). Um exemplo histórico de preconceito é o anti-semitismo, voltado contra os judeus. Tal atitude foi especialmente violenta durante a Idade Média e também entre os anos de 1933 e 1945, nos países dominados pela ideologia nazista. A África do Sul é outro exemplo de país onde por várias décadas imperou uma legislação que afastava do convívio social com os brancos a maior parte da população: era o apartheid, que minoria branca impunha á maioria negra, relegando seus membros á condição de cidadãos inferiores.
Uma atitude de ordem individual que reforça o isolamento social é a timidez. O sociólogo Karl Mannheim considera que a timidez, o preconceito e a desconfiança podem levar o indivíduo a um isolamento parcial semelhante ao ocasionado de modo geral pelas deficiências físicas, quando os portadores são segregados dentro de seu próprio grupo primário.


QUEBRANDO REGRAS
O ser humano se guia pela inteligência. Sobre a necessidade de vida gregária (em grupo), edificamos o convívio social.
As formas de convívio social são diversificadas, pois cada cultura, cada povo, tem suas regras particulares de convivência humana. As condições de convivência podem se modificar de acordo com certas transformações que ocorrem nas sociedades. Por exemplo, a situação da mulher de maneira geral foi se modificando rapidamente ao longo das últimas décadas do século XX. Quem imaginaria, nos anos de 1920, a mulher brasileira votando. Pois as brasileiras obtiveram direito de voto apenas em 1933. Difícil também imaginar, há cinquenta anos, mulheres ocupando cargos executivos em grandes empresas ou trabalhando em fábricas de montagem lado a lado com os homens, ou dirigindo a economia e a política de uma grande nação, como foi o caso de Margareth Thatcher, na Inglaterra, nos anos de 1979 a 1990. No Brasil, a eleição de Dilma Rousseff comprova que as mulheres vêm conquistando um espaço cada vez maior, tanto na política como em outras diversas atividades sociais.


A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO

Há setecentos anos, Frederico II, imperador do Sacro Império Romano-Germânico, efetuou uma experiência para determinar que língua as crianças falariam quando crescessem, se jamais tivessem ouvido alguém falar falariam hebraico (que então se julgava ser a língua mais antiga), grego, latim ou a língua de seu país?
Deu instruções às amas e mães adotivas para que alimentassem as crianças e lhes dessem banho, mas que sob hipótese nenhuma falassem com elas ou perto delas, O experimento fracassou, porque todas as crianças morreram. (Paul B. Horton e Chester L. Hunt. Sociologia. São Paulo, McGraw-Hill do Brasil, 1980. p. 77.)
Assim como a história de Victor de Aveyron, narrada no início de nossa apostila, o fracassado experimento de Frederico lI mostra que a comunicação é vital para a espécie humana e para o desenvolvimento da cultura.
O principal meio de comunicação do ser humano é a linguagem. Por meio dela, os indivíduos atribuem significado aos sons articulados que emitem. Graças à linguagem podemos transmitir pensamentos e sentimentos aos nossos semelhantes, assim como nossas experiências e descobertas às gerações futuras, fazendo com que os conhecimentos adquiridos não se percam.
Além da linguagem falada, o ser humano desenvolveu outras formas de comunicação ao longo da História. Um grande avanço ocorreu com o surgimento da escrita, na Mesopotâmia, por volta de 4000 a.C. A invenção dos tipos móveis de impressão por Gutenberg, no século XV, foi outro passo importante. Nos séculos XIX e XX assistimos à invenção do telégrafo, do telefone, do rádio, do cinema, da televisão, do telex, da comunicação por satélite, da internet.
Atualmente, fatos, ideias, sentimentos, atitudes e opiniões são compartilhados por milhões de pessoas na maior parte do planeta, graças a esses meios de comunicação. Por essa razão, o especialista em comunicação Marshall McLuhan afirmou que o mundo contemporâneo é uma autêntica “aldeia global”, pois os meios de comunicação de massa moldam hoje as ideias e opiniões de grupos cada vez maiores de indivíduos.


INTERAÇÃO SOCIAL


Quando dá uma aula, o professor está em contato social com seus alunos e estabelece comunicação com eles. Os alunos aprendem coisas; seu comportamento, portanto, sofre uma modificação. Também o comportamento do professor sofre modificações: sua explicação é diferente de uma classe para outra, ele detém-se num ponto mais difícil e pode até mudar de opinião depois de uma discussão em classe. Portanto, o professor influencia os alunos e também sofre influência deles. Dizemos então que existe entre eles uma interação social.
O aspecto mais importante da interação social é que ela provoca uma modificação de comportamento nos indivíduos envolvidos, como resultado do contato e da comunicação que se estabelece entre eles. Desse modo, fica claro que o simples contato físico não é suficiente para que haja uma interação social. Por exemplo, se alguém se senta ao lado de outra pessoa num ônibus, mas ambos não conversam, não está havendo interação social.
Os contatos sociais e a interação social constituem, portanto, condições indispensáveis à associação humana. Os indivíduos se socializam através dos contatos e da interação social.
A interação social pode ocorrer entre uma pessoa e outra, entre uma pessoa e um grupo ou entre um grupo e outro:
pessoa               pessoa
pessoa                 grupo
grupo                  grupo


RELAÇÃO SOCIAL

A interação assume formas diferentes. A forma que a interação social assume chama-se relação social. Um professor dando aula tem um tipo de relação social com seus alunos - a relação pedagógica. Da mesma forma, uma pessoa comprando e outra vendendo estabelecem uma relação econômica. Além dessas, as relações sociais podem ser políticas, religiosas, culturais, familiares etc.
            A forma mais típica de interação social, como vimos, é aquela em que há uma influência recíproca entre os participantes. Mas alguns autores falam em interação social quando apenas um dos elementos influencia o outro. Isso acontece quando um dos pólos da interação está representados por um meio de comunicação apenas físico, como a televisão, o livro, uma gravação. Assim é que, quando um indivíduo assiste a um programa de televisão, ele pode ser influenciado pelo programa, mas não o influencia. Ocorre, nesse caso, uma interação não-recíproca. Neste tipo de interação, apenas um dos lados influencia o outro.

PROCESSOS SOCIAIS

Os alunos de uma escola resolvem fazer uma limpeza geral no salão de festas para o baile de formatura. Organizam-se, um ajuda o outro e logo o trabalho está acabado. Esse resultado foi possível porque houve cooperação. A cooperação é um tipo de processo social.
A palavra processo designa a contínua mudança de alguma coisa numa direção definida. Processo social indica interação social, movimento, mudança. Os processos sociais são as diversas maneiras pelas quais os indivíduos e os grupos atuam uns com os outros, a forma pela quais os indivíduos se relacionam e estabelecem relações sociais.
Qualquer mudança proveniente dos contatos sociais e da interação social entre os membros de uma sociedade constitui, portanto, um processo social.

TIPOS DE PROCESSOS SOCIAIS

No grupo social ou na sociedade como um todo, os indivíduos e os grupos se reúnem e se separam, associam-se e  dissociam-se. Assim, os processos sociais podem ser associativos e dissociativos.
Os processos associativos estabelecem I formas de cooperação, convivência e consenso no grupo. Já os dissociativos estão relacionados a formas de divergência, oposição e conflito, que podem se manifestar de modos diferentes.
Os principais processos sociais associativos são cooperação, acomodação e assimilação.
Os principais processos sociais dissociativos são competição e conflito.
A seguir, vamos estudar os processos associativos e dissociativos. Você vai perceber que não seguimos a ordem apresentada no esquema anterior. Isso se deve, em parte, à necessidade de se priorizarem certos processos, seja para facilitar o entendimento de outro, seja porque a partir dele podem surgir outros processos.

COOPERAÇÃO
A cooperação é a forma de interação social na qual diferentes pessoas, grupos ou comunidades trabalham juntos para um mesmo fim. São exemplos de cooperação: a reunião de vizinhos para limpar a rua, ou de pessoas para fazer uma festa; mutirões de moradores para construir conjuntos habitacionais; sociedades cooperativas etc.
A cooperação pode ser direta ou indireta.
Cooperação direta compreende as atividades que as pessoas realizam juntas, como é o caso dos mutirões.
Cooperação indireta é aquela em que as pessoas, mesmo realizando trabalhos diferentes, necessitam indiretamente umas das outras, por não serem auto-suficientes. Tomemos o exemplo de um médico e de um lavrador: o médico não pode viver sem o alimento produzido pelo lavrador, e este necessita de cuidados médicos quando fica doente.

COMPETIÇÃO

"No uso recente, competição é a forma de interação que implica luta por objetivos escassos; essa interação é regulada por normas, pode ser direta ou indireta, pessoal ou impessoal, e tende a excluir o uso da força e da violência" (Dicionário de Ciências Sociais. Rio de Janeiro, Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1987. p. 218).
A competição pode levar indivíduos a agir uns contra os outros em busca de uma melhor situação. Ela nasce dos mais variados desejos humanos, como ocupar uma posição social mais elevada, ter maior importância no grupo social, conquistar riqueza e poder, vencer um torneio esportivo etc.
Ora, nem todos podem obter os melhores lugares nas esferas sociais, pois os postos mais importantes são em número muito menor que seus pretendentes, isto é, são escassos. Assim, os que pretendem alcançá-los entram em competição com os demais concorrentes. Nessa disputa, as atenções de cada competidor estão voltadas para a recompensa e não para os outros concorrentes.
Há sociedades que estimulam mais a competição que outras. Entre as tribos indígenas, por exemplo, as relações não são tão acentuadamente competitivas como na sociedade capitalista. Esta última estimula os indivíduos a competirem em todas as suas atividades – na escola, no trabalho e até no lazer -, exacerbando o individualismo em prejuízo da cooperação.
CONFLITO

Quando a competição assume características de elevada tensão social, sobrevém o conflito.
Diariamente, vemos e ouvimos no noticiário dos jornais, do rádio e da televisão relatos de conflitos em diversas partes do mundo: combate na Colômbia entre tropas do governo e fazendas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), no interior do Brasil, às vezes seguidas (ou precedidas) de assassinatos de líderes sindicais a mando de grandes fazendeiros (veja o boxe na página seguinte); motins e fugas de menores da Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor (Febem), em São Paulo, conflitos entre israelenses e palestinos no Oriente Médio.
O conflito social é um processo social, pois provoca mudanças na sociedade. Tomemos o exemplo dos negros norte-americanos. Depois de violentos choques com a polícia durante os anos 1960, eles conseguiram ver reconhecidos seus direitos civis. Passados mais de trinta anos, embora certas formas de racismo e discriminação ainda persistam nos Estados Unidos, o negro integrou-se, pelo menos em parte, à sociedade norte-americana, permitindo, inclusive a primeira eleição de um presidente negro americano. Outro exemplo mais recente foi a mudança do governo no Egito graças à pressão popular.


QUESTÕES PARA ESTUDO*
1-      Em que momento Marcinelo apresenta sua capacidade de socialização? Explique.
2-      Cite exemplos de contatos sociais primários e secundários que ocorreram na história dos Xulingos.
3-      O autor afirma que a falta de afetividade reforça o individualismo e estimula os conflitos. Que relação essa ideia possui com a história dos Xulingos?
4-      O isolamento social está relacionado a atitudes de ordem social e individual. Há atitudes de isolamento social na história dos Xulingos? Explique.
5-      Na apostila, o autor apresenta os seguintes conceitos: Interação Social, Relação Social e Processo Social. Explique o significado de cada um desses conceitos e exemplifique-os.
6-      Escreva um texto (mínimo de 25 linhas) sobre a importância dos conhecimentos sociológicos na sua vida. No seu texto você necessita utilizar a linguagem científica que estamos estudando em Sociologia, assim sua redação precisa apresentar os seguintes conceitos obrigatórios – Sociabilidade e Socialização, Contatos Sociais Primários e Secundários, Fatos Sociais, Grupos Áulicos e Processos Sociais Associativos e Dissociativos.

*Essa atividade deverá ser feita em sala de aula, após a leitura de uma história que servirá como elemento de contextualização prática dos conceitos estudados.



A Convivência Humana
Professor Edgar Bom Jardim - PE / Sociologia-CEMTN2012

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