quinta-feira, 24 de maio de 2012

Ler, escrever, refletir sobre o mundo em que vivemos

Projeto Diário da História


O Projeto Diário da História continua firme no propósito de estimular a leitura, escrita e a reflexão crítica das  realidades do mundo em que vivemos.
Todos os dias estudantes do ensino médio semi-integral da EREM Justulino Ferreira Gomes, localizada na comunidade de Umari do Bom Jardim-PE, distante 115 Km do Recife, são motivados ao hábito de acompanhar os noticiários de jornais, blogs, programas jornalísticos na TV e rádios para anotar uma notícia importante em seu caderno diário de anotações. Mensalmente, o Professor Edgar faz um  debate com as turmas no dia em que são dados os vistos nos cadernos. Nesse momento, os  alunos são chamados a destacar  e analisar os fatos que mais lhes chamaram a atenção. O Diário da História é isso ai :



 Uso das tecnologias e  meios de comunicação na biblioteca da escola.

   Estudantes das turmas do  primeiro ano semi-integral pesquisam e
   refletem sobre o papel dos meios de comunicação na construção
  da vida social.

    Escrevem a história da atualidade.

    Utilizam os conhecimentos históricos para compreensão dos valores
    que fundamentam a cidadania e a democracia, estimulando   a
    atuação mais consciente do indivíduo na sociedade.

   Valorização  da  escrita; melhor ortografia; maior vocabulário.

    Analisam o papel dos meios de comunicação para o desenvolvimento
    da vida em sociedade.

Imagens: Edgar Severino dos Santos/ EREEM Justulino Ferreira Gomes

      PARCEIRO DO PROJETO  www.professoredgarbomjardim-pe   

CONTEÚDO: A Escrita e o Poder da Palavra

Alguns Alfabetos

A invenção do alfabeto é uma revolução na história da escrita. Alfabetos são sistemas de escrita puramente fonéticos, ou seja, cada símbolo representa um som (ou mais de um). O alfabeto é um sistema totalmente abstrato, ou seja, uma convenção. Não há ligação entre os significados e a representação gráfica do texto. Um mesmo alfabeto pode ser adaptado e utilizado para quaisquer línguas. É um sistema simples e democrático, porque sua aprendizagem está ao alcance de todos. O primeiro alfabeto conhecido é o fenício, que deu origem a quase todos os outros.
 O alfabeto fenício deu origem a muitos outros
O alfabeto fenício deu origem a muitos outros
Alfabeto Fenício
Nascimento: Entre os séculos XIII  e XI a.C.
Lugar onde surgiu: Oriente Médio, nas antigas cidade de Biblos e Tiro
Número de símbolos: 22
Algumas línguas que o utilizam: fenício e diversas outras línguas da Antiguidade, da região onde ele foi inventado.
Sentido de leitura: Da direita pra a esquerda
Funcionamento: Consonantal. Não está mais em uso, mas é o ancestral de quase todos os alfabetos e está na origem da línguas semíticas e da maior parte das línguas indo-europeias.


Alfabeto Hebraico
Nascimento: décimo século antes de Cristo
Lugar onde surgiu: Oriente Médio
Número de símbolos: 22
Algumas línguas que o utilizam: hebraico, aramaico, ídiche, judeu-espanhol, judeu-árabe, etc
Sentido de leitura: da direita para a esquerda
Sistema: Consonantal. Escrita ainda em uso
O alfabeto hebraico, como o fenício do qual é derivado, é consonantal. É ao pronunciar a palavra escrita que o falante inclui as vogais, pelo contexto. Existem atualmente alguns sinais vocálicos que podem ser acrescentados às letras, mas não são usados amplamente. O hebraico é um exemplo também de alfabeto que possui significação místico-religiosa. Tradicionalmente, eram atribuídos valores numéricos às letras do alfabeto. Assim, a primeira letra, “aleph”, representa a unidade e é associada ao conceito de Deus – único e onipresente na cultura hebraica.
 O sistema árabe é consonantal e também registra várias línguas
O sistema árabe é consonantal e também registra várias línguas
Alfabeto Árabe
Nascimento:
  Entre o V e o IV século depois de Cristo
Lugar onde surgiu: Arábia
Número de símbolos: 28 símbolos
Línguas que  o utilizam: árabe, persa, turco-otomano, malaio, urdu, e numerosas línguas africanas
Sentido de leitura: da direita para a esquerda
Funcionamento: Consonantal. Ainda em uso
O alfabeto árabe é considerado sagrado porque, segundo a religião muçulmana, o Corão foi ditado diretamente por Deus ao profeta Maomé. Assim, o texto reflete a palavra divina. A caligrafia também é muito importante na cultura islâmica, e é utilizada para fins religiosos, artísticos e científicos. Fonte: fiocruz.br

A INVENÇÃO DA ESCRITA
Em 1455 o inventor alemão Johannes Gutemberg criou uma das maiores contribuições para o mundo moderno. A tipografia permitiu que os textos, antes manuscritos, fossem impressos a partir da elaboração dos tipos, letras móveis produzidas em cobre e alocadas em uma base de chumbo onde recebiam a tinta e eram prensadas no papel.
Dessa maneira, a “imprensa”, como ficou conhecida a invenção de Gutembgerg, passou a influenciar a produção e divulgação de conhecimento, contribuindo para um maior desenvolvimento não apenas da produção literária na Europa, mas da metalurgia e da produção de papel.
No Brasil, a impressão de documentos, periódicos e da produção literária não era permitida e só veio a ocorrer no início do século XIX com a vinda da Família Real portuguesa que trouxe consigo a Imprensa Real.

A Invenção da Escrita Fonte: Casa do Manuscrito



Ler, escrever, refletir sobre o mundo em que vivemos
Edgar Bom Jardim - PE

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