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O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, encaminhou nesta quarta-feira (11) à Procuradoria da República no Distrito Federal o pedido feito pelo senador Demóstenes Torres (DEM-GO) para que o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, seja investigado.
Na representação, o líder do DEM no Senado afirma que há indícios de improbidade administrativa por parte do ministro. A denúncia foi remetida pelo procurador-geral porque na esfera cível a competência de investigação é do MPF nos estados e no DF.
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Os procuradores de Brasília vão avaliar se os indícios justificam a abertura de uma investigação sobre a conduta do ministro. Nesta terça, o MPF em Pernambuco informou que Bezerra responde a quatro processos por improbidade admistrativa, devido a supostas irregularidades que teriam ocorrido entre 2011 e 2006, quando era prefeito de Petrolina (PE).
Bezerra é alvo de denúncias de que teria privilegiado o estado natal, Pernambuco, na distribuição de verbas das chuvas. Ele foi acusado ainda de ter favorecido o filho, o deputado federal Fernando Coelho (PSB-PE), com liberação de emendas parlamentares da pasta e de ter agido para manter o irmão, Clementino Coelho, na presidência da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf).
“Estou pedindo ao procurador-geral da República que abra investigação [...] e que com isso ele [Fernando Bezerra] perca a função pública de ministro, que ele seja exonerado e condenado a indenizar todos os prejuízos causados”, afirmou o líder do DEM.
Segundo o senador, o ministro “não pode beneficiar suas bases eleitorais causando transtornos para o resto do Brasil. "Ele fere inclusive o chamado princípio republicano, fere o princípio da isonomia e da impessoalidade, todos eles resguardados pela Constituição Federal”, afirmou Torres.
Depoimento
Nesta quinta (12), a comissão representativa do Congresso Nacional, vai se reunir durante o recesso parlamentar, para ouvir o depoimento do ministro da Integração sobre as denúncias.
Nesta quinta (12), a comissão representativa do Congresso Nacional, vai se reunir durante o recesso parlamentar, para ouvir o depoimento do ministro da Integração sobre as denúncias.
Segundo a assessoria da Mesa Diretora do Senado, houve um acordo entre Sarney, que também preside a comissão, e o ministro para que Bezerra compareça espontaneamente ao Congresso. A assessoria do ministro confirmou que ele irá ao Congresso na quinta.
Nesta terça, Sarney já havia convocado para quinta a reunião da comissão, integrada por oito senadores e 17 deputados, na maioria governistas.
Nesta segunda-feira (9), após reunir-se com Dilma Rousseff, Fernando Bezerra afirmou que tem "a confiança" da presidente. Por: Professor Edgar Bom Jardim -PE/G1- Pedido de investigação contra Fernando Bezerra
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