domingo, 30 de outubro de 2011

" Bônus bebê" para controlar crescimento da população

O crescimento da população global começou a diminuir de ritmo, segundo relatório da ONU sobre a marca de 7 bilhões de pessoas no planeta, mas as tendências de crescimento são diferentes em cada região. Enquanto a população da Europa tem uma taxa de fecundidade (média de filhos por mulher) de apenas 1,53 - o que indica envelhecimento e diminuição da população - na África a taxa de fertilidade chega a 4,64. Na América Latina a taxa é de 2,3; na América do Norte e na Ásia, de 2,03 e na Oceania, de 2,49.
Para lidar localmente com questões relativas ao tamanho e à idade geral da população, alguns países adotaram políticas que tentam se adaptar à demografia existente. Em alguns lugares, como na China, o governo defende que famílias não tenham mais de um filho. Enquanto em outros, como na Austrália, há um incentivo em forma de subsídios para que famílias tenham filhos e evitem uma diminuição maior da população.
Filho único
A China, país mais populoso do planeta com 1,3 bilhão de pessoas, tem o exemplo mais conhecido de política de controle de natalidade, a fim de evitar a explosão populacional. Introduzida em 1978, a política do filho único impediu o nascimento de quase 500 milhões de chineses nas mais de três décadas em que foi aplicada.
Xiong Chao, criança chinesa que foi devolvida à avó após ser retirada da família por agentes de planejamento familiar do país (Foto: The New York Times)Xiong Chao, criança chinesa que foi devolvida à avó
após ser retirada da família por agentes de
planejamento familiar do país
(Foto: The New York Times)
A política incentiva as famílias a não terem mais de um filho e aplica multas e punição com a anulação do acesso aos serviços sociais. Famílias que têm vários filhos podem até ser presas, e crianças nascidas na ilegalidade não têm reconhecimento. A lei admitia, entretanto, exceções para algumas etnias, famílias em áreas rurais e casais que já eram filhos únicos.
Desde 1979, um ano após sua criação, a política do filho único fez a taxa de fecundidade cair para cerca de 1,5 filho por mulher chinesa. Se não tivesse aplicada a limitação de nascimentos, estimativas indicam que a China teria cerca de 2 bilhões de habitantes. Com informações G1.com
Por blog Professor Edgar Bom Jardim-PE

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