PARA Guéant (D), ameaça ainda é a mesma devido à atividade da Al Qaeda
PARIS e NOVA YORK (EFE) - O ministro do Interior da França, Claude Guéant, afirmou ontem que, faltando poucos dias para o 10º aniversário dos atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos (EUA), e quatro meses depois da morte de Osama Bin Laden, “o nível de ameaça terrorista continua elevado”. Em entrevista coletiva em Paris, Guéant disse que a Al Qaeda “está muito descentralizada, e suas estruturas têm grande liberdade de iniciativa”.
Para o ministro, um exemplo de que a ameaça é a mesma de antes da morte do líder terrorista são as mensagens feitas em sites, nas quais os militantes “explicam por que querem atentar contra o Ocidente”. Após receber o ministro do Interior da Espanha, Antonio Camacho, Guéant disse que o plano francês de vigilância antiterrorista está em “alerta vermelho”, penúltimo nível da escala, e garantiu que, embora seja incapaz de prever um possível atentado, o pais ficará “extremamente vigilante”.
Em Nova York, onde as torres gêmeas foram derrubadas, a população terá uma semana cheia de exposições e eventos comemorativos em torno do 11/9, incluindo o desdobramento de três mil bandeiras no Battery Park em lembrança às vítimas do atentado. Hoje, o prefeito Michael Bloomberg também falará sobre a reconstrução do Sul da ilha de Manhattan.
A Big Apple começa uma semana de homenagens e tributos: as imagens do avião da American Airlines se chocando contra a primeira torre até o momento da queda dos emblemáticos edifícios de Manhattan voltarão a fazer parte do cotidiano dos norte-americanos, que homenageiam o décimo aniversário da tragédia. No domingo, a cidade de Nova York se afasta de sua movimentada rotina para homenagear seus heróis e respeitar o minuto de silêncio, que lembrará a hora exata em que os dois aviões sequestrados por terroristas suicidas atingiram o World Trade Center.
No primeiro ataque, às 8h46 (horário de Brasília), o Boeing 767 da American Airlines se chocou entre os andares 93º e 99º da Torre Norte com a velocidade de 790 km/h. No segundo, às 9h03 (horário de Brasília), o vôo 175 da United atingiu os andares 77º e 85º da Torre Sul próximo de 950 km/h.
Em Manhattan, após a confusão, estendeu-se o pânico: frotas de carros de polícia e caminhões de bombeiros tomavam as ruas rumo ao Sul da ilha, onde as pessoas se dividiram entre os que saíram apavorados e os que ficaram parados diante das torres fumegantes. Após 102 minutos, as torres começavam a cair e centenas de pessoas fugiam do movimentado distrito financeiro de Nova York.
Fonte: Folhape Por Blog Professor Edgar Bom Jardim-PE
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