quarta-feira, 29 de junho de 2011

Bebês prematuros têm três vezes mais chance de sofrer de problemas mentais

Bebê Parto Respiro


Prematuros ou bebês de baixo peso estão três vezes mais propensos a sofrer de transtornos de ansiedade e de humor na adolescência do que bebês nascidos no tempo normal e com peso considerado adequado, de acordo com psicólogos da Universidade de Birmingham, no Reino Unido. 

A pesquisa, publicada na revista Psychological Medicine, descobriu que os jovens que nasceram mais cedo ou estavam abaixo do peso no nascimento estavam com "aumento significativo do risco" de sofrer de distúrbios de saúde mental, particularmente durante a adolescência. 
Na população em geral, distúrbios psiquiátricos, como ansiedade, depressão e psicose muitas vezes surgem em torno da puberdade, embora esses possam ser precedidos por distúrbios emocionais e comportamentais na infância.
Ao estudar em conjunto com cientistas da Universidade de Melborne, na Austrália, o professor Stephen Wood, realizou uma meta-análise de dez estudos sobre efeitos de saúde mental em crianças nascidas prematuramente para chegar a essa conclusão.

- À medida que mais e mais desses bebês sobrevivem e os seus problemas físicos são combatidos, estamos vendo u
m aumento aparente dos casos de transtornos de humor e de ansiedade. Parece que quanto mais cedo um bebê nasce há mais chances de problemas dessa natureza ocorrerem.

Essa é a primeira vez que houve provas concretas sobre o assunto, diz Wood.
- Embora as condições tais como Déficit de Atenção e Hiperatividade tenham sido reconhecidas como um problema neste grupo, isso mostra que a chance de desenvolver outros transtornos mentais também aumentou.

Entretanto os pesquisadores ressaltam que não há motivo para pânico dos pais. Para eles, a informação vale como alerta para os pais ficarem atentos aos sinais que os filhos possam dar.
- Estar consciente pode aumentar a probabilidade de transtornos de humor ser diagnosticados e tratados. Existem muitos serviços disponíveis para os jovens e nós recomendamos terapias psicológicas, em vez de medicação.

Fonte: http://noticias.r7.com