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terça-feira, 12 de junho de 2018

POLÍTICA:Existe no Brasil alguém capaz de ouvir os corações daqueles que se recusam a odiar?

Não é verdade que a última pesquisa do Datafolha sobre as eleições presidenciais não revelou nada de novo


Não é verdade que a última pesquisa do Datafolha sobre as eleições presidenciais não revelou nada de novo. Uma leitura cuidadosa e sem preconceitos ideológicos mostra que o partido daqueles que escolheram como lema o ódio a tudo e a todos é minoritário e perdedor. A tal ponto que Marina Silva, uma das candidatas hoje com maiores chances de vitória na ausência de Lula, é a menos raivosa e a mais positiva e amante do diálogo. Nada em sua candidatura ostenta o selo já não de ódio, mas de confronto ou violência. É sua a feliz frase: “Uma arma nunca será o símbolo do Brasil que eu amo.” Nem uma arma, nem o ódio. Nunca é mordaz.
Nas simulações do Datafolha, Marina, acusada de ausente, de silenciosa, aquela que não infecta as redes com ódio e advoga um Brasil mais comprometido com a defesa da Terra, mais justo e menos corrupto em que todos sejam capazes de ouvir as razões de quem pensa diferente, obteria 42% em um segundo turno contra 32% de Bolsonaro, 42% contra 27% de Alckmin e 41% contra 29% de Ciro Gomes.
Como comentou o leitor Hugo Leandro neste jornal: “É um resultado inexplicável. Ninguém conhece seus eleitores e venceria todos.” Não serão esses os eleitores que se recusam a seguir a moda do ódio a qualquer custo? Mais específico, o leitor Thiago Arruda escreve: “Talvez Marina seja capaz de superar o ódio promovido pela polarização.”
Sem dúvida, os milhões que, de acordo com a pesquisa, votariam em Marina – que, nas poucas vezes que fala, é para evocar a ética, a solidariedade, o diálogo e a capacidade de ouvir – não são aqueles que fizeram do ódio ou da vingança sua bandeira. Os políticos corruptos podem ser punidos, mas, como me disse ela em uma entrevista, “sem a necessidade de odiá-los. São punidos negando-lhes o voto.”
Os 34% dos brasileiros que, sem Lula no páreo, anunciam que ou não votarão ou anularão o voto serão filhos do ódio ou melhor, do desencanto, do fato de não encontrar um candidato capaz de ouvir, sem exigir-lhes ódio, seus desejos de esperança em um Brasil mais igual e ainda mais feliz? Se esses milhões fossem frutos do ódio, não lhes faltariam candidatos. Abstêm-se porque talvez não encontrem aquela luz na janela que o papa João XXIII deixava acesa à noite, quando ainda era anúncio na Bulgária. Fazia isso para que, caso alguém precisasse de sua ajuda, pudesse entrar sem se anunciar. “Não perguntava quem eram nem se acreditavam ou não em Deus, mas o que precisavam”, disse ele a um grupo de jornalistas.
Se me perguntam, nem aqueles que, com Lula condenado e na prisão, estariam decididos a votar nele são do partido do ódio. Milhões de pobres não identificam Lula com um partido, mas com o presidente “paz e amor”, aquele que não queria que nenhum brasileiro passasse fome. Não, os hipotéticos votos para Lula não podem ser capitalizados pelos amantes de um país dividido e com desejo de sangue.
Marina Silva, em quem ninguém pode encontrar os estigmas da intransigência, teria mais razão do que muitos outros para trilhar o caminho da vingança e da beligerância já que, nas eleições de 2014, foi cruelmente acusada de querer tirar a comida dos pobres se chegasse ao Planalto. Soube que ela chorou com as imagens da televisão em que, quando se ouvia seu nome, a comida desaparecia do prato das crianças. E, no entanto, a silenciosa Marina pode ser criticada por muitas coisas, mas não de ser propagadora de ódio ou divisões entre os brasileiros. Ela afirma que “prefere perder ganhando do que ganhar perdendo”. Ganhar perdendo é possível usando as armas do medo, do ódio e da mentira. Perde-se ganhando quando se é capaz de estar disposto a perder antes de trair a própria consciência.
Quantos milhões de brasileiros existem que, em vez de ganhar a qualquer preço, até mesmo com a arma do ódio e da falta de escrúpulos, preferem a fidelidade à sua consciência, dormir sem pesadelos, capazes de olhar nos olhos de seus filhos sem se envergonhar? Tenho certeza de que muitos mais do que se pensa. Talvez a grande maioria. E esse é o Brasil que, apesar dos tropeços, ainda mantém o país de pé. Aquele que não tem vergonha de pronunciar palavras de esperança e concórdia. É o Brasil melhor, aquele que sabe conceber a vida não como uma batalha ou um tiroteio, mas desfrutando das pequenas ou grandes felicidades que o ódio sempre será incapaz de oferecer.
brasil.elpais.com
Professor Edgar Bom Jardim - PE

segunda-feira, 11 de junho de 2018

PESQUISA:Temer é o presidente mais impopular na história recente

Duzentos milhões de brasileiros querem Michel Temer fora do governo. A população não suporta mais tanto desgoverno, injustiça e corrupção.

A crise provocada pela paralisação dos caminhoneiros e a lenta retomada da economia aumentaram a impopularidade de Michel Temer. Segundo o Datafolha82% dos brasileiros consideram seu governo ruim ou péssimo. A taxa de reprovação aumentou 12 pontos percentuais desde abril, quando o presidente era rejeitado por 70%. Com isso, Temer bate seu próprio recorde como presidente mais impopular desde a redemocratização do país. Em setembro, ele atingira 73%.

Segundo o levantamento, realizado pelo Datafolha nos últimos dias 6 e 7, após a paralisação dos caminhoneiros, apenas 3% dos brasileiros consideram o governo Temer ótimo ou bom. Outros 14% acham sua gestão regular. A impopularidade de Temercresceu em todas as faixas de renda e escolaridade, e nas cinco regiões do país. No Nordeste, o presidente é rejeitado por 87%. No Sul e no Sudeste, o índice é de 80%.
O presidente abriu seu governo rejeitado por 31% dos brasileiros, mas o percentual subiu já nos meses seguintes, após a adoção de uma agenda de aperto fiscal e com o envolvimento de seu grupo político em escândalos de corrupção. Em 2017, após a delação da JBS, o presidente alcançou 69% de reprovação. O índice subiu levemente depois que Temer foi denunciado por corrupção e ficou praticamente estável até voltar a subir agora.

A pesquisa mostra também que as Forças Armadas são a instituição em que a população deposita mais confiança, embora o índice tenha apresentado uma ligeira queda. O percentual de entrevistados que diz confiar muito nos militares passou de 43%, em abril, para 37%. Outros 41% dizem confiar um pouco na instituição e 20% não confiam.

Os índices de credibilidade mais baixos foram registrados para partidos políticos (68% não confiam), o Congresso (67%), e a Presidência (64%). Segundo o Datafolha, 14% confiam muito e 43% confiam um pouco no Supremo Tribunal Federal. Outros 39% não confiam na corte. A imprensa tem a confiança total de 16% dos brasileiros, enquanto 45% ­dizem confiar um pouco e 37% não confiam na instituição.
Foto: Marcos Correa/Agência BrasilCom informações de Folha de Pernambuco.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Pernambuco: chapa oposicionista terá Armando Monteiro (PTB) concorrendo a governador e Mendonça Filho (DEM) ao Senado

Membros da Frente das Oposições são aliados de TEMER no estado.

Fernando Bezerra Coelho, Mendonça Filho e Armando Monteiro Neto
Fernando Bezerra Coelho, Mendonça Filho e Armando Monteiro NetoFoto: Anderson Stevens/Folha de Pernambuco
Com a presença de parlamentares e prefeitos de diversos municípios de Pernambuco, a Frente das Oposições (PTB, DEM, PSDB, PRB, Podemos, PV, PRTB e PPS) anunciou, na manhã desta segunda-feira (11), os nomes de Mendonça Filho (DEM) e Armando Monteiro (PTB) para as eleições de outubro próximo. O petebista assume a cabeça da chapa, com o democrata se lançando para o Senado. O ato ocorreu no Hotel Bugan, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife.

Primeiro a discursar, o deputado federal Bruno Araújo (PSDB) fez a apresentação de Mendonça Filho e afirmou que "Pernambuco cobra altivez dos seus homens públicos".

Pré-candidato ao Senado, o democrata também discursou e disse que, quando se anda nas ruas, há uma "uma vontade clara de mudanças". Mendonça Filho ressaltou que o grupo das oposição conseguiu aglutinar forças que estavam em campos diferentes no passado e que, neste processo, "não houve uma busca obstinada e individual do poder pelo poder", nem "houve aquela troca de solavancos para ocupar um posto de destaque nesse desafio de liderar o Estado de Pernambuco".

"Pernambuco, hoje, perdeu protagonismo, perdeu força porque não temos líder a frente do nosso Estado", criticou. "E aí nós oferecemos alguém que, com certeza, conduzirá o Estado na boa rota. Exercendo autoridade sem ser autoritário. Fazendo com que o seu entorno não tenha mais força do que a própria cadeira do governador. Em Pernambuco, a voz da mudança é Armando Monteiro Neto".

O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) também fez críticas a condução do Governo do Estado. E, apesar de lembrar de ter demonstrado desejo em disputar o cargo de governador, fez afagos ao petebista. "Eu queria estar jogando em outra posição. Mas eu quero lhe dizer com muita lealdade, com muita transparência, a minha vida já tem 36 anos de disputa política. Foram nove eleições para Governo do Estado, estive do lado do vencedor sete vezes. Estou com a percepção que tem cheiro de mudança no ar. Por isso que a gente precisava ter um nome que pudesse unir a nossa gente", declarou.
O senador Armando Monteiro Neto (PTB) discursa durante lançamento da chapa majoritária
Crédito: Anderson Stevens/Folha de Pernambuco

Último a discursar, o senador Armando Monteiro Neto, que se lançou candidato ao Palácio do Campo das Princesas, respondeu ao colega de Congresso. "Eu sei que você pretendeu liderar esse projeto. As circunstâncias e a vida não permitiram que você tivesse agora nessa posição. Mas quero dizer que esse projeto precisa muito de você. Do seu entusiasmo, sua crença, do seu compromisso. Agradeço as generosas referências que você pode fazer".

Após afirmar que veio "celebrar as esperanças" e "falar do futuro", o petebista revelou que o grupo pretende, a partir de agora, percorrer as 12 microrregiões de Pernambuco. "Que nós já conhecemos. Não é uma audiência que vamos fazer circunstancialmente. Queremos sentir de cada um dos pernambucanos quais suas prioridades, demandas mais importantes nessa hora. E construir um plano de governo sem falsas promessas", garantiu o pré-candidato.
Com informações da Folha de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 10 de junho de 2018

Marina Esperança de um Brasil melhor. Datafolha revela que Marina vence no segundo turno


A ex-senadora Marina Silva (Rede) e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) estariam à frente de Jair Bolsonaro (PSL) nas simulações de segundo turno propostas pelo instituto Datafolha a quase 3.000 eleitores em todo o Brasil, entre os dias 6 e 7 desta semana. Entre os dois, no entanto, apenas Marina tem vantagem superior à margem de erro, de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
A pesquisa, divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo na madrugada deste domingo, 10, mostra que a pré-candidata da Rede teria 42% das intenções de voto, contra 32% do deputado do PSL em uma eventual disputa direta. O instituto mostra que brancos, nulos e indecisos, neste cenário, somariam 26%.
Já a vantagem de Ciro sobre Bolsonaro é de apenas dois pontos percentuais (36 a 34%) e, portanto, eles estão tecnicamente empatados. Caso os pré-candidatos do PDT e do PSL estivessem na segunda etapa, um número próximo ao da intenção de voto de ambos, 31%, não optaria nem por um nem pelo outro.
Ciro Gomes e Marina são os dois são os pré-candidatos que, de acordo com o levantamento do instituto, disputam vaga para enfrentar Jair Bolsonaro em um eventual segundo turno, nos cenários em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não consta da lista apresentada aos eleitores. Condenado em segunda instância, Lula está tecnicamente impedido de disputar a eleição, segundo o atual entendimento da Lei da Ficha Limpa.
Com informações de veja.abril.com.br
Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 9 de junho de 2018

Quem conta a história de Lula?


A história tem andanças flutuantes. É um espaço múltiplo. Não dá para entendê-la com pensamentos exatos ou análise de complexidades estranhas. Lula está preso, mas não deixa de ter admiradores. Seu nome não sai dos jornais. Há quem o transforme num salvador. No entanto, não esqueça da ambiguidade do mundo do espetáculo. Já vi Lula sendo acusando de rasgar a grana do Brasil, de ser um político de muita conversa. Tornou-se alvo de polêmicas. Lembra Vargas. Não necessita confundi-los. Faz aumentar  o caos, envelhece o diálogo, suprime as novidade. Tudo tem seu tempo e suas viagens.
Seu partido passa por situações nada agradáveis. Sempre com disputas internas, com perfumarias que as esquerdas conservam. O mar não está  para peixes. Lula inventa seus dias. Recebe cartas, lê, se mostra paciente. Ninguém sabe o que se arquiteta no interior da cada um. Percebe-se um certo desespero nas elites do PSDB. Aparecem como senhores da democracia. Lá se situa o grande Fernando com suas tiradas controvertidas. Eu morava, em São Paulo, quando PT foi fundando. Notei que Fernando tinha largas simpatias por Lula. Será que são amigos ocultos?
Lula se lança. Quer ser presidente. Delira, segundo alguns. Provoca invejas e destemperos. A sociedade movimenta-se com dúvidas radicais. Marina se coloca no centro, Temer se diz perito em crises, Dória não sai das colunas socais. A Copa do Mundo pinta no pedaço. Cuidado. Tite gosta da palavra solta e Neymar não esconde sua vaidade. Lula é torcedor. Adora futebol. Muitos boatos surgirão. Você conseguirá vibrar pela seleção? Outra polêmica. As vergonhas são muitas. Vamos ver, como ficam os mais aflitos. Será curiosa a tragicomédia da bola com a política
A história se conta de muitas maneiras. Lula ficará preso? Gilmar adoece ou tomou algum  remédio para condenar as prisões? O Brasil convive com muitas surpresas e esfinges. Não faltam ditaduras, sobram corrupções e Sérgio Cabral é um astro na formação de quadrilhas. Há Moro, Cunha, Jucá, Crivella e outras personagens dignas de aventuras inesperadas. Quem é o culpado por tanta confusão?  Existem delações incríveis. Quantos romances poderiam ser escritos? O futuro chega, a memória  se amplia, as pesquisa buscam fontes. Alguém sente-se seguro? O petróleo é de  quem? Talvez, um dia, a dignidade supere as cores das máscaras. A astúcia de Ulisses
Por Paulo Rezende.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

sexta-feira, 8 de junho de 2018

Justiça manda retirar notícias mentirosas contra Marina Silva

REDE obtém do TSE a primeira decisão histórica contra o uso político criminoso da internet

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, em caráter liminar, a retirada de cinco postagens mentirosas que associam Marina Silva com as investigações da Operação Lava Jato. A decisão proferida pelo ministro relator Sérgio Banhos confirma o que todos os documentos da Justiça (http://bit.ly/2JnnSJu) já comprovaram: que a pré-candidata da REDE à presidência não é investigada pela Operação Lava Jato e jamais recebeu propina ou caixa 2 em suas campanhas.
O ministro Gerson destacou que “é inegável que tais postagens podem acarretar graves prejuízos” e relembrou que as fake news não são um expediente novo, mas que foram sofisticadas com a utilização das redes sociais.” A decisão do ministro ressalta os riscos para a regularidade do processo eleitoral neste momento em que as mídias sociais multiplicaram a velocidade da comunicação, fazendo com que qualquer informação sem fundamento e maliciosa seja disseminada de forma rápida, fácil, barata e em escala exponencial, podendo se tornar desastrosa e enfraquecer candidaturas.
Citando a Era da Pós-Verdade e o mundo de incertezas do filósofo polonês Zygmunt Bauman, diga-se de passagem notadamente citado por Marina em muitas ocasiões, o ministro afirma na decisão que a intervenção da Justiça Eleitoral nas eleições de 2018 deve ser firme, mas cirúrgica, em função da relevância do papel das mídias sociais, para que se possa garantir todos o direito de votar de forma consciente, a partir de concepções fundadas na verdade dos fatos.
O ministro observa que as informações não têm comprovação e se limitam a afirmar fatos desprovidos de fonte ou referência, com o único objetivo de criar comoção a respeito da pessoa da pré-candidata.
Para a REDE, essa decisão é uma vitória histórica e emblemática contra a veiculação de notícias falsas. Nesta semana, o partido foi o primeiro a assinar o Termo de Compromisso contra as fake news, em reunião no Tribunal Superior Eleitoral. A advogada da REDE, Dra Carla Rodrigues, afirma que a decisão do TSE é um leading case, um caso pioneiro no país sobre fake news nas eleições de 2018 e que essa ação é só o começo.
Clique aqui e confira a decisão na íntegra
Fonte:redesustentabilidade.org.br/2018/06/07/tse-manda-retirar-fake-news-sobre-marina-na-lava-jato/
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 6 de junho de 2018

Brasil:PF pede quebra do sigilo telefônico de Temer, Padilha e Moreira Franco


A Polícia Federal pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) autorização para quebrar o sigilo telefônico do presidente Michel Temer, do ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha e do ministro de Minas e Energia, Moreira Franco. A intenção dos investigadores da Lava-Jato é descobrir se eles receberam ou negociaram a distribuição de propina da Odebrecht.

A solicitação para ter acesso as ligações do trio relativas ao ano de 2014 foi encaminhada ao ministro Edson Fachin, relator da Lava-Jato no Supremo. Temer já teve o sigilo fiscal e bancário quebrado na investigação que apura se a edição de um decreto que alterou regras do setor de portos ocorreu para beneficiar empresas, em troca de propina. Mas se autorizado por Fachin, essa será a primeira vez que o sigilo telefônico de Temer será quebrado.

O caso corre em sigilo no STF, por conta das autoridades envolvidas. A PF quer saber quem eram os destinatários do dinheiro que teria sido entregue no escritório do advogado José Yunes, amigo de Temer.
Fonte: Diario de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

sexta-feira, 1 de junho de 2018

Bolsonaro: o mágico do caos?


Quem despreza a memória pode cair no pântano. Muitos adoram salvações, pois fogem das responsabilidades. A culpa amedronta e a reflexão dói. Na época de eleições  os debates se acendem. Nada de mal, trazem crítica e convivências. Passamos porém por uma situação confusa. Aparecem os sinais de ideais fascistas, populismo e se articulam greves obscuras. Quem sabe ao que estamos assistindo? A imprensa já inventou um anarquismo de direita. Nunca vi, desconheço e acho uma aberração. Os anarquistas seguem caminhos que não contemplam a ordem e o progresso. Não celebram autoritarismo. Entraram , em choque, com as estratégia bolcheviques e foram perseguidos. Quem estuou a história do movimento operário não entra nos fakes dos jornais.
O Jair tornou-se uma vedete. Dizem  que é carismático e atrai muita gente. Desfila como se fosse futuro presidente. Não brinco, nem esmago o impossível. Lembro-me de Collor, Hitler, Salazar… Há quem aposte que Jair  declinará. Espero que aconteça. Carrega preconceitos e violências. Não é o discurso racional de Ciro que o jogará no lixo. Jair se apresenta como herdeiro da espontaneidade. Não nega que gosta da tortura, defende  o passado sanguinário. Há quem esqueça do que foi os governos militares. E a escravidão, o Estado Novo, a repressão contínua nas delegacias? O Brasil escorrega, não possui estrutura partidária, sofre com o capitalismo medonho das suas elites
As estatísticas apontam que a população anda por estradas sinuosas. A mídia não se cansa de espetáculos mesquinhos, manchetes assustadoras, opiniões condenáveis. Era ótimo que houvesse teorias democráticas! Como encontrá-las? Nunca conseguimos, nos tempos de Temer, segurar o mínimo de dignidade. Tudo é fugaz. Temos Jucá, Renan, Cunha, e tantas  figuras danosas. Sérgio Cabral acabou com o Rio de Janeiro. Não estava só, era uma quadrilhas. Barbosa se escondeu. Por quê? Não adianta orações piedosas. As igreja querem profanações, ocupam cargos, se sentem enviados pela graça divina. Já escutaram o que dizem certos evangélicos?
Não custa animar o corpo, expulsar a preguiça da cabeça e evitar que as máfias dominem a sociedade. Os Estados Unidos fundam notícias para enfraquecer quem possui petróleo. Por isso, não perdem tempo e  minam a resistência dos árabes. E a eleição de Trump não traz certa dúvida e desenhos esquizofrênicos? O mundo está num sufoco grande, virando uma curva quase mortal. Não subestime o conservadorismo, não ria das piadas do Jair. A Europa está enrolada, buscando resolver a situação dos refugiados e os ataques terroristas. 1968 completa 50 anos, mas poucos se debruçam sobre as suas histórias. As ruínas são visíveis. Os salvadores enfeitam ilusões e encontram espectadores. O planeta terra adoece na enfermaria de um hospital público. A astúcia de Ulisses.
Por Antonio Rozendo.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

segunda-feira, 28 de maio de 2018

O povo não aguenta mais o governo Temer. Renúncia e eleições imediatas é a solução democrática

Um homem com mãos sujas de graxa dentro de uma oficina mecânica precária. Ele bate furioso com o martelo no balcão, enquanto grita uma série de xingamentos contra o presidente da República. "Nenhum brasileiro aguenta mais você, seu (...), do Michel Temer. Eu fico aqui batendo marreta e não consigo dar alimento pra minha família, cê tá entendendo (...). Ninguém aguenta mais essa vida de trabalhar e não conseguir nada!". Ele termina o vídeo de 2 minutos e 33 segundos em lágrimas, pedindo apoio à greve dos caminhoneiros.
Distribuído em grupos de motoristas grevistas no WhatsApp aos quais a BBC Brasil teve acesso, o vídeo ilustra o clima nesta segunda-feira, 8º dia de greve dos caminhoneiros. Com a pauta econômica dos transportadores atendida, o movimento continua. Agora, a greve é movida por reivindicações locais e por uma pauta política, que inclui a saída de Michel Temer (MDB) e a defesa de intervenção militar. O diagnóstico é dos presidentes da CNTA (Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos) e da Unicam (União Nacional dos Caminhoneiros), ouvidos pela BBC Brasil.
A greve dos caminhoneiros chegou hoje ao seu 8º dia. O último boletim da Polícia Rodoviária Federal (PRF), divulgado às 14h desta segunda-feira, mencionava a existência 556 pontos de bloqueio em todo país, e 727 pontos já liberados. Os números são parecidos com os registrados ao longo do fim de semana, mas a PRF diz que os protestos restantes não impedem totalmente a circulação nas estradas. Cidades brasileiras continuaram convivendo hoje com redução da frotas de ônibus, desabastecimento de combustíveis nos postos e cancelamento de voos nos aeroportos.
Interrompendo uma rotina que foi iniciada na semana passada, o governo federal não recebeu nenhum representante dos caminhoneiros para novas negociações nesta segunda-feira.
Caminhão parado na Via Anchieta em São Paulo no domingoDireito de imagemROBERTO PARIZOTTO / FOTOS PÚBLICAS
Image captionCaminhões parados na Via Anchieta, em São Paulo, neste domingo
Pela manhã, os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Carlos Marun (Secretaria de Governo) e Sérgio Etchegoyen (GSI) comandaram uma reunião do núcleo de emergência criado pelo governo para tratar do tema. Na saída, Padilha disse ter informações de que há "infiltrados" entre os grevistas, impedindo que os protestos sejam desmobilizados. "Vamos fazer de tudo para combater os infiltrados (...), para que os caminhoneiros possam voltar a trabalhar pensando no suprimento da família brasileira".
Na noite de domingo, o governo federal se comprometeu a zerar a cobrança de impostos federais sobre o óleo diesel, o que reduziria em R$ 0,46 o preço do litro do combustível vendido às distribuidoras. Segundo o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, o corte de impostos terá um impacto de R$ 9,5 bilhões nos cofres do governo até o fim deste ano.
Reprodução de grupo de WhatsApp de caminhoneiros pedindo Fora TemerDireito de imagemWHATSAPP / REPRODUÇÃO
Image captionMensagens contra Temer e pedindo intervenção militar em um grupo de caminhoneiros no WhatsApp
No fim da tarde, o chefe do Estado-Maior conjunto das Forças Armadas (EMCFA), almirante Ademir Sobrinho, apresentou um balanço das ações realizadas para tentar minimizar os efeitos da greve dos caminhoneiros. Os militares estão priorizando o transporte de combustíveis para veículos policiais e aeroportos, além de insumos para hospitais. Também têm como foco manter o abastecimento de combustíveis em usinas termoelétricas.

Redes confusas

José Araújo da Silva, o China, é presidente da União Nacional dos Caminhoneiros, a Unicam. Na quinta-feira, ele foi um dos sindicalistas que se recusaram a assinar o acordo com o governo.
Militares do Exército protegem refinariaDireito de imagemTÂNIA REGO / AGÊNCIA BRASIL
Image captionMilitares do Exército protegem entrada de refinaria no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira
"Já liguei para todo mundo (líderes do movimento) hoje e ninguém sabe exatamente o que a base quer", diz ele. "Ontem (domingo), o pessoal (caminhoneiros que estavam no Palácio do Planalto negociando) aceitou as três medidas provisórias e o Temer publicou. Só que o pessoal agora não está aceitando mais nada", diz China. Em suas conversas com caminhoneiros, o sindicalista diz ter visto várias manifestações de "Fora, Temer" e também pedindo a intervenção militar entre os grevistas.
O presidente da CNTA, Diumar Bueno, avalia que a situação está se radicalizando por pressão de "pessoas alheias" ao movimento dos caminhoneiros autônomos, e que as manifestações já "extrapolaram em muito a base de representação" da entidade. "Tem gente que quer que o movimento permaneça eternamente, como os pré-candidatos (às eleições de 2018) que estão fazendo do movimento um palanque", reclama ele.
Nas últimas horas, a BBC Brasil monitorou três grupos de caminhoneiros grevistas no WhatsApp. Mensagens pedindo a saída de Temer da presidência são comuns, assim como vídeos e áudios conclamando a população para se manifestar a favor de uma intervenção militar, entre outras pautas.
"Me parece que a grande maioria quer continuar com a paralisação. Que agora é contra a corrupção, agora é pelo Brasil. Beleza, podemos continuar. Só que nós temos que dar um ultimato à sociedade civil organizada. (...) Nós queremos o apoio da população de verdade, não só em redes sociais", diz um dos áudios que percorreu os grupos de caminhoneiros. "Agora não é pelo óleo diesel, agora é pelo Brasil. Queremos que a Lava Jato avance, queremos que os casos que estão no STF desçam pro juizado de primeira instância, queremos o fim da corrupção (...)", diz a mensagem.
Petroleiros em frente a refinaria no Rio de JaneiroDireito de imagemROBERTO PARIZOTTI / FOTOS PÚBLICAS
Image captionAlém dos caminhoneiros, os trabalhadores da Petrobras também interromperam atividades. Na foto, a refinaria de Capuava, no Rio.
Além de reivindicações políticas, há também certa desconfiança em relação ao acordo firmado entre Temer e alguns representantes dos caminhoneiros. "São sessenta dias só que ele prometeu (de redução de preços). Depois, ele pode fazer o que ele quiser fazer. E com um detalhe: nesse intervalo aí de 60 dias ele pode editar uma série de medidas que impeçam vocês de parar", diz outra mensagem.

Pautas locais

A maioria dos sindicalistas que representam os caminhoneiros diz, no entanto, que a pauta econômica da categoria foi atendida com as medidas provisórias publicadas pelo governo em edição extra do Diário Oficial na noite de domingo.
"Da pauta inicial que a categoria apresentou para a Confederação (CNTA) e a entidade levou ao conhecimento do governo, o nosso entendimento é que foram atendidas, basicamente, 90%. Tem alguma questão ou outra que depende de uma questão um pouco maior, que depende do Legislativo, que o governo não tem como responder agora. E vamos ter agora uma reunião a cada 15 dias, mas são (pautas) mínimas", avalia Diumar Bueno, da CNTA.
Michel Temer e ministros nesta segunda-feiraDireito de imagemALAN SANTOS / PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
Image captionMichel Temer (centro) interrompeu nesta segunda-feira as negociações com representantes dos caminhoneiros
Segundo ele, ainda existem reivindicações locais que podem estar mantendo as mobilizações dos caminhoneiros em alguns Estados.
"Existem também demandas de ordem local. Questões municipais, ou às vezes com o Estado, às vezes com a administração de um porto. Lá no Rio, por exemplo, o pessoal tem um problema com a travessia da ponte Rio-Niterói", exemplifica Diumar. "E aí o pessoal aproveita nesta hora para tentar resolver esses problemas regionais", diz ele.
No fim da tarde desta segunda-feira, a entidade presidida por Bueno emitiu nota pedindo que os caminhoneiros que optarem pela manutenção da greve liberem a circulação de caminhões com medicamentos, produtos destinados à merenda escolar e a hospitais, leite e caminhões transportando itens a pedido da Defesa Civil.

Com informações de:
 André Shalders 
Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 27 de maio de 2018

200 milhões de brasileiros querem a renúncia de Michel Temer, Rodrigo Maia e Eunício Oliveira.




Ameaçado pelo povo o presidente Michel Temer anuncia redução de preço do diesel em R$0,46.  
A governabilidade do Brasil é um grande negócio. Foi essa a intenção do grupo que destituiu o governo da presidente Dilma para tomar posse do Planalto. Todo governo foi contaminado pela corrupção. A imoralidade pública é a consequência da ramificação da corrupção. O grande capital nacional aliado ao capital estrangeiro prostituiu a moralidade dos homens públicos e atingiu todos os segmentos da sociedade. Quem manda no país é o capital que compra leis, decisões governamentais, as riquezas. As grandes corporações internacionais ditam as regras de toda sociedade. O país fica cada vez mais enfraquecido, reduzido em nome do liberalismo econômico, do estado mínimo. 

Temer e toda sua equipe, aliados são benevolentes, verdadeiros homens de negócio. A polícia federal investiga os milhões, bilhões que circulam nas malas. O capitalismo globalizante controla também o chamado "Quarto Poder, a Grande Mídia". Mídia e corporações necessitam um do outro. É preciso fazer a cabeça das massas, é preciso convencer que a reforma da previdência, a flexibilização dos direitos dos trabalhadores vai tornar o país mais moderno, desenvolvido, competitivo. Há tolos que acreditam nessa triste realidade que estamos vivenciando. O resultado é uma tragédia, mais de 20 milhões de brasileiros sem emprego, sem esperança de conquistar um posto de trabalho. 

As universidades sofreram cortes em seus orçamentos, cortes também na saúde, educação, segurança pública, corte de verbas para ciência e tecnologia, corte nos investimentos em estrutura e logística. Redução dos investimentos no campo da agricultura familiar.  Aumento da fome, miséria, mortes dos cidadãos. Estados não conseguem pagar seus funcionários, manter os serviços essenciais. Desindustrialização, invasão das empresas estrangeiras no mercado nacional, fechamento de fabricas, lojas, o fim do emprego. Fim do programa farmácia básica para os  pobres. Privatização dos bancos públicos, privatização da floresta amazônica.

Os bancos comemoram os lucros,  seguradoras atentas trabalhando nos bastidores para fisgar a previdência social. Um negócio lucrativo, de boas perspectivas para os capitalistas e miséria para o trabalhador que ira contribuir para o lucro dos negociantes e nunca terão direito ao benefício da aposentadoria. Justiça lenta, falha, tendenciosa, parlamento sem credibilidade, eleitores que são mercadoria no dia da eleição. 

Aumento excessivo da energia, impostos, combustíveis, transportes públicos. Corrupção generalizada toma conta do corpo. Cresce a intolerância, a falta de esperança, campo fértil para os fantasmas do autoritarismo, dos regimes militares. povo sem educação, baixa escolarização busca um salvador da pátria. Ingenuidades, hipocrisias, pobres de direita, coxinhas versos mortadelas. Cadê a reflexão, a filosofia, sociologia, os direitos humanos? Cadê a cultura? A escola não contempla a dialética, a escola sem partido ameaça, coloca a lei da mordaça. A igreja se cala. O rebanho fiel ao dízimo compra vassouras sagradas no cartão de crédito. 

Caminhoneiros promovem protestos grandiosos. A greve será geral? Trabalhadores sem escolaridade pedem intervenção militar para protestar contra Temer. O remédio é perigoso para acabar com o câncer. A ORDEM é o autoritarismo, o PROGRESSO é para o privado. Governo rejeitado por mais de 90% da população brasileira. O ex-presidente Luís Inácio Lula, o líder da outra banda está na carceragem da Polícia Federal. Seus defensores querem sua liberdade. O povão pode reconduzi-lo ao governo do país.

O povo brasileiro se manifesta nas redes sociais, começa um novo movimento pedindo a renúncia do presidente Temer, do presidente da Câmara Federal e do Senado. Será que dessa vez o Fora Temer vai acontecer? Militares da ativa e da reserva se mexem. É hora de Temer renunciar do grande negócio que só resulta em prejuízos para o Brasil e para o povo brasileiro. Cadê a igreja, cadê o Supremo Tribunal e os poucos políticos de bem para encaminhar a sonhada saída de Temer do governo central? 


As medidas anunciadas nesta noite de domingo poderão minimizar a situação dos caminhoneiros, no entanto , não vai aliviar a insatisfação do povo brasileiro. 

Professor Edgar Bom Jardim - PE