sábado, 21 de outubro de 2023

Países apoiam o Hamas e como ele é financiado; resumo


Protesto em Jerusalém após oração de sexta-feira na mesquita de Al-Aqsa

CRÉDITO,GETTY IMAGES

Legenda da foto,

Poucos países apoiam grupo militante palestino; entre eles, estão seu principal financiador, o Irã, além do Catar e da Turquia

O grupo palestino Hamas, que controla a Faixa de Gaza, tem no Irã seu principal apoiador. Teerã fornece armas, treinamento e financiamento a seus membros. O Hamas também recebe recursos do Catar, de expatriados palestinos e de doadores privados no Golfo Pérsico, além de instituições islâmicas.

O Irã fornece atualmente cerca de US$ 100 milhões anuais ao Hamas e a outros grupos militantes palestinos, segundo o Departamento de Estado dos Estados Unidos.

Chegou a se especular que o ataque do Hamas a Israel, que deixou pelo menos 1.400 mortos, incluindo mulheres, idosos e crianças, foi orquestrado pelo Irã, embora o embaixador iraniano na ONU tenha negado o envolvimento do seu país. Os EUA também afirmaram não ter indícios da participação direta de Teerã no ataque.

Apesar disso, o Ministério das Relações Exteriores do Irã descreveu a ação como um "ato de autodefesa" e pediu aos países muçulmanos que apoiassem os direitos dos palestinos


O Irã e o Hamas também se opõem firmemente à perspectiva crescente de um acordo de paz histórico entre Israel e a Arábia Saudita — algo que tem grandes chances de não acontecer se a resposta militar de Israel aos ataques provocar revolta generalizada no mundo árabe

O líder do Hamas, Ismail Haniyeh, despacha da capital do Catar, Doha, desde 2020, alegadamente porque o Egito restringe seu movimento de entrada e saída de Gaza.

As lideranças do Hamas estabeleceram presença no Catar após se desentenderem com o seu anfitrião anterior, a Síria, quando refugiados palestinos participaram na revolta de 2011 contra o presidente Bashar al-Assad que precedeu a guerra civil naquele país.

Segundo reportagem do jornal israelense Times of Israel, "desde 2018 o Catar tem fornecido periodicamente milhões de dólares em dinheiro aos governantes do Hamas em Gaza para pagar o combustível da central elétrica do território, permitir ao grupo pagar aos seus funcionários públicos e fornecer ajuda a dezenas de milhares de famílias empobrecidas".

Algumas figuras importantes do Hamas também operam supostamente nos escritórios do grupo na Turquia.

O apoio turco ao Hamas aumentou após a ascensão do presidente Recep Tayyip Erdogan ao poder em 2002.

Embora insista que apenas apoia o Hamas politicamente, a Turquia foi acusada de financiar atos extremistas do Hamas por meio de recursos desviados da Agência Turca de Cooperação e Coordenação.

Diferentemente do Irã e do Catar, a Turquia reconhece Israel e mantém relações diplomáticas com o país.

Historicamente, os expatriados palestinos e os doadores privados no Golfo Pérsico forneceram grande parte do financiamento ao grupo.

Além disso, algumas instituições de caridade islâmicas no Ocidente canalizaram dinheiro para grupos de serviços sociais apoiados pelo Hamas, provocando o congelamento de ativos pelo Tesouro dos EUA.

Após o início do bloqueio de Israel e do Egito entre 2006 e 2007, o Hamas arrecadou receitas tributando as mercadorias que circulavam por meio de uma sofisticada rede de túneis que contornavam a passagem egípcia para Gaza.

Isso trouxe para o território produtos básicos como alimentos, medicamentos e gás barato para a produção de eletricidade, bem como materiais de construção, dinheiro e armas.

Depois que o presidente egípcio Abdel Fatah al-Sisi assumiu o poder em 2013, Cairo tornou-se hostil em relação ao Hamas, que o via como uma extensão do seu principal rival interno, a Irmandade Muçulmana (o Hamas foi criado no fim da década de 1980 como uma ramificação do braço palestino da Irmandade Muçulmana).

O Exército egípcio fechou a maior parte dos túneis que atravessam o seu território enquanto travava uma campanha de contraterrorismo contra um ramo do autoproclamado Estado Islâmico no seu lado da fronteira, na Península do Sinai.

O Egito começou a permitir que alguns bens comerciais entrassem em Gaza através da sua passagem fronteiriça de Rafah em 2018.

Em 2021, o Hamas teria arrecadado mais de US$ 12 milhões por mês de impostos sobre produtos egípcios importados para Gaza


O líder do Hamas, Ismail Haniyeh, despacha da capital do Catar, Doha, desde 2020, alegadamente porque o Egito restringe seu movimento de entrada e saída de Gaza.

As lideranças do Hamas estabeleceram presença no Catar após se desentenderem com o seu anfitrião anterior, a Síria, quando refugiados palestinos participaram na revolta de 2011 contra o presidente Bashar al-Assad que precedeu a guerra civil naquele país.

Segundo reportagem do jornal israelense Times of Israel, "desde 2018 o Catar tem fornecido periodicamente milhões de dólares em dinheiro aos governantes do Hamas em Gaza para pagar o combustível da central elétrica do território, permitir ao grupo pagar aos seus funcionários públicos e fornecer ajuda a dezenas de milhares de famílias empobrecidas".

Algumas figuras importantes do Hamas também operam supostamente nos escritórios do grupo na Turquia.

O apoio turco ao Hamas aumentou após a ascensão do presidente Recep Tayyip Erdogan ao poder em 2002.

Embora insista que apenas apoia o Hamas politicamente, a Turquia foi acusada de financiar atos extremistas do Hamas por meio de recursos desviados da Agência Turca de Cooperação e Coordenação.

Diferentemente do Irã e do Catar, a Turquia reconhece Israel e mantém relações diplomáticas com o país.

Historicamente, os expatriados palestinos e os doadores privados no Golfo Pérsico forneceram grande parte do financiamento ao grupo.

Além disso, algumas instituições de caridade islâmicas no Ocidente canalizaram dinheiro para grupos de serviços sociais apoiados pelo Hamas, provocando o congelamento de ativos pelo Tesouro dos EUA.

Após o início do bloqueio de Israel e do Egito entre 2006 e 2007, o Hamas arrecadou receitas tributando as mercadorias que circulavam por meio de uma sofisticada rede de túneis que contornavam a passagem egípcia para Gaza.

Isso trouxe para o território produtos básicos como alimentos, medicamentos e gás barato para a produção de eletricidade, bem como materiais de construção, dinheiro e armas.

Depois que o presidente egípcio Abdel Fatah al-Sisi assumiu o poder em 2013, Cairo tornou-se hostil em relação ao Hamas, que o via como uma extensão do seu principal rival interno, a Irmandade Muçulmana (o Hamas foi criado no fim da década de 1980 como uma ramificação do braço palestino da Irmandade Muçulmana).

O Exército egípcio fechou a maior parte dos túneis que atravessam o seu território enquanto travava uma campanha de contraterrorismo contra um ramo do autoproclamado Estado Islâmico no seu lado da fronteira, na Península do Sinai.

O Egito começou a permitir que alguns bens comerciais entrassem em Gaza através da sua passagem fronteiriça de Rafah em 2018.

Em 2021, o Hamas teria arrecadado mais de US$ 12 milhões por mês de impostos sobre produtos egípcios importados para Gaza


Professor Edgar Bom Jardim - PE

Combatentes do Hezbollah

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Hezbollah convocou "dia de fúria sem precedentes" contra Israel após explosão em hospital de Gaza

  • Author,Norberto Paredes
  • Role,BBC News Mundo


Israel começou a evacuar vilarejos na fronteira com o Líbano em meio a temores de uma escalada de violência na área.

A principal preocupação é com a possibilidade de um confronto armado com o Hezbollah, grupo islâmico libanês que, assim como o palestino Hamas, prega a destruição do Estado judeu.

O Hezbollah convocou uma "um dia de fúria sem precedentes" contra Israel na quarta-feira (18/10), após acusar o país de estar por trás de uma explosão em um hospital em Gaza que matou centenas de pessoas na noite do dia anterior.

Israel, por sua vez, afirma que foi a Jihad Islâmica Palestina que lançou este ataque, considerado o mais mortal até agora no conflito com o Hamas, que controla a Faixa de Gaza




Desde o ataque do Hamas, que matou pelo menos 1,4 mil pessoas em Israel — e a contra-ofensiva israelense que matou mais de 4 mil pessoas em Gaza, segundo oficiais palestinos — tem havido várias trocas de tiros na fronteira libanesa-israelense.

Três soldados israelenses morreram na semana passada em um confronto com militantes do Hezbollah que haviam atravessado o país vindos do Líbano.

O Exército israelense respondeu atacando combatentes do grupo em território libanês, matando três.

Desde a sua criação, o Hezbollah tem sido acusado de realizar uma série de ataques contra alvos judeus e israelenses.

O grupo é designado como organização terrorista pelos Estados Unidos, Israel e outros países da Liga Árabe.

Da mesma forma, o seu braço militar aparece na lista de organizações terroristas da União Europeia (UE)


Apoiadores do Hezbollaz em Beirute

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Desde sua criação, Hezbollah vem sendo acusado de realizar uma série de ataques contra alvos judeus e israelenses

"O Hezbollah é atualmente a força militar não-estatal mais poderosa do mundo", diz Firas Maksad, especialista em política libanesa e geopolítica do Oriente Médio do think tank Middle East Institute (MEI), com sede em Washington, à BBC News Mundo, o serviço de notícias em espanhol da BBC.

À medida que o conflito entre o Hamas e Israel se intensifica e as tropas israelenses se preparam para uma possível invasão terrestre na Faixa de Gaza, muitos temem agora que o Hezbollah se envolva plenamente no conflito e retome a sua luta contra o que considera ser um dos seus principais inimigos.

Origem



O Hezbollah — cujo nome significa "partido de Deus" — é um partido político islâmico xiita e um grupo paramilitar apoiado pelo Irã que exerce grande poder no Líbano.

Desde 1992, é liderado por Hassan Nasrallah e tornou-se agora a força militar mais poderosa da nação árabe.

O grupo também ganhou gradualmente influência no sistema político do Líbano e tem poder de veto no Executivo do país.

O Hezbollah é considerado por alguns libaneses como uma ameaça à estabilidade do país, mas continua popular entre a comunidade xiita libanesa que representa.

Apesar de o Hezbollah defender uma corrente do Islã diferente da do Hamas, sendo o primeiro xiita e o segundo, sunita, os dois grupos convergem quanto ao desejo de destruir Israel.

No entanto, lutaram em campos opostos na guerra civil síria.

O Hezbollah apoia Bashar al Assad, enquanto o Hamas quer derrubá-lo.

As origens precisas do Hezbollah são difíceis de rastrear, mas os seus precursores surgiram depois de Israel ter invadido uma parte do sul do Líbano em 1982, em resposta a uma série de ataques de militantes palestinos contra Israel, nomeadamente a tentativa de assassinato do embaixador israelense no Reino Unido.

Ariel Sharon, que era então Ministro da Defesa de Israel, visou expurgar a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) do sul do Líbano e impedir as incursões do grupo através da sua fronteira.

Alguns líderes xiitas no Líbano queriam uma resposta militante à invasão e romperam com o Movimento Amal, um grupo político que se tornou uma das mais importantes milícias muçulmanas xiitas durante a Guerra Civil Libanesa (1975-1990).

Os rebeldes formaram um movimento militar xiita que recebeu apoio militar e organizacional da Guarda Revolucionária do Irã (divisão das forças armadas do Irã, fundada depois da Revolução Iraniana) e foi denominado Amal Islâmico.

Pouco depois, essa organização aliou-se a outros grupos e criou o Hezbollah.

Objetivos

O Hezbollah anunciou oficialmente a sua criação em 1985, publicando uma "carta aberta" que identificava os Estados Unidos e a antiga União Soviética (URSS) como os principais inimigos do Islã.

No polêmico manifesto, o Hezbollah também levantou a destruição de Israel como um objetivo fundamental.

"É o inimigo odiado que temos de combater até que os odiados consigam o que merecem", diz o texto.

"Este inimigo é o maior perigo para as nossas gerações futuras e para o destino das nossas terras, especialmente porque glorifica as ideias de colonização e expansão, iniciadas na Palestina."

Manifestantes queimam uma bandeira israelense durante uma manifestação organizada pelo Hezbollah nas ruas da cidade de Sidon, no sul do Líbano

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Cresce temor de que Hezbollah se envolva plenamente no conflito entre Hamas e Israel

O governo dos EUA culpa o grupo por orquestrar os atentados à embaixada dos EUA e ao quartel da Marinha americana em Beirute, em 1983, que juntos deixaram 258 americanos e 58 militares franceses mortos e levaram à retirada das forças de manutenção da paz ocidentais.

Após o Exército sírio ter imposto a paz no Líbano em 1990, pondo fim à guerra civil, o Hezbollah continuou a sua guerra de guerrilha no sul do país.

Mas, gradualmente, também começou a desempenhar um papel ativo na política libanesa.

Em 1992, participou pela primeira vez nas eleições nacionais, obtendo mais assentos do que qualquer outro partido.

A organização emitiu um novo manifesto político em 2009, após conquistar 10 assentos no Parlamento, para destacar a "visão política" do grupo.

O Hezbollah retirou do manifesto de 1985 a referência à necessidade de criação de uma república islâmica, mas manteve sua linha dura contra Israel e os Estados Unidos e insistiu que precisava manter suas armas.

Pela sua influência política, militar e de segurança e também pelos serviços sociais que presta, no Líbano, o grupo é considerado um estado dentro do estado, ou seja, uma milícia, rivalizando com as instituições governamentais, o que gera críticas no país.

As suas capacidades excedem até as do Exército libanês.

O espectro da guerra de 2006

A violência em Gaza alimentou tensões entre Israel e o Hezbollah, que expressou solidariedade com o povo palestino.

O grupo militante libanês entrou em confronto pela última vez com Israel em 2006.

Naquele ano, militantes do Hezbollah lançaram um ataque transfronteiriço no qual oito soldados israelenses foram mortos e outros dois raptados.

O Hezbollah exigiu a libertação dos prisioneiros libaneses em troca de soldados israelenses.

Mas a resposta de Israel ao ataque foi rápida e firme.

Aviões de guerra israelenses bombardearam redutos do Hezbollah no sul do Líbano e nos subúrbios ao sul de Beirute, enquanto o Hezbollah disparou cerca de 4 mil foguetes contra Israel.

Mais de 1.125 libaneses, a maioria deles civis, morreram durante os 34 dias de conflito, bem como 119 soldados israelenses e 45 civis.

Desde então, o Hezbollah aprimorou e expandiu o seu arsenal, recrutando dezenas de novos combatentes.

Crianças segurando bandeira do Hezbollah

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Gradualmente, Hezbollah passou a ter papel na vida política do Líbano

Capacidade militar

Segundo Firas Maksad, especialista em política libanesa, o Hezbollah é "exponencialmente mais poderoso" hoje do que era em 2006.

"O Hezbollah ganhou muito mais experiência, lutando na guerra na Síria e treinando e apoiando milícias pró-Irã no Iraque e no Iêmen", explica o especialista.

"Também se acredita que seu arsenal militar seja muito mais amplo e preciso em termos de mísseis, em comparação com 2006."

Em 2021, o líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, afirmou que o grupo tinha 100 mil combatentes.

Também possui foguetes de longo alcance que poderiam penetrar profundamente em Israel.

Por essas razões, Maksad acredita que uma guerra total entre o Hezbollah e Israel seria "devastadora" tanto para os libaneses como para os israelenses.

Combatentes do Hezbollah

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Em 2021, líder do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, afirmou que grupo tinha 100 mil combatentes

Financiamento

Segundo o Departamento de Estado dos EUA, o Irã fornece ao Hezbollah "a maior parte" do seu financiamento, bem como treinamento, armas e explosivos.

Teerã também envia "ajuda política, diplomática, monetária e organizacional", denuncia Washington.

Além disso, as agências antidrogas dos EUA e da Europa acusam o grupo libanês de lucrar com o tráfico de drogas.

O Hezbollah nega repetidamente tais acusações, alegando que é "religiosamente proibido fabricar, vender, comprar, contrabandear e consumir" drogas.

O Departamento de Estado dos EUA observa que o Hezbollah também lucra com contrabando de mercadorias, falsificação de passaportes, tráfico de entorpecentes, lavagem de dinheiro e fraude com cartões de crédito, imigração e bancos.

O Hezbollah se envolverá na guerra entre Israel e Gaza?

Combatente do Hezbollah em funeral de militante morto

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Hezbollah aprimorou e expandiu seu arsenal, recrutando dezenas de novos combatentes

Na visão de Maksad, existe a possibilidade de Israel e o Hezbollah travarem um conflito, apesar de nenhum dos lados estar "buscando-o ativamente".

O especialista acredita que Israel está ocupado em Gaza e não quer abrir uma segunda ou terceira frente, enquanto o Irã preferiria que o Hezbollah não perdesse a sua influência ou a sua força.

"O Hezbollah é a primeira linha de dissuasão para que Israel não ataque o programa nuclear iraniano, razão pela qual o Irã prefere que permaneça intacto", explica.

No entanto, Maksad acrescenta que se Israel avançar mais profundamente em Gaza, os líderes do Irã e do Hezbollah terão de tomar uma decisão difícil.

"Eles terão de decidir se vão sentar-se e ver Israel desmantelar os seus aliados palestinos ou juntar-se à luta para salvar o Hamas."

Maksad diz que uma segunda frente "possivelmente" já existe devido aos confrontos observados entre o Hezbollah e Israel perto da fronteira libanesa-israelense.

"O Hezbollah e os iranianos são especialistas em conflitos na zona cinzenta (entre a paz e a guerra)", explica.

"Eles continuarão a ameaçar Israel e a operar na fronteira, mas tentando evitar um confronto total e devastador", conclui

Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 15 de outubro de 2023

Homenagem do Museu de Bom Jardim no Dia do Professor





"📚🍎 No Dia do Professor, celebramos os verdadeiros heróis que moldam o futuro através da educação. Na essência da sala de aula, encontramos a base da evolução humana. Paulo Freire nos lembra: 'A leitura do mundo precede a leitura da palavra.' É a literatura, a leitura e o estudo que nos capacitam a transformar nossas vidas e o mundo ao nosso redor. 🌍💡

Hoje, honramos não apenas os professores, mas todos que defendem o direito básico à educação. O Museu de Bom Jardim se une a essa causa, promovendo o conhecimento e a cultura. Juntos, construímos um amanhã mais brilhante. 👏👩‍🏫👨‍🏫 #DiaDoProfessor #Educação #PauloFreire #Leitura #MuseuDeBomJardim

Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 8 de outubro de 2023

Governo vai repatriar brasileiros que estão em Israel e na Palestina



Governo vai repatriar brasileiros que estão em Israel e na Palestina
Foto: Agência Brasil

 

O Governo Federal vai repatriar cidadãos brasileiros que estão em Israel e na Palestina, informou em nota o Ministério das Relações Exteriores (MRE). Para isso, serão enviados aviões da Força Aérea Brasileira ao Oriente Médio. Confira a nota:

Frente ao recrudescimento da situação securitária em Israel e na Palestina, o Governo brasileiro planeja a repatriação de nacionais que se encontram na região.

Os voos da Força Aérea Brasileira destinam-se, prioritariamente, a repatriar brasileiros residentes no Brasil.

A Embaixada do Brasil em Tel Aviv está publicando, em seu sítio eletrônico (https://www.gov.br/mre/pt-br/embaixada-tel-aviv), formulário para inscrição de interessados nos eventuais voos de repatriação e transmitirá instruções para deslocamento ao aeroporto de Ben-Gurion à medida que se confirmem os voos.

Face à incerteza quanto ao momento em que poderá ocorrer o primeiro voo de repatriação, recomenda-se que todos os nacionais que possuam passagens aéreas, ou que tenham condições de adquiri-las, embarquem em voos comerciais disponíveis, do aeroporto de Ben-Gurion, que continua a operar.

Em relação aos brasileiros na Palestina, o Governo busca viabilizar as condições necessárias que permitam a implementação de plano de evacuação dos nacionais que queiram deixar a Faixa de Gaza ou a Cisjordânia.

O Governo brasileiro montou no Itamaraty estrutura para o acompanhamento da situação dos brasileiros na região. Os plantões consulares da Embaixada em Tel Aviv (+972 (54) 803 5858) e do Escritório de Representação em Ramala (+972 (59) 205 5510), com “Whatsapp”, permanecem em funcionamento para atender nacionais em situação de emergência.

O plantão consular geral do Itamaraty também pode ser contatado por meio do telefone +55 (61) 98260-0610.

Ministério das Relações Exteriroes (MRE)


Professor Edgar Bom Jardim - PE

Governadora Raquel Lyra sanciona leis que garantem apoio financeiro do Estado para a educação dos municípios




A governadora Raquel Lyra sancionou, nessa sexta-feira (6), a lei que institui o Programa Estadual de Incentivo a Novas Turmas de Educação Infantil e a alteração da legislação que criou o Programa Estadual de Transporte Escolar (PETE), para dobrar os repasses financeiros que o Estado efetua aos municípios. As sanções, publicadas na edição deste sábado (7) do Diário Oficial, efetivam compromissos firmados pela gestora no programa Juntos pela Educação, que prevê investimentos de mais de R$ 5 bilhões no setor até 2026.

Com a sanção do Programa Estadual de Incentivo a Novas Turmas de Educação Infantil, o Governo de Pernambuco fica autorizado a auxiliar financeiramente as cidades contempladas com novas creches e pré-escolas, para expansão da rede pública para alunos de zero a cinco anos. A iniciativa será posta em prática através de convênios entre o Estado, por meio da Secretaria de Educação e Esportes, e as prefeituras selecionadas "obedecendo a critérios, metodologia e prazos definidos em decreto", segundo o texto.

"Com essa lei nós estamos autorizados a custear essas crianças dentro da escola dos municípios, das creches, como garante o Juntos pela Educação. É assim que nós vamos transformar Pernambuco. E isso, claro, tem que ser feito em colaboração com os municípios e, sobretudo, cuidando dos nossos meninos", afirmou a governadora Raquel Lyra.

Entre os objetivos da lei está a ampliação do atendimento em creches e pré-escolas às crianças que vivem, majoritariamente, em localidades com maior vulnerabilidade social e déficit na oferta de vagas para esta etapa da educação básica. A transferência dos recursos para os cofres municipais será feita a partir do mês e ano de funcionamento da nova unidade escolar durante 12 meses, ou até o mês anterior à remuneração das respectivas matrículas pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB), o que ocorrer primeiro.

A respeito da alteração na Lei nº 13.463, de 9 de junho de 2008, que institui o PETE, a partir de agora os municípios participantes do programa receberão valores reajustados em 100% pelo Estado, possibilitando que a iniciativa mantenha a sua efetividade. "Estamos dobrando o valor que a gente repassa para o transporte escolar municipal, e para este ano vamos pagar o retroativo a fevereiro, garantindo uma injeção de mais de R$ 100 milhões nos municípios pernambucanos, que a gente sabe que têm sofrido muito com a queda de arrecadação", declarou Raquel Lyra.

A partir de agora, nos municípios com extensão territorial até 500 km², será repassado o valor de R$ 2.319,56 por aluno transportado. Nas cidades com mais de 500 km² até 1.000 km², será transferido o valor de R$ 2.783,44 por aluno. Aos municípios que possuem mais de 1.000 km² até 1.500 km² de extensão territorial será repassado o valor de R$ 3.479,34, enquanto que para as cidades com mais de 1.500 km² será repassado o valor de R$ 4.523,14 por aluno. O valor retroativo a ser pago aos municípios será transferido em parcela única até 15 de outubro de 2023.

O programa Juntos pela Educação, lançado em junho pelo Executivo, propõe uma série de ações para promover uma educação abrangente, relevante e eficaz, que garanta direitos com foco no desenvolvimento intelectual, social e emocional dos estudantes das redes estadual e municipal. A iniciativa tem a intenção, ainda, de garantir infraestrutura digna e adequada à comunidade escolar, recuperando e construindo novos espaços e possibilitando uma jornada escolar acolhedora.

Fonte: Secom

Professor Edgar Bom Jardim - PE