quinta-feira, 27 de junho de 2019

"Jesus crucificado, no chão é fuzilado pelo comandante da tropa". Ecos da Marcha para Jesus 2019


Fragmentos de  Quebrando o Tabu
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Professor Edgar Bom Jardim - PE

Mais uma decepção: 39 kg de cocaína com militar no avião presidencial


Um tripulante do voo que transportava a equipe avançada do presidente Jair Bolsonaro para a cúpula do G20 no Japão foi preso no sul da Espanha com 39 kg de cocaína em sua mala, informou nesta quarta-feira (26) a Guarda Civil espanhola.
Na terça-feira (25), durante uma escala do avião da Força Aérea Brasileira no aeroporto de Sevilha, “o militar foi interceptado durante um controle com 39 kg de cocaína divididos em 37 pacotes” em sua mala, disse à AFP uma porta-voz da força policial em Sevilha. “Em sua mala havia apenas drogas”, afirmou.
De acordo com o porta-voz, o militar se apresentou diante de um tribunal nesta quarta-feira 26, acusado de cometer delito contra a saúde pública, uma categoria que inclui o tráfico de drogas na Espanha.
Ele estava em um avião que precedia ao do presidente brasileiro, que decolou na terça-feira à noite para Osaka, no Japão, para participar da reunião do G20.
cartacapital.com.br
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 26 de junho de 2019

Alexandre Lourenço, o artista do Quadro de Reboco é destaque do Agreste


O Cultura Popular PE foi conhecer o stand do artesão de Salgadinho que já é um sucesso consolidado com seus quadros feitos em areia do Rio Capibaribe, cimento e verniz acrílico, com uma técnica inventada por ele. Abaixo vocês podem conferir uma breve entrevista que fizemos com o artesão.

A ENTREVISTA
Alexandre, fala um pouco da sua arte, desde quando você faz esta arte que eleva o nome da sua cidade?!
-Bom eu comecei em 2011 e a partir daí eu comecei a desenvolver esta técnica chamada quadro de reboco e utilizo a areia do Rio Capibaribe, para agregar valor ao meu artesanato e ter um diferencial. Então, esse aqui é o Rio Capibaribe transformado em arte.
Alexandre, como você poderia definir a sua arte, o seu trabalho?
-Definir meu trabalho? (risos) É um pouco de Pernambuco, assim, bem original, tentei fazer uma coisa que tivesse uma história e que não fosse só uma pintura.
Eu complemento suas palavras: A diversidade, a beleza da riqueza Pernambucana…
– É, afirma com firmeza, tudo voltado para a cultura pernambucana. Desde o frevo, maracatu, ao regional, homem no rio, o agricultor, de tudo aqui eu coloco um pouquinho.
Alexandre, e você se sente feliz?
– Soltando um sorriso de canto, ele diz: Ah, com certeza.. Realizado, realizado.
E onde é que tem a arte de Alexandre pelo mundo afora aí?
– Tentando se lembrar com um pouco de esforço, solta: em mais de 10 países já encontra Quadro de Reboco… Estados Unidos, Inglaterra, Canadá, Holanda, Peru, Chile e agora foi para a Nova Zelândia.
Conheça mais do trabalho dele aqui:
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Entrevista e Registros (Foto e Vídeo): Edgar Santos
Redação/Edição: Edgar Filho.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Professores dizem que clima com alunos é bom, mas 28% dos diretores apontam intimidação



Crédito: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
As escolas brasileiras estão registrando um aumento na inciência de intimidações, ofensas verbais e casos de bullying. Pelo menos 10% das escolas enfrentam episódios desse tipo semanalmente, segundo o relatório “Teacher and School Leaders as Lifelong Learners”, baseado na pesquisa Teaching and Learning International Survey (TALIS) da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), divulgada nesta quarta-feira (19). No conjunto dos países analisados, esse índice fica em 3% entre os 48 países que participaram da pesquisa.
De novo, comparando Brasil e a média dos países da OCDE, 28% dos diretores reportam casos frequentes de intimidação e bullyiung entre estudantes, contra 14%.
O dado positivo é que 94% dos professores concordam que há um bom relacionamento entre estudantes e docentes. Entretanto, 87% dos professores brasileiros informaram que têm de acalmar os estudantes, contra a média de 65% da OCDE. 

Inclusão

Em relação à inclusão, 11% dos professores informaram ter em sua sala de aula um aluno que se enquadraria na categortia de alunos com necessidades especiais. Pelo levantamento Talis, o índice seria de 10% de alunos. 
No total, 40% dos professores participaram de formação específica nos 12 meses anteriores à pesquisa. Ainda assim, 58% informaram ter "muita necessidade" de formação nessa área, contra 22% na OCDE.
Por sua vez, 60% dos diretores informaram que a qualidade da Educação em suas escolas é prejudicada pela falta de professores qualificados para lidar com alunos com necessidades especiais. Na OCDE, são 32%.

Novas metodologias

Quando o assunto é metodologias, ficou claro que os métodos que estimulam a participação ativa do aluno na escola são menos usados. A taxa é de 40% contra 45% na média da OCDE. Ainda assim, 80% dos professores brasileiros se disseram abertos a adotar práticas inovadoras. A barreira, de acordo com o estudo Talis, estaria no treinamento, que os professores entendem como um desenvolvimento importante em suas carreiras – mas que sem ele não se sentem seguros para usar novas tecnologias em sala de aula.
No que diz respeito à avaliação, apenas 40% dos docentes adotam autoavaliação dos estudantes.
A Talis (Teaching and Learning Internacional Survey – Pesquisa Internacional sobre Ensino e Aprendizagem) é realizada pela OCDE a cada cinco anos. Na edição divulgada hoje, foram coletados dados sobre aprendizagem e condições de trabalho de professores e gestores de escolas de 48 países, entre eles o Brasil. Participaram 2.447 professores e diretores de 185 escolas dos anos finais do ensino fundamental (5º ao 9º ano) e 2.883 de 186 escolas do ensino médio, das redes pública e privada.

De Nova Escola
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Será que Lula vai "morrer" na cadeia?Os argumentos do STF para manter Lula preso e o que eles indicam sobre futuro do ex-presidente

LulaDireito de imagemEPA/FERNANDO BIZERRA JR.
Image captionLula é acusado de receber propinas das construtoras OAS e Odebrecht por meio de reformas
Os ministros da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram no começo da noite desta terça-feira (25) manter o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva preso. Agora, a soltura ou não do petista depende de uma conta que envolve os calendários do próprio Supremo e do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, o TRF-4, em Porto Alegre (RS).
Na reunião desta terça, a Segunda Turma julgou apenas um dos dois pedidos de habeas corpus (HC) apresentados pela defesa do petista - este primeiro HC foi rejeitado por quatro votos a um. Esta foi a última reunião do colegiado antes das férias coletivas dos ministros do Supremo - a próxima sessão da turma será apenas no dia 6 de agosto, quando então o outro HC de Lula poderá ser julgado.
Na volta do recesso, o voto fundamental para definir o destino de Lula no STF será o do ministro Celso de Mello. Segundo juristas ouvidos pela BBC News Brasil, os outros quatro ministros da Segunda Turma têm posições conhecidas a respeito da Lava Jato, e Mello tem atuado como o fiel da balança quando há empate no colegiado.
Segunda Turma do STFDireito de imagemSTF / ASCOM
Image captionA sessão da Segunda Turma na tarde desta segunda-feira
Já em Porto Alegre, o desembargador Leandro Paulsen disse na tarde da segunda-feira (24) que o TRF-4 pode julgar no já segundo semestre deste ano um outro processo envolvendo Lula, relativo a um sítio no município de Atibaia (SP). Paulsen é o presidente da 8ª Turma do TRF-4 e o revisor do caso de Lula. Em fevereiro deste ano, a juíza federal Gabriela Hardt condenou Lula a 12 anos e 11 meses de prisão no caso do sítio, enquanto a magistrada atuava como substituta de Moro na 13ª Vara Federal de Curitiba

"Não temos razão nenhuma para atropelar ou pra retardar. Será no tempo adequado, assim que nós nos sentirmos seguros. Após a análise do processo como um todo, nós levaremos a julgamento. É possível que ocorra no segundo semestre deste ano, dependendo de o processo estar pronto para ser julgado", disse Leandro Paulsen
Caso o TRF-4, um tribunal de segunda instância, mantenha a condenação imposta por Hardt a Lula, o ex-presidente poderá ser preso novamente - isso se o STF tiver concedido um habeas corpus ao petista neste meio tempo.
MoroDireito de imagemCARL DE SOUZA / AFP
Image captionDiálogos divulgados por site indicam que Moro teria colaborado com procurador Deltan Dallagnol
Além de negar um dos dois pedidos de habeas corpus, os ministros do Supremo também rejeitaram na tarde desta terça uma proposta do ministro Gilmar Mendes: soltar Lula provisoriamente, até que o segundo pedido fosse julgado. Neste caso, foram dois votos a favor da proposta de Mendes e três contra. Além de Mendes, foi favorável à soltura o ministro Ricardo Lewandowski.
Também integram a Segunda Turma os ministros Celso de Mello, Edson Fachin e a presidente do colegiado, Cármen Lúcia. O grupo é responsável por julgar casos relacionados à Lava Jato no STF.

O que disseram os ministros do STF?

Na primeira decisão da tarde, os ministros rejeitaram um pedido de habeas corpus apresentado pela defesa de Lula em dezembro deste ano. A defesa questionava o fato do relator dos casos da Lava Jato no STJ, o ministro Felix Fischer, ter recusado individualmente um recurso de Lula contra a condenação no caso tríplex do Guarujá em vez de ter levado o caso para análise da Quinta Turma do STJ.
Um dos argumentos foi o de que os advogados não tiveram oportunidade de fazer sustentação oral no STJ, limitando o direito à defesa. Os advogados também pediam nesse recurso que a condenação de Lula fosse anulada, sob o argumento de que a sentença proferida por Moro e confirmada por instâncias superiores lhe imputou atos criminosos diferentes dos apresentados na denúncia do Ministério Público Federal (MPF).
Neste caso, prevaleceu entre os ministros da Segunda Turma a tese de que o regimento do STJ permitia que Fischer julgasse o caso monocraticamente - isto é, sozinho. Também pesou o fato de que, pouco depois, a decisão de Fischer foi levada à Quinta Turma do STJ e mantida pelos demais ministros.
Na segunda decisão da tarde no STF - a de manter Lula preso até o julgamento do segundo Habeas Corpus - prevaleceu o entendimento do ministro Celso de Mello. Para ele, não havia motivos para que Lula fosse libertado provisoriamente, uma vez que o ex-presidente já foi condenado em três instâncias diferentes da Justiça no caso do tríplex - por Sergio Moro; pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região; e pela Quinta Turma do STJ.
Deltan DallagnolDireito de imagemEVARISTO SA/AFP/GETTY
Image captionNão se sabe se conversas reveladas pelo site The Intercept entre Moro e o procurador Deltan Dallagnol serão consideradas por ministros ao julgar suspeição

Voto de Celso de Mello será fundamental

O segundo HC da defesa de Lula foi apresentado em novembro do ano passado. Já votaram neste caso os ministros Edson Fachin e Cármen Lúcia - no fim do ano passado, o julgamento foi suspenso por um pedido de vista de Gilmar Mendes. Ele devolveu o processo à pauta no começo do mês, dias depois do site jornalístico The Intercept publicar reportagens baseadas em supostas trocas de mensagens entre Moro e os procuradores da Lava Jato.
As mensagens mostrariam, segundo o site, que Moro atuou em conjunto com os investigadores para prejudicar a defesa de Lula.
Neste segundo habeas corpus, a defesa de Lula alega que o fato de Moro ter se tornado ministro de Jair Bolsonaro mostra a parcialidade do ex-juiz contra o petista - ao ser condenado, Lula foi impedido de concorrer nas eleições presidenciais de 2018.
Como o julgamento ainda não foi concluído, Cármen Lúcia e Fachin podem mudar seus votos, caso avaliem haver fatos novos. No entanto, isso parece improvável, dado o histórico de ambos em favor da Lava Jato.
Do outro lado, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski, ministros que têm postura mais crítica em relação à operação, devem votar pela suspeição de Moro.
Celso de MelloDireito de imagemSTF / ASCOM
Image captionCelso de Mello tem sido o fiel da balança quando há empates na Segunda Turma
Por isso, a grande expectativa, segundo juristas ouvidos pela BBC News Brasil, está no voto do ministro Celso de Mello. Ele tem sido o fiel da balança em julgamentos da Lava Jato quando há divergências na Segunda Turma.
O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, acompanha os casos da Lava Jato no STF desde o começo da operação - no momento, ele representa 17 políticos que são réus da Lava jato, embora não seja defensor de Lula.
Ele destaca o fato de que, ao discordar de Gilmar Mendes sobre a soltura de Lula, Celso de Mello ressaltou não estar tratando do mérito do segundo pedido de habeas corpus.
"Para mim, houve uma sinalização de que ele tende a concordar, no mérito (...). Ele não concordou com a soltura, mas disse estar pronto para julgar o mérito do HC", disse Kakay à BBC News Brasil. "O HC não trata da questão do Intercept, mas é óbvio que ela estará impregnada no julgamento. Não há como desvencilhar".
O advogado disse acreditar ainda que há outros elementos no pedido de habeas corpus que já justificariam a soltura do ex-presidente, independente das reportagens do The Intercept.
Gilmar MendesDireito de imagemTSE
Image captionGilmar Mendes devolveu o processo à pauta no começo deste mês, pouco depois de o site The Intercept revelar supostas trocas de mensagens entre Moro e os procuradores da Lava Jato

'Não considero uma derrota', diz advogado petista

Advogado e ex-deputado federal pelo PT do Rio, Wadih Damous acompanhou o julgamento da tarde de ontem na Segunda Turma. Ele ressaltou que o principal pedido de habeas corpus da defesa não foi julgado ainda. Wadih já atuou como advogado de Lula em processos da Lava Jato - mas não é defensor do petista neste caso.
"Tudo o que foi dito na sessão, sobretudo pelo ministro Gilmar Mendes, mostrou que, quando se trata do Lula, há um tratamento especial. O que já se sabe acerca da atuação do Moro nos processos da Lava Jato era mais que suficiente para que Lula saísse solto. E no entanto, isso não aconteceu", criticou ele.
Por outro lado, disse o advogado, "ninguém lá atestou a boa conduta processual de Moro".
"Nem Cármen Lúcia, e nem o Fachin. Ninguém o enalteceu, como sempre fizeram. Não era o resultado que nós queríamos, mas não considero uma derrota", disse à BBC News Brasil. "Provavelmente, em agosto o STF terá de enfrentar essa questão (da parcialidade ou não de Moro)", disse.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 25 de junho de 2019

Em depoimento à DRACCO, testemunha contou que Meira se gabava de ter "comprado todo mundo no TRE"



O Blog da Noelia Brito teve acesso, com exclusividade, ao depoimento de uma testemunha, prestado à Delegacia de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado - Dracco, segundo a qual, o prefeito afastado de Camaragibe, pela Operação Harpalo, dutante processo de cassação que respondia junto ao Teibunal Regional Eleitoral de Pernambuco, costumava se gabar de que se sagraria vencedor no processo, porque teria "conprado todo mundo", naquele Tribunal. De acordo, ainda, com a testemunha, cuja identidade manteremos em sigilo, para sua segurança, de fato, Meira não foi cassado naquela ocasião.

Fonte:Blog de Noelia Brito
Professor Edgar Bom Jardim - PE