domingo, 18 de novembro de 2018

A linda falsa vida que muitos sentem a necessidade de mostrar



Tem gente que anda tão preocupado em se mostrar bem e agradar, que acaba se perdendo de si mesmo. Quando a pessoa se deixa seduzir pelas tentações do ego e da vaidade, acaba entregando a vida para uma viagem só de ida. Só na tela.
São tantos que vivem iludidos por espelhos de pequenas ilusões e escondidos atrás de cortinas de grandes mentiras, que com o passar do tempo perdem a noção da realidade. Já não conseguem viver sendo verdadeiros.  É há uma cobrança coletiva por baixo disso. Somos cobrados pelo sucesso alheio e incentivados a sermos iguais. Mal sabemos que, em algumas situações, por detrás de uma foto postada, quase sempre há máscaras, quase sempre há pessoas com a alma ferida, tentando se mostrar fortalecidas.
Quando a pessoa se deixa seduzir pelas tentações do ego e da vaidade, acaba entregando a vida para uma viagem só de ida. Só na tela. Tentar competir com o mundo é a melhor e mais rápida maneira de ser derrotado.
Existe um enquadramento relacionado entre as redes sociais e sua fábrica de ilusões. Parece absurdo, mas, na maioria das vezes, só postamos aquilo que queremos que os outros vejam. Postamos aquilo que queremos ser (e muitas vezes não somos). A verdade nem sempre é mostrada. Poses e mais poses, filtros e mais filtros para se chegar na foto perfeita. Quantas são as vezes que em busca de aprovação de outras pessoas, pintamos um quadro totalmente disforme da realidade. Nem sempre é o que parece, por vezes as pessoas estão prestes a cair num precipício, mas querem que todos pensem o contrário. A busca doentia por “likes” transforma fulanos e fulanas em reféns de suas próprias mentiras.

A postagem dos outros se torna uma provocação e é preciso se mostrar melhor. Mudar a aparência não é mais suficiente, é preciso fingir outra vida.  

Na verdade, há casos em que a diferença de imagem entre a pessoa real e a pessoa mostrada na tela do computador é tão grande, que, na grande parte das vezes, é algo inacreditável. São figuras distintas, quase que irreconhecíveis quando colocadas lado a lado. A sociedade se reconfigura quando se projeta uma imagem vitoriosa.  Há uma aceitação maior. Há uma glorificação da figura do ser bonito, rico e perfeito e não se enquadrar nisso é dolorido para pessoas (em sua maioria) com a autoestima abalada demais ou elevada demais. Umas de um lado, outras de outro. Paradoxos difíceis de compreender. Um sonho de consumo que faz muitos se sentir inseguros e tristes. Um sonho de consumo que faz muitos se mostrar alegres e bem-sucedidos. Um sonho de ser além do que as outras pessoas comuns aparentemente são.
Os perfis são tão perfeitos, as pessoas tão alegres, as fotos tão bonitas, as comidas tão gostosas, as selfies mais incríveis, as festas mais chiques, os amigos tão sorridentes, as famílias tão impecáveis, empregos poderosos, romances maravilhosos, viagens inesquecíveis, as roupas mais caras: A melhor vida possível! Depois desse prazer dos diversos likes, essas ações viciam e tendem a se repetir.

Quando tudo isso é verdadeiro e realmente vivemos e temos essa vida, é bom demais expor as conquistas.

Ostentar sucesso e trabalhar o marketing pessoal, pode fazer parte, saudavelmente, do dia a dia do vaidoso. Quando é sem muitos exageros, melhor ainda. O perigo é quando muita parte do que é exibido não é real, é montado, disfarçado, é fake. Existe o risco de ser descoberto e o castelo cair, o prazer pode virar dor, a luxúria pode virar amargura, aplausos viram vaias, beleza vira vergonha e sorrisos viram choro.
É complicado pensar que atualmente os níveis de felicidade, realização e sucesso das pessoas são calculados pelo número de likes e coraçõezinhos em seu perfil. Cliques esses, muitas vezes feitos por pessoas que nem se conhecem.
osegredo.com.br
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Quem se esconde, quem se revela, quem desiste?


Resultado de imagem para esconder

Faça a sua escolha. Não gosta de sair, esconde-se no seu labirinto, então não negue que a solidão é gostosa. Siga suas aventuras, mesmo que desconheça o caminho mais fácil. Curte o balanço, não esquece o celular, desenhe seus rastros no quarto íntimo, não se sufoque. Solte as amarras e procure companhia para enganar qualquer dor. Difícil é ficar quieto, jogar-se na mudez. Tudo se movimenta com rapidez. Ligue a TV e veja. O mundo bebe tudo, se assanha com drogas, não se convence de que o acaso é uma armadilha e deus não sai de seu flat. Portanto, a localização de todos é sempre móvel e inquieta.
As tecnologias assombram, porém possuem alto poder de sedução. Quem não vende sua imagem nas páginas do facebbok em busca de boas energias? Há amarguras, mas sobram terapias. A nossa incompletude pede emergências, solicita novidades. Visitamos salas escuras acreditando em cores mágicas e corpos deformados. A temporada das iluminações não se dá sem a ajuda de perguntas. Não há como esgotar o real, fazer da ciência um saber neutro. Bombas se espalham nas guerras, religiões descobrem-se nas maracutaias políticas. A sociedade treme e deslumbra, suporta ambiguidades contínuas. Já comprou o seu tapete magico nas Lojas Americanas?
Temos leituras da cada ato. Precisamos de olhar os outros, porém não cansamos de sentir que a vida é repleta de  abismos ou pântanos. Escolha? As concepções de felicidade são obrigatórias. Há euforia que engana. Se  o consumo invade cada momento, não há como sacudir fora os espelhos. Somos o que temos, mesmo que  as descobertas intelectuais nos orgulhem. A ordem é acumular. Cuidado! A beleza não é aquela de Picasso ou de Da Vinci. Ela diz de um narcisismo especial que se une as páginas múltiplas de uma revista virtual. É uma outra história que atiça outros sentimentos. Já imaginou o vídeo da próxima cirurgia de Bolsonaro?  É um orgasmo para as redes sociais.
Os territórios do mundo estão divididos. A desigualdade existe e não há descrença que desbotem de vez  a política. Uns dizem que o socialismo é autoritário, outros acusam as manobras do capitalismo. A confusão e geral, porque a solidariedade é escassa e a Venezuela se mudará para provocar Guedes. Portanto, as interpretações se afastam da  profundidade e o Homem Aranha não recusou cargo na Polícia Federal. O importante é  a manchete, o jornal que ganha sacudindo verdades suspeitas, anunciando gelo nos trópicos. Quem se revela? Quem se mostra na interioridade.? Mas os desgovernos continuam: assassinatos, suicídios, milícias, arrogâncias, dólares perdidos em propinas vazias. Cada um segue uma estrada. Desiste de inventar saídas. O ir e vir das noites e dos dias pare escândalos. E daí?
Por Paulo Rezende/ A astúcia de Ulisses
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Mundo:O que é o protesto dos 'coletes amarelos' na França, que reuniu 280 mil pessoas contra alta do diesel

Um carro avança sobre um grupo de 'coletes amarelos', os manifestantes franceses que estão paralisando vias contra aumento do preço do diesel na FrançaDireito de imagemREUTERS
Image captionUm carro avança sobre um grupo de 'coletes amarelos', os manifestantes franceses que estão paralisando vias contra aumento do preço do diesel na França
Mais de 280 mil pessoas foram às ruas na França para protestar contra o aumento do preço dos combustíveis neste sábado. Uma pessoa morreu atropelada e mais de 200 ficaram feridas. O episódio está sendo chamado de protesto dos "coletes amarelos" (gilets jaunes, em francês), já que manifestantes usaram coletes refletivos amarelos, peça obrigatória nos carros franceses.
O preço do diesel - o combustível mais usado pelos carros franceses - aumentou cerca de 23% nos últimos 12 meses. Assim, chegou a custar uma média de €1.51 por litro (R$ 6,46). É o valor mais alto desde o começo de 2000, segundo a agência de notícias AFP. Nas bombas, o preço varia de £1.32 a $1.71 (R$ 5,64 a R$ 7,31) por litro.
Para comparação, no Brasil, o preço médio do litro do diesel está em R$ 3,68, segundo dados do início de novembro compilados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). Por aqui, o aumento do preço do diesel também gerou uma forte onda de manifestações, promovida por caminhoneiros em maio deste ano - no Brasil, o diesel é mais usado para transporte de carga.
Segundo o ministro do Interior da França, mais de 280 mil pessoas participaram do protesto. Em vários pontos do país, os manifestantes bloquearam vias de passagem para automóveis. Em Paris, se aproximaram do Palácio do Eliseu, a residência oficial do presidente francês, e foram contidos pela polícia com gás lacrimogêneo.
O caso de morte ocorreu quando um motorista de caminhão foi cercado por manifestantes, entrou em pânico, acelerou e acabou atropelando e matando uma mulher de 63 anos. Ele estava levando a filha para o hospital e foi conduzido à polícia em estado de choque. Os episódios de ferimentos, em sua maioria, também ocorreram quando motoristas tentaram forçar a passagem pelo protesto.
No Sul da França, polícia francesa tenta conter manifestantes vestidos de coletes amarelos; um deles hasteia uma bandeira da FrançaDireito de imagemREUTERS
Image captionPolícia francesa tenta conter manifestantes franceses no Sul da França

Por que os motoristas franceses estão protestando?



Os manifestantes acusam o presidente francês Emmanuel Macron de ter abandonado os mais pobres. Até agora, Macron não se pronunciou sobre os protestos - em alguns deles, houve quem pedisse a renúncia do presidente.
Em um pronunciamento na última quarta-feira, o líder francês assumiu que não "conseguiu reconciliar o povo francês com seus governantes". Ao mesmo tempo, acusou seus opositores de usarem os protestos para barrar seu programa de reforma.
Macron falou ainda que a alta internacional no preço dos combustíveis é responsável por três quartos do aumento visto na França. De fato, o preço internacional dos combustíveis subiu - embora tenha caído em seguida.
Mas há um outro fator que levou ao aumento no preço do diesel francês. Este ano, o governo Macron aumentou os impostos sobre combustíveis fósseis, como parte de uma campanha para promover alternativas mais menos poluentes. A este respeito, Macron declarou que os impostos são necessários para financiar investimentos renováveis no setor de energia.
Além disso, o governo anunciou um novo aumento no preço dos combustíveis a partir de 1º de janeiro de 2018 - alta de 6,5% no diesel e de 2,9% na gasolina. A medida foi vista pelos manifestantes franceses como a gota d'água.
Manifestante envolvo em uma nuvem de gás lacrimogêneo, em protesto dos 'coletes amarelos', na FrançaDireito de imagemEPA
Image captionEm Paris, a polícia usou gás lacrimogêneo para dispersar manifestantes

Qual o tamanho do movimento?

O protesto dos "coletes amarelos" recebeu enorme apoio. Segundo uma pesquisa de opinião realizada pelo instituto Elabe, 75% dos entrevistados disseram que apoiam os "coletes amarelos". Outros 70% querem que o governo francês reverta os aumentos nos preços dos combustíveis.
"As expectativas e o descontentamento em relação ao poder de compra são gerais. Não é algo que preocupa apenas a França rural ou as classes mais baixas", afirma Vincent Thibault, do instituto Elabe.
A repórter da BBC em Paris, Lucy Williamson, relata que o movimento cresceu pelas redes sociais e se transformou em uma crítica ampla às políticas econômicas de Macron.

Os políticos de oposição estão envolvidos?

Certamente, os políticos de oposição a Macron tentaram pegar uma carona no movimento. Marine Le Pen, líder do partido de extrema-direita francês, que concorreu contra Macron e foi derrotada no segundo turno, tem encorajado os protestos pelo Twitter.
"O governo não deveria ter medo do povo francês que vai manifestar sua revolta e faz isso de uma forma pacífica", falou Le Pen.
Laurent Wauquiez, líder de centro-direita dos republicanos franceses, instou o governo de Macron a voltar atrás no aumento de imposto sobre combustíveis fósseis, como uma forma de reduzir os preços.
Christophe Castaner, ministro do Interior da França, falou que as ações de sábado são "um protesto político, com os republicanos por trás".
Já Olivier Faure, líder do Partido Socialista, de esquerda, falou que o movimento "nasceu fora dos partidos políticos". "As pessoas querem que os políticos as escutem e respondam a elas. A sua demanda é por ter poder de compra e uma justiça financeira", falou.

Há algum espaço para negociação entre governo e manifestantes?

Na quarta-feira, o governo francês anunciou uma medida para ajudar as famílias mais pobres a pagarem a conta de energia e custos relacionados ao transporte. O primeiro-ministro Edouard Philippe afirmou que 5,6 milhões de famílias vão receber os subsídios. Atualmente, são 3,6 milhões.
Outra medida a ser implementada são créditos fiscais para aqueles que dependem do carro para trabalhar.
Fonte:BBC
Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 17 de novembro de 2018

STF | Professores podem receber com correção quase 48% em reajustes não pagos do piso do magistério!


Apesar dos questionamentos de prefeitos e governadores, o Supremo Tribunal Federal considerou em 2011 que o Piso Nacional do Magistério é constitucional. Estados e municípios, portanto, são obrigados a pagar. Professores devem agir o quanto antes, pois, por lei, na Justiça só é possível cobrar até os cinco anos anteriores 
DA REDAÇÃO | Milhares de professores das redes estaduais e muncipais da educação básica de todo o país podem ter até 47,14%% em reajustes não pagos e devem acionar a Justiça para receber tudo com juros e correção monetária. Tal percentual refere-se ao somatório das correções do Piso Nacional do Magistério de 2014 a 2018. Trata-se do cumprimento da Lei Federal 11.738/2008, ratificada pelo Supremo Tribunal Federal em 2011. Se o prefeito ou governador não pagou ou cumpriu apenas parcialmente, o docente tem o direito de receber corrigido através de intervenção no Poder Judiciário. Mais abaixo, veja anos e percentuais que podem ser cobrados.
O QUE DEVE SER FEITO
Em primeiro lugar, o professor deve procurar a assessoria jurídica de seu sindicato para saber se o prefeito e/ou governador pagou tudo direito conforme a lei do piso ou não. Se não tiver sindicato, a saída é consultar um advogado particular. De posse das informações e da constatação de que não houve o devido pagamento, a Justiça deve ser acionada.
Muitos sindicatos têm feito isso em todo o Brasil. Segundo matéria do G1 (01/02/2017), o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp) é uma das entidades que ameaçou o governo desse Estado de entrar na Justiça para obter o reajuste de 7,64% dado ao piso do magistério em 2017. 
As perdas de muitos professores em relação a esse piso vêm na verdade desde 2010. No entanto, só é possível reclamar judicialmente os últimos cinco anos. Após o anúncio, confira percentuais (%).
  • 2014 - 8,32
  • 2015 - 13,01
  • 2016 - 11,36
  • 2017 - 7,64
  • 2018 - 6,81
  • TOTAL: 47,14
  • Professores devem agir o quanto antes para não perderem ainda mais
    Caso queiram receber os reajustes devidos e corrigidos, os professores devem acionar a Justiça o mais rápido que puderem. Por lei, só é possível cobrar direitos não pagos dos últimos cinco anos. Por conta disso, embora muitos prefeitos e governadores não tenham pago reajustes do piso de 2010, 2011, 2012 e 2013, os educadores ficaram no prejuízo e não podem mais buscar a lei para reparar os danos relativos a esses períodos.
  • Veja o que isso representa em  percentual:
    • 2010 - 7,86
    • 2011 - 15.85
    • 2012 - 22,22
    • 2013 - 7,97
    • TOTAL: 53,9
    É preciso que os educadores, portanto, corram atrás dos seus direitos. Se não der na luta, vai na Justiça mesmo. Embora se saiba que o judiciário é lento, um dia o dinheiro sai. E como vem com juros e correção monetária, sempre representa um bom valor.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Resultado:Mega-Sena pode pagar prêmio de R$ 37 milhões neste sábado

Os apostadores que acertarem os seis números do concurso 2098 da Mega-Sena vão dividir um prêmio estimado em R$ 37 milhões. Os números serão sorteados às 20h, no Caminhão da Sorte, que estará estacionado na cidade de Manhumirim, em Minas Gerais.

No sorteio de quarta-feira passada (14), realizado em Nazaré Paulista, São Paulo, ninguém acertou as dezenas 09, 24, 28, 45, 49 e 51, e o prêmio acumulou. A aposta mínima, com seis dezenas, custa R$ 3,50.

Os apostadores podem tentar a sorte até as 19h deste sábado (17) nas casas lotéricas ou pelo sistema online de loterias da Caixa Econômica Federal.
Mega Sena
Mega SenaFoto: Divulgação
Com informações de Agência Brasil/Folha de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Viés político na saúde:Confederação Nacional dos Municípios pede manutenção do Mais Médicos

'A presente situação é de extrema preocupação, podendo levar a estado de calamidade pública', disse Aroldi em nota
'A presente situação é de extrema preocupação, podendo levar a estado de calamidade pública', disse Aroldi em notaFoto: Divulgação/CNM
O presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Glademir Aroldi, divulgou nesta quinta-feira (15) nota na qual ressalta a preocupação dos prefeitos das cidades com menos de 20 mil habitantes com a saída dos 8,5 mil profissionais cubanos que atuam no programa Mais Médicos. A entidade alerta que é preciso substituí-los sob o risco de mais de 28 milhões de pessoas ficarem desassistidas.

“A presente situação é de extrema preocupação, podendo levar a estado de calamidade pública, e exige superação em curto prazo”, diz a nota. “Acreditamos que o governo federal e o de transição encontrarão as condições adequadas para a manutenção do programa.”

Ministério de Saúde Pública de Cuba informou ontem (14) que retiraria os profissionais do programa no Brasil por divergir das exigências feitas pelo governo do presidente eleito Jair Bolsonaroe em decorrência das críticas mencionadas por ele. Para o governo Bolsonaro, os médicos cubanos devem se submeter ao Revalida – prova que verifica conhecimentos específicos na área médica.

Ontem (14), o presidente eleito levantou dúvidas sobre a capacidade profissional dos cubanos e anunciou o rompimento do acordo com Cuba no Mais Médicos. No entanto, assegurou que o programa será mantido e que as vagas ocupadas por cubanos serão substituídas.

Na nota, a CNM apelou para a ampliação do programa para municípios e regiões que “ainda apresentam a ausência e a dificuldade de fixação do profissional médico”. Segundo a entidade, um estudo apontou que o gasto com o setor de saúde sofreu uma defasagem de 42% na última década, o que sobrecarregou os cofres municipais.

Ainda de acordo com a confederação, os municípios, que deveriam investir 15% dos recursos no setor, ultrapassam, em alguns casos, a marca de 32% do seu orçamento, não tendo condições de assumir novas despesas. Para a CNM, o caminho é de negociação e diálogo. OConselho Federal de Medicina (CFM) também manifestou-se sobre a questão. Em comunicado, a entidade assegurou que existem profissionais brasileiros em número suficiente para substituírem os cubanos.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Príncipe William e Kate criticam redes sociais por fake news, discurso de ódio e bullying


O casal real em um dos estúdios da BBCDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionKate e William visitaram a BBC nesta quinta
O príncipe William disse que as empresas de redes sociais "estão na defensiva" ao lidar com "notícias falsas, extremismo, polarização, bullying e questões de saúde mental e invasão de privacidade".
Em um discurso dado na sede da BBC, em Londres, nesta quinta, o Duque de Cambridge disse que redes sociais permitiram que "desinformação e conspirações poluíssem o espaço público".
"A autoimagem deles é tão baseada em seu poder positivo para o bem que eles parecem incapazes de se envolver em uma discussão construtiva sobre os problemas sociais quer estão criando", afirmou William.
O príncipe e sua mulher, a Duquesa de Cambridge, foram convidados à BBC para testar um novo aplicativo de segurança na internet.
O duque e a duquesa de Cambridge em frente à BBCDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionO casal tem uma nova iniciativa para combater o bullying na internet
Durante a visita, o casal real conheceu crianças que participaram da criação do aplicativo e seus pais.
"As ferramentas que usamos para parabenizar uns aos outros por marcos e sucessos da vida também podem normalizar discursos cheios de ódio. Os sites que usamos para estar conectados podem criar profundos sentimentos de solidão e inadequação para alguns", disse o príncipe.
Ele afirmou que não diz isso "com raiva" e que acredita que "os nossos líderes de tecnologia são pessoas de integridade" que trazem muitos benefícios para a sociedade. No entanto, disse ele, as empresas de tecnologia "têm muito o que aprender" sobre responsabilidade.
O casal real encontrou-se com crianças e seus pais na BBCDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionO casal real encontrou-se com crianças e seus pais na BBC
"As empresas redes sociais conectaram o mundo de uma forma inédita na história da humanidade. Com certeza também é possível trabalhar em conjunto para lidar com as consequências inesperadas dessas conexões", afirmou.
"Não é preciso escolher entre ter lucros ou valores. É possível fazer o bem e ser bem sucedido."
A BBC participa de uma força-tarefa criada pelo príncipe para combater o bullying.
O casal real foi fotografado com o diretor-geral da BBC, Tony Hall, e a diretora da BBC Children, Alice WebbDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionO casal real foi fotografado com o diretor-geral da BBC, Tony Hall, e a diretora da BBC Children, Alice Webb
Depois de ser recebido por grupos de pessoas empolgadas em frente à sede da BBC, no centro de Londres, o casal real foi fotografado com o diretor-geral da BBC, Tony Hall, e a diretora da BBC Children, Alice Webb.
Durante a curta visita nesta quinta, o casal também se encontrou com jovens que escreveram e participaram de um novo vídeo da campanha do príncipe contra o bullying.
A campanha, chamada "Pare, Fale, Apoie", envolve um código nacional de conduta para crianças sobre o que fazer caso se deparem com bullying na internet.
Essa não é a primeira vez que o casal real se pronuncia sobre bullying na internet.
Eles lançaram uma força-tarefa para lidar com o problema em junho de 2016, envolvendo empresas como Facebook, Snapchat e Google.
Desde então eles falaram sobre o assunto mais de uma vez, mas esse discurso representa uma mudança de tom, segundo Leo Kelion, editor de tecnologia da BBC.
"Em vez de focar em cooperação, dessa vez o príncipe acusou os gigantes da tecnologia de terem uma postura orgulhosa e defensiva, e de colocaram o interesse dos acionistas acima do bem estar dos usuários", analisa Kelion.
O príncipe também disse que estava desapontado que a força-tarefa não conseguiu resultados melhores.
A fala de William vem em um momento em que as mídias sociais - e principalmente o Facebook - estão sob escrutínio devido a problemas recentes envolvendo vazamento de dados e manipulação de informações.

Desafio

A BBC apresentou as críticas do príncipe à Mark Zuckerberg, fundador e presidente do Facebook.
Ele disse que parte do desafio é descobrir como encontrar um equilíbrio entre a privacidade que os usuários exigem e o desejo de fazer mais para combater comportamentos negativos.
"Eu acho que é uma negociação entre ter mais privacidade ou mais segurança (no conteúdo)", disse Zuckerberg.
"Muito do que estamos tentando fazer é projetar sistemas de segurança que deem também uma boa privacidade para as pessoas."
"É por isso que essas questões são importantes, e nem sempre as pessoas concordam sobre qual é o limite entre uma coisa e outra."
Kate e William testaram um aplicativo para o celular que visa ajudar a combater o bullyingDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionKate e William testaram um aplicativo para o celular que visa ajudar a combater o bullying

Visitas reais

Esta também não é a primeira vez que o casal real visita a BBC – em 2017 eles participaram de um programa na emissora Radio 1.
E a Rainha visitou a BBC em 2013, quando visitou a redação.
A Rainha visitou a sede da BBC em 2013 e apareceu atrás dos apresentadores no canal da notícias da BBC
Image captionA Rainha visitou a sede da BBC em 2013 e apareceu atrás dos apresentadores no canal da notícias da BBC
BBC
Professor Edgar Bom Jardim - PE