quarta-feira, 30 de maio de 2018

GREVE:coordenador-geral da FUP, José Maria Rangel, disse que a decisão da Justiça do Trabalho não intimida os sindicalistas


Mesmo com a proibição do Tribunal Superior do Trabalho (TST), a Federação Única dos Petroleiros (FUP) anunciou o início da grevede 72 horas, nesta quarta-feira (30), a partir da 0h. O descumprimento da decisão da Justiça do Trabalho divulgada nesta terça-feira (29) acarreta multa de R$ 500 mil por dia. 

A ação contra a greve dos petroleiros foi ajuizada pela Petrobras e Advocacia-Geral da União (AGU). A paralisação foi decretada ilegal. Segundo a ministra Maria de Assis Calsing, o movimento é de caráter político e de aparente abusividade. Em vídeo publicado em redes sociais, o coordenador-geral da FUP, José Maria Rangel, disse que a decisão da Justiça do Trabalho não intimida os sindicalistas.
"Os trabalhadores não vão trabalhar, porque eles sabem o que está acontecendo dentro da Petrobras. Eles sabem que hoje está em curso um processo de entrega do patrimônio público", disse Rangel, durante plenária na CUT (Central Única dos Trabalhadores) do Rio de Janeiro. "Então, a greve está mantida", afirmou o sindicalista.

À Folha, Roni Barbosa, secretário nacional de Comunicação da CUT e diretor da FUP, confirmou o início da greve. "Paralisamos na Repar [Refinaria Presidente Getulio Vargas, no Paraná]", disse. Além da Repar, a federação, em redes sociais, informou que a greve está em curso na Bacia de Campos (RJ), na Refap (RS) e em unidades da estatal em Minas, Ceará e Piauí.

A FUP critica os preços dos combustíveis e do gás e pede a saída do presidente da estatal, Pedro Parente. A pauta de reivindicações da entidade foi criticada pela ministra do TST. "No caso concreto, não há pauta de reivindicações que trate das condições de trabalho dos empregados da Petrobras, até porque não se vislumbra a proximidade da data-base da categoria", escreveu Casling. A data-base dos petroleiros é em setembro.
Com informações da Folha de Pernambuco

Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 29 de maio de 2018

São João de Campina Grande é adiado



A três dias da abertura oficial do São João em Campina Grande, a prefeitura do município paraibano decidiu, na tarde desta terça-feira (29), adiar os festejos juninos em uma semana. A festa, que começaria nesta sexta (1º), terá início agora no dia 8 de junho e deve durar até o dia 8 de julho.

Segundo a Prefeitura de Campina Grande, a decisão foi tomada devido às dificuldades enfrentadas pela organização em virtude do aumento dos combustíveis, que resultou na paralisação dos caminhoneiros. A prefeitura deve informar durante os próximos dias a programação da festa, que deve sofrer alterações.

ELBA VAI CANTAR
Após não ter seu nome divulgado na programação oficial do festejos juninos de Campina Grande, Elba Ramalho conversou com o prefeito da cidade paraibana, Romero Rodrigues e ambas as partes concordaram com a data. Em comunicado nesta quinta-feira (3), o prefeito anunciou o show de Elba no dia 17 de junho no Parque do Povo. O contrato foi fechado durante uma reunião informal do prefeito com a cantora.  


Com informação de Folha de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Gabriel O Pensador declara apoio à greve: 'Não podemos mais aceitar essa realidade'


O cantor Gabriel O Pensador demonstrou apoio à greve dos caminhoneiros nas redes sociais nesta segunda-feira (28). Ele publicou um trecho da música de protesto Chega (2015), que faz críticas aos políticos e à corrupção, acompanhado por um texto em que defende o movimento da categoria pela baixa do preço dos combustíveis. "Aqui vai um livre. #somostodoscaminhoneiros. Meu apoio aos caminhoneiros e a todos que não aguentam mais ficar sem fazer nada", escreveu o artista. 

"Sem partido, sem candidato, só para constar, para não me associarem a políticos que queiram pegar 'carona' nesse movimento em ano de eleição", ressaltou. O carioca de 45 anos ainda aproveitou do texto para criticar a classe política do país e pedir para que os brasileiros "abram os olhos". "O que não podemos mais é aceitar essa realidade absurda, injusta e covarde que nos impõem como "normal" há muitos anos. Quantas tragédias precisaremos viver, quantas mentiras precisaremos escutar? Quantos protestos precisaremos fazer e quantas verdades precisaremos cantar?", completou.

Confira a publicação:


Com informação de Diario de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

segunda-feira, 28 de maio de 2018

O povo não aguenta mais o governo Temer. Renúncia e eleições imediatas é a solução democrática

Um homem com mãos sujas de graxa dentro de uma oficina mecânica precária. Ele bate furioso com o martelo no balcão, enquanto grita uma série de xingamentos contra o presidente da República. "Nenhum brasileiro aguenta mais você, seu (...), do Michel Temer. Eu fico aqui batendo marreta e não consigo dar alimento pra minha família, cê tá entendendo (...). Ninguém aguenta mais essa vida de trabalhar e não conseguir nada!". Ele termina o vídeo de 2 minutos e 33 segundos em lágrimas, pedindo apoio à greve dos caminhoneiros.
Distribuído em grupos de motoristas grevistas no WhatsApp aos quais a BBC Brasil teve acesso, o vídeo ilustra o clima nesta segunda-feira, 8º dia de greve dos caminhoneiros. Com a pauta econômica dos transportadores atendida, o movimento continua. Agora, a greve é movida por reivindicações locais e por uma pauta política, que inclui a saída de Michel Temer (MDB) e a defesa de intervenção militar. O diagnóstico é dos presidentes da CNTA (Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos) e da Unicam (União Nacional dos Caminhoneiros), ouvidos pela BBC Brasil.
A greve dos caminhoneiros chegou hoje ao seu 8º dia. O último boletim da Polícia Rodoviária Federal (PRF), divulgado às 14h desta segunda-feira, mencionava a existência 556 pontos de bloqueio em todo país, e 727 pontos já liberados. Os números são parecidos com os registrados ao longo do fim de semana, mas a PRF diz que os protestos restantes não impedem totalmente a circulação nas estradas. Cidades brasileiras continuaram convivendo hoje com redução da frotas de ônibus, desabastecimento de combustíveis nos postos e cancelamento de voos nos aeroportos.
Interrompendo uma rotina que foi iniciada na semana passada, o governo federal não recebeu nenhum representante dos caminhoneiros para novas negociações nesta segunda-feira.
Caminhão parado na Via Anchieta em São Paulo no domingoDireito de imagemROBERTO PARIZOTTO / FOTOS PÚBLICAS
Image captionCaminhões parados na Via Anchieta, em São Paulo, neste domingo
Pela manhã, os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Carlos Marun (Secretaria de Governo) e Sérgio Etchegoyen (GSI) comandaram uma reunião do núcleo de emergência criado pelo governo para tratar do tema. Na saída, Padilha disse ter informações de que há "infiltrados" entre os grevistas, impedindo que os protestos sejam desmobilizados. "Vamos fazer de tudo para combater os infiltrados (...), para que os caminhoneiros possam voltar a trabalhar pensando no suprimento da família brasileira".
Na noite de domingo, o governo federal se comprometeu a zerar a cobrança de impostos federais sobre o óleo diesel, o que reduziria em R$ 0,46 o preço do litro do combustível vendido às distribuidoras. Segundo o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, o corte de impostos terá um impacto de R$ 9,5 bilhões nos cofres do governo até o fim deste ano.
Reprodução de grupo de WhatsApp de caminhoneiros pedindo Fora TemerDireito de imagemWHATSAPP / REPRODUÇÃO
Image captionMensagens contra Temer e pedindo intervenção militar em um grupo de caminhoneiros no WhatsApp
No fim da tarde, o chefe do Estado-Maior conjunto das Forças Armadas (EMCFA), almirante Ademir Sobrinho, apresentou um balanço das ações realizadas para tentar minimizar os efeitos da greve dos caminhoneiros. Os militares estão priorizando o transporte de combustíveis para veículos policiais e aeroportos, além de insumos para hospitais. Também têm como foco manter o abastecimento de combustíveis em usinas termoelétricas.

Redes confusas

José Araújo da Silva, o China, é presidente da União Nacional dos Caminhoneiros, a Unicam. Na quinta-feira, ele foi um dos sindicalistas que se recusaram a assinar o acordo com o governo.
Militares do Exército protegem refinariaDireito de imagemTÂNIA REGO / AGÊNCIA BRASIL
Image captionMilitares do Exército protegem entrada de refinaria no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira
"Já liguei para todo mundo (líderes do movimento) hoje e ninguém sabe exatamente o que a base quer", diz ele. "Ontem (domingo), o pessoal (caminhoneiros que estavam no Palácio do Planalto negociando) aceitou as três medidas provisórias e o Temer publicou. Só que o pessoal agora não está aceitando mais nada", diz China. Em suas conversas com caminhoneiros, o sindicalista diz ter visto várias manifestações de "Fora, Temer" e também pedindo a intervenção militar entre os grevistas.
O presidente da CNTA, Diumar Bueno, avalia que a situação está se radicalizando por pressão de "pessoas alheias" ao movimento dos caminhoneiros autônomos, e que as manifestações já "extrapolaram em muito a base de representação" da entidade. "Tem gente que quer que o movimento permaneça eternamente, como os pré-candidatos (às eleições de 2018) que estão fazendo do movimento um palanque", reclama ele.
Nas últimas horas, a BBC Brasil monitorou três grupos de caminhoneiros grevistas no WhatsApp. Mensagens pedindo a saída de Temer da presidência são comuns, assim como vídeos e áudios conclamando a população para se manifestar a favor de uma intervenção militar, entre outras pautas.
"Me parece que a grande maioria quer continuar com a paralisação. Que agora é contra a corrupção, agora é pelo Brasil. Beleza, podemos continuar. Só que nós temos que dar um ultimato à sociedade civil organizada. (...) Nós queremos o apoio da população de verdade, não só em redes sociais", diz um dos áudios que percorreu os grupos de caminhoneiros. "Agora não é pelo óleo diesel, agora é pelo Brasil. Queremos que a Lava Jato avance, queremos que os casos que estão no STF desçam pro juizado de primeira instância, queremos o fim da corrupção (...)", diz a mensagem.
Petroleiros em frente a refinaria no Rio de JaneiroDireito de imagemROBERTO PARIZOTTI / FOTOS PÚBLICAS
Image captionAlém dos caminhoneiros, os trabalhadores da Petrobras também interromperam atividades. Na foto, a refinaria de Capuava, no Rio.
Além de reivindicações políticas, há também certa desconfiança em relação ao acordo firmado entre Temer e alguns representantes dos caminhoneiros. "São sessenta dias só que ele prometeu (de redução de preços). Depois, ele pode fazer o que ele quiser fazer. E com um detalhe: nesse intervalo aí de 60 dias ele pode editar uma série de medidas que impeçam vocês de parar", diz outra mensagem.

Pautas locais

A maioria dos sindicalistas que representam os caminhoneiros diz, no entanto, que a pauta econômica da categoria foi atendida com as medidas provisórias publicadas pelo governo em edição extra do Diário Oficial na noite de domingo.
"Da pauta inicial que a categoria apresentou para a Confederação (CNTA) e a entidade levou ao conhecimento do governo, o nosso entendimento é que foram atendidas, basicamente, 90%. Tem alguma questão ou outra que depende de uma questão um pouco maior, que depende do Legislativo, que o governo não tem como responder agora. E vamos ter agora uma reunião a cada 15 dias, mas são (pautas) mínimas", avalia Diumar Bueno, da CNTA.
Michel Temer e ministros nesta segunda-feiraDireito de imagemALAN SANTOS / PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
Image captionMichel Temer (centro) interrompeu nesta segunda-feira as negociações com representantes dos caminhoneiros
Segundo ele, ainda existem reivindicações locais que podem estar mantendo as mobilizações dos caminhoneiros em alguns Estados.
"Existem também demandas de ordem local. Questões municipais, ou às vezes com o Estado, às vezes com a administração de um porto. Lá no Rio, por exemplo, o pessoal tem um problema com a travessia da ponte Rio-Niterói", exemplifica Diumar. "E aí o pessoal aproveita nesta hora para tentar resolver esses problemas regionais", diz ele.
No fim da tarde desta segunda-feira, a entidade presidida por Bueno emitiu nota pedindo que os caminhoneiros que optarem pela manutenção da greve liberem a circulação de caminhões com medicamentos, produtos destinados à merenda escolar e a hospitais, leite e caminhões transportando itens a pedido da Defesa Civil.

Com informações de:
 André Shalders 
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Como se produz a menstruação e por que algumas mulheres sentem mais dor que outras


O ciclo menstrual é um fenômeno tão natural quanto respirar ou digerir, e acontece uma vez por mês com mais da metade da população mundial.
Apesar disso, ao longo da história, inúmeros preconceitos, crenças e estigmas negativos foram gerados em torno da menstruação.
Um estudo do Unicef de 2015 mostrou que uma em cada três meninas do sul da Ásia não conhecia nada sobre a menstruação antes de ficar menstruada pela primeira vez, enquanto 48% das meninas do Irã e 10% das meninas na Índia acreditavam que a menstruação era uma doença.
A consequência principal dessa situação é que ainda hoje milhões de mulheres sofrem de vergonha e isolamento quando estão menstruadas.
É por isso que todo dia 28 de maio se celebra mundialmente o Dia Internacional da Higiene Menstrual, uma iniciativa da ONG alemã Wash United (Water, Sanitation and Hygiene, em inglês), com o objetivo de quebrar o silêncio em torno do tema.
Mas como se dá exatamente esse processo biológico?

O que é o ciclo menstrual

O primeiro passo para romper esse tabu é entender o que acontece no corpo da mulher a partir da puberdade - entre os 10 e os 14 anos- e até os 45-50 anos.
Biologicamente, o ciclo menstrual é o processo de expulsão de um óvulo não fecundado, que se conclui com uma hemorragia, também chamada de menstruação.
A duração do ciclo menstrual costuma ser de 28 dias e se divide em duas fases de duração similar, separadas entre si pela ovulação.
Adolescente con absorventeDireito de imagemISTOCK
Image captionBiologicamente, o ciclo menstrual é o processo de expulsão de um óvulo não fecundado

Quando começa?

A primeira fase, conhecida como fase folicular, dura uma ou duas semanas.
Durante esse período, um óvulo - célula femininas de reprodução-, cresce e amadurece dentro de um ovário.
Ao mesmo tempo, os ovários produzem hormônios que favorecem o desenvolvimento da camada que reveste o útero, chamada de endométrio.
Ao longo dos dias, o endométrio engrossa e fica rico em vasos sanguíneos, preparando-se para receber o óvulo no momento em que for liberado pelo ovário.
Quando o óvulo amadurece, no 14º dia do ciclo, aproximadamente, ele se separa do ovário - no processo de ovulação - e sai pela trompa de falópio até o útero.
Se o óvulo foi fecundado por um espermatozóide, ele será implantado no endométrio - e assim começará o processo da gravidez.
Se, por outro lado, não houver fecundação, o óvulo morre dois ou três dias depois de ter saído do ovário, sendo expulso na fase seguinte.
Mulher vendo um calendárioDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionEstima-se que aproximadamente um terço das mulheres sofram com dores muito intensas durante a menstruação.

Por que as mulheres sangram?

No período que vai do dia 14 ao 28, conhecido como a fase lútea, o endométrio aumenta seu espessura ainda mais, e aumentam o número e o tamanho dos vasos sanguíneos que o nutrem. Até o dia 25 do ciclo, a produção de hormônios por parte dos ovários começa a diminuir.
O útero fica incapaz de manter por si só o sustento de sua camada interna, já bastante grossa e cheia de vasos sanguíneos.
É então que ocorre a hemorragia, que dura de três a sete dias e é composta por células do endométrio e pelo sangue em suas pequenas artérias e veias.
Assim se produz o fluxo menstrual - e o começo de um novo ciclo.

Por que algumas mulheres sentem dor?

É comum que muitas mulheres sofram de mal-estar durante a menstruação, embora sua intensidade varie de pessoa para pessoa.
Estima-se que aproximadamente um terço das mulheres sofram dores muito intensas durante a menstruação.
As cólicas, dor de cabeça ou dores nas costas, sensação de náusea ou mal-estar geral são os sintomas mais comuns e costumam durar cerca de 24 horas.
Embora não haja nenhuma teoria que explique de forma exaustiva quais são as causas da dismenorreia, é possível identificar dois tipos distintos de cólica.
Mujer con dolorDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionA dismenorreia secundária causa dores mais intenesas e podem esconder alteraçõe no corpo

Cólica mais comum

O tipo mais comum de dor menstrual é a dismenorreia primária, outro nome para cólica menstrual. Sua causa principal é o excesso de prostaglandinas no útero, substâncias químicas que fazem os músculos uterinos se contraírem e relaxarem, provocando cólica, para expulsar o endométrio durante a menstruação.
A dor pode começar um ou dois dias antes do ciclo menstrual e, normalmente costuma durar poucos dias, embora em algumas mulheres possa se alongar por mais tempo.

Cólica mais intensa

Já a dismenorreia secundária causa dores mais intensas. Suas causas podem ser explicadas por alterações como a endometriose, os miomas uterinos, os cistos de ovário e infecções, entre outros.
Esse tipo de dismenorreia comumente começa mais tarde na vida e tem caráter hereditário.
BBC.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 27 de maio de 2018

200 milhões de brasileiros querem a renúncia de Michel Temer, Rodrigo Maia e Eunício Oliveira.




Ameaçado pelo povo o presidente Michel Temer anuncia redução de preço do diesel em R$0,46.  
A governabilidade do Brasil é um grande negócio. Foi essa a intenção do grupo que destituiu o governo da presidente Dilma para tomar posse do Planalto. Todo governo foi contaminado pela corrupção. A imoralidade pública é a consequência da ramificação da corrupção. O grande capital nacional aliado ao capital estrangeiro prostituiu a moralidade dos homens públicos e atingiu todos os segmentos da sociedade. Quem manda no país é o capital que compra leis, decisões governamentais, as riquezas. As grandes corporações internacionais ditam as regras de toda sociedade. O país fica cada vez mais enfraquecido, reduzido em nome do liberalismo econômico, do estado mínimo. 

Temer e toda sua equipe, aliados são benevolentes, verdadeiros homens de negócio. A polícia federal investiga os milhões, bilhões que circulam nas malas. O capitalismo globalizante controla também o chamado "Quarto Poder, a Grande Mídia". Mídia e corporações necessitam um do outro. É preciso fazer a cabeça das massas, é preciso convencer que a reforma da previdência, a flexibilização dos direitos dos trabalhadores vai tornar o país mais moderno, desenvolvido, competitivo. Há tolos que acreditam nessa triste realidade que estamos vivenciando. O resultado é uma tragédia, mais de 20 milhões de brasileiros sem emprego, sem esperança de conquistar um posto de trabalho. 

As universidades sofreram cortes em seus orçamentos, cortes também na saúde, educação, segurança pública, corte de verbas para ciência e tecnologia, corte nos investimentos em estrutura e logística. Redução dos investimentos no campo da agricultura familiar.  Aumento da fome, miséria, mortes dos cidadãos. Estados não conseguem pagar seus funcionários, manter os serviços essenciais. Desindustrialização, invasão das empresas estrangeiras no mercado nacional, fechamento de fabricas, lojas, o fim do emprego. Fim do programa farmácia básica para os  pobres. Privatização dos bancos públicos, privatização da floresta amazônica.

Os bancos comemoram os lucros,  seguradoras atentas trabalhando nos bastidores para fisgar a previdência social. Um negócio lucrativo, de boas perspectivas para os capitalistas e miséria para o trabalhador que ira contribuir para o lucro dos negociantes e nunca terão direito ao benefício da aposentadoria. Justiça lenta, falha, tendenciosa, parlamento sem credibilidade, eleitores que são mercadoria no dia da eleição. 

Aumento excessivo da energia, impostos, combustíveis, transportes públicos. Corrupção generalizada toma conta do corpo. Cresce a intolerância, a falta de esperança, campo fértil para os fantasmas do autoritarismo, dos regimes militares. povo sem educação, baixa escolarização busca um salvador da pátria. Ingenuidades, hipocrisias, pobres de direita, coxinhas versos mortadelas. Cadê a reflexão, a filosofia, sociologia, os direitos humanos? Cadê a cultura? A escola não contempla a dialética, a escola sem partido ameaça, coloca a lei da mordaça. A igreja se cala. O rebanho fiel ao dízimo compra vassouras sagradas no cartão de crédito. 

Caminhoneiros promovem protestos grandiosos. A greve será geral? Trabalhadores sem escolaridade pedem intervenção militar para protestar contra Temer. O remédio é perigoso para acabar com o câncer. A ORDEM é o autoritarismo, o PROGRESSO é para o privado. Governo rejeitado por mais de 90% da população brasileira. O ex-presidente Luís Inácio Lula, o líder da outra banda está na carceragem da Polícia Federal. Seus defensores querem sua liberdade. O povão pode reconduzi-lo ao governo do país.

O povo brasileiro se manifesta nas redes sociais, começa um novo movimento pedindo a renúncia do presidente Temer, do presidente da Câmara Federal e do Senado. Será que dessa vez o Fora Temer vai acontecer? Militares da ativa e da reserva se mexem. É hora de Temer renunciar do grande negócio que só resulta em prejuízos para o Brasil e para o povo brasileiro. Cadê a igreja, cadê o Supremo Tribunal e os poucos políticos de bem para encaminhar a sonhada saída de Temer do governo central? 


As medidas anunciadas nesta noite de domingo poderão minimizar a situação dos caminhoneiros, no entanto , não vai aliviar a insatisfação do povo brasileiro. 

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Caminhoneiros encaram Rede Globo, "grande mídia" e Temer


Durante todo dia deste domingo, 27 de maio de 2018,  uma guerra  de informações vem sendo travada entre caminhoneiros contra a grande mídia nacional. "Rede Globo, Rede Record, Sbt, outras emissoras  querem paralisar,  desmoralizar o movimento, diz André Janones e Chorão, que se intitulam também organizadores do Fora Temer, coordenado em São Paulo por Wilson Paiva. Segundo Janones, o movimento é composto por agricultores, médicos, caminhoneiros, empresários, advogados. "A nossa luta é para retira da carga dos combustíveis... A luta dos caminhoneiros é uma luta do povo brasileiro para baixar o imposto do gás, energia, água, lutamos  por mais  saúde, educação", disse Jorge Honorato.  'Hoje, a Rede Globo, vai fazer uma reportagem no Fantástico, para criminalizar o movimento com o presidente Temer.  "Não se deixe  a globo  te manipular,  o povo brasileiro não pode ser engano, aqui tem homem trabalhador" 

" Quero parabenizar o Exército Brasileiro, que passou por nossa manifestação e viu tá tudo organizado, tudo certo,  aqui não tem baderneiro; Vocês da Polícia Rodoviária Federal e todas as Forças de Segurança, aqui(Goiás), são tudo nota 10. A polícia saber diferenciar gente trabalhadora  gente boa, de quem vive saqueando o nosso país."... "Nós vamos derrubar esse governo ilegítimo (Temer) e a Rede Globo"; Nós não aceitamos cooperativa, sindicato no movimento sem conversar com a classe trabalhadora", Disse Chorão. "Vamos pra rua hoje em São Paulo e em várias capitais do Brasil...Não arredem o pé"! 
"Temer você chegou de forma ilegítima ao poder, você tá roubando nosso  dinheiro, nosso pais... Vocês de Brasília, roubam o dinheiro da saúde, da educação, das estradas, tem  gente que tá morrendo nas filas dos hospitais, sem atendimento, sem operação, sem exame, atendimento. Vocês tem dinheiro para mordomias e pra educação, saúde, para o homem trabalhador norte, nordeste, vocês acabaram com tudo, não é a greve, não é a paralisação dos caminhoneiros, isso não é de hoje", afirmam caminhoneiros...
Durante toda programação deste domingo a Rede Globo , Record, Band exibem matérias, entradas ao vivo na programação. A emissora de maior audiência vem sofrendo muitas críticas da população nas redes sociais. "A  Globo esqueceu da série Carga Pesada "

https://www.facebook.com/AndreJanones/videos/1888744807843723/?q=andr%C3%A9%20janones
https://www.facebook.com/wilsonpaivauti/videos/vb.731287436996788/1579353335523523/?type=2&theater


Professor Edgar Bom Jardim - PE

sexta-feira, 25 de maio de 2018

O povo brasileiro não aguenta mais Temer


O presidente da República, Michel Temer, realizou nesta sexta-feira (25) pronunciamento sobre a greve dos caminhoneiros que atinge todo o Brasil.
O governo federal autorizou o uso de forças federais de segurança para liberar as rodovias bloqueadas pelos caminhoneiros caso as estradas não sejam desbloqueadas pelo movimento. O anúncio foi feito há pouco pelo presidente Michel Temer, em pronunciamento no Palácio do Planalto. A decisão foi tomada após reunião no Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que contou com a participação de ministros e do presidente.
Temer é o presidente da República mais odiado da história, Nas redes sociais milhões de brasileiros demonstra a insatisfação da população. O povão vem perdendo a paciência com osa governantes.Temer é o presidente mais impopular , o mais odiado de toda história. 

Professor Edgar Bom Jardim - PE

quinta-feira, 24 de maio de 2018

‘Estoquem comida, abasteçam seus carros’: notícias falsas alimentam pânico em meio à greve de caminhoneiros



Consumidores em supermercado, em foto de arquivoDireito de imagemTANIA REGO/AG BRASIL
Image captionConsumidores em supermercado, em foto de arquivo; já há áudios falsos de WhatsApp sugerindo 'corrida' às compras por causa da greve de caminhoneiros

Os quatro dias consecutivos de greve de caminhoneiros não apenas dominaram a pauta do governo em Brasília, mas também provocaram uma corrida aos postos de gasolina e temores de desabastecimento em supermercados.
A crise é terreno fértil, ainda, para boataria e notícias falsas difundidas por redes sociais e aplicativos de mensagens. No WhatsApp, gravações de áudio que circulam em grupos já sugerem às pessoas que "se previnam".
"Olá, pessoal, aqui quem fala é o presidente do Sindicato dos Caminhoneiros do Brasil. Quero falar para vocês se prevenirem, avisem suas famílias, vão no mercado, comprem comida, abasteçam seus carros, se previnam. Vai trancar tudo. (...) A guerra está começando. Greve já", diz uma gravação que tem circulado pelo aplicativo de mensagens.
Trata-se de uma notícia falsa: não existe um "Sindicato dos Caminhoneiros do Brasil" e, embora a greve de fato afete momentaneamente a distribuição de combustível e produtos, não há, segundo especialistas ouvidos pela BBC Brasil, a menor necessidade de estocar alimentos para o longo prazo, como para semanas ou para mais de um mês.
"É impensável pensar num prazo desses no Brasil", diz Maurício Lima, sócio-diretor da consultoria Ilos, especializada em logística e distribuição. Segundo ele, o fornecimento em grandes cidades como São Paulo tende a se normalizar muito rapidamente depois da greve.
Hoje, a distribuição de alimentos nas cidades funciona com as próprias empresas de varejo tendo seus centros de distribuição regionais, que fazem a entrega para as lojas com frequência diária ou semanal.
"O estoque não fica mais na loja. Então, uma falta de combustível pode gerar uma certa escassez momentânea, mas assim que a greve acabar, o retorno dos produtos às gôndolas também é imediato, porque não depende da indústria. O estoque já está lá", explica Lima.
O fornecimento de perecíveis é um pouco mais afetado e pode gerar alguns prejuízos, mas nada que prejudique a distribuição no longo prazo e justifique a montagem de um estoque em casa.

Fila em posto de combustível em Brasília nesta quinta-feiraDireito de imagemMARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL
Image captionFila em posto de combustível em Brasília nesta quinta-feira; efeito manada em momentos críticos pode intensificar a escassez

E uma corrida a supermercados e postos de gasolina acaba, inadvertidamente, piorando a situação dos próprios consumidores: infla os preços e piora a escassez, segundo Otto Nogami, professor de economia do Insper.
"As pessoas têm uma capacidade de se contagiar muito fácil e muito grande, gerando uma ansiedade e um medo que não correspondem ao problema real", diz ele.

'Profecia autorrealizável'

"É uma profecia autorrealizável. Se todo mundo quiser fazer uma estoque em casa com medo de falta de produtos, vai provocar uma escassez que normalmente não haveria", afirma Lima.
Se muitas pessoas correm a um supermercado ao mesmo tempo, é maior a chance de um desabastecimento realmente acontecer, assim como a corrida desenfreada a um banco por temor de ele quebrar pode fazer com que o banco de fato quebre, porque não haverá dinheiro suficiente para suprir a demanda "surpresa".
É o que economistas chamam de "a tragédia dos comuns". Nas circunstâncias em que todos compartilhamos dos mesmos recursos, pessoas agindo racionalmente em interesse próprio acabam tendo um comportamento coletivo irracional e que prejudica a todos - esgotando os recursos comuns.
"A ameaça de um furacão nos EUA também leva as pessoas a correrem aos supermercados. Chamamos isso de 'prova social'", diz à BBC Brasil o economista Robson Gonçalves, coordenador do curso de Neurobusiness da FGV-SP.
"Se você passar na rua e vir todo o mundo olhando para o céu, fará o mesmo, com medo de perder algo. Se todo mundo no seu trabalho participar do bolão da loteria, você participará também, com medo de ficar de fora. É um comportamento comum em momentos críticos."
Esse "medo de ficar de fora" também é um dos fenômenos que explicam as bolhas econômicas: muitas pessoas embarcam em uma tendência de compra de ações sem avaliar os riscos, só porque os colegas então comprando, o que acaba gerando uma supervalorização de um ativo que não tem tanto valor e causando a bolha.

Greve de caminhoneiros na fronteira Brasil-Uruguai nesta quarta-feiraDireito de imagemMARCELO PINTO/APLATEIA
Image captionGreve de caminhoneiros tem prejudicado o abastecimento de insumos

É o mesmo movimento que explica a queda de 14% nas ações da Petrobras de quarta para quinta-feira, segundo Otto Nogami, do Insper.
"Não haveria razão para um queda tão significativa. À medida que a Petrobras admite que vai reduzir os preços e fica a impressão de que o governo vai interferir na estatal, algumas pessoas são levadas a vender os papéis. Quando várias pessoas começam a seguir essa tendência, há um efeito cascata", diz Nogami.

Prejuízo

Além disso, reações de consumo impulsivas e irracionais podem por vezes beneficiar mais o vendedor do que o comprador.
"Quando você vai comprar uma passagem aérea na internet e lê que 'só há mais duas passagens disponíveis para esse voo', desperta em si um processo de medo e defesa (que a faz comprar)", prossegue Gonçalves.
Esse é outro ponto a se pensar antes de correr a postos e mercados: vendedores com frequência se aproveitam disso para vender mais e mais caro, sabendo que a demanda irracional pagará o que for pedido.
Ao estocar um produto em alta de preços nesse momento de pânico, o consumidor pode pagar mais caro por algo que dali a alguns dias já teria uma distribuição regularizada e um preço normal.
Ações irracionais e seus impactos no comportamento socioeconômico das pessoas são há tempos estudadas pelos economistas e psicólogos.

Redução no abastecimento da Ceasa do Rio de JaneiroDireito de imagemTOMAZ SILVA/AG BRASIL
Image captionRedução no abastecimento da Ceasa do Rio de Janeiro por causa da greve; consumidores podem aproveitar o momento para refletir sobre suas prioridades

O psicólogo israelo-americano Daniel Kahneman, por exemplo, ganhou o prêmio Nobel de Economia de 2002 por seus estudos mostrando que tomamos decisões com base em um processamento limitado das informações disponíveis, por conta de vieses cognitivos, incluindo nosso interesse próprio, confiança excessiva ou experiências prévias, além da incapacidade do cérebro em lidar com múltiplas variáveis ao mesmo tempo.

Como reagir?

Mas, então, como responder de modo mais eficiente a crises como a greve atual?
Pessoas que tenham urgência para viajar ou precisem de um determinado insumo podem não ter como escapar de determinadas filas nos postos ou preços elevados.
Mas, ao público geral, a recomendação de Gonçalves, da FGV-SP, é justamente racionalizar em momentos críticos - e priorizar. Ao enfrentar uma escassez momentânea, pensar em quais produtos essenciais podem acabar em sua casa no curto prazo, mas evitando fazer estoques desnecessários.
"Com falta eventual de determinado produto, buscar um substituto", diz Nogami, do Insper.
"Em um mundo com excesso de opções de consumo, não estamos mais acostumados a priorizar", diz Gonçalves. "Mas podemos aproveitar momentos como este para refletir: o que é realmente prioridade e quais as consequências de nossas escolhas? O foco nessas horas vai ajudar a tornar as decisões mais racionais."
Mauricio Lima afirma que, mesmo que a greve continue, as empresas serão forçadas a buscar uma solução. "Nem que seja pressionando por um acordo entre os grevistas e o governo."
Professor Edgar Bom Jardim - PE