quinta-feira, 30 de novembro de 2017

CULTURA:Governo de Pernambuco anuncia o resultado do Funcultura Geral 2016/2017


O Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundarpe, torna público nesta quarta-feira (29/11), a lista dos projetos aprovados do edital do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura – Funcultura Geral 2016/2017.  Serão mais 266 projetos culturais a serem desenvolvidos no estado, fomentando as cadeias produtivas e fortalecendo ainda mais a nossa cultura.
O anúncio significa que a gestão estadual contratará cerca de R$ 17,5 milhões em projetos culturais nas áreas de produção, difusão, pesquisa e formação das diversas linguagens artísticas. Somados ao investimento de R$ 10 milhões já aportados no Edital Funcultura Audiovisual 2016/2017 e aos recursos aportados no 1º Edital da Música, cujo valor em projetos disponível alcançou R$ 4.55 milhões, o Governo de Pernambuco reafirma novos compromissos com a cultura do estado na ordem de R$ 32 milhões.
Acesse AQUI o Resultado e AQUI todos os outros documentos relativos ao Edital.
Jan Ribeiro/CulturaPE
Jan Ribeiro/CulturaPE
Anúncio oficial foi realizado nesta quarta-feira, 29/11
No Edital Geral 2016/2017 foram inscritos 1.488 projetos. Destes, 1.309 projetos foram habilitados para julgamento do mérito cultural. O julgamento, realizado por meio da Comissão Deliberativa contou com um total de 80 especialistas para atender o conjunto linguagens artísticas e culturais, constituindo os Grupos Temáticos de Assessoramento Técnico e Temático à Comissão Deliberativa. O julgamento transcorreu no período de 25 de setembro a 11 de outubro, avaliando critérios como a qualidade técnica do projeto, o valor cultural, a qualificação do produtor e da equipe, os aspectos sociais da proposta, e a regionalização.
Foram aprovados 266 projetos artísticos culturais que, juntos, irão totalizar o incentivo, por parte do Governo do Estado, no valor de R$ 17.196.553,85 milhões. Todas as linguagens tiveram projetos aprovados: Cultura Popular (40); Patrimônio (36); Dança (32); Teatro (33); Artes plásticas, artes gráficas e congêneres (29); Fotografia (25); Literatura (22); Circo (17); Artesanato (13); Gastronomia (5); Artes integradas (5); Design e Moda (5); e Ópera (4).
LINGUAGEM
PROJETOS APROVADOS
VALOR
Teatro
33
R$ 2.135.144,82
Cultura Popular
40
R$ 2.381.070,11
Literatura
22
R$ 1.212.718,60
Artes Plásticas
29
R$ 1.782.804,20
Dança
32
R$ 1.901.776,70
Patrimônio
36
R$ 3.028.681,90
Fotografia
25
R$ 1.362.304,42
Circo
17
R$ 1.186.755,00
Artes Integradas
5
R$ 444.820,00
Artesanato
13
R$ 817.607,50
Gastronomia
5
R$ 311.731,00
Design e Moda
5
R$ 279.179,00
Ópera
4
R$ 351.960,00
Para o secretário de Cultura Marcelino Granja, o Funcultura reafirma o compromisso do Governo de Pernambuco com a cultura. “Temos um dos fundos de cultura mais fortes do país, agora garantido por lei, e cada vez mais fortalecido, ampliado para todas as regiões do estado, garantindo acessibilidade, ou seja, um exemplo para todo país de política pública eficiente, construída também com muito diálogo e contribuição da sociedade civil. Uma ação exitosa que faz a diferença na produção artística e na cultura de Pernambuco”, coloca Marcelino Granja. O secretário também listou os desafios do Funcultura para os próximos anos, entre eles, ainda mais recursos e avanço da descentralização.
 “Tivemos muitos avanços nesse edital que precisam ser registrados. Estamos aumentando os recursos do Funcultura e garantindo um piso mínimo de 36 milhões, o que é uma conquista enorme. Semana passada, anunciamos primeiro resultado do Funcultura da Música. É um caminho que estamos trilhando de fortalecimento da política cultural do nosso estado. Ano passado assinamos convênio com a Agência de Tecnologia de Informação do Governo do Estado para informatização do Funcultura e até o final do ano já estaremos fazendo o Cadastro de Produtores pelo sistema informatizado e temos uma perspectiva de lançar pelo menos um novo edital já digitalizado. Também avançamos na regionalização e na acessibilidade”, pontua Márcia Souto, presidente da Fundarpe.
O superintendente do Funcultura Gustavo Araújo diz que “comparativamente ao edital do ano passado, o Edital 2016/2017 resguardou avanços no número de aprovação de projetos, a exemplo da linguagem Cultura Popular que aprovou 7 projetos a mais. Ainda assim, o Edital 2016/2017 reafirmou a preocupação com os resultados da regionalização e acessibilidade, crescendo qualitativamente com isso”. Segundo o gestor, 83% dos projetos aprovados (221) apresentam ações de acessibilidade. Segundo Gustavo, dos 266 aprovados, 74 projetos vieram de fora da Região Metropolitana do Recife; sendo 21 projetos da Mata, 18 projetos do Agreste e 25 do Sertão.
Informações e Recursos – Devido ao grande número de projetos inscritos, o proponente que desejar saber a pontuação do seu projeto não aprovado deverá solicitar formalmente (informando os dados do projeto, conforme modelo abaixo) através do e-mail funculturaeditaisgeral2017@fundarpe.pe.gov.br, até o dia 06 de dezembro. Baixe aqui o modelo de pedido de notas.
Após o recebimento da resposta do pedido de informação de notas realizado, o proponente terá 05 (cinco) dias úteis para recorrer a decisão a partir da data da comunicação de e-mail do Funcultura. O recurso poderá ser enviado para o e-mail recursosfunculturaeditaisgeral2017@fundarpe.pe.gov.br ou pessoalmente, no Setor de Atendimento do Funcultura das 8h às 12h, na Rua da Aurora, 463/469, Boa Vista, Recife. O pedido de reconsideração enviado por e-mail só será avaliado, caso seja enviado a partir do e-mail do proponente que consta no Cadastro de Produtor Cultural. Baixe aqui o modelo de recurso.
Informações Setor de Atendimento do Funcultura
Rua da Aurora 463/469, Boa Vista, Recife – Pernambuco; CEP: 50.050-000. Atendimento presencial: De segunda a sexta-feira, das 8h às 12h Telefones: (81) 3184-3023 / 3184-3026.
Com informações de cultura.pe.gov.br
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

João Alfredo: Experiências na área da saúde ficam entre as melhores do Estado.


O município de João Alfredo conquistou o segundo e o terceiro lugar na II Mostra Pernambucana de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Promoção à Saúde (DANT-PS). O resultado foi apresentado à I Macrorregião, nesta sexta-feira (24), no auditório do Centro de Formação dos Servidores e Empregados Públicos do Estado de Pernambuco (CEFOSPE), em Recife, com a participação de 95 profissionais de 27 municípios. Na ocasião, foram apresentadas experiências de 13 municípios (Gloria do Goitá, Igarassu, Jaboatão dos Guararapes, Pombos, Casinhas, Cortês, Feira Nova, João Alfredo, Lagoa de Itaenga, Nazaré da Mata, Passira, São Benedito do Sul e Timbaúba).

Foram premiados os municípios de Igarassu (1º colocado, com a experiência “Etilismo, agravos causados ao organismo e ao ambiente familiar”), João Alfredo (em 2º colocado, com “Incentivo à economia solidária” e também 3º colocado, com “Descobrindo os sabores das minhas primeiras frutinhas”). Os dois trabalhos são desenvolvidos na Unidade Básica de Saúde da Comunidade do Jenipapo. A Mostra é uma promoção da Secretaria-Executiva de Vigilância em Saúde da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) e executada pela da Diretoria-Geral de Promoção, Monitoramento e Avaliação da Vigilância em Saúde, em parceria com a Superintendência de Atenção Primária à Saúde. Em João Alfredo, a secretaria é gerida por Márcia Almeida, enquanto a coordenação da Atenção Básica está sob a responsabilidade de Dionese Ataíde. A UBS Jenipapo tem como enfermeira Anajara.

O objetivo é motivar os profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) dos municípios a compartilharem as experiências por eles desenvolvidas. Os trabalhos serão votados por todos os participantes, de acordo com os seguintes critérios: Reconhecimento do território; Sustentabilidade; e Reprodutibilidade e se contemplou outros Princípios da Promoção da Saúde, além dos mencionados nos quesitos anteriores. A título de premiação, as três experiências mais votadas receberam uma declaração indicativa da colocação alcançada e três livros doados por instituições de ensino: Introdução às técnicas qualitativas de pesquisa aplicadas em saúde, Gestão em saúde pública: contribuições para a política e Atividade Física, Saúde e Qualidade de Vida: conceitos e sugestões para um estilo de vida ativo. (Com informações da Secretaria Estadual de Saúde).
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Bom Jardim: cuidado com os riscos do 'Aedes'

Pelo menos 1.496 cidades estão em alerta ou risco para doenças do 'Aedes'.


Doenças transmitidas por um mosquito marcaram, para sempre, a vida da família da professora Gisela Duarte, de 34 anos. Moradora do Recife, no fim de 2015 ela viu a mãe, Dulcimar, de 72, morrer vítima de dengue hemorrágica. Sete meses depois, o sobrinho recém-nascido, Gustavo, foi diagnosticado com microcefalia por zika. Casada há pouco mais de um ano, Gisela decidiu adiar qualquer plano de gravidez. "Vivemos um verdadeiro pesadelo provocado pelas doenças transmitidas pelo Aedes aegypti."

Levantamento do Ministério da Saúde indica que 1.496 cidades brasileiras ainda estão em situação de alerta ou de risco para surto de dengue, zika e chikungunya - doenças causadas pelo mosquito - neste verão. Isso representa 38% do total de cidades que fizeram a avaliação, batizada de Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa). 

Esse grupo apresentou altos índices de criadouros do mosquito, vetor das três doenças. E os números podem ainda aumentar, porque há cidades que não repassaram dados. É considerada área de alerta para as doenças aquela em que o índice de infestação do mosquito varia entre 1% e 3,9% dos domicílios visitados. São classificados como de risco os municípios que apresentam ao menos 4% de índice de infestação. 

Neste ano estão em alerta, entre as capitais, Maceió, Manaus, Salvador, Vitória, Recife, Natal, Porto Velho, Aracaju e São Luís. Já Belém, Boa Vista, Porto Alegre, Florianópolis, Campo Grande, Cuiabá, Brasília e Rio Branco não informaram os dados. Também não há registros de São Paulo, embora o Estado tenha informado já ter remetido as informações.

Técnicos do ministério dizem não ser possível fazer comparação com 2016. No ano passado, fizeram o LIRAa 2.282 cidades. Desta vez, foram 3.946 (aumento de 73%). Anteriormente, o levantamento era feito por adesão. Agora, todos os municípios são obrigados a apresentar os dados.

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirmou que locais em situação de risco deverão receber uma atenção prioritária, mas a redução de casos não depende apenas de ações governamentais. O armazenamento de água em barris, por exemplo, foi o principal tipo de criadouro achado no Nordeste e no Centro-Oeste. No Norte e no Sul, o maior número de criadouros foi no lixo. No Sudeste, predominam depósitos móveis, como vasos e frascos com água.

Balanço

Até o dia 11 de novembro, foram notificados 239.076 casos prováveis de dengue em todo o País, uma redução de 83,7% em relação ao mesmo período de 2016. Na mesma data, haviam sido registrados 184.458 casos prováveis de febre chikungunya, também uma redução de 32,1%. Por fim, de zika são 16.870 casos prováveis, redução de 92,1% em relação a 2016 (com 214.126).

Para especialistas na área de Infectologia, com a queda do número de casos, população e autoridades sanitárias relaxaram nas ações de contenção. "As pessoas e até alguns gestores são, infelizmente, reativos", avalia Celso Granato, professor de Infectologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Para Artur Timerman, presidente da Sociedade Brasileira de Dengue e Arboviroses, o governo não deu atenção, nos últimos anos a outras políticas necessárias para enfrentar as doenças. "Enquanto não enfrentarmos as questões de urbanização e saneamento básico, o mosquito vai continuar se proliferando." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo/ Diário de Pernambuco.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

82 mil vagas abertas no ensino médio com diploma de formação técnica


Mais que propor uma maior participação do ensino técnico na vida dos estudantes do ensino médio, o Ministério da Educação (MEC) criou os caminhos para isso, por meio de um programa indutor das primeiras mudanças que estão sendo implantadas. Trata-se do MedioTec, que, em agosto passado, teve suas primeiras turmas iniciadas em vários estados. Foram liberados R$ 700 milhões para viabilizar a criação de 82 mil vagas em todo o País. Uma vantagem é que, diferentemente das ações anteriores do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que eram direcionadas ao público em geral, o MedioTec é voltado somente a jovens da rede pública que estejam cursando o ensino médio, o que busca assegurar o cumprimento dos objetivos do projeto.

O MedioTec funciona na modalidade concomitante, ou seja, os alunos cursam o ensino médio regular em sua escola de origem e, em outro turno, podem assistir às aulas das disciplinas técnicas em outra escola ou instituição parceira. Por ter esse foco, o programa não contempla as modalidades integrado - para quem cursa o médio e o técnico numa mesma instituição, em período integral - e subsequente - para pessoas que já concluíram o ensino médio e querem fazer o técnico -, uma vez que ambos os casos já contam com políticas públicas específicas. O MedioTec foi pensado para atender a quem nunca teve oportunidade de entrar em contato com o ensino técnico.

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“Nossa ideia é que o aluno que está hoje na rede pública cursando o primeiro, segundo ano do ensino médio possa fazer a opção por um curso técnico e, no fim do próximo ano, sair com as duas formações, médio e técnico, já tendo uma opção para ingresso no mercado de trabalho”, explica a secretária de Ensino Técnico do MEC, Eline Nascimento.

Depois que o novo ensino médio for implantado, o MedioTec passará a compor o currículo, deixando de ser apenas um programa para transformar-se em uma política pública de educação. Na prática, ele vai ampliar uma oferta que, hoje, ainda é muito restrita às escolas técnicas estaduais ou aos institutos federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs).

O estudante Pedro Lucas, 16 anos, é um dos que já estão sendo beneficiados. Ele é aluno do 2º ano da Escola Estadual Dom Vital, no bairro da Tamarineira, Zona Norte do Recife. O jovem diz que não teve a oportunidade de ingressar numa das 35 unidades da rede de Escolas Técnicas Estaduais (ETE) mantidas pelo Governo de Pernambuco e também não fez o vestibular do IFPE. Agora, pelo MedioTec, cursa comunicação visual.
“Eu sempre tive interesse [num curso técnico], mas, um tempo atrás, eu não pude focar nisso. Agora, surgiu esse curso do MedioTec à noite e estou correndo atrás. 
Basicamente, é um plano de vida que surge. A pessoa acaba o curso e é certo que vai sair daqui com um diploma e ser mais interessante para o mercado. É mais fácil conseguir um emprego do que seria se eu só tivesse um currículo básico”, reflete o jovem, que tem aulas das disciplinas técnicas três vezes por semana, das 19h às 21h, na ETE Miguel Batista, no bairro de Apipucos, também na Zona Norte.

Eline Nascimento, do MEC, lembra que a aposta nos cursos técnicos se espelha em boas experiências vistas mundo afora e que isso não anula outros planos dos jovens para o futuro, como o de entrar numa universidade. “É uma opção de ingressar no mercado de trabalho com mais celeridade, porque esse jovem já sai do ensino médio com algum nível de qualificação profissional. Mesmo que ele queira, depois, cursar o ensino superior, o fato de ter o ensino técnico no currículo dá muitas vantagens a ele no campo profissional”, finaliza.
Com informação de Folha de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Bitcoin: Como a moeda virtual se tornou um dos investimentos mais rentáveis de 2017



Moeda com logo de bitcoinDireito de imagemAFP
Image captionEm apenas 12 meses, o valor de uma única bitcoin cresceu 1.215%

Os avisos de analistas têm sido constantes nos últimos meses: a bolha da bitcoin pode estourar. Isso porque o preço da moeda virtual cresceu tanto nos últimos 12 meses que o valor de uma única bitcoin chegou a cerca de U$ 10 mil nesta terça-feira - por volta de R$ 32 mil.
Um ano atrás, uma moeda virtual custava U$ 753 (R$ 2.400, em valores de hoje). Isso significa que o valor cresceu 1.215% em apenas 12 meses - a tendência de alta parece que vai continuar.
Mas como foi possível um crescimento tão grande para uma moeda que não existe fisicamente e que muitos dizem que vai levar seus investidores à ruína?
Para os analistas, a resposta a essa pergunta está nos investidores que aplicaram em bitcoins nos últimos meses.
A empresa de pesquisas Autonomous Next aponta os chamados "fundos hedge", que compram ações para logo depois revendê-las e realizar lucro de curto prazo, como grandes compradores desse tipo de moeda. O número de transações desses fundos com bitcoins cresceu de 30 para 130 neste ano, segundo a Autonomous Next.
Isso tem feito com que o valor da moeda tenha crescido como nenhum outro produto no mercado de ações neste ano, superando a rentabilidade de grandes empresas, como Disney, IBM e McDonald's.
A chegada desses fundos também gerou uma "avalanche de compradores" em todo o mundo, como explica o analista Nathaniel Popper, autor do livro "O ouro digital: bitcoin e a história nunca contada de desajustados e milionários que estão tentando reinventar o dinheiro" (sem tradução, no Brasil).

Dólares e moedas com símbolo da bitcoinDireito de imagemREUTERS
Image captionAnalistas estimam que o valor de mercado da bitcoin chega a U$ 160 bilhões (cerca de R$ 514 bilhões)

"Eles acreditam ter encontrado um novo tipo de investimento que finalmente poderia competir com o ouro como uma maneira de guardar dinheiro fora do controle de empresas e governos", escreveu Popper em um artigo no jornal americano The New York Times.
Estimativas de alguns analistas, como Charlie Bilello, da Pension Partners, indicam que o mercado de bitcoin tem um capital de U$ 160 bilhões (cerca de R$ 514 bilhões) - valor maior que da empresa General Electric, por exemplo.
Um investimento de U$ 10 mil (R$ 32 mil) em bitcoins sete anos atrás teria um retorno hoje de U$ 1,1 milhão (R$ 3,2 milhões).

O que é bitcoin?
Muitas vezes descrita como uma "criptomoeda", a bitcoin é uma moeda que existe apenas de maneira virtual - uma espécie de versão online do dinheiro.
Como funciona?
Cada bitcoin é um arquivo de computador que é armazenado em uma "carteira digital" de smartphones ou de computador. Cada transação é registrada em uma lista pública chamada "blockchain" - por isso não é possível gastar uma moeda que não é sua.
Como se consegue?
Há três maneiras de conseguir bitcoins: comprar com dinheiro "real"; vender produtos ou serviços em bitcoins; comprar as moedas de novas empresas que já possuem dinheiro digital.
Como se valorizam?
As bitcoins são valiosas porque há pessoas dispostas a trocá-las por bens e serviços reais, inclusive dinheiro físico.

Três pontos a favor

Criadas em 2009 por uma pessoa ou um grupo de indivíduos com o pseudônimo de Satoshi Nakamoto (ainda não se sabe a identidade real), as bitcoins são as moedas digitais mais conhecidas do mundo.
Há pelo menos mais 700 criptomoedas circulando na internet e cada vez mais companhias estão gerando suas próprias moedas no mercado digital.

Um homem em frente ao logo da bitcoinDireito de imagemREUTERS
Image captionO valor da bitcoin aumentou 46% em novembro de 2017

Boa parte dos entusiastas que compram as moedas é atraída por mercados de investimentos alternativos e pelo fato dpo Bitcoin não ser regulado por governos, pelos bancos ou por fundos de investidores.
Mas o pico deste ano se explica por três momentos, segundo analistas.
O primeiro foi a chegada de investidores asiáticos, principalmente do Japão e da Coreia do Sul. A empresa japonesa bitFlyer transformou-se na maior comerciante de bitcoins do mundo, diz Popper.
Outro fator foi o crescimento dos "fundos hedge" criados especialmente com a finalidade de investir em moedas digitais - também há outros fundos antigos que estão se juntando a esse mercado.

Gráfico de evolução

O terceiro ponto foi o anúncio do Chicago Mercantile Exchange (CME), um dos maiores mercados de investimentos em taxa de juros, ações e moedas, de que faria lançamentos de futuros bitcoins.
Os contratos de futuros são um acordo para comprar mais tarde um bem por preço fixado no momento atual. O investidor acredita que, no momento de quitar seu contrato, os valoresdos bens estarão mais altos do que aqueles que ele aceitou pagar na hora de estabelecer o contrato.
"O contrato vai facilitar que instituições financeiras se conectem ao mercado de bitcoins", diz Popper.
O anúncio da CME criou um dos maiores crescimentos do ano - em novembro, a unidade passou de U$ 6.750 para U$ 9,907 (de R$ 21,6 mil para R$ 31,9 mil).

Como o mercado pode ruir?

Um dos princípios das criptomoedas é sua universalidade: é possível lidar com elas em qualquer lugar do mundo bastando apenas uma conexão com a internet e acesso à alguma empresa que negocie produtos ou serviços.
Depois, a moeda entra na carteira digital que são guardadas na base de dados dos fundos hedge. Esses fundos, no entanto, só são acessíveis a pessoas com grandes recursos e que tenham permissão de entrada dada pelos fundadores.

Funcionário da Goldman SachsDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionGrandes empresas começaram a investir no mercado de bitcoins

Ante o frenesi, o negociante de bitcoins Kevin Zhou afirma que os preços das moedas podem cair das nuvens para o chão em apenas um clique.
Isso poderia ocorrer caso um fundo de cobertura decidisse retirar seu dinheiro. "Esse fator poderia criar uma fuga de um grande investidor ou uma onda de retiradas", disse Zhou ao The New York Times.
Entre os céticos em relação às bitcoins há grandes nomes do mundo de investimentos, como Jamie Dimon, da JPMongan Chase Warren, que afirma que o mercado de moeda digital é fraudulento e se baseia em um esquema de pirâmide.
Há quem diga que, por ser um mercado sem nenhuma regulação, quando houver problemas, os investidores não terão a quem recorrer.
De certa forma, foi isso o que ocorreu em 2014, quando o avanço do mercado foi interrompido porque o maior comerciante da época, a agência japonesa Mt. Gox, anunciou ter sofrido um roubo milionário em moedas digitais. Os correntistas acabaram acumulando prejuízos.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Prefeitura de Bom Jardim faz melhorias nas estradas da zona rural



A Secretaria Municipal de Infraestrutura do Bom Jardim -PE, iniciou nesta segunda quinzena de novembro 2017,  os serviços de recuperação de estradas vicinais nas comunidades de Alazam, Pitombeira, Gruta,  Freitas, Bonfim até chegar ao brejo. 
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Procuradores pedem para população não votar em corruptos em 2018



“Se a luta contra a corrupção depende essencialmente do Congresso, é preciso que a sociedade continue atenta aos movimentos dos atuais parlamentares, manifestando-se contra qualquer tentativa de dificultar ou impedir as investigações criminais de pessoas poderosas. Por fim, é crucial que, em 2018, cada eleitor escolha cuidadosamente, dentre os diversos setores de nossa sociedade, apenas deputados e senadores com passado limpo, comprometidos com os valores democráticos e republicanos e que apoiem efetivamente a agenda anticorrupção. Olhando o passado, não podemos descuidar do futuro”, afirmam.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Pernambuco: eleição para governador em 2018



Do Blog de Inaldo Sampaio
Pesquisa realizada pelo Instituto Múltipla (Arcoverde) com 600 questionários, em 65 dos 184 municípios pernambucanos, entre os dias 21 e 24 deste mês de novembro, revela que o governador Paulo Câmara (PSB) lidera a corrida eleitoral de 2018 com 18,7% das intenções de voto.
Em segundo lugar aparece o senador Armando Monteiro Neto (PTB) com 13,5%, seguido pelo ministro Mendonça Filho (DEM) com 10% e a vereadora Marília Arraes (PT) com 9,6% (empate técnico).
O senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB) está na quarta colocação com 2,8%, seguido pelo deputado Bruno Araújo (PSDB) com 1,8%. Brancos e nulos somam 30%, indecisos 8,3% e não souberam ou não quiseram responder a pesquisa, 6%.
O instituto fez uma simulação com diversos cenários e na maioria deles o governador Paulo Câmara tem cerca de 30% de intenções de voto. Num cenário sem Armando e sem Mendonça Filho, a vereadora Marília Arraes atinge seu melhor percentual: 19,3%.
Num confronto direto com Paulo Câmara, a neta de Miguel Arraes teria 25% de intenções de voto, ante 32% do governador.
O Múlplica aferiu também o índice de rejeição dos candidatos. O mais rejeitado é o senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB) com 27%, seguido por Bruno Araújo com 26%, Armando Monteiro com 24%, Paulo Câmara com 20%, Mendonça Filho com 20% e Marília Arraes com 18%.
O instituto perguntou também aos entrevistados se o apoio do ex-presidente Lula aumentaria ou diminuiria o desejo de votar neste candidato: 41% responderam que aumentaria, 34,5% que diminuiria e 22% que dependeria do nome do candidato.
Com relação ao presidente Michel Temer, o apoio dele a um candidato faria com que 88% dos pernambucanos o rejeitasse, ante 4,7% que o abraçaria.
Na pesquisa estimulada para o Senado (com o auxílio de cartão), o 1º colocado é Jarbas Vasconcelos (PMDB) com 20,5%, seguido por Ana Arraes (TCU) com 13%, João Paulo (PT) e Armando Monteiro (PTB) com 11,5%, Mendonça Filho com 10,5%, Humberto Costa (PT) com 9%, José Queiroz (PDT) com 6%, André Ferreira (PR) com 4,8%, Sílvio Costa (Avante) com 4,5%, Bruno Araújo com 4% e Antonio Campos (Podemos) com 3,8%.
Para presidente da República, Lula tem 50% das intenções de voto, ante 8% de Bolsonaro (PSC), 2,6% de Marina Silva (Rede), 2,8% de Luciano Huck (sem partido), 1,8% de Geraldo Alckmin (PSDB) e João Dória (PSDB) e 1,6% de Ciro Gomes (PDT).
Professor Edgar Bom Jardim - PE