quarta-feira, 22 de março de 2017

Criminosos e o abuso do poder em debate na CCJ



O presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Edison Lobão (PMDB-MA), disse nesta quarta-feira (22) que o projeto que endurece as punições para autoridades que cometem abuso pode ser votado pela comissão “nos primeiros dias de abril”.
O relator da proposta, senador Roberto Requião (PMDB-PR), apresentou, mais cedo nesta quarta, à CCJ parecer favorável à aprovação do texto.
“Não pretendo votá-lo na próxima semana. A minha ideia é ver se regimentalmente, como ele está em regime de urgência, é ver se eu consigo uma semana mais ou dez dias para que haja o debate [...] Vou conceder vistas coletivas a todos os senadores. Nos primeiros dias de abril acredito que sim [o projeto pode ser votado]”, declarou Lobão a jornalistas.
Lobão disse que pretende conceder vista coletiva (tempo para que os integrantes da CCJ analisem o parecer) de uma semana já na próxima quarta-feira (29). Depois desse prazo, o texto poderá ser votado pelo colegiado.
O peemedebista declarou ainda que é possível que a comissão realize audiência pública sobre o tema, mas que isso vai depender de requerimento de senadores.
Se o texto for aprovado pela CCJ, ainda terá de ser analisado pelo plenário do Senado. Caso seja aprovado pelos senadores, seguirá para apreciação da Câmara dos Deputados.
O texto, protocolado e defendido pelo líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), é polêmico e tem sofrido críticas de juízes e procuradores que afirmam que a medida é uma reação de parlamentares a investigações do Ministério Público e da Polícia Federal, caso da Operação Lava Jato.
Já defensores do projeto dizem que a legislação existente sobre abuso de autoridade é obsoleta e precisa ser atualizada. Eles também argumentam que o texto tem o objetivo de proteger os cidadãos das camadas mais populares de abusos, principalmente, de policiais.
Lobão, que é favorável à proposta, diz que o projeto não é “contra ninguém”.
“O projeto não tem nada a ver com isso [parlamentares sob investigação], nem é contra ninguém. O projeto é contra o abuso de autoridade. Eu não sei de alguém seja a favor do abuso de autoridade. E quem vai julgar o abuso não serão os parlamentares, mas sim os tribunais, os juízes. Então nunca se diga que esse projeto tem o objetivo ou de se contrapor a quem quer que seja”, declarou.

O projeto

No portal do Senado na Internet, o projeto sobre o abuso de autoridade recebeu mais de 150 mil avaliações de internautas. A maioria, 148,7 mil pessoas, opinou contra o texto. Apenas 2,3 mil usuários se declararam a favor da proposta.
Uma das críticas de juízes à proposta é o trecho que trata sobre a interpretação da lei penal na avaliação de fatos e provas.
De acordo com o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato em primeira instância, a atual redação do texto sobre o tema é confusa e, aparentemente, pelo texto, o magistrado será obrigado à interpretação literal da lei de abuso de autoridade.
Isso, segundo o juiz, do ponto de vista do Direito, que comporta várias interpretações, não é correto. Ainda conforme Moro, não há como o legislador restringir o juiz a um método de interpretação.
O magistrado paranaense chegou a sugerir a seguinte redação sobre o tema para a proposta: “não configura crime previsto nesta lei a divergência na interpretação da lei penal ou processual penal ou na avaliação de fatos e provas”.
No entanto, Requião afirmou que a redação sugerida por Moro é genérica e daria liberdade total para magistrados e procuradores cometerem excessos.
No relatório, Requião trata do tema da seguinte maneira: “Não constitui crime de abuso de autoridade o ato amparado em interpretação, precedente ou jurisprudência divergentes, bem assim o praticado de acordo com avaliação aceitável e razoável de fatos e circunstâncias determinantes, desde que, em qualquer caso, não contrarie a literalidade desta lei [sobre abuso de autoridade]”.
Para o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), um dos artigos do projeto -- o que prevê reclusão de 1 a 5 anos para autoridade que dar início ou fazer persecução penal, civil, ou administrativa com abuso -- pode significar o "fim" de investigações do Ministério Público.
"A criminalização da persecução penal ofende a autonomia do Ministério Público. Se for aprovado esse projeto, como está, é o fim de investigações como a Lava Jato", declarou o parlamentar do Amapá.
Outros pontos do projeto de abuso de autoridade:
  • Divulgar gravação sem relação com a prova que se pretendia produzir, “expondo a intimidade ou a vida privada, ou ferindo a honra e a intimidade” do acusado ou do investigado no processo. Punição: de 1 a 4 anos de detenção e pagamento de multa;
  • Realizar interceptações ou escutas sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei. Pena: reclusão de 2 a 4 anos e multa;
  • Punição para a autoridade que estende a investigação sem justificativa e em “prejuízo do investigado”. Detenção de 6 meses a 2 anos de multa.
  • Detenção de 1 a 4 anos e multa para quem decretar, em processo judicial, a indisponibilidade de ativos financeiros em quantia que extrapole exacerbadamente o valor estimado para a satisfação da dívida da parte.
  • Pena de 1 a 4 anos de detenção, além do pagamento de multa, para delegados estaduais e federais, promotores, juízes, desembargadores e ministros de tribunais superiores que ordenarem ou executarem "captura, prisão ou busca e apreensão de pessoa que não esteja em situação de flagrante delito ou sem ordem escrita de autoridade judiciária".
  • A proposta estabelece ainda pena de detenção de 1 a 4 anos para a autoridade policial que constranger o preso, com violência ou ameaças, para que ele produza provas contra si mesmo ou contra terceiros.
  • Invadir, entrar ou permanecer em casas de suspeitos sem a devida autorização judicial e fora das condições estabelecidas em lei (pena de detenção de 1 a 4 anos);
  • Obter provas, durante investigações, por meios ilícitos (pena de detenção de 1 a 4 anos);
  • Não fornecer cópias das investigações à defesa do investigado (pena de detenção 6 meses a 2 anos).
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Em discurso, Janot ataca "decrepitude moral" de Gilmar Mendes; leia a íntegra

Gilmar Mendes e Rodrigo Janot
Gilmar e Janot: guerra aberta


Um dia depois de o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes criticar a Procuradoria-Geral da República, a quem acusou de cometer crimes ao vazar nomes de políticos alvos de inquérito por conta das delações da Odebrecht, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, fez duros ataques ao magistrado nesta quarta-feira 22. Segundo Janot, Mendes sofre de "decrepitude moral" e corteja "desavergonhadamente o poder político".
Em discurso na Escola Superior do Ministério Público da União, Janot defendeu a Operação Lava Jato e recomendou a realização de uma "urgente reforma no sistema político-partidário", pois a política "não pode continuar a ser uma custosa atividade de risco propícia para aventureiros sem escrúpulos."
Na sequência, Janot criticou o que vê como "críticas injustas" ao Ministério Público e disse que a instituição "não engana a ninguém e não costuma vender ilusões ou fantasias". 
Janot rebateu de forma veemente a informação publicada pela ombudsman do jornal Folha de S.Paulo, Paula Cesarino Costa, segundo quem os nomes dos alvos de inquérito oriundos das delações da Odebrecht foram repassados por um integrante da PGR a jornalistas em uma "coletiva em off". "É uma mentira, que beira a irresponsabilidade, afirmar que realizamos, na PGR, coletiva de imprensa para 'vazar' nomes da Odebrecht", afirmou.
Na sequência, Janot não citou Gilmar Mendes, mas seu discurso deixou evidente que a fala era uma resposta ao ministro, também presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que na terça-feira 21 usou o artigo da Folha como base para suas acusações contra a PGR.
Em um trecho que não estava previsto no discurso (leia a íntegra abaixo), Janot deixou claro que respondia a Mendes. “Não vi uma só palavra de quem teve uma disenteria verbal a se pronunciar sobre essa imputação ao Palácio do Planalto, ao Congresso e ao STF", afirmou segundo site jurídico Jota.
"Procuramos nos distanciar de banquetes palacianos. Fugimos dos círculos de comensais que cortejam desavergonhadamente o poder político", disse Janot. Gilmar Mendes, figura próxima ao PSDB, é um assíduo frequentador de jantares com Michel Temer e outros poderosos de Brasília.
"Ainda assim, em projeção mental, alguns tentam nivelar a todos à sua decrepitude moral, e para isso acusam-nos de condutas que lhes são próprias, socorrendo-se não raras vezes da aparente intangibilidade proporcionada pela posição que ocupam no Estado", afirmou.
Ainda de acordo com Janot, "sempre houve, na história da humanidade, homens dispostos a sacrificar seus compromissos éticos no altar da vaidade desmedida e da ambição sem freios". São pessoas, afirmou, que "não hesitam em violar o dever de imparcialidade ou em macular o decoro do cargo que exercem; na sofreguidão por reconhecimento e afago dos poderosos de plantão, perdem o referencial de decência e de retidão".
Para Janot, não é preciso "se impressionar com a importância" que esses "difamadores" parecem "transitoriamente ostentar". Para encerrar, disse Janot, "compartilho com os senhores a advertência do mestre Montesquieu que sempre tive presente comigo: o homem público deve buscar sempre a aprovação, mas nunca o aplauso. E, se o busca, espera-se, ao menos, que seja pelo cumprimento do seu dever para com as leis; jamais por servilismo ou compadrio".
O que disse Gilmar Mendes
Na terça-feira, Gilmar Mendes acusou a PGR de vazar para a imprensa nomes de pessoas citadas nas delações da Odebrecht. Para o ministro, a publicação de informações da Lava Jato que estão sob sigilo é uma forma de "desmoralização da autoridade pública" e alimenta uma "caça de escândalos para espetaculização".
"A Procuradoria-Geral da República tem que prestar a este tribunal as explicações sobre esses fatos. Não haverá justiça com procedimentos à margem da lei. As investigações devem ter por objetivo produzir provas e não entreter a opinião pública ou demonstrar autoridade. Quem quiser cavalgar escândalo porque está investido de poder de investigação, está abusando de seu poder", disse.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Reino Unido confirma 5 mortos em ataque: O que se sabe até agora



Big BenDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionAtaque aconteceu em um dos lugares mais movimentados de Londres, perto do Big Ben

Um ataque ocorrido na tarde desta quarta-feira deixou, até o momento, cinco mortos de 20 feridos nos arredores do Parlamento do Reino Unido, em Londres.
Primeiro, um carro atropelou pessoas que andavam pela ponte de Westminster ao subir na calçada e colidir contra a grade do local, que fica nas cercanias do Parlamento. Então, um homem armado com uma faca saiu do veículo e tentou entrar correndo no prédio. Ele esfaqueou um policial que não estava armado e acabou atingido por tiros disparados pela polícia.
Confira o que se sabe até agora sobre o ataque:




Vídeo mostra momentos de pânico durante ataque em Londres

As vítimas

A polícia de Londres confirmou cinco mortes até agora.
Entre as vítimas está o policial esfaqueado, Keith Palmer, de 48 anos, que fazia a segurança do Parlamento. Ele chegou a receber primeiros socorros - um secretário de governo tentou ressuscitá-lo com respiração boca a boca e um médico que estava por perto aplicou técnicas de reanimação, mas o agente acabou não resistindo e morrendo no local.
"Ouvi os gritos e corri para ajudar. A polícia me deixou entrar, nós fizemos uma massagem cardíaca e passamos 52 minutos tentando reanimá-lo. Fizemos o que podíamos, depois tentamos ajudar os feridos ao redor", contou à BBC Jeeves Wijesuriya, o médico que ajudou nos primeiros socorros no local.
Por ora, sabe-se que a lista de mortos inclui Palmer, o autor do ataque e outras três pessoas, todas civis.
Sobre os feridos - foram contabilizados 40 -, o hospital da universidade King's College confirmou ter recebido oito pacientes, sendo seis homens e duas mulheres. Dois estariam em estado grave.


Ferido em ataqueDireito de imagemAP
Image captionApós ser atingido, suspeito recebeu tratamento no local, mas não resistiu

Entre as pessoas feridas, estão três policiais atingidos pelo carro, quatro estudantes da Universidade Edge Hill, em Ormskirk, que faziam uma visita no Parlamento britânico, um grupo de crianças francesas que estavam na ponte de Westminster e uma mulher que acabou caindo no rio Tâmisa.

A autoria do ataque

Até o momento, as autoridades, incluindo primeira-ministra britânica, Theresa May, têm falado em apenas um autor - o homem que foi morto pela polícia após esfaquear um agente.
Ainda não há informações concretas sobre a motivação do atentado.

Onde estava Theresa May

No momento do ataque, a premiê estava dentro do Parlamento.


Polícia no ParlamentoDireito de imagemREUTERS
Image captionÁrea do Parlamento, em Londres, foi isolada

Ela deixou o prédio algumas horas depois e convocou uma reunião com o chamado "Cobra Committee", que reúne ministros e outros oficiais de serviços de emergência, além de agentes de inteligência e de segurança, para discutir possíveis ações após o ataque.
Em pronunciamento no fim do dia, a premiê afirmou que os detalhes do que classificou como "ataque terrorista doente e imoral" ainda estão surgindo.
Segundo ela, a classificação de ameaça de atentado no Reino Unido não será revisada - desde agosto de 2014, o risco é considerado "severo", o que indica que um ataque é altamente provável. É o segundo mais grave - acima, está apenas o risco "crítico", ou seja, iminente.
"O local desse ataque não foi escolhido por caso. Os terroristas escolheram atingir o coração da nossa capital, onde pessoas de todas as nacionalidades, religiões e culturas se encontram para celebrar os valores da liberdade, democracia e liberdade de expressão", afirmou May.
"(Mas) todas as tentativas de derrotar esses valores por meio da violência e do terror estão fadadas ao fracasso."
"Amanhã cedo, o Parlamento irá se reunir normalmente. Iremos nos reunir normalmente. E os londrinos - e outras pessoas de todo o mundo que vêm visitar esta grande cidade -, irão levantar e seguir com seus dias normalmente", acrescentou a primeira-ministra.
"E todos nós seguiremos adiante. Nunca sucumbindo diante do terror. E nunca permitindo que as vozes do ódio e do mal nos afastem."

A reação no Parlamento

Às 14h45 da tarde (11h45 em Brasília), quando ocorreu o ataque, o Parlamento britânico foi fechado e passou a ser evacuado aos poucos.
"Atualmente estou trancado em Westminster com metade da Câmara dos Lordes e vários deputados", relatou um dos representantes que estava no prédio pelo Twitter.
Por volta de 19h30, o Parlamento todo já havia sido evacuado - os parlamentares ficaram trancados por mais de quatro horas na Câmara dos Comuns.
A polícia também pediu à população que evitasse a região, uma das mais movimentadas e turísticas de Londres.
As atividades no Parlamento serão retomadas nesta quinta-feira.

A repercussão no mundo

Líderes de outros países europeus manifestaram solidariedade às vítimas do atentado.
A chanceler alemã Angela Merkel disse ter ficado "profundamente chocada". "Meus pensamentos estão com os feridos, e envio toda a minha solidariedade ao Reino Unido", afirmou pelo Twitter.
"O terrorismo afeta a todos, e a França sabe como os britânicos estão sofrendo hoje", disse o presidente francês, François Hollande.


Ataque em londresDireito de imagemAP
Image captionPoliciais mataram suspeito a tiros

O governo do Brasil divulgou nota manifestando "sua solidariedade e suas condolências aos familiares e amigos das vítimas" e afirmou que não há registro de brasileiros entre os atingidos pelo ataque.
O porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, elogiou a "rápida resposta" da polícia britânica.
"Nós obviamente condenamos o ataque ocorrido hoje em Westminster, que o Reino Unido está tratando como um ato de terrorismo", afirmou o representante do presidente Donald Trump.
"As vítimas estão em nossos pensamentos e orações. A cidade de Londres e o governo de Sua Majestade tem todo o apoio do governo dos Estados Unidos para responder ao ataque e levar à Justiça os responsáveis."
Fonte:BBC
Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 21 de março de 2017

Estes 3 ingredientes juntos vão desentupir suas artérias em 40 dias!

Esta receita vai fazer uma profunda limpeza em suas artérias.Ela vai eliminar toxinas do sangue, aumentar a elasticidade dos vasos sanguíneos e eliminar depósitos de colesterol.

Esta receita vai fazer uma profunda limpeza em suas artérias.
Ela vai eliminar toxinas do sangue, aumentar a elasticidade dos vasos sanguíneos e eliminar depósitos de colesterol.
Além disso, o fluxo cerebral também melhora, tornando a mente mais ativa, e o metabolismo fica mais acelerado, facilitando a perda de peso.
Alho e limão são os dois principais ingredientes deste remédio caseiro.
O alho e o limão são considerados medicamentos naturais muito eficazes para a limpeza dos vasos sanguíneos, reduzindo os níveis de colesterol, fortalecendo as paredes das artérias e reduzindo o risco de doenças cardiovasculares.
Eles são utilizados pela medicina popular há bastante tempo para prevenir e tratar doenças.
E muitas pesquisas científificas já comprovaram a capacidade antioxidante dos dois.
O limão, só para exemplificar, é tido como o alimento com maior capacidade de alcalinizar o sangue (grosso modo, melhorar a qualidade do líquido vermelho que circula pelo nosso corpo).
Assim como o alho, que contém grandes quantidades de substâncias antioxidantes que contribuem para regenerar e rejuvenescer o organismo.
Como fazer este poderoso remédio natural?
Você vai aprender agora:
INGREDIENTES
4 cabeças de alho (não é o dente; é o bulbo completo)
4 limões médios com a casca (de preferência orgânicos ou lave-os muito bem)
3 litros de água pura fervida em panela de vidro ou inox
MODO DE PREPARO
Lave bem todos os ingredientes.
Corte o alho em pedaços e os limões em fatias.
Em uma jarra de vidro, coloque os dois ingredientes e apenas um pouco de água fervida sobre eles.
Misture bem.
Depois, coloque a mistura em um frasco de vidro limpo e despeje o restante da água fervida até encher o frasco.
Tampe e deixe na geladeira por três dias.
Depois disso, coe e leve para a geladeira novamente.
MODO DE CONSUMO
Comece consumindo 1 colher (sopa) 3 vezes por dia antes das refeições.
Se não houver problema, você deve aumentar lentamente a quantidade.
A dose máxima desta bebida são 50 mL 3 vezes por dia.
Recomenda-se fazer esta limpeza das artérias uma vez por ano.
O tratamento dura 40 dias e é recomendável que, depois dele, você faça novos exames para comparar com as taxas anteriores.
Mas normalmente os resultados são excelentes: depois do tratamento, ocorre uma substancial melhora na circulação do sangue e da pressão arterial.
Mas sempre consulte seu médico para ficar ciente das suas taxas de colesterol, triglicérides e como está a sua pressão arterial.
Este é um blog de notícias sobre tratamentos caseiros. Ele não substitui um especialista. Consulte sempre seu médico.
https://dicadagloria.net/post-1072/?ref=fbads
Fonte: www.curapelanatureza.com.br
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Dia Internacional da Síndrome de Down

Um bebê com síndrome de Down ri para a foto. Ele está muito feliz. Ele usa um chapéu em forma de flor na cabeça.No dia 21 de março, celebramos o Dia Internacional da Síndrome de Down! A cada ano que passa, a voz das pessoas com a deficiência e daqueles que vivem e trabalham com elas se torna mais forte. Para comemorar a data, a Down Syndrome International, organização internacional comprometida em melhorar a qualidade de vida de pessoas com a trissomia mundo afora, encoraja as organizações e comunidades ao redor do mundo a organizar eventos e atividades para promover a conscientização sobre a síndrome de Down.
Dessa forma, o Movimento Down montou uma agenda com todos os eventos que serão realizados no Brasil. O tema do Dia Internacional da Síndrome de Down deste ano é: “Meus amigos, minha comunidade”. Já são mais de 100 eventos cadastrados. Participe!
movimentodown.org.br
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Senador Paim protocola pedido de abertura da CPI da Previdência

CPI da Previdência: O senador Paulo Paim (PT-RS) protocolou há pouco na Secretaria-Geral da Mesa o requerimento de abertura da CPI da Previdência.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

O mundo das quadrilhas mirabolantes


A quantidade de bancos explodindo assusta. Uma devastação que nos deixa perplexos. Prendem trés, quatro, mas o suspense continua. Muita grana solta e as pessoas aflitas não sabem o que fazer. Cada cidade atacada é um terremoto. No meio de uma economia combalida, a segurança tornou-se um problema sem fim. Tudo feito com grande eficácia. Há participação de especialistas, cálculos, planejamentos e descuidos do governo. Daria um filme espetacular, com muita pipoca e gritos na plateia,vazios pantanosos e descontínuos.
As quadrilhas não perdem tempo. A mais sofisticada se espalha pelo Brasil. As delações mostram que bilhões circularam para seduzir e organizar partidos. Todos querem o poder, embora se lamentem da crise. Quem está perdendo? Há uma lista enorme.Marcelo não se cansa de depor e as construtores parecem linha de montagem de corrupções anunciadas. É manipulação astuciosa com ajuda da mídia. Todos buscam novidades e os advogados famosos não sabem como resolver tantas questões. Há uma tabela de preços generosa. A crise tem seus ídolos.
É uma epidemia? Que tal fazer uma campanha pela ética? É possível. Não acho. O antigo e respeitado Supremo se encontra na UTI. Não merece confiança. Surpreende. Há uma articulação imensa entre os donos dos privilégios. Não consigo visualizar herói. O situação está desafiando os mais ingênuos. Visite a história. Observe a atuação do catolicismo, dos evangélicos, da Reforma Protestante e companhia limitada. Existe quem proclame a solidariedade, porém não ultrapasse a teoria e a vitrine. Sentem-se bem expostos na mídia.O capitalismo viaja entre orações, com pragmatismo cheio de emboscadas.
Temos um comércio viciado. Vendem-me armas e drogas. Explora-se o trabalho infantil. Tudo isso ganha rumos globalizados. Você acredita que nos Estados Unidos reina a democracia? Você admira os serviços secretos? Quem se sente animado com Trump? Perguntas tolas, no entanto o mundo vive contaminações frequentes. A minoria é feroz e dá espaço para acabar com desigualdade. É incrível. Os sonhos se desmancham, com as passeatas. Ficar parado é pior. As saídas flutuam. Esperar pela eleições? Janot está de férias? Temer esqueceu do seu amigo Cunha?
Quero empurrar otimismo, mas não encontro lugar. Detesto rezar missa de sétimo dia. A sociedade é tomada pelos arrogantes e cínicos. A produtividade e corrupção ampliam-se embriagadas com os lucros. As dúvidas científicas servem a quem? Não há neutralidade e sim escassez de sentimentos. Não é proibido imaginar anjos e paraísos. Quem mergulha na alienação, talvez consiga sorrir sem culpa. Não sei. Sinto amarguras, preconceitos, violência guardada. A bomba atômica continua fazendo vítimas. Não há como negar que o mundo pesa e que há uma balança defeituosa em cada canto.
Fonte:astuciadeulisses
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Brasil é ultrapassado por Albânia, Geórgia e Azerbaijão em índice de desenvolvimento da ONU




Direito de imagemGETTY IMAGES
Image captionA queda na renda per capita do brasileiro influenciou a perda de posições do Brasil

O Brasil foi ultrapassado por Albânia, Geórgia e Azerbaijão na edição 2016 do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da Organização das Nações Unidas, e ficou em 79° lugar em uma lista com 188 nações. A ilha caribenha de São Cristóvão e Navis também registrou IDH superior ao do Brasil no ranking.
O índice, calculado anualmente pela ONU, serve como parâmetro de bem-estar da população e considera fatores como expectativa de vida, média de anos de estudo e renda nacional bruta per capita. A edição divulgada hoje considerada dados de 2015.
De acordo com o relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) divulgado nesta terça-feira, o Brasil avançou em alguns fatores e regrediu em outros.
A queda acentuada na renda bruta per capita dos brasileiros (toda a renda do país dividida pela população total) é um dos pontos negativos. Ela caiu de US$ 15.175 (em paridade de poder de compra) para US$ 14.145.
Apesar da queda, o documento identifica certos avanços no Brasil, como um leve aumento na expectativa de vida da população - que passou de 74,5 para 74,7 anos - e também nos anos de estudo, indicador que subiu de 7,7 para 7,8 anos. A expectativa de anos de estudo se manteve estável, em 15,2 anos.
Em nota, o governo brasileiro afirmou que os dados da ONU "ilustram a severidade da crise da qual apenas agora o país vai saindo".
"O resultado do conjunto de transformações em curso sob a liderança do presidente Michel Temer deve refletir-se, ao longo das próximas edições do índice, em uma melhoria, tanto absoluta, como relativa de nosso número", afirmou a Secretaria de Comunicação da Presidência.

Trajetória do Brasil

Em comparação com anos anteriores, o Brasil se manteve estável em relação ao último ranking do IDH. Isso ocorre porque o novo relatório atualizou números de 2014, divulgados pelo Pnud em dezembro de 2015.
Com isso, o IDH do Brasil em 2014 foi levemente revisado para baixo, passando de 0,755, divulgado na época pela ONU, para 0,754 no atual documento, o mesmo índice obtido em 2015.
Se não tivesse havido essa revisão, o Brasil teria perdido quatro posições no ranking, já que havia ficado no 75° lugar no estudo anterior. Mas no atual relatório, a classificação do Brasil em 2014 foi rebaixada para 79°, a mesma obtida em 2015.
Ou seja, na prática, o Brasil já deveria ter perdido quatro posições no ranking de IDH no estudo publicado no final de 2015, em razão da queda na renda per capita mais acentuada do que o estimado na época.
A renda bruta per capita no Brasil (em paridade de poder de compra) que havia sido divulgada em 2015 era de US$ 15.175 (referente a 2014). No atual relatório, após revisão, ela foi reduzida para US$ 14.858, informou a ONU à BBC Brasil.
Em 2015, de acordo com o documento divulgado nesta terça, a renda bruta per capita dos brasileiros caiu novamente, para US$ 14.145.
O Pnud informou à BBC Brasil que os dados do documento desta terça-feira não podem ser comparados com os números divulgados em relatórios anteriores, já que eles foram revisados no relatório deste ano. Outros países também tiveram suas estatísticas alteradas.
Obter os números definitivos de dados como esperança de vida, PIB e renda per capita pode levar um longo período. Eles também mudam em função da evolução da população, ressalta o programa da ONU.
"Agências nacionais e internacionais revisam e aperfeiçoam permanentemente suas séries de dados. Os números relacionados ao desenvolvimento humano, incluindo os valores e rankings do IDH, não são comparáveis aos das edições anteriores", afirma a ONU.
No caso do Brasil, apenas a renda per capita foi revisada para baixo. Os números dos demais critérios que compõem o IDH do estudo anterior foram mantidos. De acordo com o novo relatório, houve, portanto, leve aumento na esperança de vida da população, que passou de 74,5 para 74,7 anos.

Outros países




Positivo e negativoDireito de imagemTHINKSTOCK
Image captionO Pnud aponta melhorias e retrocessos na composição do IDH no Brasil

O país com a pontuação mais próxima de 1 tem o melhor desempenho. É o caso da Noruega, primeira colocada no ranking, com Índice de Desenvolvimento Humano de 0,949.
A Austrália e a Suíça empatam no segundo lugar, com 0,939. O pior resultado do estudo é o da República Centro-Africana, com IDH de 0,352.
A Argentina (45° posição, com IDH de 0,827) e o Chile (38° da lista, com 0,847) integram a categoria mais elevada, de desenvolvimento humano "muito alto". O Brasil está no grupo de países com desenvolvimento humano "médio".

Desigualdade

Apesar da estagnação do Brasil nos dois últimos anos, o país melhorou sete posições no ranking do IDH no período de 2010 a 2015, segundo a ONU.
As diferenças na expectativa de vida, na educação e na renda no Brasil fazem com que o IDH registre uma perda de 25,6% quando ajustado à desigualdade no país. Isso porque um país pode ter um IDH elevado, mas se houver muita desigualdade, o índice pode valer menos.
De acordo com o Pnud da ONU, apesar de progressos nos últimos 25 anos em relação ao desenvolvimento humano, a pobreza extrema e a exclusão persistem na América Latina e Caribe e em outras regiões do mundo.
O relatório afirma que uma entre cada três pessoas no mundo ainda vive em baixos níveis de desenvolvimento humano.
A América Latina e Caribe possuem níveis elevados de desenvolvimento humano quando comparados a outros países emergentes. Mas quando ajustado em função da desigualdade, o IDH da região sofre uma redução de 25%, principalmente devido à desigualdade de renda.

Desafios




Mapa do BrasilDireito de imagemTHINKSTOCK
Image captionO Brasil ocupa o 79° lugar em uma lista com 188 nações

O estudo destaca que países desenvolvidos também enfrentam pobreza e exclusão social, com mais de 300 milhões de pessoas vivendo em condições de pobreza relativa, sendo mais de um terço crianças.
"O desenvolvimento humano de todos não é um sonho. É um objetivo realizável", diz o documento.
Entre as recomendações do Pnud estão políticas para aumentar oportunidades para as mulheres, garantir acesso à Justiça, promover proteção social e discriminação positiva para minorias e pessoas com necessidades especiais, além de programas para enfrentar mudanças climáticas e crises sanitárias, como o caso da epidemia do vírus zika em países como o Brasil.
Daniela Fernandes
Professor Edgar Bom Jardim - PE