segunda-feira, 23 de maio de 2016

Romero Jucá deixa Ministério do Planejamento a partir desta terça. E os demais envolvidos?

O ministro Romero Jucá, do Planejamento, anunciou nesta segunda-feira (23) que vai se licenciar do ministério a partir desta terça-feira (24). Embora tenha anunciado "licença", ele afirmou que "tecnicamente" vai pedir exoneração porque voltará a exercer o mandato de senador pelo PMDB-RR.
Jucá disse que enviará um pedido de manifestação ao Ministério Público Federal, a fim de que o órgão avalie se cometeu algum tipo de crime em relação às conversas gravadas entre ele e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.
O jornal "Folha de S.Paulo" informou nesta segunda-feira que, em diálogo com Sérgio Machado, Jucá sugere um "pacto" para tentar barrar a Operação Lava Jato. Mais cedo, em entrevista coletiva, Jucá havia dito que não tinha nada a temer não pretendia deixar o comando do ministério.
"Eu vou me licenciar, mas tecnicamente vou pedir exoneração", declarou Jucá. Segundo ele, até que o Ministério Público apresente um parecer, ele permanecerá afastado e recomendará que, durante a "licença", o secretário-executivo Dyogo Oliveira responda pelo Ministério do Planejamento.
"Como há certa manipulação das informações, eu pedi ao meu advogado, doutor Kakay, que prepare um documento, e nós estamos dando entrada hoje [segunda] à tarde para que tenhamos posição do Ministério Público Federal, se há ou não irregularidade, crime, na conversa. Na medida em que colocar este documento lá no Ministério Público Federal, vou conversar com o presidente Temer e vou pedir licença do ministério enquanto o Ministério Público não se manifestar", disse
Depois de um pronunciamento do MP, Jucá disse que aguardará decisão do presidente em exercício, Michel Temer, sobre se irá querê-lo de volta ao governo ou não. Caso Temer decida pela volta do ministro, terá de renomeá-lo.
"Eu sou presidente nacional do PMDB, sou um dos construtores deste novo governo e não quero de forma nenhuma deixar que qualquer manipulação mal intencionada possa prejudicar o governo. Enquanto o Ministério Público não se manifestar, eu aguardo fora do mistério o posicionamento. Se ele se manifestar dizendo que não há crime, que é o que eu acho, caberá ao presidente Michel Temer me reconvidar. Se não, ele vai discutir o que vai fazer", disse.
Segundo informou o Blog do Camarotti, a "licença" anunciada por Jucá foi uma saída honrosa para o ministro. De acordo com o  Blog, que menciona interlocutores do presidente em exercício, Jucá não voltará, e Temer já busca outro nome para ministro do Planejamento.
O ministro fez o anúncio depois de acompanhar o presidente em exercício Michel Temer e os ministros Henrique Meirelles (Fazenda) e Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) na visita ao Senado para entregar ao presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), a proposta que altera a meta fiscal do governo. A proposta, que necessita de aprovação do Congresso, prevê um déficit de R$ 170,5 bilhões, o que representa o maior rombo da história nas contas do governo.
A fala do ministro foi tumultuada porque deputados e outros manifestantes gritavam contra Jucá e o governo de Michel Temer no Salão Azul do Senado.
Apontando para as pessoas que gritavam contra ele, Jucá chegou a mencionar "babaquices" e "manifestações". "Para evitar babaquices como esta e manipulações do PT, nós vamos fazer enfrentamento onde precisar fazer. Não temos medo de cara feia, nem de gritaria. Principalmente de gente atrasada, gente irresponsável, que quebrou o país. Faremos enfrentamento e vamos aguardar manifestação do MPF, porque estou consciente de que não cometi irregularidade", afirmou.
Jucá disse que, embora tenha anunciado o afastamento, atuará pela aprovação da proposta na Comissão Mista de Orçamento, na tarde desta segunda-feira, e no plenário do Congresso, nesta terça, já na condição de senador. "Vou ajudar a aprovar meta hoje na comissão e amanhã no plenário", declarou.  "A ideia é que amanhã a gente possa aprovar o primeiro movimento da nova equipe econômica, que é dar realidade às contas públicas", afirmou Jucá.
Renan Calheiros
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse, após o encontro com Temer e os ministros, que antecipou para a manhã desta terça a sessão do Congresso que votará o projeto de alteração da meta fiscal, que estava marcada para a tarde. "O presidente pediu para nós agilizarmos a apreciação", afirmou.
Renan Calheiros afirmou que tratará o governo Temer "da mesma forma" como tratou o governo da presidente afastada Dilma Rousseff. "Há uma exigência nacional em relação a essa matéria", declarou.
O peemedebista disse que fará "o possível" para que o Congresso aprove a redução da meta porque o que está "em jogo", afirmou, não é o governo Temer, mas, sim "o interesse nacional".
Questionado, então, sobre se acha que a aprovação da revisão da meta ocorrerá "sem dificuldades", respondeu que sim.
"Eu quero aprovar [a revisão da meta fiscal sem dificuldades] porque a ninguém interessa que este governo entre na ilegalidade. Se nós não reduzirmos a meta, vamos repetir o que aconteceu com o governo anterior", declarou Renan.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Revelações sobre bastidores do governo interino reforçam necessidade de nova eleição


A gravação divulgada nesta segunda (23) de conversas do atual ministro do Planejamento, Romero Jucá, só confirmam o que a REDE já havia apontado desde janeiro – que o governo interino de Michel Temer poderia “criar uma aura de que o problema foi resolvido” com o impeachment da presidente Dilma e tentar arrefecer as investigações.
As conversas reveladas hoje dão continuidade ao lamentável episódio iniciado com Delcídio do Amaral, ex-líder do governo Dilma, agora seguido pelo igualmente senador e atual ministro do planejamento, Romero Jucá, e revelam o desejo claro e desesperado de blindar os políticos que estão sendo investigados pela Operação Lava-Jato. Como dissemos, o ponto onde a maior parte de PT, PMDB, PSDB e seus satélites convergem na mesma altura e profundidade, é exatamente no arrefecimento da Lava-Jato.
Assim como no governo Dilma, o tráfico de influência e o abuso do poder econômico e político são temas que prosperam, ainda que os atuais governantes, sem a legitimidade que só uma nova eleição pode trazer, tentem se apresentar como um governo de salvação nacional.
Independente de outros integrantes do governo provisório terem sido citados em distintos momentos nas investigações da Lava-Jato e outros episódios de corrupção, é imprescindível que as revelações de hoje feitas pelo jornal Folha de S.Paulo levem ao afastamento imediato do ministro Romero Jucá e também de outros membros do atual governo que estejam implicados nas investigações da Lava-Jato e outras operações.
A inércia do governo interino diante do cenário que vivemos hoje, em que as denúncias de abuso de poder e tráfico de influências ainda permeiam a condução do país, mostra a necessidade de que o processo de cassação da chapa Dilma-Temer, que corre no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), deve ser tratado com urgência.
A REDE entende que PT e PMDB são igualmente responsáveis pelo cenário político-econômico em que vivemos e a única forma de passar o país a limpo é a realização de uma nova eleição – única situação em que a sociedade poderá decidir o que quer repactuar para o seu futuro sem a intermediação dos próprios políticos acusados e investigados por corrupção.
Por fim, a REDE reafirma que a sociedade deve continuar a dar total apoio às operações realizadas pela Polícia Federal, Ministério Público Federal e Justiça Federal. As investigações apontam, desde o início, que PT, PMDB e outros partidos da base do governo – tanto no governo Dilma, como no governo Temer – estão igualmente envolvidos nos casos de corrupção que a Lava-Jato tem desvendado e a sociedade não permitirá que o curso das investigações seja alterado por nenhum governo.
Comissão Executiva Nacional
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Paulo Paim comenta denúncias contra Jucá e questiona flexibilização da CLT


“A situação está muito pior do que eu imaginava”, afirmou o senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, ao comentar reportagem desta segunda-feira (23) do jornal Folha de S.Paulo sobre conteúdo de gravação de telefonema entre o ministro do Planejamento, Romero Jucá, e o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado.
Para o senador, a gravação deixa claro que o objetivo do processo de impeachment é abafar as investigações da Operação Lava Jato. O objetivo era tirar a presidente Dilma Rousseff do cargo para que a investigação continue, explicou Paulo Paim.
Ele também considerou preocupantes as notícias de que o governo Temer quer flexibilizar as leis trabalhistas, mexendo em direitos como férias, Fundo de Garantia, Previdência e décimo terceiro salário, por exemplo.
— Vão mexer de forma, para mim, até covarde. Por que não disseram isso na hora da votação do impeachment? Duvido que muitos senadores votariam se eles dissessem o que estão dizendo hoje nos jornais e tivesse surgido essa gravação bomba. Era esse o objetivo? Eu não acredito que os senadores que votaram pelo impeachment votariam novamente se soubessem que o objetivo era travar a Lava Jato. A Lava Jato não pode parar.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 22 de maio de 2016

'Superbácterias matarão uma pessoa a cada 3 segundos em 2050'

Imagem de bactériaImage copyrightCDC
Image captionSuperbactérias são ameaça global, segundo estudo
Superbactérias irão matar uma pessoa a cada três segundos em 2050 se medidas não forem tomadas imediatamente, de acordo com o relatório encomendado pelo governo britânico e divulgado nesta quinta-feira.
O estudo, encomendado pelo governo britânico e liderado pelo economista Jim O'Neill, criador do termo Bric, sugere um plano que requer bilhões de dólares de investimento para impedir que a medicina "seja levada de volta à idade das trevas".
Também defende uma revolução na forma como os antibióticos são usados e uma grande campanha para educar as pessoas.
O relatório foi recebido sem consenso - houve elogios, mas críticos disseram que ele é "insuficiente".
A luta contra infecções que são resistentes a antibióticos já foi descrita como "risco tão grande quanto o terrorismo" por autoridades britânicas.
O problema é que não estão sendo desenvolvidos novos medicamentos - e os que existem estão sendo desperdiçados.
Clostridium difficile drug-resistant bacteriaImage copyrightSCIENCE PHOTO LIBRARY
Image captionResistência a antibióticos aumentou nos últimos anos
Desde o início do estudo Review on Antimicrobial Resistance, em 2014, mais de um milhão de pessoas morreram devido a este tipo de infecção.
E médicos também descobriram bactérias que resistem ao antibiótico usado como último recurso, a colistina, o que levou a um alerta sobre o risco de uma era "pós-antibiótico".
A publicação diz que a situação deve piorar e prevê um aumento gradual de mortes causadas por infecções resistentes que chegará, em 2050, ao nível de 10 milhões de pessoas mortas por ano.
E os custos que a resistência a antibióticos representa chegarão a US$ 100 trilhões na metade do século.
A publicação recomenda:
  • uma campanha de conscientização global e urgente, já que a maioria das pessoas não sabem deste problema
  • Estabelecer um Fundo de Inovação Global de US$ 2 bilhões para pesquisa em estágio inicial
  • Melhorar o acesso a água limpa, saneamento e hospitais mais limpos para prevenir a propagação de infecções
  • Reduzir o uso desnecessário de antibiótico na agricultura, incluindo uma proibição dos "muito arriscados" para a saúde humana
  • Melhorar a vigilância do crescimento da resistência a antibióticos
  • Pagar US$ 1 bilhão a empresas por cada antibiótico descoberto
  • Dar incentivos financeiros para desenvolver novos testes para impedir que antibióticos sejam receitados quando eles não funcionarão
  • Promover o uso de vacinas e alternativas a antibióticos
Gráfico
A publicação diz que o pagamento por essas ações poderia ser feito com uma pequena parte do atual orçamento para saúde dos países ou por meio de impostos extras para farmacêuticas que não investirem em pesquisa de antibióticos.
"Precisamos informar as pessoas de formas diferentes, por todo o mundo, por que é crucial parar de tratar nossos antibióticos como se fossem balas ou doces", disse Jim O'Neill.
"Se não resolvermos o problema, estaremos nos dirigindo à idade das trevas, muitas pessoas irão morrer."

Sofrimento

Emily Morris
Image captionEmily Morris sofre frequentemente com infecção resistente a antibióticos
Espera-se que as medidas impeçam que mais pessoas passem pela mesma experiência de Emily Morris, de Milton Keynes, na Inglaterra.
Ela tinha, com frequência, infecções urinárias que não respondiam a antibióticos e poderiam causar dano aos rins e até sua morte.
"A cada ardência e cada dor, fico arrasada pensando em quantos antibióticos terei que usar desta vez."
"Tive que batalhar para conviver com a resistência a antibióticos por cerca de oito anos na minha vida... há uma necessidade clara de novos antibióticos."
Mas encontrar uma forma de encorajar a indústria farmacêutica a produzir novos antibióticos é um problema antigo. Nenhum novo tipo de antibiótico foi descoberto desde os anos 1980.
Um novo antibiótico seria guardado para uso em emergências, o que significa que uma empresa nunca conseguiria bancar, com as vendas, o custo de pesquisa e desenvolvimento.
John Rex, da unidade de antibióticos da AstraZeneca, disse que uma nova forma de pagar pelos medicamentos, como propostas no relatório (que prevê incentivos a farmacêuticas), são necessárias.
"Esses modelos deveria reconhecer os antibióticos como o equivalente, em saúde, ao extintor de incêndio. Ele deve estar sempre na parede para salvar vidas, tem grande valor, mesmo sendo pouco usado."
PorcoImage copyrightGETTY IMAGES
Image captionA resistência a colistina foi descoberta em porcos na China, onde são intensivamente tratados com antibióticos
O'Neill também criticou a prática de agricultura e pecuária que usa antibióticos para incentivar o crescimento de animais em vez de tratar sua infecção.
Nos EUA, 70% dos antibióticos são usados em animais.
Essa prática pode espalhar a resistência de bactérias a antibióticos para infecções em humanos, como aconteceu com a resistência à colistina registrada no ano passado.
Ele também criticou a falta de testes para infecções, o que faz com que médicos receitem antibióticos para pacientes com infecções virais - ou seja, que não reagem a antibióticos.
"Acho incrível que médicos tenham que prescrever antibióticos baseando-se apenas em um exame clínico dos sintomas dos pacientes, assim quando faziam nos anos 1950", diz O'Neill.
Õrgãos como a Organização Mundial da Saúde e instituições de caridade elogiaram o relatório.
O primeiro-ministro italiano Mario Monti disse que as descobertas "certamente merecem a atenção urgente de líderes mundiais".
BactériaImage copyrightSPL
Image captionNenhum novo tipo de antibiótico foi descoberto desde a década de 1980

Insuficiente

Mas Grania Brigden, do grupo Médicos Sem Fronteiras, disse que "o relatório é um passo importante para discutir esta falha de mercado, mas não vai longe o suficiente."
"O relatório propõe novas formas de financiamento para superar as falhas da pesquisa e desenvolvimento farmacêutico, mas as propostas não necessariamente garantem acesso a ferramentas já existentes ou novos produtos que estejam surgindo."
"Em vez disso, em alguns casos, a solução do relatório é subsidiar preços mais altos em vez de tentar superá-los", afirmou. Fonte:BBC.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Time fraco do Sport empata com o Botafogo do Rio

Sport muito vaiado. Os gritos de "queremos jogador"

O Sport e Botafogo, fizeram um jogo de desesperado em início de brasileirão neste domingo, às 18h30, na Ilha do Retiro, em partida válida pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro da Série A. O Leão ainda não venceu no Brasileirão e precisava da vitória. O Botafogo também, Fim de jogo Sport 1 X 1 Botafogo. O  desespero continua na busca pelos primeiros três pontos. 
Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 21 de maio de 2016

Ademir Galeno é o novo galã das tardes de sábado. Esse cantor é de Bom Jardim-PE

Ademir Galeno, o Kalifa do Brega, deu ibope no Caldeirão do Huck.
"Teclado"

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Temer recua do tiro no pé e recria Ministério da Cultura

Marcelo Calero (Gnews) (Foto: Reprodução GloboNews)O novo ministro da Cultura, Marcelo Calero, durante entrevista no último dia 18, quando tinha sido anunciado como secretário nacional de Cultura (Foto: Reprodução GloboNews)


O ministro da Educação, Mendonça Filho, informou neste sábado (21) que o presidente em exercício Michel Temer decidiu recriar o Ministério da Cultura (Minc).
O novo ministro será Marcelo Calero, anunciado na última quarta (18) como secretário nacional de Cultura.
Com a decisão, a Cultura deixa de ser uma secretaria e não ficará mais subordinada ao Ministério da Educação.
Mendonça Filho explicou, em sua conta no microblog Twitter, que a recriação do Ministério da Cultura será feita por meio de Medida Provisória e que a posse do novo ministro será na terça-feira (25).
A decisão de fundir as pastas de Educação e Cultura foi tomada com base no princípio adotado por Michel Temer ao assumir de reduzir o número de ministérios.
Diante dos protestos de parte dos artistas e de servidores do Ministério da Cultura, Temer já havia anunciado que, mesmo como secretaria, a estrutura da pasta seria mantida.
Nesta sexta-feira (20), edição extra do "Diário Oficial da União" publicou medida que dava status de "natureza especial" ao cargo de secretário da Cultura.
Agora, depois de ouvir artistas e representantes do setor, o presidente em exercício decidiu reverter a decisão e devolver à Cultura o status de ministério.
No último dia 12, ao assumir como presidente em exercício, Michel Temer editou uma medida provisória (726/2016) na qual determinou mudanças na composição do governo.
Entre essas mudanças, a pasta da Cultura foi incorporada pelo Ministério da Educação, que voltou a ser o Ministério da Educação e Cultura, nomenclatura que manteve até 1985, quando o então presidente José Sarney criou o Ministério da Cultura.
Antes de indicação de Calero, a intenção do presidente em exercício era nomear uma mulher para a comandar a área e assim responder às críticas por um ministério exclusivamente de homens.
Marcelo Calero
O novo ministro da Cultura, o carioca Marcelo Calero, 33 anos, é diplomata, estudou no Colégio Santo Inácio e se formou em direito na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).
Tem passagens pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pela Petrobras. Em 2007, passou a atuar como diplomata e chegou a trabalhar na embaixada do Brasil no México.
Calero trabalhou na assessoria internacional da Prefeitura do Rio e chegou a acumular a Secretaria Municipal de Cultura e a presidência do Comitê Rio450, órgão criado para organizar a celebração do aniversário da cidade. Fonte G1.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quinta-feira, 19 de maio de 2016

‘Aquarius vai fazer você querer morar no Brasil’: As reações ao filme e ao protesto em Cannes

Um filme brasileiro que concorre à Palma de Ouro no Festival de Cannes ganhou holofotes nesta semana por dois motivos. Foi parar na primeira página do jornal britânico The Guardian por conta do protesto, em pleno tapete vermelho, da equipe na cerimônia de estreia contra o processo de impeachment que afastou Dilma Rousseff da Presidência.
"O Brasil vive um golpe de Estado", dizia um dos pequenos cartazes empunhados. "54.501.118 votos estão sendo queimados", dizia outro.
Escrito e dirigido pelo pernambucano Kléber Mendonça Filho, Aquarius conseguiu também um segundo feito: foi aclamado por parte da crítica. Entre as referências positivas à qualidade artítistica e técnica do filme, aplaudido por vários minutos após a exibição, um destaque vem do também britânico Daily Telegraph, que estampou no título: "Aquarius vai fazer você querer morar no Brasil".
"As complexidades da sociedade brasileira, com seus estratos sociais e raciais, e também a importância dos laços familiares, se transformam em uma teia de aranha para Clara e o enredo. No final, você fica feliz de estar envolvido naquilo, e sem vontade de se libertar", escreve o crítico do jornal Robbie Collinm, que deu cinco estrelas, a nota máxima, para o filme, descrito como "magnífico".
Aquarius, descreve o Guardian, conta a história de uma crítica de música, interpretada por Sônia Braga, pressionada a deixar seu apartamento, em Recife, por empreendores que querem derrubar o prédio para construção de um novo empreendimento. O jornal sugere uma metáfora como a situação atual do Brasil, em que Dilma foi afastada do governo acusada de "pedaladas" que mascararam o déficit das contas públicas e agora aguarda decisão final do Senado.
O francês Le Monde disse que a exibição do filme "confirma a tendência de que ele impõe como o mais belo de todos que vimos até agora (nesta edição do festival)".
Para o jornal, o protesto do elenco foi "um gesto simples e forte, que ecoa a cólera fria e a determinação serena com que Clara, a personagem principal do filme, se opõe ao agente imobiliário que queria despejá-la do apartamento onde ela viveu toda a sua vida".

Atores protestam em CannesImage copyrightAFP
Image captionAtores protestam em Cannes

Ao New York Times, Kleber Mendonça Filho disse: "O que está ocorrendo no Brasil agora é um golpe de Estado, mas um golpe moderno e cínico", em reportagem publicada no dia 10 de maio.
O protesto de sua equipe acabou gerando polêmica no perfil do Festival de Cannes no Facebook. Em meio a várias mensagens de apoio, havia muitas críticas de brasileiros.
"É por isso que reclamam (da extinção) do Ministério da Cultura e não o da Fazenda. Fazem protesto da França, mas jamais vão na periferia ver os efeitos reais da crise. Não se importam de divulgar uma mentira, desde que em solo glamourizador", criticou um usuário.
"Estão assim porque a mamata do Ministério da cultura acabou", disse outro comentário crítico.
Aquarius é o único filme latino-americano disputando a Palma de Ouro, o prêmio máximo de Cannes. É a chance de o Brasil levar esta premiação pela segunda vez. A primeira e única veio com O Pagador de Promessas, de 1962, dirigido por Anselmo Duarte. Fonte:BBC
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Bom Jardim é parceiro do Projeto Abraçando a Escola


Na manhã de hoje, dia 18 de maio de 2016, no Centro Educacional e Cultural Profª Marineide Braz, o lançamento do Projeto Abraçando a Escola, idealizado e articulado pelo Ministério Público de Pernambuco em convênio firmado com a Prefeitura Municipal do Bom Jardim, e será executado pela Secretaria Municipal de Educação, comandada pelo Professor José Euclides da Silva.
A primeira palestra foi ministrada pelo Promotor Aguinaldo Fernelon, que abrangeu o tema corrupção nas diversas esferas, tendo a interação dos alunos e professores das Escolas Terezinha Barbosa e 19 de Julho; o próximo passo do projeto agora será executada pela Secretaria de Educação em parceria com os diversos órgãos e pessoas que darão suporte a essas palestras, durante todo o ano letivo de 2016.
Com Informações: Bom Jardim,pe.gov
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Bráulio de Castro é Cidadão de Olinda

Bráulio de Castro Quero agradecer aos amigos e amigas que estiveram presentes ontem a noite na Câmara Municipal de Olinda afim de celebrar comigo o recebimento desse título tão importante para mim. Agradeço também ao pessoal do Bloco Lírico "Eu Quero Mais" que levaram até a orquestra. Infelizmente a nossa querida "presidenta" (ha,ha,ha) Maria Leone não pode comparecer devido a malvada da chikungunia. Baixinha! Eu e Fátima ficamos muito comovidos com a atitude de todos vocês do Bloco Eu Quero Mais.
Professor Edgar Bom Jardim - PE