quinta-feira, 5 de maio de 2016

Supremo suspende mandato e afasta Cunha da presidência da Câmara. Assista em Leia Mais.


Por unanimidade, os 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram nesta quinta-feira (5) manter a suspensão do mandato parlamentar e o afastamento por tempo indeterminado do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara.
A decisão ratificou liminar desta madrugada do ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no Supremo, ao analisar pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). Os ministros apontaram o uso do cargo, por Cunha, para prejudicar investigações da Lava Jato e o processo de cassação ao qual ele responde no Conselho de Ética da Câmara.
Após a decisão do plenário, Cunha afirmou que vai recorrer da decisão e que não pensa em renunciar ao cargo. Ele disse ainda que houve "interferência" do STF na Câmara.
Acompanharam o relator os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux, Dias Toffoli, Cámen Lúcia, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski. Quase todos afirmaram se tratar de uma medida "excepcional".
Em seu pedido, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que o afastamento era "fundamental" para o garantir o "regular funcionamento das instituições sem embaraços ou condutas espúrias", ante o risco do deputado praticar "novos ilícitos".
O afastamento foi submetido ao plenário do ministro por afetar o presidente da Câmara. Daí a necessidade de ratificação ou rejeição pelo plenário do STF, formado por 11 ministros.
O pedido da PGR não inclui a cassação do mandato de Cunha, decisão que só pode ser tomada pelo plenário da Câmara, formado por 513 deputados.
O afastamento pedido, no entanto, vale por tempo indeterminado, até o procurador-geral e o ministro considerarem que já não existe mais risco de interferência do deputado no caso.
Com o afastamento de Cunha, assumiu a presidência da Câmara o deputado Waldir Maranhão (PP-MA), vice-presidente da Casa e aliado do peemedebista.
O exercício do cargo, nas circunstâncias indicadas, compromete a vontade da Constituição, sobretudo a que está manifestada nos princípios de probidade e moralidade que devem
governar o comportamento dos agentes políticos"
Teori Zavascki,
relator do pedido de afastamento
Posição de Teori
A sessão teve início com a leitura, por Teori Zavascki, da decisão, de 73 páginas, de suspender o mandato de Cunha e afastá-lo da presidência da Câmara.
Para o ministro, há "ponderáveis elementos indiciários" a apontar que Cunha "articulou uma rede de obstrução" às investigações.
"Além de representar risco para as investigações penais sediadas neste Supremo Tribunal Federal, [a permanência de Cunha] é um pejorativo que conspira contra a própria dignidade da instituição por ele liderada", escreveu Teori.
O relator afirmou ainda que Cunha "não tem condições pessoais mínimas" para ser presidente da Câmara, pois "não se qualifica" para eventualmente substituir o presidente da República, já que é réu de ação penal, acusado de envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras, investigado pela Operação Lava Jato.

"O exercício do cargo, nas circunstâncias indicadas, compromete a vontade da Constituição, sobretudo a que está manifestada nos princípios de probidade e moralidade que devem
governar o comportamento dos agentes políticos", afirmou também o ministro.
Demais ministros
Primeiro a votar após Teori Zavascki, o ministro Edson Fachin defendeu que o Supremo “enfrente”, em outra oportunidade, o cabimento de prisão preventiva para parlamentar. Fachin falou de forma genérica e não se referia especificamente ao caso de Cunha, já que não há pedido de prisão do peemedebista formulado pelo procurador-geral da República.
Ao acompanhar Zavascki, o ministro Luís Roberto Barroso disse que recentemente ouviu de um presidente de centro acadêmico que não queria viver em outro país, mas em outro Brasil. "Vendo esse voto do ministro Teori, essa frase me veio à cabeça. De modo que acompanho o voto do relator", disse o ministro.
Em um voto que durou 11 segundos, a ministra Rosa Weber disse apenas que subscreve "todos os fundamentos do relator".
Luiz Fux, também favorável ao afastamento, disse que a decisão não representa interferência de um poder sobre o outro. "Há inclusive uma previsão constitucional, que mutadis mutandis, se aplica analogicamente, que quando há o recebimento da denúncia ou queixa contra titular do poder Executivo central, há obrigatoriamente suspensão do exercício das funções políticas", disse.
 Dias Toffoli, por sua vez, afirmou que a decisão de afastar um político do mandato é excepcional e não pode servir de “empoderamento” ao Poder Judiciário. “Essa atuação de suspender um mandato popular por circunstâncias fundamentadas há de ocorrer em circunstâncias que sejam realmente as mais necessárias. As mais plausíveis possíveis. [...] Não é desejo de ninguém que isso passe a ser instrumento de valoração de um poder sobre o outro”, destacou.
Para Cármen Lúcia, "o Supremo Tribunal Federal nesta decisão não apenas defende e guarda a Constituição, como é da sua obrigação, como defende e guarda a própria Câmara dos Deputados para resguardar todos os princípios e regras que têm de ser aplicadas. Uma vez que a imunidade do cargo não pode ser confundida com impunidade".
Em sua manifestação, Gilmar Mendes também ressaltou o caráter expecional da medida e descartou interferência indevida em outro poder. "O respeito à institucionalidade exige que também haja um respeito por parte dos órgãos e das instituições em relação a esses valores éticos que subjazem ao Estado de Direito", afirmou.
O ministro Marco Aurélio Mello destacou que a imunidade parlamentar não pode servir para tornar o político “inalcançável” às leis. "A imunidade visa o exercício. E eu costumo dizer que o cargo é ocupado para servir ao semelhante, e não para que este ou aquele inadvertidamente ou não, mas se sentindo inalcançável, se beneficie desse mesmo cargo”.
Ao proferir seu voto, Celso de Mello, ministro com mais tempo de atuação no STF, destacou que o presidente da Câmara hoje “ostenta condição de réu criminal”.  Ele afirmou que as investigações da Operação Lava Jato relacionadas a Cunha revelam que a corrupção “pode ter se impregnado no aparelho estatal, transformando-se em método de ação governamental e caracterizando-se como uma conduta endêmica”.
Último a votar, o presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, rebateu críticas de que a decisão de afastar Cunha é “tardia”. Nesta quinta (5), a presidente Dilma Rousseff reagiu à notícia da suspensão do mandato do peemedebista com um comentário: “Antes tarde do que nunca”.
“Esse julgamento demonstra que o Poder Judiciário está atento aos acontecimentos que ocorrem no país e tem ofertado a sua prestação jurisdicional àqueles que o procuram em seu devido tempo. O tempo do Judiciário não é o tempo da política e não é o tempo da mídia. Temos ritos, procedimentos e prazos que devemos observar”, afirmou.
Lewandowski também destacou que eventual “cassação do mandato” de Cunha só pode ser tomada pela Câmara dos Deputados. “Eventual cassação do mandato continua sob a competência da Câmara dos Deputados, a quem caberá ser tomada se for necessária.”
11 motivos
No pedido de afastamento, Janot listou 11 motivos que, segundo ele, justificam a medida:

1 - Eduardo Cunha fez uso de requerimentos para pressionar pagamento de propina do empresário Júlio Camargo e o grupo Mitsui. Já havia casos de requerimento para pressionar dirigentes de empresas de petróleo;
2 - Eduardo Cunha estava por trás de requerimentos e convocações feitas a fim de pressionar donos do grupo Schahin com apoio do doleiro Lúcio Funaro. Depoimentos de Salim Schahin confirmam isso. Lúcio Funaro pagou parte de carros em nome da empresa C3 Produções Artísticas, que pertence à família de Cunha;
3 - Eduardo Cunha atuou para convocar a advogada Beatriz Catta Preta na CPI da Petrobras para “intimidar quem ousou contrariar seus interesses”;
4 - Eduardo Cunha atuou para contratação da empresa de espionagem Kroll pela CPI da Petrobras, “empresa de investigação financeira com atuação controvertida no Brasil";
5 - Eduardo Cunha usou a CPI para convocação de parentes de Alberto Youssef, como forma de pressão;

6 - Eduardo Cunha abusou do poder com a finalidade de mudar a lei impedir que um delator corrija o depoimento;
7 - Eduardo Cunha mostrou que retalia quem o contraria com a demissão do diretor de informática da Câmara, Luiz Eira;
8 - Eduardo Cunha usou cargo de deputado para receber vantagens indevidas para aprovar parte de medida provisória de interesse do banco BTG;
9 - Eduardo Cunha fez "manobras espúrias" para evitar investigação na Câmara com obstrução da pauta com intuito de se beneficiar;
10 - Eduardo Cunha fez ameaças ao deputado Fausto Pinato (PRB-SP), ex-relator do processo de cassação no Conselho de Ética da Câmara;
11 - Eduardo Cunha teria voltado a reiterar ameaças a Fausto Pinato;
Pedido da Rede
Ao final da sessão desta quinta, os ministros adiaram o julgamento de uma ação da Rede Sustentabilidade que, além do afastamento de Cunha, pedia que qualquer réu seja impedido de assumir a Presidência da República.
Relator do caso, o ministro Marco Aurélio disse que já não havia mais urgência de decidir sobre o caso, com o afastamento determinado a pedido da PGR. Também disse que já não existe mais o risco de algum sucessor na Presidência assumir o cargo, ao lembrar que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), não teve denúncia recebida pelo STF.
Consulta ao TSE
No último dia 26, o deputado Miro Teixeira (Rede-RJ) fez uma consulta ao TSE sobre a possibilidade de alguém que é réu em processo no Supremo assumir a Presidência da República. A consulta foi distribuída ao ministro Henrique Neves, que ainda não deu uma decisão.
Na consulta, o deputado menciona o artigo 86 da Constituição Federal, segundo o qual o presidente da República deve ser suspenso das funções se tiver denúncia por crime comum recebida pelo Supremo ou se tiver contra si processo de impeachment aberto pelo Senado.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 1 de maio de 2016

Compre no Comércio de Bom Jardim e ganhe Ingressos para Show de Zé Lezin

Pergunte se  tem Cupom para sorteio de presentes na Festa das Mães na Feira Cultural.


A Campanha “Compre no Comércio de Bom Jardim”, com Shows e Presentes na Feira Cultural alusiva a Festa do Dia das Mães, uma parceria com artistas, comércio local  e Prefeitura começa nesta segunda-feira, 02 de maio com distribuição de cupons para clientes nos estabelecimentos comerciais.

A iniciativa  foi criada para incentivar as compras no comércio de todo Município do Bom Jardim e beneficiar os consumidores durante as vendas na semana que antecede o Dia das Mães.

O objetivo é homenagear as mães, unir forças para superar a crise, garantir renda para os empreendedores e a manutenção de empregos dos trabalhadores do comércio. A premiação será através de sorteio. Quem comprar nas lojas, mercadinhos, restaurantes, lanchonetes, oficinas, postos de gasolina, sorveterias, óticas, armazéns, bancas de frutas, salão de beleza, sapatarias, movelaria, perfumarias, e outros prestadores de serviços de Bom Jardim que estejam participando da campanha terá direito a um cupom que deverá ser preenchido com nome da mãe do cliente, endereço, e telefone para contato.

Os sorteio e os shows culturais serão realizados no Pátio de Eventos João Salvino Barbosa, na sexta-feira, 06 de maio.
A programação será iniciada às 16:00 horas. O Governo Municipal, por meio das Secretarias Municipais de Turismo, Cultura, Esportes, Saúde, Assistência Social, Educação, Infraestrutura desenvolverão diversas ações para homenagear as mães.

Os prêmios são: perfumaria, objetos de decoração, liquidificador, ventilador, sanduicheiras, jogos de panela, vale compras, almoço para família da mamãe, vale compras, moveis, calçados, roupas, viagens, dia da beleza, tortas, cesta de produtos e alimentos, flores, ingressos para o show de Zé Lezin, música, poesia, carinho, alegria e muitas outras novidades. COMPRE NO COMÉRCIO DE BOM JARDIM! PEÇA SEU CUPOM. SUA MÃE MERECE ESSA FESTA!
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Dia do Trabalhador é comemorado em Bom Jardim


Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 30 de abril de 2016

Prefeitura paga servidores e fortalece o Comércio de Bom Jardim com shows e presentes para o Dia das Mães.

O prefeito Miguel Barbosa, realiza neste sábado 30 de abril de 2016, o pagamento dos servidores municipais, o repasse do aumento salarial dos professores e estará lançando a Campanha "Compre no Comércio de Bom Jardim", com Shows e Presentes na Feira Cultural alusiva a Festa do Dia das Mães, uma parceria com artistas e o comércio local.

A iniciativa criada para incentivar as compras no comércio de todo Município do Bom Jardim e beneficiar os consumidores durante as vendas na semana que antecede o  Dia das Mães. O objetivo é homenagear as mães, unir forças para superar a crise, garantir renda para os empreendedores e a manutenção de empregos dos trabalhadores do comércio.

A premiação será através de sorteio. Quem comprar nas lojas, mercadinhos, restaurantes, lanchonetes, oficinas, postos de gasolina, sorveterias, óticas, armazéns, bancas de frutas, salão de beleza, sapatarias, movelaria, perfumarias, e outros prestadores de serviços de Bom Jardim que estejam participando da campanha terá direito a um cupom que deverá  ser preenchido com nome da mãe do cliente, endereço, e telefone para contato. Os sorteio e os shows culturais  serão realizados no Pátio de Eventos João Salvino Barbosa, na sexta-feira, 06 de maio. A programação será iniciada às 16:00 horas.


O Governo Municipal, por meio das Secretarias Municipais de Turismo, Cultura, Esportes, Saúde, Assistência Social, Educação, Infraestrutura  desenvolverão diversas ações para homenagear as mães. 

Os prêmios são: perfumaria, objetos de decoração, liquidificador, ventilador, sanduicheiras, jogos de panela, vale compras, almoço para família da mamãe, vale compras, moveis, calçados, roupas, viagens, dia da beleza, tortas, cesta de produtos e alimentos, flores, música, poesia, carinho, alegria e muitas outras novidades.  COMPRE NO COMÉRCIO DE  BOM JARDIM! PEÇA SEU CUPOM. SUA MÃE MERECE ESSA FESTA! 



Professor Edgar Bom Jardim - PE

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Dia Mundial da Dança é comemorado em Bom Jardim

 Bom Jardim é um dos poucos municípios do Brasil que investe recursos financeiros sistematicamente em política pública de cultura. O Balé Municipal é um exemplo que orgulha a cidade, favorece a juventude e dignifica a gestão do prefeito Miguel Barbosa.

Neste  29 de abril - Dia Internacional da Dança, estudantes de várias escolas receberão uma aula espetáculo para comemorar a alegria, a criatividade e  tudo o que o ser humano elabora e produz no campo das artes e da cultura.

 Dia Internacional da Dança ou Dia Mundial da Dança comemorado no dia 29 de abril, foi instituído pelo CID (Comitê Internacional da Dança) da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) no ano de 1982.[1]
Ainda é uma efeméride nova e até mesmo desconhecida para muita gente, pois começou a ser realmente lembrada no Brasil nestes últimos anos. Cada vez mais, no entanto, artistas e profissionais da área reconhecem que é importante celebrar a data para, inclusive, dar maior visibilidade à dança, lembrar-se de sua importância e de suas demandas.
Ao criar o Dia Internacional da Dança a UNESCO escolheu o 29 de abril por ser a data de nascimento do mestre francês Jean-Georges Noverre (1727-1810). Ele ultrapassou os princípios gerais que norteavam a dança do seu tempo para enfrentar problemas relativos à execução da obra. Sua proposta era atribuir expressividade a dança por meio da pantomima, a simplificação na execução dos passos e a sutileza nos movimentos. Noverre se destaca na história por ter escrito um conjunto de cartas sobre o balé de sua época, “Letters sur la Danse”.
Por coincidência, entre os brasileiros a data também pode estar associada ao aniversário de uma personalidade de indiscutível importância: Marika Gidali, a bailarina que, com Décio Otero, fundou o Ballet Stagium em 1971 em São Paulo, para inaugurar no Brasil uma nova maneira de se fazer e apreciar dança.
O Dia Internacional da Dança é importante como mais um espaço de mobilização em torno deste assunto. Alguns dos objetivos desta comemoração é aumentar a atenção pela importância da dança entre o público geral, assim como incentivar governos de todo o mundo para fornecerem melhores políticas públicas voltadas à dança.
Enquanto a dança tem sido uma parte integral da cultura humana através de sua história, não é prioridade oficial no mundo. Em particular, o professor Alkis Raftis, então presidente do Conselho Internacional de Dança, disse em seu discurso em 2003 que "em mais da metade dos 200 países no mundo, a dança não aparece em textos legais (para melhor ou para pior). Não há fundos no orçamento do Estado alocados para o apoio a este tipo de arte. Não há educação da dança, seja privada ou pública".
Professor Edgar Bom Jardim - PE / wikipedia

Sport, o bola mucha foi eliminado da Copa do Brasil

INACEITÁVEL, VERGONHA, VEXAME!

O técnico Oswaldo de Oliveira viu o quanto de trabalho terá pela frente para arrumar a casa no Sport. De um camarote na Ilha do Retiro, na noite desta quinta-feira (28), acompanhou o time B apresentar um futebol medíocre, coroado com a derrota por 2x1 para a fraca Aparecidense-GO. Como havia também perdido a ida por 2x0, o Leão acabou eliminado na primeira fase da Copa do Brasil, deixando de faturar um prêmio de R$ 480 mil. Assim, o clube está automaticamente garantido na disputa da Sul-Americana, no segundo semestre.
Com os titulares poupados para a disputa das finais do Pernambucano, nos dias 4 e 8 de maio, contra o Santa Cruz, a torcida “pegou para Cristo” alguns reservas. Os mais criticados foram os laterais Maicon (direito) e Christianno  (esquerdo), além do atacante Johnathan Goiano. Os três estão cotados numa lista de dispensas do Leão ao fim do Estadual.  
O JOGO
O Sport não tinha qualquer interesses na Copa do Brasil e a Aparecidense é um time limitado tecnicamente. Mesmo diante dessas premissas, o  primeiro tempo ficou muito aquém do esperado. Os dois times atuaram com o freio de mão puxado, erraram passes em excesso e abusaram de serem displicentes em vários lances... estava mais para brincadeira de fim de semana entre “casados e solteiros”. Assim, os 45 minutos terminaram com quase nada digno de registro. 
Foram apenas duas finalizações ao longo do primeiro tempo, uma para cada lado. Em ambas, a rede balançou. Mais por falhas dos defensores do que mérito dos ataques. A Aparecidense abriu o placar aos 17 minutos, quando Washington cruzou da direita e o volante Mateus Magro apareceu livre na área rubro-negra. O camisa 5 teve tempo para dominar e bater na saída de Magrão: 1x0.
Com o gol da Aparecidense, que havia vencido a partida de ida por 2x0, a missão do Sport passou a ser vencer por três de vantagempara avançar à segunda fase da Copa do Brasil. Apesar da necessidade, os rubro-negros não conseguiram dar maior intensidade ao confronto. Por isso, o empate aos 35 minutos foi um verdadeiro achado: Johnathan Goiano cruzou da esquerda, a defesa goiana cochilou e Diego Souza apareceu livre na pequena área para empurrar para o fundo da rede: 1x1.
O Sport voltou para o segundo tempo com duas mudanças: Fábio e Evandro entraram nas vagas de Clayton e Christianno, na ordem. As substituições não surtiram qualquer efeito na partida, que continuou sonolenta, chata, fraca tecnicamente... Sem conseguirem produzir nada com a bola rolando, a saída foram as bolas paradas.
A primeira foi do Sport e saiu dos pés de Diego Souza, que aos 16  cobrou falta rente ao ângulo direito. No   minuto seguinte, a “resposta fatal” da Aparecidense. Clayton Sales chutou de longe e o goleiro Magrão aceitou. A bola entrou à meia altura, no lado esquerdo do camisa 1: 2x1. Depois daí, o Sport chegou três vezes com perigo, em chutes de Neto Moura, Ewerton Felipe e Fábio. Os dois primeiros pararam em defesas de Busatto, enquanto o outro no travessão. Foi só. 
Com informações do jornaldocommercio.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Ex-juiz da “Lei Ficha Limpa” deixa a magistratura e se filia à REDE


A Rede Sustentabilidade ganha um importante reforço em seus quadros com a filiação do ex-juiz federal Márlon Reis, que anunciou o seu desligamento da magistratura. Além de integrar o partido a partir de agora, ele também tem planos de atuar como advogado especializado em Direito Eleitoral e Partidário. Reis ganhou notoriedade por ter sido um dos autores e defensores da “Lei Ficha Limpa” – que impede o político condenado de disputar as eleições.
O anúncio oficial sobre seu desligamento do Judiciário foi feito durante entrevista coletiva à imprensa, realizada nesta terça-feira, 26 de abril, na sede da seção maranhense da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), em São Luís (MA). Na ocasião, Reis também informou que abrirá um escritório de advocacia para atuar no segmento escolhido. A solenidade contou ainda com a presença do porta-voz nacional do partido, José Gustavo Fávaro Barbosa.
Durante a entrevista, Zé Gustavo aproveitou para dar as boas vindas ao ex-juiz. “É inegável essa contribuição social que o doutor Márlon já deu como juiz. Acredito que ele vai poder trabalhar em outras frentes com toda a sua experiência e colaborar com esse seu conhecimento nas contribuições que a REDE quer dar à sociedade brasileira, na defesa da legislação e dos direitos da minoria. É uma honra contar com ele”, afirmou.
O pedido de exoneração junto à magistratura foi protocolado na última segunda-feira, 25 de abril. O ex-juiz explicou que a decisão foi tomada após alguns anos de reflexão. “Eu devo muito à magistratura. Nunca esquecerei o que conquistei e aprendi nesses 19 anos como juiz. Mas volto à advocacia porque sinto maior necessidade de expressar um pensamento”, explicou Reis.
Ficha Limpa
O ex-juiz ganhou notoriedade em sua carreira de 19 anos no Judiciário, quando atuava no Maranhão. Naquela ocasião, Reis se notabilizou por participar da elaboração, em 2002, da minuta do projeto que mais tarde se transformou na “Lei Ficha Limpa”, que proíbe políticos já condenados em segunda instância de disputarem as eleições. A proposta de iniciativa popular contou com mais de dois milhões de assinaturas e foi aprovada somente em 2010.Professor Edgar Bom Jardim - PE

Dia Mundial da Dança - 29 de Abril

CULTURA NAS ESCOLAS

Professor Edgar Bom Jardim - PE

O beijo e o sonho

Há paraísos sem pecados, sem deuses, sem ansiedades.
A imaginação desenha as possibilidades, mas tem limite, se desinventa.
Cada tempo encerrado afirma que a morte não é ficção e
a história vive de assombrações repentinas e loucuras avulsas.
Não atravesse estradas conhecidas pelo medo e a covardia,
não consagre o descuido, nem celebre solidões anônimas.
As crises constantes são sinais de inquietudes tardias e de raivas doentias.
Há um espelho que conta tudo, sepulta mentiras sem desfazer as verdades,
esconde abismos, anoitece para esquecer a dor da existência sem sentido.
Tudo é efêmero como a distância de um beijo que não se apaixona pelo sonho e
um voo de um beija-flor que busca enfeitiçar todas as flores.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

A solidão se apropria das multidões


Não sei se vai haver apocalipse. Mas está tudo muito embaralhado. No meio de tantos acasos, há silêncios de solidões. A virtualidade trama suas amizades. Todos se comunicam com afeto programado. Como ficar encostado na beira do abismo do desespero e da ansiedade? É difícil imaginar que houvesses tantos desamparos, que a psicanálise acumulasse clientes, que a sede consumista criasse decepções. Estão todos de armas na mão, com cartões de créditos especiais? Qualquer sinal de crise mais profunda abala quem adora namorar com os celulares e passear nos shoppings. Contam-se mercadorias com suas quantidades assombrosas. Vale o que a solidão imagina ou o que a droga celebra?
A solidão atual tem uma complexidade que atiça as idas às farmácias. Torna-se incompreensível para alguns, exibir-se lúcido. A solidão provoca apatias, conversa com interioridades mal resolvidas e termina pedindo com urgência remédios que produzam outros tempos mais animados. Amores contrariados, políticas duvidosas, jogos perdidos, desconfianças permanentes fragmentam identidades apressadas. Não adianta escutar as vozes, codificar as palavras. Onde mora o calor do corpo, a inquietação da paixão? As utopias tropeçam nas competições repletas de cinismo. Quem representa quem, se as identidades estão em busca dos desenhos perdidos num passado quase apagado?
Cada um busca superar estranhamentos. São objetos que fascinam e  se estragam. O reino da novidade comanda as relações. Vive-se do espetacular. Transa-se com as imagens. O mundo é vasto e exige leituras. Não se pode viver solto, estimulando aventuras constantes ou fantasiando tecnologias que levarão ao paraíso. O criador se cansa da criatura, opta por ficções, dispensa as verdades e mistura éticas. Existem possibilidades de se acreditar em um novo mundo? Não sei, porém em cada esquina há templos e as orações que cantam o poder do Senhor. O corpo se dobra para afirmar a fé, como as palavras se multiplicam para vestir a nudez dos mascarados fingidos.
Assim, a história se arrasta. A pressa é uma travessia de pedras. Não se engane com as relações automáticas. Pensar traz agitações e ânimos. Tudo dividido acaba com as profecias do futuro. Como criar mitos, recuperar a beleza de Vênus, as astúcias de Prometeu? Organiza-se o crime, organiza-se a torcida, organiza-se a votação. As soluções não seguem linhas visíveis e golpeiam em cada curva. Mais um motivo para que a solidão aumente seus adeptos. Os silêncios são íntimos, esperam que os arcanjos fixem transcendências.Especulações vencem, arquitetando inseguranças. Embrulhe sua agonia num papel e a deixe na última gaveta do armário. Levite. Por Paulo Rezende.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Brasil, Brasis, Brasília, Brasílias:intransparências

Li muitas revistas em quadrinho. Gostava e me divertia. Há histórias que mal  cabem em livros, mas podem ser contadas de outras formas. Ficam no limiar da fantasia e atraem pelo drama.Vivem um tempos apressados, quase sem materialidade. Em Brasília, corre-se, desmente-se, a desconfiança se estende. Tudo se espera. É o reino da novidade, da profunda falta de zelo. Já pensou Eduardo Cunha como Capitão América e Temer como Cebolinha. Que desfecho teríamos? Será que Fernando Henrique representa bem o papel do Professor Pardal. Não vamos machucar os quadrinhos. Os cínicos possuem seus lugares, são especialistas em querer ficar em cima do muro.Merecem desatenção.
Essa perda de credibilidade afeta a política, é perigosa. Existem indecisões que são escondidas.Ambição pelo poder é desmedida, muito agitada pelas formas de concentração de riquezas e privilégios. Há muitaa disputas, críticas, e as sugestões para encontrar caminho dito verdadeiro? Como se conceber uma votação comandada por chefes de corrupção? Daí, a saída fascista de alguns que espero não ganhe corpo. Pensam que a violência intimida definitivamente os inimigos. Se houvesse bons diálogos, partidos comprometidos estaríamos noutra situação. Não é sem razão que o clima de suspeição prospera.Até quando? Ninguém sabe.
Quem no Congresso pode opinar sobre a democracia? O que é mesmo política? Temos a necessidade de uma reforma política e de lutar para que a grana não o seja o sonho de cada um. Não custa refletir sobre os limites do capitalismo, não ficar discutindo contabilidades mágicas. A corda é bamba, o medo não se foi, o temor se encontra flutuando, porém é preciso procurar cavernas escuras e direitos com múltiplas interpretações? A sociedade aprende, nem tudo significa o vazio. Na época da crise radical, muitos se mostram. Desconhecem a história, adoram exibir-se, ocupam cenários, globalizam-se. O terreno pantanoso deixa uma aflição imensa.
Há falhas no governo e elas devem se tratadas. A democracia exige que o jogo não se perca na falsidade das regras. Há luzes e sombras, não adianta fechar as portas e não visualizar o futuro. A política que vive do imediato é frágil. “Para sempre é sempre por um triz”. A construção da história faz com que as possibilidades se alarguem. Para colorir ódios, pintar muros, é melhor caminhar para o abismo. Não estamos no paraíso, mas podemos evitar o inferno. Resolver, por meio de conspirações, é querer reforçar o que se diz da política. Há quem não goste, porém os golpes existem e, às vezes, apresentam formas estranhas. A quem pertence o juízo final?
Paulo Rezende.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 24 de abril de 2016

Os piores decidirão o Campeonato Pernambucano 2016


Os clubes que apresentaram o melhor futebol durante todo campeonato foram eliminados. Salgueiro perdeu para o Sport na cobrança de penalidades pelo placar de 5 a 4. O Náutico perdeu mais uma vez para  Santa Cruz pelo placar de 2 a 1 na Arena Pernambuco. 
No futebol o que interessa é a vitória, o resultado deve ser a vitória.  Sport e Santa Cruz nem de longe jogaram o melhor futebol do campeonato. Na verdade foram os clubes detentores do título de bola mucha. O Santa tem um técnico que faz a diferença em campo. O Sport tem um time milionário que joga um futebol sem graça, sem garra e motivação. O leão não é o leão dentro das quatro linhas.Hoje Sport foi a zebra. Prevaleceu o peso da camisa. Quem vença o melhor dos mais fracos de nosso futebol. Sport e Santa Cruz farão a decisão em duas partidas.
Professor Edgar Bom Jardim - PE