domingo, 29 de novembro de 2015

Sport foi melhor que Corinthians nos dois jogos. Náutico e Santa Cruz também foram vitoriosos.

Torcedor pernambucano comemora vitórias.

Foi uma despedida maiúscula, à altura de quem liderou o Brasileirão por cinco rodadas e esteve em 14 no G-4. Em sua última partida como mandante em 2015, mesmo sem mais chances de conquistar uma vaga na Libertadores da América do ano que vem, o Sport se impôs com uma atuação vibrante e “carimbou” a faixa de campeão do Corinthians ao vencer por 2x0, neste domingo (29), na Arena Pernambuco. Os gols leoninos foram Matheus Ferraz e André.
Com o resultado, o Sport sobe para a sexta posição, agora com 56 pontos. No domingo que vem, os rubro-negros fecham sua participação no Brasileirão 2015 contra a Ponte Preta, no estádio Moisés Lucarelli, em Campinas. Já o Corinthians encerra sua campanha campeã em casa, diante do Avaí.
O JOGO

O Sport ditou o ritmo nos 45 minutos iniciais na Arena Pernambuco. Teve maior posse de bola, foi aguerrido e se impôs atuando em velocidade principalmentepelas laterais. Assim, construiu os melhores lances da etapa. Por isso, nada mais merecido do que a vantagem de 1x0 no placar na saída para o intervalo contra um Corinthians que se limitou a explorar contra-ataques e quase não incomodou o goleiro leonino, Danilo Fernandes.

O gol saiu aos 23 minutos. Numa cobrança ensaiada de escanteio, Renê cruzou para a área e achou o zagueiro Matheus Ferraz livre, cara a cara com o goleiro Walter. O defensor só teve o trabalho de testar para o fundo da rede. O Sport bem que poderia ter aberto o placar antes, mas as bolas de Diego Souza e Marlone passaram raspando a trave. Depois, ainda teve a chance de ampliar com André, que também bateu para fora.

No primeiro tempo, toda a bronca acumulada pelo Sport com a arbitragem durante o Brasileirão veio à tona. O mineiro Ricardo Marques Ribeiro “pagou o pato” e, com menos de três minutos, escutava os primeiros xingamentos vindos em coro das arquibancadas. As reclamações ficaram ainda maiores depois de dois lances polêmicos de pênaltis não marcados a favor do Leão. Três atletas foram punidos com cartões amarelos por conta das queixas e o técnico Falcão passou perto de ser expulso do banco de reservas.

Na etapa final, o Sport colocou os nervos no lugar, se impôs ainda mais na bola e foi o senhor das ações na Arena Pernambuco. Foram inúmeras oportunidades desperdiçadas. Durval, Élber, Wendel, Maikon Leite e André tiveram chances de ampliar o marcador. A partida parecia que ia ficar no 1x0, quando veio o “tiro de misericórdia” no Corinthians. Aos 45 minutos, Marlone arrancou pela esquerda e cruzou rasteiro. André, cara a cara com Walter, só escorou de pé direito para o fundo da rede: 2x0. Foi o 13º gol do camisa 90 do Leão, agora vice-artilheiro do Brasileirão.
Fonte:jornaldocommercio.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Acidente envolvendo carro e moto no centro de Bom Jardim trouxe transtornos para o trânsito.


A lei determina que quando não há vítima fatal em acidentes de trânsito os envolvidos devem retirar seus carros da via acesso  para que haja facilidade  de outros veículos  passarem normalmente. Não foi isso que aconteceu hoje, domingo, 29 de novembro 2015, no centro de Bom Jardim. A Rua Manoel Augusto, ficou fechada por mais de uma hora. Falta de entendimento entre os envolvidos provocou esse transtorno abusivo.  O rapaz da moto levou uma pancada  na cabeça e teve que aguardar no local, sem ir ao hospital. Os bens materiais foram colocados em primeiro lugar. E  a vida! 

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Pastoril é uma tradição da cultura no Interior

Pastoril da Boa Idade é sensação em Bom Jardim.
Apresentação do pastoril no Feirão Regional de Oportunidades do Natal em Bom Jardim-PE.

Valdemar Valente
O Pastoril integra o ciclo das festas natalinas do Nordeste, particularmente, em Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Alagoas. É um dos quatro principais espetáculos populares nordestinos, sendo os outros o  Bumba-meu-boi, o Mamulengo e o Fandango.
De tais espetáculos, participa o povo ativamente, com suas estimulantes interferências não se comportando apenas como passivo espectador, a exemplo do que acontece com os espetáculos eruditos. Muitas destas interferências, servindo de deixa para inteligentes e engraçadas improvisações, imprimindo ao espetáculo formas diferentes e inesperadas de movimento e animação.

A comunicação entre palco - geralmente um coreto - e platéia - esta, quase sempre ocupando grandes espaços abertos - entre personagens e espectadores, não se faz somente sob influência que a peça, por seu enredo e por sua interpretação, possa exercer sobre a assistência. Nem simplesmente - aqui admitindo teatro erudito bem educado - através dos aplausos convencionais, quase sempre sob forma de palmas.

Palmas que às vezes revelam apenas educação ou incentivo.

No Pastoril, os espectadores, representados pelo povo, a comunicação com os personagens faz-se franca e informalmente, não só com palmas, mas com vaias e assobios, com dedos rasgando as bocas, piadas e ditos, apelidos e descomposturas.

Tudo isto enriquece o espetáculo de novos elementos de atração, dando-lhes nova motivação, reativando-o, recriando-o pela substituição de elementos socialmente menos válidos, por outros mais atuantes e mais condizentes com o gosto e os interesses momentâneos da comunidade para a qual ele exibe. Deste modo, revitaliza-se o espetáculo, permanecendo sempre dinâmico e atualizado, alimentando no espírito do povo e no dos próprios personagens um conteúdo emocional que tem no imprevisto e no suspense sua principal tônica.

Nos começos, o auto natalino, que deve ter surgido na terceira década do século XIII, em Grecio, sua primeira apresentação teatral não passava do drama hierático do nascimento de Jesus, com bailados e cantos especiais, evocando a cena da Natividade.
Com o correr do tempo, os autos baseados na temática natalina se separam em duas direções: uns, seguindo a linha hierática, receberam o nome de Presépios ou Lapinha, outros, de Pastoris.

Em Pernambuco, o primeiro Presépio surgiu nos fins do século XVI, em cerimônia realizada, no Convento de São Francisco, em Olinda.Com as pastorinhas cantando loas, tomou o Presépio não só forma animada, mas dramática, ao lado da pura representação estática de gente e de bichos.

A dramatização do tema, agindo em função didática, permitiu fácil compreensão do episódio na Natividade. A cena para da, evocativa do nascimento de Jesus, movimenta-se, ganha vida, sai do seu mutismo, com a incorporação de recursos, não apenas visuais, também sonoros.

O Presépio, representado em conventos, igrejas ou casas de família, reunia mocinhas e meninas, cantando canções que lembram o nascimento de Cristo.

As canções, obedecendo a uma seqüência de atos que se chamam jornadas, são entoadas com o maior respeito e ar piedoso pelas meninas e jovens de pastorinhas.

O Pastoril, embora não deixasse de evocar a Natividade, caracteriza-se pelo ar profano. Por certa licenciosidade e até pelo exagero pornográfico, como aconteceu nos Pastoris antigos do Recife.

As pastoras, na forma profana do auto natalino, eram geralmente mulheres de reputação duvidosa, sendo mesmo conhecidas prostitutas, usando roupas escandalosas para a época, caracterizadas pelos decotes arrojados, pondo à mostra os seios, e os vestidos curtíssimos, muito acima dos joelhos.

Do Pastoril faz parte uma figura curiosa: O Velho. Cabia ao Velho, com suas largas calças, seus paletós alambasados, seus folgadíssimos colarinhos, seus ditos, suas piadas, suas anedotas, suas canções obscenas, animar o espetáculo, mexendo com as pastoras, que formavam dois grupos, chamados de cordões: o cordão encarnado e o cordão azul. Também tirava o Velho pilhérias com os espectadores, inclusive, recebendo dinheiro para dar os famosos "bailes", - descomposturas - em pessoas indicadas como alvo. "Bailes", que, muitas vezes, terminavam nos pastoris antigos dos arrabaldes do Recife, em charivari, ao qual não faltava a presença de punhais e pistolas.

O Velho também se encarregava de comandar os "leilões", ofertando rosas e cravos, que recebiam lances cada vez maiores, em benefícios das pastoras, que tinham seus afeiçoados e torcedores.

Nos Presépios atuais, como nos Pastoris, encontram-se ainda os dois cordões. O Encarnado, no qual figuram a Mestra, a 1ª do Encarnado e a 2ª do Encarnado, e o Azul, com a Contra-Mestra, a 1ª do Azul e a 2ª do Azul.

Entre os dois cordões, como elemento neutro, moderando a exaltação dos torcedores e simpatizantes, baila a Diana, com seu vestido metade encarnado, metade azul.

Foram famosos no Recife, até começos da década de 30, os pastoris do Velho Bahu, que funcionava aos sábados, ora na Torre, ora na ilha do Leite, também, os dos velhos Catotas, Canela-de-Aço e Herotides.
Hoje, os pastoris desapareceram do Recife. Só nos arrabaldes mais distantes ou em algumas cidades do interior, eles são vistos. Mesmo assim, sem as características que marcavam os velhos pastoris do Recife, não deixando, no entanto, de cantar as jornadas do começo e do fim: a do Boa Noite e da despedida. O que vemos hoje são presépios ou lapinhas.
Presépio tradicional do Recife, exibindo-se em grande sítio do Zumbi, era dos irmãos Valença, infelizmente há vários anos sem funcionar.
COMO CITAR ESTE TEXTO:
Fonte: Valente, Valdemar. PastorilPesquisa Escolar Online, Fundação Joaquim Nabuco, Recife. 
Fonte: basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar
Foto:fabiano da Silva.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Os tempos de Mariana: os sepultamentos velozes e simbólicos


O mundo está repleto de notícias. Os jornais parecem folhetos de assombrações. Não há um sinal de sossego. Cada trilha tem muitas pedras e os abismos se distribuem dentro das metrópoles. Existe algum esconderijo que garanta um minuto de descanso ou alguma idealização nova que respiremos sem medo? Atravesso as ruas com uma atenção desmedida. As gentilezas são raros, mas os ruídos das motos atravessam quarteirões. É difícil julgar, é difícil olhar as ruínas, é difícil limpar a memória e reacreditar que vivemos uma passagem confusa que se vai um dia. Não há calendário que consiga sintetizar tantas desgraças.
Não menciono, apenas, os grandes acontecimentos. Gosto de observar o que está perto de mim, os corpos que procuram caminhar tropeçando com se estivessem esperando milagres. Se o mundo assumiu uma dimensão inesperada, a nossa reflexão se encontra marcada por contradições pertinentes. Leio Mia Couto construindo metáforas que dizem das dores do mundo, leio Auster contemplando solidões amargas. Nas aulas que dou, sinto que há uma busca de referência e que os valores lembram pecados e culpas. Qual é o escape? Fugir do ruído, rasgar o mapa do mundo? Abrir a janela e se perder no azul da luz?
As corporações capitalistas não abandonam os disfarces. O caso das barragens de Mariana fere, mostra que a indignação não se cala  e discursos cínicos reforçam a exploração e não ligam para o desgaste da natureza. Somos todos pedintes Os que cultivam o luxo guardam silêncio, tem medo de sequestros, fazem orações, garantem que dividirão riquezas. Os que não têm moradia fixa vivem nas praças, aproveitam o movimentos dos semáforos. Os dias se encontram com a noite, a tecnologia simpatiza com as manobras das bolsas de valores. Esticam a instabilidade e se cercam  de promessas de compra e venda.
Eduardo Cunha tornou-se um contador de histórias. Quem segura seu talento tão podre e com trejeitos ensaiados? Quem acampa desejando ditaduras?Qual é maior aflição que corrói o  sentimento de Dilma? Voltam as epidemias, os mosquitos pactuam com dráculas, a indústria espante com a impossibilidade de lucros. Há segredo que aprisionam poderes. Há praças que servem de estacionamento de carros, há drogas que esperam o entardecer para cativar os adolescentes, há pessoas que buscam o afeto nos animais enfeitados e afetivos. É bom não esquecer que somos parte da natureza, não somos tão especiais como nossas astúcias e espertezas se mostram.
A lama tóxica que invade os rios mata e se eterniza. Não adianta justificar acidente quando a grana é imperiosa e ambições ganham minorias que banalizam a morte. As crenças têm a cartografia da veias abertas. Será as que colonizações retomam o seu avesso? Converso, ouço perplexidades e risos. A incerteza se insere nas reflexões e a arrasta com  lentidão. O que explica a quantidade de farmácias? Por que antigos inimigos fingem amar a paz? O mundo está armado, sem nome, sem nostalgia e nós não sabemos nada do universo. Ele não possui agência de seguros. Mas não se desfaça do por quê?
Fonte:astuciadeulisses
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sábado, 28 de novembro de 2015

Graviolas, polpas e muito mais no Feirão regional de Oportunidades do Natal em Bom Jardim

Secretaria de Cultura, Sebrae, Governo Municipal com GRAVIOLÂNDIA...


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Papai Noel no Feirão Regional de Oportunidades do Natal em Bom Jardim

SEBRAE e Governo do Bom Jardim promovem a grande festa do artesanato do Agreste de Pernambuco.

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O charme das meninas no Feirão Regional de Oportunidades do Natal

Festa do Artesanato em Bom Jardim
Foto de Wellingan
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Ademir Galego com as Estrenas.

Estrelas também curtem Ademir Galeno no Feirão Regional de Oportunidades do Natal.

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Estudantes da EREM Justulino Ferreira Gomes vivenciaram a II Semana de Humanas


Estudantes da Escola de Referência em Ensino Médio Justulino Ferreira Gomes, localizada no município de Bom Jardim, Agreste do Estado, realizaram, na última quinta-feira (19), a II Semana de Humanas. Com o tema da Semana intitulado: “Revoluções: Um povo que se transforma”, os estudantes apresentaram os movimentos sociais que marcaram a história do Brasil e provocaram importantes mudanças no cenário nacional. O evento contou com a coordenação dos professores das disciplinas de Humanas e a equipe gestora.
O projeto teve com objetivo principal mostrar que a escola é um espaço de reflexão, debate e formação crítica para o devido exercício da cidadania. As atividades foram realizadas durante os meses de outubro e novembro, através das quais os estudantes buscaram demonstrar a ideologia que movia as mentes de diferentes épocas da nossa história, com ênfase no caráter reivindicatório. As apresentações contaram com a participação da comunidade escolar.
“A Era Vargas”, “Os grandes Festivais da Música Popular Brasileira – MPB”, “A Ditadura Militar”, “O Movimento Estudantil”, “Os Caras Pintadas” foram alguns dos conteúdos explorados pelos estudantes e apresentados para o público, através de diversas peças teatrais, musicais e exposições. A estudante, Janaína Carla, 15 anos, do 2º ano, explica que o projeto fez com que ela tivesse um entendimento melhor sobre os assuntos. “Este projeto nos deu a oportunidade de vivenciarmos os movimentos que revolucionaram a trajetória do nosso país”, comentou.

Os participantes tiveram a oportunidade de conhecer, de forma dinâmica e interativa, um pouco sobre a luta do povo brasileiro pela conquista da democracia e reconhecimento de seus direitos, conforme afirmou a estudante Thalia Gomes, 16 anos, 3º ano. “Adentramos em períodos da história repletos de significativos movimentos sociais. A Semana de Humanas ampliou nosso conhecimento e despertou a ânsia de lutar por nossos ideais, acima de qualquer circunstância”, finalizou. educacao.pe.gov.br
Fotos:
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terça-feira, 24 de novembro de 2015

A festa regional do artesanato vai começar em Bom Jardim


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Feirão Regional de Oportunidades do Natal em Bom Jardim


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domingo, 22 de novembro de 2015

Convite para apreciar música de qualidade


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