segunda-feira, 29 de junho de 2015
domingo, 28 de junho de 2015
O machismo costura histórias seculares
Por Antônio Paulo Rezende.
As mudanças ocorrem e direitos são assegurados. Os ritmos variam e se misturam com os devaneios.No entanto, permanecem desencontros que pareciam ser superados pelos iluminismos tão exaltados. Quebrou-se a sociedade da servidão, as cidades anunciavam liberdade, as revoluções queriam definir outras relações. Chegou-se a acreditar que as ciências desvendariam mistérios e conseguiria firmar a paz. Mas a desconfiança não se foi. As guerras e as colonizações mostravam uma violência desproporcional. A dominação impunha costumes culturais, ampliava preconceitos, submetia povos inteiros. Genocídios marcam a história, apesar dos discursos generosos que mascaram a vontade de poder.
Esquecemos que somos animais. Temos sofisticações, inventamos tecnologias. Procuramos sempre afirmar inteligências e competir com astúcias especiais. Há teorias que circulam prometendo futuros paraísos. As notícias não são animadoras. Na prática, somem os desejos de igualdade, prevalece o terror, o susto acorda pesadelos. Olha-se a sexualidade com estudos diferentes. Condena-se comportamentos do passado. Apesar de tantos debates, de conquistas, de rebeldias, a sociedade cultiva machismos, sepulta afetos, mascara e justifica opressões. Somos animais sociais, produzimos fantasias, andamos em pântanos que sustentam nossos voos azuis. As interrogações nos agoniam, riscam possibilidades de salvação.
É difícil compreender o vaivém da história. A questão do bem e do mal perdura. As culpas não sossegam, os arrependimentos clamam por perdões. As religiões dizem se comunicar com deuses, que a bondade é possível. A população aumentou e a complexidade também. É um exílio viver num mundo em que as imagens passam com velocidade. Estamos no Brasil assistindo ao que acontece na França. O vídeo confunde, a novela tumultua sentimentos, o consumo confunde valores. Num delírio inexplicável, as coisas tomam conta do humano, a ambição move disputas e hipocrisias, os pertencimentos são efêmeros e traiçoeiros.
Muitas carências num mundo com diversidade imensa. As insatisfações não cessam. Na política, o machismo faz vítimas, segrega; no cotidiano envolve drama familiares. Houve deslocamentos, perdas, desafios. A psicanálise lê sentimentos, dialoga com os traumas infantis, ajuda a decifrar desacertos. Se aceitamos que a incompletude nos acompanha, se nos lembramos de Édipo e seus destinos, das tantas lendas que atravessam séculos, a surpresa se apresenta como companheira dos fazeres afetivos. As dores e as saudades se mantêm. Nossos malabarismos trazem novas trilhas e reinventam ilusões. Os discursos se chocam como barcos sem cais. O jogo tem cartas, cores, sangue, mas contém segredos e viajam sem direção.
Professor Edgar Bom Jardim - PE
sábado, 27 de junho de 2015
Brasil sem futuro
No Brasil da cultura da bunda, morreram no mesmo dia dois artistas, um deles formado em direito, pós-graduado em História do Rio Grande do Sul e mestre em Antropologia Social, reconhecido na cultura gaúcha, premiado diversas vezes como poeta, novelista, compositor, autor e ator de teatro, televisão e cinema. É respeitado como autoridade em folclore gaúcho, história do Rio Grande do Sul, antropologia, religiões afro-gaúchas, indumentária do Rio Grande, cozinha gauchesca e danças folclóricas. Apresentou por mais de 30 anos o programa Galpão Crioulo, foi o autor de O Canto Alegretense, que é talvez a canção mais conhecida em todo o sul do Brasil.
O outro ficou conhecido no brasil inteiro por fazer um sucesso absurdo com uma música cujos versos eram bará bará bará, berê berê berê. No Brasil da cultura da bunda o primeiro não teve seu nome citado em nenhum grande noticiário da TV brasileira, o falecimento do segundo apareceu no Bom Dia Brasil, na Ana Maria Braga, na Fatima Bernardes, no Jornal Hoje, no Jornal Nacional, no Jornal da Globo, nos jornais da Record, da Band e na Globo News.
Mas no Brasil da cultura da bunda é assim mesmo, a cultura de verdade é jogada de lado, o que vale mesmo é a cultura da bunda, da bagunça, da promiscuidade e da pouca vergonha. Por Ronaldo Lázaro.
Professor Edgar Bom Jardim - PE
quinta-feira, 25 de junho de 2015
São João Bom D+ da Feira Cultural com Arraial da Assistência Social
Festejos do São Pedro em Bom Jardim começam nesta sexta-feira - 26.
Local: Pátio de Eventos João Salvino Barbosa - Centro de Bom Jardim - PE.
Início: 19:00 h. Término: 02:00 h.
Acesso:PE - 90 com PE - 88.
Evento aberto ao público de modo geral: Shows, apresentações culturais, barracas de comidas e bebidas, cidade cenográfica, parquinho de diversão.
Classificação: Livre.
Crianças devem vir acompanhada dos pais ou responsáveis.
O melhor e mais Autêntico São João do Agreste Setentrional de Pernambuco.
Apoio Cultural: Polícia Militar de Pernambuco/ Secretarias Municipais, FUNDARPE/ Governo de Pernambuco/ Escolas Municipais/ Escolas Particulares/Escolas Estaduais/ Rádio Cult.
Realização: Secretaria de Turismo, Cultura e Esportes - Secretaria de Assistência Social - Governo Municipal.
Prefeito Constitucional: Miguel Barbosa. Secretários: Edgar Severino dos Santos/Célio de Andrade Borges.
Professor Edgar Bom Jardim - PE
quarta-feira, 24 de junho de 2015
Dilma quer "matar" os trabalhadores
"OS TRABALHADORES TERÃO PERDAS REAIS NO SALÁRIO MÍNIMO"
Os deputados Chico Alencar (PSOL-RJ) e Edmilson Rodrigues (PSOL-PA) orientam o voto contrário à medida que pretende amarrar o reajuste do salário mínimo ao crescimento do PIB. O líder da bancada do PSOL, dep. Chico Alencar afirma que "atrelar ao PIB, com PIB negativo que está se vislumbrando, significa não dar aumento real nenhum".
Professor Edgar Bom Jardim - PE
Os deputados Chico Alencar (PSOL-RJ) e Edmilson Rodrigues (PSOL-PA) orientam o voto contrário à medida que pretende amarrar o reajuste do salário mínimo ao crescimento do PIB. O líder da bancada do PSOL, dep. Chico Alencar afirma que "atrelar ao PIB, com PIB negativo que está se vislumbrando, significa não dar aumento real nenhum".
Professor Edgar Bom Jardim - PE
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