sábado, 9 de agosto de 2014

SECRETARIA DE CULTURA PROMOVE MAIS UMA EDIÇÃO DA FEIRA CULTURAL



 Por Sérgio Vieira de Melo.

Em 08/08, mais uma edição da Feira Cultural reuniu famílias bonjardinenses no Pátio de Eventos, desta feita com uma homenagem aos estudantes e aos pais.

As crianças brincaram alegremente nos brinquedos montados e os adultos apreciaram telas dos pintores da terra: Sérgio Mendes, Sandro Roberto, Francisco Sarinho, Jonas Barbosa e João Santos.

No palco e no pátio apresentaram – se na sequência: Mariano Sanfoneiro (forró), Grupo Flor do Mamulengo da Escola São Francisco de Assis, Dança baseada no Movimento Armorial do Mestre Ariano Suassuna, idealizado e realizado por alunos da EREM Dr. Mota Silveira (belo espetáculo e bastante aplaudido), Marcos Bom Jardim deu o seu recado com músicas de sua autoria, Douglas Alexandre e várias canções da MPB acompanhado de Kelson ao violão e Geová na percussão. Finalizando a noite Doddy Show e seu eclético repertório.

Mesmo com as ameaças da chuva que não se concretizaram, a Feira cultural foi um sucesso e um misto de vários artistas da terra na dança, artes plásticas, boa música, reencontro e bons papos com os amigos, caldinhos, petiscos e bebidas. E hoje 09/08 tem sessão de cinema às 19h30min.

Mais a melhor edição será sempre a próxima, participe com sua família, eu recomendo...
                                               Fotos:  Edgar Severino dos Santos

                   
                                      




Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Culpa e perdão, história e violência

A prática da violência não abandona a história. Ela se sofistica ou mantém ódios tradicionais. É difícil reunir notícias sem que a violência não ganhe lugar de destaque. Inventam-se regras, firmam-se acordos diplomáticos, denunciam-se políticas. Parece que as alternativas de impor limites não conseguem dar conta dos conflitos que se espalham pelo cotidiano. Existiram as grande guerras, mas há repetições de disputas que assustam. A sociedade pensou que as tecnologias e os consumos trariam amenidades e desviaram ressentimentos. Nada disso ocorreu e a confusão dita desesperos.
Continuam na Palestina os massacres inacreditáveis. Morrem crianças, usa-se a opressão do poder de forma continuada. Há gestos de solidariedade que mostram repúdio pela situação. As redes sociais gritam, mostram fotografias, relembram passados, no entanto não se quebram as tensões. O mundo se enche de culpas e perdões. Misturam-se histórias, estimulam-se vinganças. As permanências históricas são mesmo um desafio, sacodem com as teorias de quem insiste  de que as mudanças  nos carregam para calmarias o futuro.
A memória tem sua complexidade, os relatos de pesquisa buscam fontes, as reflexões gerais não se cansam de procurar compreender as contradições. Criamos metodologias, renovamos interpretações, observamos transformações materiais. O que foi vivido não apaga, com facilidade, seus vestígios. Os fantasmas voltam, preparam armadilhas, esquecem as promessas de perdão. As violências chocam, mas persistem. A história é sempre um campo de possibilidades, nem sempre as coletividades multiplicam seus encontros estimados. Há povos que convivem com agressões e desgovernos constantes, sentem-se em abismos.
No mundo famoso da aldeia global, a paz não é comum. As utopias visualizam harmonias que não se apresentam. As expectativas otimistas se desmancham, porque as instituição se fragmentam, não dão respostas, são sufocadas pelas manobras dos privilegiados. As diferença sociais e culturais trazem dúvidas e as aproximações ficam suspensas. Os sentimentos de culpa, os etnocentrismos, as desigualdades materiais não desaparecem. Elas provocam o medo e a perda, embora sirvam para justificar dominações e naturalizá-las.Acumulam-se conquistas, conhecimentos, objetos. O capitalismo firmou, contudo, sua hegemonia e difundiu sua lógica. Ele propõe pedagogias, assanha competições, fantasia méritos.
Mesmo que as rebeldias resistam e desobedeçam às ordens centralizadoras, os mecanismos de controle ativam-se, censuram, intimidam. O pragmatismo abre a porta para o cinismo. Os meios de comunicação são espaços de produção de espetáculos. Paralisam reações, possuem seus patrocinadores, fortalecem. interesses. A violência atormenta muitos que não se seduzem com as cores da banalização. Não há como fazer da história uma linha progressiva, quando o perdão é apenas uma máscara perigosa. O tempo não se livra das exclamações e dos desamparos.
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Professor Edgar Bom Jardim - PE

O jogo da política e os tempos históricos: 1789 e 1968


http://www.astuciadeulisses.com.
As polêmicas não se encerram e constituem companhias da sociedade. Na modernidade, eles persistem com insistências. A população cresceu, assustadoramente, há uma diversidade de culturas e conflitos, estamos muito distantes de formular teorias que se aproximem e façam cessar as divergências. A fragmentação ganha espaço, não só nos debates acadêmicos, mas também nas conversas cotidianas. Existe o mundo das vitrines, das aparências, das ilusões. A luta política não se vai, dialoga com o passado, ideias retornam, estratégias se redefinem.
Quem se lembra de 1968 e compara com 1789 percebe as diferenças. O discurso da ruptura era comum, contudo os caminhos seguidos apontavam outras relações. 1789 ficou como uma marca fundamental de consolidação da burguesia. Os ares iluministas se difundiam. Era uma revolução que se colocava contra tradições e ordens feudais. Com o fluir do tempo, frustrações aconteceram e as mudanças não chegaram a se radicalizar. Napoleão expandiu o militarismo e desnorteou quem pensava com início de práticas democráticas.
Os vestígios de 1789 garantem a permanência de memórias. Há sempre celebrações, saudosismos. Há desconstruções, reinterpretações. Discutir a modernidade sem se remeter a chamada Revolução Francesa é esvaziar os sinais da constituição do liberalismo. Monta-se uma nova forma de organizar o social. Hoje, coloca-se em suspeita o termo revolução. A época é outra. O capitalismo ampliou seus tentáculos, sofreu oposições, mas derrubou seus adversários e exalta feitos da globalização.
O que surge como mudança busca, depois, se conservar. Essas idas e vindas da história provocam perplexidades. Quando as desconhecemos perdemos de vista as continuidades. Elas são importantes. 1968 trouxe muitas leituras dos passado. Renegava a burocracia, o stalinismo, a sociedade do espetáculo. Denunciava comportamentos das esquerdas do seu tempo. Tinha o movimento estudantil ocupando universidades e ideias anarquistas inspirando seus lideres. A burguesia é a grande inimiga.
1968 não teve a duração, nem a penetração de 1789. Não custa alertar que a história não acontece num ano. Ela possui surpresas, desfaz expectativas. As datas, apenas, expressam sínteses. Quem compreende a Revolução Francesa desprezando os regimes monárquicos absolutistas e os excessos de arrogância da nobreza? Quem compreende 1968 sem analisar o consumismo e as sofisticadas opressões de uma sociedade de massas? Ambas apontam insatisfações, querem reviver sonhos ou inventam sonhos para sair do sufoco. Extravasam protestos contra permanências incômodas.As manifestações de rebeldia atuias não vivem do aqui e do agora. Os socialismos, os liberalismos, os anarquismos visitam e influenciam os mais diversos grupos.
Ninguém gosta de se pronunciar, hoje, ligado às tradições. Há um apego ao novo com sentidos pouco claro. As ardências revolucionárias confundem-se ou não são abandonadas por discursos reformistas. Os disfarces são muitos e a complexidade é tema de teóricos. A história segue polemizando seus embates,  sem deixar de lado as inquietações. A rebeldia não se cala. ela movimenta os desejos mais audazes. O futuro precisa ser inventado. Se vamos sair para viver harmonias e encontros, não sabemos e nem podemos adivinhar.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Ebola mata 887 pessoas na África


Novo balanço da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgado nesta segunda-feira (4) aponta que a epidemia do vírus ebola na África Ocidental já matou 887 pessoas. Segundo a OMS, 1.603 casos foram confirmados até o momento.
Os países afetados são Libéria, Guiné, Serra Leoa e Nigéria.
Segundo a OMS, o número de casos registrados na Nigéria subiu para quatro. Um deles é um médico que havia tratado um paciente infectado, segundo o Ministério da Saúde Local.
O médico havia participado do tratamento de Patrick Sawyer, que morreu em Lagos no mês passado após chegar ao país em um avião com origem na Libéria.
A vítima liberiana, Patrick Sawyer, trabalhava para o ministério das Finanças de seu país e tinha sido infectado por sua irmã antes de ir para Lagos via Lome, no Togo, para uma reunião de líderes africanos.
Visivelmente doente em sua chegada, foi imediatamente levado ao hospital First Consultants de Lagos, onde morreu em quarentena em 25 de julho.
Ajuda internacional
Instituições financeiras internacionais preparam pacotes de financiamento para Libéria, Serra Leoae Guiné, países gravemente atingidos por um surto do vírus Ebola, disseram nesta segunda o presidente do Banco Africano de Desenvolvimento, Donald Kaberuka, e autoridades de outros bancos.
Kaberuka disse à Reuters que sua instituição vai desembolsar imediatamente um total de US$ 50 milhões destinados aos três países.
O Banco Mundial deve anunciar ainda nesta semana propostas semelhantes de financiamento, após a aprovação por sua diretoria, disseram autoridades bancárias.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Máquinas começam Operação Conclusão de Obras na PE - 88

Os protestos organizados por populares foram importantes para reforçar a reivindicação do Governo Municipal e da sociedade   aos  dirigentes do DER, órgãos do Governo do Estado e  empresa responsável  pela pavimentação  do trecho  Rodovia PE-88, retomassem os trabalhos de conclusão da obra  no trecho  que liga Encruzilhada à Bom Jardim. O população agradece os esforços de todos. 


Professor Edgar Bom Jardim - PE

Que legal!


Foto:Luci Salvador/Face
Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 3 de agosto de 2014

Lugares lindos e famosos

Esta coleção fotográfica de monumentos majestosos nos mostra a importância que tem o enquadramento, o ponto de vista e a iluminação em uma grande fotografia. Uma mudança de perspectiva pode mudar muito as coisas, tanto em uma fotografia como em outras coisas na vida.

 Pirâmides de Gizé




 Stonehenge




 Taj Mahal




 Templo Expiatório da Sagrada Família




 Portão de Brademburgo





 Cataratas do Niágara




 Acrópole de Atenas




 Monte Rushmore




 A Cidade Proibida




 Hollywood



 Santorini





 Central Park





 O Arco do Triunfo





 A Pequena Sereia de Copenhague



Fonte:blogblux.com.br/

Professor Edgar Bom Jardim - PE

População de Bom Jardim, Orobó e Umbuzeiro Reivindicam conclusão das obras na PE-88

Protestos de populares reforçam pedidos do prefeito Miguel Barbosa aos órgãos do governo estadual.
Empresa e Governo de Pernambuco necessitam assumir responsabilidades, concluir o serviço da PE 88. Falta pouco para a conclusão do trecho entre Encruzilhada à Bom Jardim. O prefeito Miguel Barbosa,  solicitou por diversas vezes a conclusão das obras da Encruzilhada e  Buraco do Tatu  até o Poço Fundo. A prefeitura de Bom Jardim tem realizado um grande trabalho na conservação nas estradas das comunidades rurais. O trabalho realizado neste ano tem superado o dos últimos nove anos. As máquinas e caçambas não param de trabalhar. Vez ou outra a prefeitura tem colocado máquinas e homens para melhorar até mesmo as estradas estaduais que necessitam de nova pavimentação urgente. A população tem razão em cobrar das autoridades do Estado a realização dos serviços. O cidadão paga muitos impostos e quer resultados, quer seus direitos sendo respeitados. Mesmo sem ter nenhum vínculo com o movimento, os protestos populares reforçam os pedidos feitos pelo prefeito Miguel Barbosa para realização das obras da Encruzilhada e Buraco do Tatu.
Moral dessa História: O Brasil vive uma crise econômica, o governo federal não fez o dever de casa para resolver a volta da inflação, aumento dos preços da feira básica dos trabalhadores, fabricas fechando, aumento  da desindustrialização do país, aumento da queda no emprego. O governo federal só cria mais impostos, reduz os repasses para estados e municípios, gasta com a copa e não faz as obras do PAC, não melhora a saúde, não constrói os hospitais necessários para atender a população, não conserva as estradas... Tudo isso acaba chegando aqui perto de nós. Efeito dominó.

Governo Miguel melhora estradas municipais


Professor Edgar Bom Jardim - PE