segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Noel na Fila

Charge de Samuca-diariodepernambuco.com
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Salário Mínimo será de R$ 724,00 em 2014

Presidente anunciou a assinatura do decreto pelo microblog Twitter.
Novo valor representa reajuste de 6,78% e passa a vigorar em janeiro.

Juliana BragaDo G1, em Brasília
Mensagem da presidente Dilma Rousseff no Twitter sobre o salário mínimo  (Foto: Reprodução)Mensagem da presidente Dilma Rousseff no Twitter sobre o salário mínimo (Foto: Reprodução)
A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta segunda-feira (23), pelo microblog Twitter, que assinou o decreto que reajusta o salário mínimo para R$ 724.
Ao enviar ao Congresso a proposta de Orçamento para 2014, em agosto, o governo previa inicialmente um salário mínimo de R$ 722,90. Mas o valor aprovado pelos parlamentares foi de R$ 724.
O novo valor passa a vigorar em janeiro de 2014 e representa, segundo a própria presidente, reajuste de 6,78% sobre o salário mínimo atual, de R$ 678.
"Assinei decreto que reajusta o Salário Mínimo para R$724,00 a partir de janeiro de 2014 _ reajuste de 6,78% sobre o valor atual", escreveu a presidente.
Na quinta-feira (18), Dilma já havia indicado que o valor poderia ser esse. Em entrevista a uma rádio em Pernambuco, ela afirmou que aguardaria a informação oficial sobre crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).
“A gente aguarda o fechamento do PIB para saber se o valor vai ser R$ 722, R$ 723 ou R$ 724", afirmou – o cálculo do reajuste do salário mínimo é feito com base na inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e no crescimento do PIB dos dois anos anteriores.
"O patamar é esse e com esse viés de alta, nós sempre damos essa força ao salário mínimo. O pessoal pode ficar satisfeito antecipadamente porque o salário mínimo vai sofrer um bom reajuste”, afirmou à rádio.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 22 de dezembro de 2013

Papa Francisco é o cara do ano

Papa Francisco visita crianças internadas

Com informações de AFP / diariodepernambuco.


Papa Francisco durante visita ao Hospital Infantil Bambino Gesu (Osservatore Romano/AFP )
Papa Francisco durante visita ao Hospital Infantil Bambino Gesu
O papa Francisco esteve ontem (21) no hospital católico Bambino Gesu, o maior centro de pesquisa pediátrica da Europa, onde visitou dezenas de crianças em tratamento. O sumo pontífice permaneceu na instituição por 2h40. As crianças lhe entregaram uma pequena cesta com pedaços de papel com seus “sonhos” e “orações”.

“Eu lhes agradeço por seus sonhos e orações, que vocês colocaram nessa cesta. Nós vamos dá-la juntos ao Senhor, que conhece melhor do que ninguém o que há no fundo do nosso coração. Jesus tem um laço especial com vocês, está sempre perto de vocês”, afirmou, de acordo com a nota divulgada pelo Vaticano.

O papa disse aos funcionários do hospital e aos inúmeros fotógrafos que queria andar sozinho pelo local. “Estou aqui pelos doentes”, explicou, pouco depois de sua chegada. No departamento de terapia intensiva, ele manifestou seu apoio aos médicos. “O importante é semear. Não sabemos quando colheremos os frutos”, declarou o papa, segundo a agência de notícias italiana Ansa.

Ele também visitou um serviço de terapia intensiva neonatal, onde são atendidos dez recém-nascidos em condições muito graves. Entre eles, está uma menina de cinco meses, que nasceu sem intestino. A mãe da pequena havia escrito para o papa. O hospital Bambino Gesu é propriedade da Santa Sé. Nele trabalham 2.600 pessoas e, todo ano, cerca de 27 mil pacientes são atendidos ou internados na instituição.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Revolta em Caruaru


Movimentação na delegacia de Caruaru foi intensa na semana passada

Movimentação na delegacia de Caruaru foi intensa na semana passada

Wagner Gil/JC.

O histórico de problemas da Câmara de Vereadores de Caruaru tem deixado parte da população do município indignada. Nas entidades de classe ou nas ruas, não se fala em outra coisa a não ser a prisão dos dez vereadores – entre os 23 da cidade – que, segundo a polícia, foram flagrados tentando extorquir o prefeito José Queiroz (PDT). As prisões ocorreram na quarta-feira (18), durante a Operação Ponto Final.
Para a professora Daniela Nunes, 36 anos, o fato é lamentável, mas foi preciso a exposição para que a sociedade tivesse ideia de como está o Legislativo local. “Lamento pelo fato de a cidade ficar exposta de uma forma tão negativa, mas foi importante para se ter uma ideia de como Caruaru está entregue. Só a população mesmo, através do voto, é que pode mudar a forma que ainda fazem política. O coronelismo acabou e tem gente que não percebe isso”, afirmou.
O comerciário José Pedro, 40 anos, reforçou que um fato tão negativo pode trazer dividendos positivos. “É preciso tirar o exemplo e votar diferente. Eles estão lá porque votamos. Precisamos analisar melhor o voto. Que isso sirva de exemplo para quem vota e quem é votado”.
Já o comerciante Ramiro Spíndola analisou que o prefeito José Queiroz tinha uma grande bancada e com a operação praticamente ficou sem oposição, já que todos da bancada foram presos. “Acredito que os vereadores (suplentes) que entraram, mesmo pela oposição, terão uma postura diferente, em prol da cidade e não de interesses pessoais”, avaliou.
O presidente do Sindicato dos Servidores Municipais, Eduardo Mendonça, mostrou sua indignação. “Essa legislatura começou de forma muita errada e só poderia acabar desta forma mesmo”, disparou Mendonça, referindo-se à aprovação do plano de cargos e carreiras dos professores, em janeiro deste ano.

Na própria Casa legislativa, o clima é de muita tristeza, com praticamente todos os servidores evitando tocar no assunto. “Estamos tristes porque são pessoas que estavam aqui trabalhando conosco, mas é lamentável porque, de qualquer forma, é o nosso trabalho. Somos servidores públicos”, disse um funcionário, pedindo para não revelar seu nome.

PAGAMENTOS
Na manhã da sexta-feira (20), a Câmara realizou o pagamento dos vereadores afastados. Porém, caso eles permaneçam presos, os suplentes que participaram da primeira sessão na última quinta-feira (19) receberão os vencimentos integralmente. Sobre as assessorias, a Casa informou que elas permanecerão como estão.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Brasil vence a Sérvia e conquista seu primeiro título mundial de handebol


Essa é uma história de dedicação, luta, derrotas, vitórias e sonhos. E não poderia ter outro fim. A primeira medalha do handebol brasileiro em mundiais não é de bronze, nem de prata. É de ouro. Diante de uma Arena Belgrado fervendo e barulhenta, contra 20 mil torcedores e mais sete rivais em quadra, as meninas do Brasil não se intimidaram. Vibraram quando tinham que vibrar. Fizeram faltas quando foi necessário. Reclamaram da arbitragem. E jogaram. Jogaram muito. Frias, Alexandra e cia. calaram a Sérvia, venceram por 22 a 20 e entraram para a história da modalidade no país, conquistando o título mundial de forma invicta. Mais cedo, a Dinamarca derrotou a Polônia e garantiu o bronze
- Ainda não caiu a ficha. Eu estava sentada na quadra com a medalha no peito e não acreditava. Acho que deve demorar uns dois dias para eu acreditar no que aconteceu - disse Alê.A vitória diante das sérvias foi a segunda no Mundial, a nona em nove jogos na competição, para não deixar dúvidas sobre a conquista invicta. Para completar, Babi ainda entrou para a seleção do Mundial como a melhor goleira, e Duda foi eleita a MVP (sigla em inglês para jogadora mais valiosa) da competição. Alexandra Nascimento, atual melhor do mundo, foi a artilheira da decisão com seis gols anotados.
 Meu Deus, o Brasil, um país das Américas, campeão do mundo de handebol? Difícil de acreditar"
Morten
Desde 1995, com a Coreia do Sul, uma seleção fora da Europa não conquistava o Mundial feminino. O ouro no peito coroa um projeto iniciado há quatro anos pela Confederação Brasileira de Handebol, com a contratação do técnico dinamarquês Morten Soubak, comandante da impecável campanha nas quadras sérvias. E, com Rio 2016 na mira, o feito credencia o Brasil ao posto de candidato real a uma inédita medalha olímpica na modalidade.
- O jogo que elas fizeram foi espetacular. Fica difícil dizer. Nunca houve um jogo de handebol como esse, 20 mil pessoas jogando contra, e elas ignoraram isso. Colocaram um compromisso na cabeça e jogaram para isso. Meu Deus, o Brasil, um país das Américas, campeão do mundo de handebol? Isso é difícil de acreditar - disse, emocionado, o técnico Morten Soubak.
taça comemoração Brasil handebol final Sérvia Mundial (Foto: EFE)A foto do título: seleção brasileira festeja a inédita conquista do Mundial de Handebol (Foto: EFE)
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Bonjardinense escreve biografia do Cel. Sebastião Rufino


 Aparecido Jacson Pereira de Lucena Souto Maior*, conhecido por Cidinho, que está concluindo o curso de Jornalismo pela faculdade do Vale do Ipojuca – FAVIP – DeVry Brasil, em Caruaru, finalizou e, já foi entregue a instituição o Trabalho de Conclusão de Curso – TCC, modalidade livro-reportagem-biográfico, o qual escolheu como biografado o bonjardinense Sebastião Rufino Ribeiro.
O livro: Sebastião Rufino – Vida e História, narra a história dos aspectos familiar, militar, esportiva e política, deste importante político brasileiro. Menino pobre, nascido em 31 de maio de 1935, na cidade de Bom Jardim, no interior de Pernambuco, a obra mostra, com fidelidade, a infância pobre, porém marcante junto a seus pais e irmãos. Relata o começo de cada profissão abraçada por Sebastião Rufino, assim como as dificuldades e ascensões, desde aprendiz de serralheiro a coronel da reserva da Polícia Militar de Pernambuco. Formado em direito, relações públicas e professor de educação física, árbitro de futebol da CBF, e da FIFA. Foi secretário chefe da Casa Militar, e Diretor-Geral do Detran/PE em duas gestões – 1983 e 1993. Foi prefeito de sua terra natal, Bom Jardim, e em 1994 foi eleito para o seu primeiro mandato de Deputado Estadual, feito conseguido por cinco vezes. O livro é fruto do conhecimento obtido durante a vida acadêmica de Jacson Lucena no curso de Jornalismo. O trabalho busca, acima de tudo, traçar um perfil do Cel. Sebastião Rufino.
É um dos filhos ilustres da cidade de Bom Jardim, e porque não dizer, o mais ilustre da atualidade, que chegou aos mais altos cargos da esfera militar, esportiva e política, que nunca esqueceu de suas raízes, onde tudo começou, de seu povo, de sua história. Por essas e outras razões, se fez necessário imortalizar através de um livro biográfico com sua vida e história, daquele que levou o nome de sua terra natal, para o conhecimento do Brasil e do mundo, e que fez história na Polícia Militar de Pernambuco, no esporte e na política. Destacou Jacson. 
E continuou: a elaboração deste livro foi um desafio profissional e pessoal, ao mesmo tempo um aprendizado que, certamente, não somos os mesmos após a finalização de um trabalho desse porte. A experiência é rica, tanto em conteúdo, quanto em colocar em prática as bases levantadas em sala de aula pelos nossos mestres. O resultado foi um mergulho na vida do Cel. Rufino, mostrando os fatores que o transformaram de um simples soldado artífice ao mais alto cargo da Polícia Militar, a patente de Coronel, fruto dos longos anos de dedicação e estudos no Brasil e nos Estados Unidos. Acredita-se que o objetivo foi alcançado e conseguiu-se com o livro-reportagem-biográfico resgatar os passos, a vida e história de Sebastião Rufino. Porém, esperamos que este trabalho possa ir além da sua finalidade, que é ser parte do requisito obrigatório para obtenção do título de bacharel em Jornalismo, mas, acima de tudo, que sirva como meio de transformação para os leitores, a fim que possam acreditar, assim como Rufino acreditou, nos seus próprios sonhos e objetivos, como transformação de vida.
A proposta do TCC é aplicar os conhecimentos obtidos ao longo dos quatro anos de curso, buscando a relevância social no campo da comunicação e o aprofundamento de idéias. A meta principal foi desenvolver um trabalho que após a sua apresentação, não fique restrito apenas ao âmbito acadêmico. Pensamento este, compartilhado com o biografado Cel. Sebastião Rufino, o qual sinalizou que, após a aprovação e os ajustes sugeridos pelos professores da banca examinadora, o trabalho jornalístico-biográfico será lançado pela CEPE – Companhia Editorial de Pernambuco, em 2014, ainda sem data. Finalizou Jacson.



*Nasceu em 16 de janeiro de 1979. Filho de Maria Cícera Pereira de Lucena e Nivanildo Souto Maior. Formado em magistério; ainda estudante, fundou em Bom Jardim o “Jornal Impactus”, ficando em circulação por alguns meses tendo personalidades local como principais entrevistados. Lançou o livro intitulado “O Teatro na Terra da Música”, e escreveu “Aninha e as Trancinhas do Preconceito”, este último voltado para o público infanto-juvenil. Formado em Letras pela FAINTVISA – Faculdades Integradas da Vitória de Santo Antão. Concluinte do curso de Jornalismo da FAVIP – Faculdade do Vale do Ipojuca de Caruaru. Em setembro de 2009 foi contratado para escrever o encarte especial do Diário de Pernambuco, sobre o Prêmio Administrador em Expressão, concedido pela Casa do Administrador de Pernambuco e pelo Diário de Pernambuco. É Presidente Municipal do PDT de Bom Jardim. Desde 2009 é assessor especial do Prefeito de Caruaru, José Queiroz. 

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Eduardo Campos, confiante na vitória em 2014

Estou pronto para ganhar 2014 e vou me entregar a essa missão – disputar a Presidência da República –  com a mesma paixão com que eu tenho me entregue a construir um Pernambuco melhor para nossa gente”. Com essa disposição, o governador Eduardo Campos (PSB) traçou um cenário otimista para o seu projeto nacional em que terá como principal adversária a presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição. Ele disse está “animado” para ganhar 2014 e para “dar conta” da missão que receber no próximo ano.

Na sala onde costuma reunir o secretariado para monitorar as ações da gestão, no Centro de Convenções, sede provisória do governo, Eduardo concedeu a habitual entrevista de fim de ano. O socialista fez o último balanço dos sete anos do seu governo, cujos êxitos servirão de vitrine para sua campanha a presidente, a exemplo das escolas integrais, das Unidades de Pronta Atendimento (Upas/Especialidades), projeto que acredita ser fundamental para fazer fluir o atendimento nas unidades de saúde e o Pacto pela Vida, programa de combate à violência.

Na avaliação do governador, 2013 foi um ano bastante “desafiador” para o mundo e muito “intenso” para o Brasil, com o povo brasileiro voltando às ruas embalados pelo desejo de mudança. Debruçado sobre dados estatísticas e resultados, Eduardo estava tranquilo diante dos números alcançados pela gestão. “Nós vamos bater o recorde de investimentos, que é tudo que o Brasil precisa fazer, segundo economistas de todas tendências”, frisou, garantindo que Pernambuco vai alcançou a meta proposta no início do ano de chegar a mais R$ 3,5 bilhões de investimentos. Confira a entrevista concedida aos jornalistas Suetoni Souto Maior, Marisa Gibson, Rosália Rangel, Josué Nogueira, Rochelli Dantas e Tânia Passos, do Diario

 (Teresa Maia/DP/D.A Press )

Considerando que este é seu sétimo ano de gestão e o projeto nacional do PSB, se o senhor pudesse citar apenas uma área ou programa do seu governo como modelo para o Brasil, qual seria?

O que mais efetivamente me toca é ver que nosso governo é mais do que um conjunto de realizações setoriais. É uma obra de transformação política, econômica, obra que transformou o quadro social, a gestão pública de Pernambuco. E tem muita coisa que se observa pelos resultados, que as pessoas veem seus filhos estudando em escolas integrais. Temos a maior rede de escolas integrais do Brasil, segundo o Ideb. Ter a maior redução da evasão escolar, segundo o MEC em seu censo 2012. Ter redução da mortalidade, da violência, reduzir o desemprego a menos da metade do que era. Tudo isso pode ser medido por estatísticas mas tem uma coisa que você não mede que é a transformação política que isso está produzindo, transformação na economia. 

Quando o senhor começou em 2007, disse que queria, quando acabasse o governo, ser reconhecido como o governador que tinha conseguido implantar um modelo de gestão impecável. Conseguiu?
Quando eu assumi o governo, em 2007, no final de 2008 eu fiz uma conversa com vocês (jornalistas) e dizia com clareza que a gente ia ganhar tudo isso com trabalho e que a gente ia fazer política de estado e que gostaria de poder entregar os nossos compromissos. Uma coisa que os pernambucanos viram é que nossa palavra empenhada é a palavra cumprida. Os nossos compromissos assumidos no sentido de construir um novo Pernambuco, porque o Pernambuco de hoje é melhor do que o Pernambuco daquele tempo e a gente precisa garantir que ele siga melhorando. 

O senhor tem comemorado a queda nos homicídios. O governo consegue identificar, exatamente, qual o fator ou a ação que contribuiu para isso?
Consegue pelo território. Temos fomentado com universidades, através da Facepe (Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco), vários estudos científicos que o nosso pessoal não tem condições de fazer. Temos uma área de estatística muito boa, mas é preciso que esses dados sejam ofertados a pessoas da ciência política, da antropologia, da sociologia para compreender a dinâmica de coisas que são muito novas também. O mercado do crack, por exemplo, é diferente do mercado de maconha, da cocaína. É necessário saber a dinâmica das gangues. Quando você tem uma boa estatística, quando consegue territorializar essa estatística você começa a interpretar melhor a dinâmica do crime. Isso ao lado do governo presente, que dá uma presença que não é de polícia, absolutamente, mas de assistência social, mediação de conflito, arte, cultura, escola, você começa a ver que tem fatores que são distintos a depender de certas realidades.

O governo comemora os investimentos na saúde, mesmo assim, todas as pesquisas de opinião mostram a área como a mais crítica junto à opinião pública no Brasil, mas também em Pernambuco.
Nós temos um déficit na saúde no Brasil ainda muito claro. Nenhum país do mundo, com economia do padrão do Brasil e com a população do tamanho da do Brasil, se propôs, de maneira tão bonita e correta, um sistema único de saúde. Os Estados Unidos da América, por exemplo, não tem um sistema aberto. Você morre de infarto na porta da rua e não pode bater nem na porta de uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) porque não existe lá. Isso nos Estados Unidos da América. Então, há um problema? Há um problema. Agora, aqui nós temos cumprindo um programa que é maior do que o nosso compromisso. Nunca se investiu tanto em saúde pública nesse estado como nesses sete anos. Não dá nem para comparar.

 (Paulo Paiva/DP/D.A Press)
Na sua opinião, onde está o gargalo do atendimento na saúde?
O gargalo é na média complexidade. Você procurar em uma UPA um ginecologista, um ortopedista de coluna porque você tem um desvio. Então, temos  que centralizar os serviços de média complexidade e foi daí, exatamente, que veio a ideia da UPA-E (Especialidade). Em 2014, vamos operar nas urgências as grandes linhas de cuidado, a exemplo de câncer, cardiologia, doenças ligadas à saúde da mulher, materno-infantil. Com isso, aqui em Pernambuco, vai estar organizado e as especialidades nas UPA-Es.

Na época do anúncio do Mais Médicos, o senhor falou que, se tivessem tomado as medidas necessárias anos atrás, não precisaria de um programa como esse. O senhor ainda tem essa opinião?
O problema do Mais Médicos é que teve um tempo na década de 1980 que nós fomos diminuindo as vagas das faculdades de medicina que existiam. Como um médico para se formar você leva dez anos, a falta só se sentiria 20 anos depois. Quando você faz o mapa, vê que tem centenas de municípios sem médicos. Se você tem edital chamando pessoas daqui para ali e não tem, o que se pode fazer? 

Mas o senhor mesmo já chegou a dizer que tem médico que não gosta de trabalhar…
Fiz uma discussão para arrumar o serviço de assistência hospitalar no estado e dar transparência à quantidade de médicos e resultados e aos hospitais administrados tanto pelo estado quanto por OS (Organizações Sociais). Eles prestam com clareza quanto custa, quantas pessoas estão trabalhando, quantas cirurgias são feitas, qual o tempo de permanência de cada doente. Ou seja, a gente conseguiu chegar a um nível de resultados que todos os monitoramentos têm de unidade hospitalar por unidade hospitalar. Agora, em toda profissão tem gente que gosta de trabalhar e gente que não gosta. Cabe a gente botar esse povo para trabalhar.

A área de mobilidade tem recebido importantes investimentos em Pernambuco, agora existe a preocupação e uma pressão muito grande por conta da Copa do Mundo e algumas obras, no estágio em que elas se encontram, correm o risco de não ter a excelência que se deveria em projetos desse tipo. É mais importante cumprir cronograma ou fazer uma obra de excelência?
Vamos fazer obra de excelência, mas vamos cumprir o cronograma. As duas coisas. Tem coisas que são da Copa e tem coisas que não são. Na questão da mobilidade, a Copa foi uma oportunidade para a gente fazer aquilo que já deveria ter sido feito e faltava dinheiro. O Brasil passou muito tempo sem investir em transporte público de massa e houve todo o processo de incentivo ao transporte individual, inclusive, nos últimos anos. Pulamos de 1,2 milhão de veículos em 2006 para 2,4 milhões de veículos em 2012. E nós tivemos que fazer aqui em relação à mobilidade, que virou um tema nacional, sobretudo a partir de junho, prioridade desde o primeiro governo. Esse conjunto de obras vai ser entregue e, ao lado dessas entregas, vão ter coisas muito importantes que é licitar as linhas. Ter uma política que garanta transparência, controle social sobre as passagens. Tudo vai dar um resultado cultural diferente do transporte coletivo de massa.

De qualquer forma são três meses para fazer grande parte do que foi prometido no quesito mobilidade. 
Não tem nada fora do cronograma. Todas as entregas que foram compromisso da Copa das Confederações nós cumprimos. Tudo que é compromisso para a Copa será cumprido. E todas as demais serão entregues até 2014 e a BR-101 que é um prazo para entregar em 2015. Os corredores Norte-Sul/ Leste-Oeste serão entregues em 2014, no prazo pactuado. Os corredores serão em março. O importante é entregar o que foi prometido da maneira correta. É você ter uma estação com segurança, se tiver chovendo, a pessoa está abrigada porque tem o prédio no padrão como deve ser. 

 (Teresa Maia/DP/D.A Press )
As mudanças na Avenida Agamenon Magalhães estavam previstas para ter início em dezembro, mesmo não sendo para a Copa. O que aconteceu?
Para iniciar a obra, tem que ter projeto executivo aprovado. A obra efetivamente começa quando tem projeto, que se transforma em projeto executivo, aprova, e tem que começar a obra com tudo planejado. Não pode parar para projetista dizer o que vai fazer. Só entra quando está completamente seguro de todo o projeto executivo. O executivo foi terminado, o canteiro foi implantado e foi apresentado ao governo federal. A informação que eu tenho é que a liberação virá em dezembro para que possamos em 2014 entrar em campo, porque é parceria nossa com o governo federal.

O senhor citou 2014 como ano de grandes entregas como a Refinaria Abreu e Lima, a Fiat, mas já há uma grande preocupação com relação aos empregos. O pico de obras já está chegando ao fim e as indústrias ainda não estão operando. Como o governo pretende superar esse hiato?
Grandes empreendimentos estão em obra até o fim de 2014 e entram 2015. Vai ter menos obra, mas vai ter obra. A intensidade do ano de 2014 continua até 2015. O que estamos tratando é um conjunto de obras como essa que será sequenciado com um conjunto de outras obras que vão se iniciando. Você tem duas cervejarias (Itaipava e Schin) que irão empregar 950 pessoas cada e começarão a rodar agora nesse verão. Então há um trabalho de articulação que você vai trazendo novos investimentos para que as pessoas que estão habilitadas saiam para outros projetos. É a dinâmica de garantir crescimento econômico, obras públicas, obras privadas, para irem se ajustando. 

O ex-ministro Fernando Bezerra Coelho, seu aliado, afirmou que o senhor anunciaria a candidatura oficialmente em fevereiro. Há pressões também para a sucessão estadual. O senhor confirma essa data? Como tem administrado a pressão interna para definir a sucessão em Pernambuco?
Na verdade a nossa programação sempre foi cuidar de 2014 em 2014. É uma decisão estrategicamente tomada por saber que só em 2014 as circunstâncias estavam colocadas.

O senhor está falando do estado?
Não, falo geral também. Nós não tínhamos dúvida que no ano de 2013 ia acontecer muita coisa, que ia jogar sobre 2014 uma circunstância bem distinta da que a gente saía de 2012. Quem poderia imaginar que o PSB chegasse a dezembro de 2013 do tamanho que o PSB chegou? Um partido unido, animado, crescendo, recebendo reforços, fazendo aliança com a Rede, com a (ex-ministra) Marina (Silva); recebendo apoio do PPS, fazendo o que o PSB hoje tem feito na cena política brasileira. Em 2014, a nossa discussão sobre o projeto nacional será prioridade. Então, a prioridade é o projeto nacional, o projeto que vai se colocar com a missão de fazer a mudança que a sociedade deseja que seja feita, aquela mudança que respeita as conquistas, que não nega o papel de quem quer que seja que vem construindo estabilidade, democracia e inclusão social, mas uma mudança que mostra que há uma exigência da sociedade brasileira de mudar o pacto político que está aí porque ele não tem condições, ao nosso ver, de produzir nada de inovador à vida pública brasileira, e pode, ao contrário, colocar em risco as conquistas que tivemos no passado. Isso não é um juízo de valor contra quem quer que seja, é uma constatação da realidade, é uma forma da gente ver essa realidade.

Qual o papel do PSB nesse contexto que o senhor descreve?
O PSB ao mesmo tempo que vai oferecer um projeto para o país, vai ter a tarefa em cada um dos estados de construir uma frente política que guarde coerência exatamente com esses valores, com esses sentimentos e uma proposta para cada estado. Em Pernambuco, com uma obrigação ainda maior de quem produziu essas mudanças para que as conquistas sejam consolidadas e a gente possa ampliar essas conquistas. Então, esse desafio é o que vamos dar conta de fazer nesse primeiro semestre de forma muito tranquila. É bom que temos opções, muitas opções para composição dentro do PSB, fora do PSB, para composição majoritária e vamos fazer isso no tempo certo. Todos estão completamente animados com o projeto nacional e todos estão preparados para fazer a solução que seja necessária ser feita e será feita com muita tranquilidade, no tempo certo.

 (Paulo Paiva/DP/D.A Press)
O senhor tem falado muito de soluções, do ponto de vista de gestão. Que experiências de Pernambuco serviriam para o Brasil, já que o senhor tem criticado tanto a gestão da presidente Dilma? 
Acho que o Brasil melhorou nos últimos anos. A gente sempre quer que a melhora seja maior e é bom que seja assim. O Brasil melhorou quando construiu democracia, quando construiu estabilidade, melhorou quando construiu um ciclo de inclusão social. Isso é uma fato e o PSB participou desses momentos. O presidente Fernando Henrique fez oito anos de governo e o PSB se alinhou a luta da Frente Brasil Popular para ver Lula começar o último ciclo de crescimento e inclusão que foi muito importante para o Brasil. Em 2010, fomos convencidos que a eleição poderia ir para o segundo turno e levar a eleição para o segundo turno colocaria em risco o projeto. E mesmo o Brasil crescendo a 7,5%, mesmo todo mundo junto, mesmo Lula com mais de 80% de aprovação, a eleição foi para o segundo turno e nós vimos se iniciar um governo que completa agora três anos.

E como o senhor vê nesse governo?
A gente viu nesse governo uma série de questões acontecerem na economia, no diálogo, na relação política. Uma série de questões. O governo tem acertos? Tem acertos. O governo tem erros? Tem erros. O fato de o governo que está aí é que cresce muito menos do que vinha crescendo antes. Cresce a metade do que crescia na era Lula. Cresce quase a metade do que crescem nossos vizinhos submetidos à mesma crise internacional que nós e estamos crescendo quase a metade do que cresce o mundo, então tem algum problema aqui. Entre esses problemas econômicos, de governança, de pacto federativo, de diálogo institucional, de narrativa na economia do plano de longo prazo, prejudicaram as expectativas sobre o futuro do Brasil. É nesse cenário que o PSB entendeu por bem deixar o governo para que o governo ficasse inteiramente à vontade e o PSB à vontade para fazer um debate sobre o Brasil, para colocar o Brasil num debate que não houve em 2010.

Pela sua exposição, quer dizer que o erro não é apenas a falta de diálogo e foi desde a colocação da candidatura dela, quando foi impedido esse debate que o senhor está propondo agora? 
Não, eu disse que houve uma decisão do PSB com o apelo do presidente Lula a quem dedicamos respeito, com quem trabalhávamos naquele instante que ele dizia que queria que o projeto continuasse e havia um risco e nós entendemos que a decisão que tomamos foi certa. A campanha como ela se desenrolou não permitiu um debate efetivo sobre o Brasil. O debate resvalou para temas religiosos, resvalou para agressões. Mas temos um país que tem uma missão muito maior do que fazer uma segunda versão do PAC, do que fazer uma segunda versão do debate entre nós e eles. O Brasil tem 20 anos de janela demográfica, só 20 anos mais o Brasil será um país jovem. Ou nós arrumamos o país nesses 20 anos ou nós vamos chorar esse século todo as oportunidades perdidas. Então, temos que olhar para a qualidade de vida do povo brasileiro que está sendo reclamada, para democracia que esta sendo reclamada, para o serviço público que está sendo colocado em cheque pela cidadania brasileira. Você imaginar que essa não é uma nova hora de fazer um debate com conteúdo, que é só discutir nomes e interesses do partido, aí eu desaprendi política.

O senhor acha que é o político indicado para impedir que o Brasil desperdice esses 20 anos em 2014. O senhor se dispõe a ser esse homem? 
Ao longo desses sete anos aqui, eu amadureci muito, aprendi demais e tenho aprendido todos os dias e vejo que estão criadas as circunstâncias políticas no Brasil para que o PSB tenha um candidato para Presidência da República. Essa decisão nós vamos tomar em 2014, mas posso lhe dizer que estou pronto e estou animado para ganhar o ano de 2014 e para  dar conta da missão que me foi entregue. Vou me entregar a essa missão com a mesma paixão que eu tenho me entregue para construir um Pernambuco melhor para nossa gente. Com informações do diariodepernambuco.com

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Piloto derrubou avião propositadamente

O piloto de um avião moçambicano, acidentado na Namíbia no final de novembro, jogou o aparelho no solo "propositadamente", deixando 33 mortos - de acordo com os resultados de uma investigação preliminar divulgados neste sábado. Entre as vítimas estavam seis tripulantes e 27 passageiros, incluindo o luso-brasileiro Sérgio Miguel Pereira Soveral.
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mapa queda avião namíbia (Foto: 1)
As caixas-pretas do avião mostraram que o comandante Herminio dos Santos Fernandes tinha "uma intenção clara" de derrubar o avião, declarou o chefe do Instituto Moçambicano de Aviação Civil, João Abreu, em entrevista coletiva.
As gravações revelam que o voo TM470 caiu quando Fernandes acionou o piloto automático do Embraer 190 e se trancou na cabine, ignorando sinais de alerta e não permitindo a entrada do copiloto.

“Durante esses atos é possível ouvir alarmes de alta intensidade e constantes batidas na porta, de alguém que exige entrar na cabine”, disse Abreu durante a coletiva.

Além disso, a altitude foi alterada manualmente três vezes, de 38.000 pés para 592 pés, assim como a velocidade, também modificada pelo piloto.

“O avião caiu com o piloto alerta e as razões que podem ter dado origem ao seu comportamento são desconhecidas. Naquele momento, o copiloto havia deixado a cabine e estava ausente quando tudo aconteceu”, disse o chefe do Instituto.
O voo TM 470 da LAM, a companhia nacional moçambicana, decolou de Maputo, em 29 de novembro, com destino a Luanda, capital de Angola, com 27 passageiros a bordo: cinco portugueses, um luso-brasileiro, dez moçambicanos, nove angolanos, um francês e um chinês.
Esse acidente é considerado o mais grave da história da Aviação Civil de Moçambique desde o do avião do presidente Samora Machel em 1986 na África do Sul, quando 34 pessoas morreram. A União Europeia (UE) proibiu voos dessa companhia em seu espaço aéreo em 2011.
Santos Fernandes acumulava 9.053 horas de voo. Desse total, 1.395 foram feitas como comandante. Em abril de 2012, sua licença foi renovada, segundo a companhia moçambicana. 

Da France PresseProfessor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 21 de dezembro de 2013

O velório do Rei do Brega

Cantor será velado até as 13h do sábado, quando o corpo segue para o Cemitério Morada da Paz


A emoção dos fãs marca a despedida ao Rei do Brega, que é velado na noite desta sexta-feira (20), na Assembleia Legislativa de Pernambuco, no bairro da Boa Vista. Do lado de fora, a longa fila - que se formou desde as 14h - aglomera mais de uma centena de populares. Enquanto não entram para dar o último adeus ao ídolo, muitos cantam faixas imortalizadas por Reginaldo Rossi, como Garçom, A raposa e as uvas, As quatro estações. 

O filho do cantor, Betinho Rossi, pediu aos fãs que não chorassem a morte do pai. "Prefiro que lembrem das coisas boas que ele deixou. O povo estava orando por ele e ele estava otimista. A primeira coisa que ele falou sobre o diagnóstico foi perguntar quando ele poderia subir ao palco de novo", desabafou. 

Um dos irmãos do cantor, Fernando Beltrão, de 64 anos, disse que Reginaldo "era um cara fora de série. Muito especial". Segundo ele, a família tinha esperança que ele melhorasse. A esposa de Reginaldo Rossi, Celeide, está acompanhada do filho, Betinho Rossi.

O percussionista Naná Vasconcelos foi um dos primeiros artistas a chegar no velório do cantor pernambucano. Naná faz parte da legião de artistas que admiravam o Rei do Brega."Essa figura, essa personalidade, uma pessoa muito original. Ele nunca imitou ninguém. Conheci Reginaldo nos anos 1960. Somos da mesma geração. Perdemos um autêntico, um original. Alguém de uma generosidade imensa". O cantor Alcymar Monteiro também foi oferecer suas condolências à família. 

MORTE
Reginaldo Rossi faleceu na manhã desta sexta-feira, em decorrência de falência múltipla dos órgãos. O velório segue até às 13h do sábado (21). A partir daí, apenas o corpo será transferido para o Cemitério Morada da Paz, onde será sepultado, às 20h. A cerimônia da tarde deste sábado será restrita para familiares e convidados.

O governador Eduardo Campos e o prefeito Geraldo Julio decretaram luto oficial de três dias no Recife e em Pernambuco. "Estamos todos tocados pelo desaparecimento do cantor Reginaldo Rossi. Uma pessoa que cantou a beleza do nosso Estado, que fez muito pela cultura pernambucana", afirmou Campos, por meio de nota à imprensa. 



A presidente Dilma Rousseff foi outra personalidade política a se pronunciar. E o prefeito Geraldo Júlio também emitiu nota oficial: "Reginaldo Rossi foi um dos cantores que melhor retratou o sentimento de amor que o recifense tem pela sua cidade. Ele fez muitas músicas falando do Recife, apresentando a nossa cidade fora de Pernambuco; no Brasil e no mundo inteiro. Deixa um espaço aberto em nossa cultura, na nossa música. Reginaldo sempre será muito querido por todos os recifenses".  Com informações do diariodepernambuco.com


Professor Edgar Bom Jardim - PE

Toplessaço no Rio

Evento em rede social foi alvo de comentários hostis, diz organizadora. 
Convocação foi feita para a manhã deste sábado na Praia de Ipanema.

Gabriel BarreiraCom informações do G1.

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A atriz e produtora de teatro Ana Rios (E) e a amiga Bruna Oliveira posam na praia de Ipanema, na Zona Sul do Rio de Janeiro, local onde acontecerá o "Toplessaço", criado por elas (Foto: José Pedro Monteiro/Agência O Dia/Estadão Conteúdo)Nem machismo, nem chuva vão impedir o evento,
garantem as organizadoras (Foto: José Pedro
Monteiro/Agência O Dia/Estadão Conteúdo)
O 'Toplessaço', protesto convocado em uma rede social para um topless coletivo na Praia de Ipanema, na Zona Sul do Rio, está confirmado para este sábado às 10h. Por conta da "enxurrada de machismo", segundo a atriz e organizadora Ana Rios, o evento no Facebook ficou oculto "somente" aos 50 mil convidados. Na sexta (20), voltou a ser público — e a ser alvo de ataques.
proposta do encontro é justamente promover um debate sobre a não-criminalização da nudez feminina e decretar o "fim da repressão policial sobre os corpos". Portanto, nem mesmo os insultos — muito menos eles — vão mudar o que foi programado.
"Está tudo certo", disse Ana, que só cogitava adiar o evento por conta de um eventual mau tempo. "Mas já não estou nem mais acreditando que vá chover, a previsão mudou", disse. A concentração do evento será em frente a Rua Joana Angélica, em Ipanema.
Origem do 'Toplessaço'
As produtoras teatrais Ana Rios e Bruna Oliveira tiveram a ideia durante a Marcha das Vadias, no dia 27 de julho. Enquanto os ativistas reivindicavam igualdade de direitos entre homens e mulheres, elas perceberam olhares de repressão de transeuntes.
"Durante a marcha, percebi que a existência do topless era muito agressiva. Ouvi várias pessoas falando coisas horríveis. Comentei com a Bruna como achava louco as pessoas terem uma reação tão violenta com o corpo feminino. Há uma aceitação em um contexto de compra e venda, mas não no contexto natural. Até em revistas de amamentação, é muito raro ver mulheres com os peitos de fora", disse a organizadora do evento ao G1.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Bandepe em Bom Jardim

O último gerente da agência Bandepe  Bom Jardim foi o senhor João Ozias. 
Onde tem Bandepe ...
Banco do Estado de Pernambuco - BANDEPE, foi um banco estadual de Pernambuco.
Inicialmente era denominado Banco de Desenvolvimento do Estado de Pernambuco, tendo sido previsto para o fomento do estado, através das ações governamentais e beneficiando a expansão do parque industrial, não apenas com a instalação de novas indústrias mas também no crescimento das existentes, da agricultura e pecuária.
Posteriormente assumiu uma postura mais abrangente no mercado financeiro, deixando de lado sua roupagem de banco unicamente voltado para o financiamento público.
Através do Bandepe, o sistema bancário fez-se presente nos diversos municípios interioranos de Pernambuco, preteridos pelas demais instituições financeiras. Durante a década de 1980, passou por uma expansão e o seu número de agências chegou ao número 154, sendo que 9 delas eram agências interestaduais: Fortaleza, Natal, João Pessoa, Maceió, Aracaju, Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. Na região metropolitana de Recife eram mais de 20 agências. Também foi o primeiro banco oficial a interligar online suas agências, ainda na década de 1980.
Durante o movimento de privatização das estatais, na última década do século XX, quando chegou a sofrer um processo de intervenção do Banco Central do Brasil, foi levado à leilão em 1998, passando seu controle acionário ao ABN AMRO, através do Banco Real, que o incorporou em 2006. Em 2008 o Banco Santander comprou a operação do holandês ABN Amro Bank na América Latina tornando-se no Brasil o terceiro maior banco em ativos.  Wikipédia
Foto:Manoel Souto/
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