sábado, 7 de dezembro de 2013

Detran alerta sobre e-mail falso comunicando suspensão de CNH

O órgão informa que envia aos usuários notificações através dos Correios


Do JC Online


Um e-mail falso está circulando na internet com o nome do Detran informando sobre a suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Desde a última semana de novembro, a ouvidoria do órgão recebe ligações da população falando do falso e-mail. Através do seu site, o Detran informa que a mensagem não é dele e que só faz esse tipo de comunicado através dos Correios, em correspondências nominais endereçadas à residência dos usuários. Além disso, a consulta do número de pontos na CNH é feita pelo site, na área de "Serviços On-line".
De acordo com o Detran, o e-mail contém um anexo. O órgão orienta que a população não abra, pois o arquivo pode ser um vírus. O nome do documento é "Extrato_multas - 799346219". O remetente da mensagem assina como "Departamento Nacional de Trânsito", sendo que este é o Denatran. O e-mail é supostamente enviado pelo endereço "contato"detran.gov.br".
O e-mail é escrito com a seguinte mensagem:
"Assunto: Entrega de sua carteira de motorista.
Por motivo de perda de 21 pontos ou mais no prazo de 12 meses, conforme extrato de multa em anexo. Informamos que sua Carteira Nacional de Habilitação se encontra suspensa em nosso sistema. Pedimos ao Sr(ª) comparecer no endereço da agência do Detran em anexo para efetuar a entrega de sua carteira de motorista no prazo de 10 dias a contar do recebimento dessa notificação.
Departamento Nacional de Transito (DETRAN)."
Professor Edgar Bom Jardim - PE

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Mandela e a luta contra o apartheid

Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.
Nelson Mandela

O ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela, que morreu na quinta-feira (5) aos 95 anos em Pretória, é considerado um dos maiores heróis da luta pela igualdade de direitos no país e foi um dos principais responsáveis pelo fim do regime racista vigente entre 1948 a 1993 chamado do apartheid - separação, na língua africâner, que é derivada do holandês.
Durante o apartheid, que vigorou por mais de 40 anos, imperava na África do Sul uma política oficial de segregação dos cidadãos segundo a cor de sua pele - em que a minoria branca dominou a maioria negra.

Mandela é considerado um ícone justamente por guiar o país das algemas deste regime para uma democracia multirracial.

Conhecido como “Madiba”, ficou preso durante 27 anos devido à luta contra o regime da minoria branca e ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 1993 por combater a discriminação racial. Foi eleito em 1994 o primeiro presidente negro da África do Sul, nas primeiras eleições multirraciais sul-africanas.
Colonizada por holandeses e britânicos, a África do Sul se tornou independente em 1910, mas, desde a chegada dos primeiros europeus, no fim do século XV, surgiram ações de dominação dos nativos negros.
Em 1948, com a vitória do Partido Nacional nas eleições legislativas, a segregação racial se tornou oficial. O governo passou a registrar cidadãos segundo a raça e a proibir os casamentos mistos.

O governo também confiscou propriedades de negros e obrigou milhares de pessoas a se mudar para áreas reservadas por etnia. A cor da pele passou a definir se a pessoa poderia votar, onde iria estudar, morar, trabalhar e a receber tratamento médico, diferenciando lugares e posições de brancos e negros na sociedade.
 Placas determinavam as áreas para brancos e as áreas para negros, que deveriam, obrigatoriamente, carregar uma caderneta com informações pessoais.

Em 1960,  após uma manifestação que terminou com 69 mortos, o governo decretou estado de emergência e baniu o Congresso Nacional Africano (CNA), o movimento que lutava pela união de todos os africanos e contra o apartheid. Mandela fazia parte do CNA e também havia sido presidente do grupo, coordenando a luta contra o regime de segregação no país.
Em 1961, quando o CNA é posto na ilegalidade após os protestos, Mandela tornou-se líder da guerrilha Umkhonto we Sizwe (Lança da Nação), planejando uma greve geral. O CNA desiste da resistência pacífica e Mandela deixa ilegalmente a África do Sul em 1962 para viajar pela continente para receber treinamento militar. Visitou a Inglaterra, Marrocos e Etiópia, e foi preso ao voltar, em agosto do mesmo ano. De acordo com o jornal “Telegraph”, a organização perdeu o ideal de protestos não letais com o tempo e matou pelo menos 63 pessoas em bombardeios nos 20 anos seguintes.
Mandela começou a frequentar informalmente as reuniões do CNA em 1942 e tornou-se secretário nacional em 1948, ano em que o Partido Nacional ganhou as eleições, abandonando o curso de direito para se dedicar aos protestos contra seis leis consideradas injustas. Como reação do governo, na ocasião, ele e 19 colegas foram presos e sentenciados a nove meses de trabalho forçado. Anos depois, foi condenado por abandonar ilegalmente o país e sabotagem.
Em 1976, em Soweto, ainda durante o apartheid, uma região de população negra nos arredores de Johanesburgo, estudantes se revoltaram contra a decisão do governo de tornar o africâner o idioma oficial em todas as escolas. Os protestos se espalharam pelo país e chamaram a atenção do mundo.
Na década de 1980, vários países endureceram as sanções contra a África do Sul como forma de pressão por mudanças. Em 1989, o novo presidente, Frederick de Klerk, iniciou as mudanças. Tirou o Congresso Nacional Africano (CNA) da ilegalidade e deu os primeiros passos para acabar com o apartheid.
Luta pela liberdade
Enquanto integrava o CNA, Mandela ajudou a articular, em 1955, o Congresso do Povo e citava a política pacifista de Gandhi como influência. A reunião uniu a oposição e consolidou as ideias antiapartheid em um documento chamado Carta da Liberdade. No fim do ano, Mandela foi preso juntamente com outros 155 ativistas em uma série de detenções pelo país. 
“Eu lutei contra a dominação branca, e lutei contra a dominação negra. Eu cultivei o ideal de uma sociedade democrática e livre, na qual todas as pessoas vivem juntas em harmonia e com oportunidades iguais. Este é um ideal pelo qual eu espero viver e alcançar. Mas, se for necessário, é um ideal pelo qual estou preparado para morrer”, afirmou Mandela.
Em 1964, Mandela e outros sete colegas foram condenados por sabotagem e sentenciados à prisão perpétua. Um deles, Denis Goldberg, foi preso em Pretória por ser branco. Os outros foram levados para a Ilha de Robben.

Após o fim da carreira política, Mandela voltou-se para a causa de diversas organizações sociais e de direitos humanos.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Mandela vive em cada um de nós





Fotos: Edgar S. Santos na III Conferência de Cultura.


Nelson Mandela, 95 anos, foi o primeiro presidente negro da África do Sul. Ele comandou o país entre 1994 e 1999 e foi símbolo da luta contra o racismo.
Mandela ficou preso por 27 anos por ter lutado contra o regime do apartheid, que foi oficializado em 1948 na África do Sul e negava aos negros (maioria da população), mestiços e asiáticos (uma expressiva colônia de imigrantes) direitos políticos, sociais e econômicos. Após ser libertado, em 1990, Mandela assumiu a presidência do país.
Em 1993, ganhou o prêmio Nobel da Paz, junto com o último presidente do apartheid, Frederick de Klerk. Foi um reconhecimento por sua atuação na negociação para instaurar a democracia no país.
A saúde debilitada, principalmente pelos anos de prisão e trabalhos forçados na ilha de Robben Island, afastou "Madiba", como é chamado em seu país, da política. S
Mandela deixou a presidência em 1999 e passou a se dedicar a campanhas para diminuir os casos de Aids na África do Sul, emprestando seu prestígio para arrecadar fundos para o combate à doença.
Em 2004, aos 85 anos, ele anunciou que se retiraria da vida pública para passar mais tempo com a família e os amigos. ua última aparição pública foi em 2010, durante a cerimônia de encerramento da Copa do Mundo, na África do Sul. Já aos 92 anos, o líder sul-africano dificilmente participava de qualquer tipo de evento, devido à saúde frágil.
Foi hospitalizado diversas vezes por problemas de saúde, principalmente respiratórios, até vir a falecer nesta quinta-feira, 5. Com Informações de A Tarde/ Fotos Edgar S. Santos na III Conferência de Cultura

Professor Edgar Bom Jardim - PE

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Diálogos interculturais

III Conferência Nacional de Cultura -  2013

Professor Edgar Bom Jardim - PE

O encontro do Papai Noel em Brasília com a Cultura do Maracatu

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Decoração de Natal de Bom Jardim- PE

Professor Edgar Bom Jardim - PE










Pensamento de Mandela



Professor Edgar Bom Jardim - PE

O Mundo perde Nelson Mandela

Presidente da África do Sul entre 1994 e 1999, ele tinha 95 anos.
Líder foi hospitalizado em dezembro para fazer exames de rotina.

Do G1.

O ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela morreu aos 95 anos em Pretória, segundo a presidência do país. Mandela ficou internado de junho a setembro devido a uma infecção pulmonar. Ele deixou o hospital e estava em casa.
“Ele partiu, ele se foi pacificamente na companhia de sua família”, afirmou o presidente da África do Sul, Jacob Zuma. “Ele agora descansou, ele agora está em paz. Nossa nação perdeu seu maior filho. Nosso povo perdeu seu pai.”
Mandela vinha sofrendo do problema e estava internado desde junho. Esta foi a quarta internação do ex-presidente desde dezembro. Em abril, as últimas imagens divulgadas do ex-presidente mostraram bastante fragilidade – ele foi visto sentado em uma cadeira, com um cobertor sobre as pernas. Seu rosto não expressava qualquer emoção. No início de março de 2012, o ex-presidente sul-africano havia sido hospitalizado por 24 horas, e o governo informou, na ocasião, que Mandela tinha sido internado para uma bateria de exames rotineira. Em dezembro, porém, ele permaneceu 18 dias hospitalizado, em decorrência de uma infecção pulmonar.
No fim de março de 2013, ele passou 10 dias internado, também por uma infecção pulmonar, provavelmente vinculada às sequelas de uma tuberculose que contraiu durante sua detenção na prisão de Robben Island (ilha de Robben), onde ficou 18 anos preso, de 1964 a 1982.
Conhecido como “Madiba” na África do Sul, ele foi considerado um dos maiores heróis da luta dos negros pela igualdade de direitos no país e foi um dos principais responsáveis pelo fim do regime racista do apartheid, vigente entre 1948 a 1993.
Ele ficou preso durante 27 anos e ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 1993, sendo eleito em 1994 o primeiro presidente negro da África do Sul, nas primeiras eleições multirraciais do país. Mandela é alvo de um grande culto em seu país, onde sua imagem e citações são onipresentes. Várias avenidas têm seu nome, suas antigas moradias viraram museu e seu rosto aparece em todos os tipos de recordações para turistas.
Havia algum tempo sua saúde frágil o impedia de fazer aparições públicas na África do Sul - a última foi durante a Copa do Mundo de 2010, realizada no país. Mas ele continuou a receber visitantes de grande visibilidade, incluindo o ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton.
Mandela passou por uma cirurgia de próstata em 1985, quando ainda estava preso, e foi diagnosticado com tuberculose em 1988. Em 2001, foi diagnosticado com câncer de próstata e hospitalizado por problemas respiratórios, sendo liberado dois dias depois.
Biografia
Mandela nasceu em 18 de julho de 1918 no clã Madiba no vilarejo de Mvezo, no antigo território de Transkei, sudeste da África do Sul. Seu pai, Henry Gadla Mphakanyiswa, era chefe do vilarejo e teve quatro mulheres e 13 filhos - Mandela nasceu da terceira mulher, Nosekeni. Seu nome original era Rolihlahla Mandela.
Após seu pai morrer em 1927, ele foi acolhido pelo rei da tribo, Jongintaba Dalindyebo. Ele cursou a escola primária no povoado de Qunu e recebeu o nome Nelson de uma professora, seguindo uma tradição local de dar nomes cristãos às crianças. Conforme as tradições Xhosa, ele foi iniciado na sociedade aos 16 anos, seguindo para o Instituto Clarkebury, onde estudou cultura ocidental. Na adolescência, praticou boxe e corrida.
Mandela ingressou na Universidade de Fort Hare para cursar artes, mas foi expulso por participar de protestos estudantis. Ele completou os estudos na Universidade da África do Sul. Após terminar os estudos, o rei Jongintaba anunciou que Mandela devia se casar, o que motivou o jovem a fugir e se mudar para Johanesburgo, em 1941.
Em Johanesburgo, ele trabalhou como segurança de uma mina e começou a se interessar por política. Na cidade, Mandela também conheceu o corretor de imóveis Walter Sisulu, que se tornou seu grande amigo pessoal e mentor no ativismo antiapartheid. Por indicação de Sisulu, Mandela começou a trabalhar como aprendiz em uma firma de advocacia e se inscreveu na faculdade de direito de Witwatersrand.
Mandela começou a frequentar informalmente as reuniões do Congresso Nacional Africano (CNA) em 1942. Em 1944, ele fundou a Liga Jovem do Congresso e se casou com a prima de Walter Sisulu, a enfermeira Evelyn Mase. Eles tiveram quatro filhos (dois meninos e duas meninas) – uma das garotas morreu ainda na infância.

Em 1948, ele se tornou secretário nacional do Congresso Nacional Africano (CNA) – no mesmo ano, o Partido Nacional ganhou as eleições do país e começou a implementar a política de apartheid (ou segregação racial). O estudante conheceu futuros colegas da política na faculdade, mas abandonou o curso em 1948, admitindo ter tido notas baixas - ele chegou a retomar a graduação na Universidade de Londres, mas só se formou em 1989 pela Universidade da África do Sul, quando estava preso.
Em 1951, Mandela se tornou presidente do CNA. Em 1952, ele abriu com o amigo Oliver Tambo o primeiro escritório de advocacia do país voltado para negros. No mesmo ano, Mandela foi escolhido como líder da campanha de oposição encabeçada pelo CNA e viajou pelo país, em protesto contra seis leis consideradas injustas. Como reação do governo, ele e 19 colegas foram presos e sentenciados a nove meses de trabalho forçado.
Em 1955, ele ajudou a articular o Congresso do Povo e citava a política pacifista de Gandhi como influência. A reunião uniu a oposição e consolidou as ideias antiapartheid em um documento chamado Carta da Liberdade. No fim do ano, Mandela foi preso juntamente com outros 155 ativistas em uma série de detenções pelo país. Todos foram absolvidos em 1961.
Em 1958, Mandela se divorciou da enfermeira Evelyn Mase e ele se casou novamente, com a assistente social Nomzamo Winnie Madikizela. Os dois tiveram dois filhos.
Em março de 1960, a polícia matou 69 manifestantes desarmados em um protesto contra o governo em Sharpeville. O Partido Nacional declarou estado de emergência no país e baniu o CNA.
Em 1961, Mandela tornou-se líder da guerrilha Umkhonto we Sizwe (Lança da Nação), após ser absolvido no processo da prisão de 1955. Logo após a absolvição, ele e colegas passaram a trabalhar de maneira escondida planejando uma greve geral no país.
Ele deixou o país ilegalmente em 1962, usando o nome de David Motsamayi, para viajar pela África para receber treinamento militar. Mandela ainda visitou a Inglaterra, Marrocos e Etiópia, e foi preso ao voltar, em agosto do mesmo ano.
De acordo com o jornal “Telegraph”, a organização perdeu o ideal de protestos não letais com o tempo e matou pelo menos 63 pessoas em bombardeios nos 20 anos seguintes.
Mandela foi acusado de deixar o país ilegalmente e incentivar greves, sendo condenado a cinco anos de prisão. A pena foi servida inicialmente na prisão de Pretória. Em março de 1963, ele foi transferido à Ilha de Robben, voltando a Pretória em junho. Um mês depois, diversos companheiros de partido foram presos.         
Em 1963, Mandela e outras nove pessoas foram julgadas por sabotagem, no que ficou conhecido como Julgamento Rivonia. Sob o risco de ser condenado à pena de morte, Mandela fez um discurso à corte que foi imortalizado.
“Eu lutei contra a dominação branca, e lutei contra a dominação negra. Eu cultivei o ideal de uma sociedade democrática e livre, na qual todas as pessoas vivem juntas em harmonia e com oportunidades iguais. Este é um ideal pelo qual eu espero viver e alcançar. Mas se for necessário, é um ideal pelo qual estou preparado para morrer”, afirmou.
Em 1964, Mandela e outros sete colegas foram condenados por sabotagem e sentenciados à prisão perpétua. Um deles, Denis Goldberg, foi preso em Pretória por ser branco. Os outros foram levados para a Ilha de Robben.
27 anos de prisão
Mandela passou 18 anos detido na ilha de Robben, na costa da Cidade do Cabo, e nove na prisão Pollsmoor, no continente – a transferência ocorreu em 1982. Enquanto esteve preso, Mandela perdeu sua mãe, que morreu em 1968, e seu filho mais velho, morto em 1969. Ele não foi autorizado a participar dos funerais.
Durante o período em que ficou preso, sua reputação como líder negro cresceu e sedimentou a imagem de liderança do movimento antiapartheid. A partir de 1985, ele iniciou o diálogo sobre sua libertação com o Partido Nacional, que exigia que ele não voltasse à luta armada. Neste ano, ele passou por uma cirurgia na próstata e, ao voltar para a prisão, passou a ser mantido em uma cela sozinho.
Em 1988, Mandela passou por um tratamento contra tuberculose e foi transferido para uma casa na prisão Victor Verster.
Em 2 de fevereiro de 1990, o presidente sul-africano Frederik Willem de Klerk reinstituiu o Congresso Nacional Africano (CNA). No dia 11 de fevereiro de 1990, Mandela foi solto e, em um evento transmitido mundialmente, disse que continuaria lutando pela igualdade racial no país.
Prêmio Nobel e presidência
Em 1991, Mandela foi eleito novamente presidente do CNA. Nelson Mandela e Frederik de Klerk dividiram o Prêmio Nobel da Paz em 1993, por seus esforços para trazer a paz ao país.
Mandela encabeçou uma série de articulações políticas que culminaram nas primeiras eleições democráticas e multirraciais do país em 27 de abril de 1994.
O CNA ganhou com 62% dos votos, enquanto o Partido Nacional teve 20%. Com o resultado, Mandela tornou-se o primeiro líder negro do país e também o mais velho, com 75 anos. Ele tomou posse em 10 de maio de 1994.
A gestão do presidente foi marcada por políticas antiapartheid, reformas sociais e de saúde.
Em 1996, Mandela se divorciou de Nomzamo Winnie Madikizela por divergências políticas que se tornaram públicas. Em 1998, no dia de seu 80º aniversário, ele se casou com Graça Machel, viúva de Samora Machel, antigo presidente moçambicano.
Em 1999, não se candidatou à reeleição e se aposentou da carreira política. Desde então, ele passou boa parte de seu tempo em sua casa no vilarejo de Qunu, onde passou a infância, na província pobre do Cabo Leste.
Causas sociais
Após o fim da carreira política, Mandela voltou-se para a causa de diversas organizações sociais e de direitos humanos.
Participou de uma campanha de arrecadação de fundos para combater a Aids que tinha como símbolo o número 46664, que carregava quando esteve na prisão.
Em 2008, a comemoração de seu aniversário de 90 anos foi um ato público com shows em Londres, que contou com a presença de artistas e celebridades engajadas na campanha. Uma estátua de Mandela foi erguida na Praça do Parlamento, na capital inglesa.
Em novembro de 2009, a ONU anunciou que o dia de seu aniversário seria celebrado em todo o mundo como o Dia Internacional de Mandela, uma iniciativa para estimular todos os cidadãos a dedicar 67 minutos a causas sociais - um minuto por ano que ele dedicou a lutar pela igualdade racial e ao fim do apartheid.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Uma festa sensacional para Paula França

Muitas homenagens, bolo,  abraços, música, dança, poesia, cordel, sorrisos e flashes. Paula França, completou idade nova e seus colegas de trabalho, estudantes e comunidade escolar Erem Justulino celebraram esse momento com muita alegria e emoção.



















Professor Edgar Bom Jardim - PE

Lei Maria da Penha não reduziu assassinatos de mulheres, ressalta Ipea


O combate à violência contra as mulheres está sendo debatido neste momento pelo Plenário. Internautas podem participar da discussão por meio do portal e-Democracia.





A técnica do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) Leila Posenato Garcia destacou, há pouco, que, embora represente a legislação mais avançada do mundo no combate à violência contra a mulher, a Lei Maria da Penha (11.340/06) não reduziu o feminicídio no País. Conforme ressaltou, de 2009 a 2011, ocorreram mais de 50 mil mortes de mulheres por causas violentas no País, “o que equivale a uma morte a cada hora e meia”.

Segundo a pesquisadora, que coordenou o estudo "Violência contra a Mulher: feminicídios no Brasil", ao se comparar os períodos de cinco anos antes e após vigência da lei, a taxa desse tipo de assassinato permaneceu na faixa de 5,2 mortes por cem mil mulheres.

Leila Posenato salientou ainda que, segundo o Anuário de Segurança Pública, em 2012 ocorreram mais de 50 mil casos de estupro. “Ou seis estupros a cada hora”, sublinhou. Entre as vítimas de violência doméstica ou sexual, conforme a técnica do Ipea, predominam mulheres negras, jovens, e com baixa escolaridade. Daí, ressaltou ela, a importância de investimentos financeiros no combate ao problema.

Fundo nacional
Para a especialista, é fundamental a criação do Fundo Nacional de Enfrentamento da Violência contra as Mulheres, assim como a aprovação do Projeto de Lei 296/13, resultante da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Violência contra a Mulher. A proposta institui auxílio transitório decorrente de risco social provocado por situação de violência doméstica. "O texto está pronto para votação no Plenário da Câmara e sua aprovação seria uma grande conquista”, comentou.

Leila Posenato participa da comissão geral que discute o fim da violência contra a mulher. O evento, que ocorre no Plenário Ulysses Guimarães, é promovido pela Secretaria da Mulher da Câmara conjuntamente com a bancada feminina do Congresso e encerra as atividades da campanha “16 dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres”.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Saques na Argentina


Segundo jornal local, homem de 85 anos morreu em assalto.
Tumultos ocorreram durante protesto de policiais.

Do G1.
Professor Edgar Bom Jardim - PESaques em Córdoba, na Argentina (Foto: AP)Jovem reage ao ser detido próximo a shopping saqueado em Córdoba, na Argentina (Foto: AP)
Um homem de 20 anos e outro de 85 morreram na madrugada desta quarta-feira (4) durante roubos e saques em meio a um protesto policial por aumentos salariais na província argentina de Córdoba, informaram jornais locais. Segundo o periódico "La Nación", mais de cem pessoas ficaram feridas. A agência de notícias Associated Press informa que três pessoas morreram.
O governo do distrito com a segunda maior população do país (3,5 milhões de habitantes) suspendeu as aulas e os transportes públicos de forma preventiva.
Grupos de jovens, alguns em motocicletas, assaltaram e depredaram lojas e supermercados, aproveitando a falta de policiais. Os agentes reivindicam "melhores salários e condições de trabalho", segundo um comunicado divulgado por um de seus advogados, Miguel Ortiz Pellegrini. Um site de um jornal local divulgou um mapa com os locais dos saques, veja aqui, em espanhol.
Quase 3.000 policias permaneciam aquartelados por iniciativa própria em Córdoba, que tem 22.000 oficiais.
Segundo o jornal "Clarín", o jovem de 20 anos morreu na madrugada desta quarta, em um hospital, após ter sido baleado durante a onda de roubos. Outro homem de 85 anos teria passado mal e morrido no momento em que sua casa estava sendo assaltada.
Córdoba é uma província de rica produção agropecuária e industrial. A região recebe muitos turistas por seus vales, bosques e serras atravessadas por rios.
Pessoas saqueiam mercado em Córdoba na Argentina durante protesto de policiais (Foto: AFP)Pessoas saqueiam mercado em Córdoba na Argentina durante protesto de policiais (Foto: AFP)