quinta-feira, 9 de maio de 2013

Campanha nacional de vacinação contra gripe termina nesta sexta-feira

Equipe do posto de saúde de Bom Jardim vacinou idosos na feira livre
                                                                                      Foto: Edgar S. Santos

Até o momento, 28,2 milhões de pessoas foram vacinadas.
Meta de imunização do Ministério da Saúde foi cumprida em 90%.

Do G1.


Dia D de Vacinação contra gripe é neste sábado (20). (Foto: Reprodução TV Globo)Vacinação foi prorrogada pelo governo federal.
(Foto: Reprodução TV Globo)
A campanha nacional de vacinação contra a gripe termina nesta sexta-feira (10).
Até às 14h45 desta quinta-feira , mais de 28,2 milhões de integrantes do grupo prioritário foram vacinados no país,  o que representa 90% da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde, que representa 31,3 milhões de pessoas.
Esse número equivale a 80% do público-alvo, que inclui idosos com 60 anos ou mais, crianças de 6 meses a 2 anos, gestantes, indígenas, presidiários e profissionais de saúde. A previsão anterior era que a campanha terminasse em 26 de abril, mas ela foi prorrogada para as pessoas terem mais tempo de se imunizarem. Uma nova prorrogação pode, eventualmente, ser definida nesta sexta.
Vírus influenza
A imunização protege contra os três subtipos do vírus influenza que mais circularam no inverno passado: A (H1N1) – conhecido popularmente como gripe suína –, A (H3N2) e B.
Foram distribuídas, neste ano, 43 milhões de doses da vacina para 65 mil postos de saúde, segundo a pasta. Em 2012, 26 milhões de pessoas foram imunizadas, número equivalente a 86,3% do público-alvo naquele ano. O índice superou a meta prevista, de 80% do público.
O objetivo deste ano era de atingir cerca de 80% do público-alvo da ação, que inclui idosos com 60 anos ou mais, crianças de 6 meses a 2 anos, gestantes, indígenas, presidiários e profissionais de saúde. Doentes crônicos e mulheres no período até 45 dias depois do parto também devem receber  a vacina.
"A vacinação é segura e feita com o objetivo de diminuir o risco de ter doença grave e evitar o óbito. Ao mesmo tempo, as pessoas que apresentarem os sintomas de gripe devem procurar o posto de saúde, porque tem tratamento", afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em nota oficial divulgada pelo ministério.
Reduzir internações
O principal objetivo da campanha é ajudar a reduzir as complicações, internações e mortes decorrentes da gripe. A meta é reforçar o atendimento às pessoas com doenças crônicas, independentemente da faixa etária. Isso inclui quem tem problemas cardíacos, pulmonares, transplante de rim, obesidade, deficiência mental e pacientes que usam medicamentos imunossupressores, entre outros.
A novidade de 2013 foi que os doentes crônicos tiveram acesso ampliado a todos os postos de saúde, e não apenas aos Centros de Referência de Imunobiológicos Especiais (Cries). Para isso, é preciso apresentar apenas a prescrição médica no ato da vacinação.
Pacientes já cadastrados em programas de controle de doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) devem procurar os postos em que estão inscritos. Caso a unidade de saúde que oferece atendimento regular não tenha um posto de vacinação, a pessoa deve solicitar uma prescrição médica.
Os pacientes da rede privada ou conveniada também devem ter prescrição médica e apresentá-la nos postos durante a campanha.
DOENÇAS CRÔNICAS COM INDICAÇÃO PARA VACINA DA GRIPE
Doença respiratóriaasma moderada ou grave (em uso de corticoide), doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), fibrose cística, bronquioectasia, doenças intersticiais do pulmão, displasia broncopulmonar, hipertensão arterial pulmonar e crianças prematuras com doença pulmonar crônica
Doença cardíacaHipertensão arterial sistêmica com doença associada (comorbidade), doença cardíaca isquêmica e insuficiência cardíaca
Doença renalPacientes em diálise, doença renal nos estágios 3, 4 e 5, e síndrome nefrótica
Doença do fígadoHepatite crônica, cirrose e obstrução (atresia) biliar
Doença neurológicaacidente vascular cerebral (AVC), paralisia cerebral, esclerose múltipla, doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular,
e deficiência neurológica grave
DiabetesTipos 1 e 2 em uso de remédios
ImunossupressãoBaixa imunidade congênita ou adquirida
por doenças ou medicamentos
Obesidade mórbidaGrau 3 (IMC igual ou acima de 40)
TransplantesDe medula óssea e órgãos sólidos
Vírus inativo
O vírus usado na vacina é inativo e, por isso, não causa gripe. Porém, ao se vacinar, a pessoa pode pegar outros tipos de vírus capazes de provocar um resfriado ou uma gripe mais fraca. Existe, ainda, a possibilidade de o indivíduo se vacinar no momento em que já se contaminou com o vírus. Nesse caso, a dose não terá efeito.

Dúvidas mais comuns
Veja as perguntas mais comuns sobre a vacina e sobre a gripe. As  informações são do Ministério da Saúde e da diretora de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, Helena Sato.
1) Por que o Ministério da Saúde priorizou esses público-alvo?
Estudos indicam que alguns grupos da população, principalmente idosos, grávidas e crianças pequenas, correm mais risco de ter complicações em decorrência da gripe, como pneumonia, e morrer pela doença.
2) Quem se vacinou no ano passado precisa tomar a dose novamente?
Sim, já que a imunidade contra a gripe dura até um ano após a aplicação da vacina. E também porque sua composição é feita conforme os vírus que mais circularam no ano anterior.
3) O que é influenza?
influenza é o nome científico do vírus da gripe. É uma infecção viral aguda que atinge o sistema respiratório. É de alta transmissão, com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais, comuns no outono e no inverno.
4) Gripe e resfriado são a mesma coisa?
Não. A gripe é uma doença grave, contagiosa, causada pelos vírus influenza (A, B ou C). O resfriado é menos agressivo e de menor duração, causado por um rinovírus (com seus vários tipos).
Os sintomas da gripe muitas vezes são semelhantes aos do resfriado, que se caracterizam pelo comprometimento das vias aéreas superiores (congestão nasal e coriza), tosse, rouquidão, febre, mal-estar, dor de cabeça e no corpo. Mas, enquanto a gripe pode deixar a pessoa de cama, o resfriado geralmente não passa de tosse e coriza.
5) Quais os meios de transmissão dos vírus da gripe e do resfriado?
A transmissão ocorre quando as secreções das vias respiratórias de uma pessoa contaminada são transmitidas para outra por meio da fala, da tosse, do espirro ou pelo toque, levando o agente infeccioso direto à boca, olhos e nariz do receptor.
6) A vacina contra a gripe imuniza contra o resfriado?
Não. A vacina contra a gripe protege apenas contra os três principais vírus influenza que estão circulando no país.
7) A dose tem alguma contraindicação?
A vacina não é recomendada para quem tem alergia à proteína do ovo, isto é, entre aqueles que já apresentaram forte reação alérgica pelo menos duas horas depois de comer ovo. Esse tipo de alergia é bastante rara. A vacina também é contraindicada a quem já teve reações adversas a doses anteriores a um dos componentes da vacina. Nestas situações recomenda-se passar por avaliação médica para saber se pode ou não tomar a vacina.
8) Posso ficar gripado(a) após me vacinar?
Não, isso é um mito. A vacina contra influenza contém vírus mortos ou apenas pedaços dele que não conseguem causar gripe.
Na época em que a vacina é aplicada, circulam vários vírus respiratórios, que podem não ser o da gripe em questão, e as pessoas podem ser infectadas por eles. Além disso, é possível pegar um resfriado.
9) Quanto tempo leva para a vacina fazer efeito?
Em adultos saudáveis, a detecção de anticorpos protetores se dá entre duas a três semanas após a vacinação e apresenta, geralmente, duração de 6 a 12 meses.
10) Fora do período da campanha é possível me vacinar?
Não pelo SUS. Depois da campanha, só serão vacinados os presidiários e indivíduos que apresentem problemas de saúde específicos. Clínicas as privadas poderão oferecer a vacina a toda população – inclusive para quem não faz parte do grupo prioritário – desde que as doses compradas estejam registradas na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
11) A vacina contra a gripe tem o mesmo efeito de um antigripal?
Não. A vacina previne contra a gripe, e o antigripal é um medicamento usado para reduzir os efeitos causados pela doença.
12) Pessoas com doenças crônicas podem se vacinar?
Sim, mas com apresentação de receita médica. Em alguns casos, como os de pacientes com doenças neurológicas, é aconselhável passar por uma avaliação médica antes da vacinação.
13) É obrigatório apresentar a caderneta de vacinação?
Não, mas o documento é necessário para atualizar outras vacinas do calendário anual. Para quem não apresentar a caderneta no momento da aplicação da dose, será feito outro cartão para o registro, que deve ser guardado para comprovar o histórico vacinal.
14) Pessoas que tomam corticoide podem ser vacinadas?
Sim, o uso não impede a imunização.
15) Quanto tempo após a vacinação eu posso doar sangue?
Uma portaria do Ministério da Saúde publicada em 2011 declarou que o doador fica inapto para doar sangue pelo período de um mês a partir da data em que foi vacinado contra o vírus da gripe. Depois desse prazo, está liberado.
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Gripe x resfriado (Foto: Arte/G1)


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Polícia Civil realiza operação em todo país.


'Operação PC 27' cumpre mandados de prisão nos 26 estados e no DF.
Até as 16h40, 1.179 criminosos haviam sido presos, segundo a polícia.


A Polícia Civil de todos os 26 estados brasileiros e do Distrito Federal realiza, desde a noite desta quarta-feira (8), uma ação nacional de combate à criminalidade batizada de "Operação PC 27". Até as 16h40 desta quinta (9), 1.179 criminosos haviam sido presos em todo o Brasil, segundo a Polícia Civil do Rio.
No mesmo horário haviam sido apreendidos 14 menores, 88 armas, 9 kg de maconha, 16 kg de cocaína e 3 kg de crack. Os policias recuperaram ainda 77 veículos roubados e apreenderam R$ 49.264.
Entre os crimes combatidos estão tráfico de drogas, venda de produtos piratas e roubo de carros. Policiais cumprem mandados de prisão e de busca e apreensão, entre outras diligências. No total, 4.610 agentes e 535 delegados participam da ação.
A "Operação PC 27" é uma deliberação do Conselho Nacional dos Chefes de Policia Civil (CONCPC), no qual a Chefe de Policia Civil do Rio, delegada Martha Rocha, foi eleita presidente, em abril deste ano. "O principal objetivo da ação é promover a integração entre as polícias do país, fortalecendo o contato e a troca de informações entre as instituições", disse a delegada.
RJ
No Estado do Rio, cerca de 2,7 mil policiais (de delegacias distritais e especializadas) participam da ação. Até as 13h20, houve 76 prisões em flagrante, apreensão de menores, 31 mandados de prisão cumpridos, 13 veículos recuperados, além de apreensão de drogas e munição. Na Baixada Fluminense, 11 foram presos por crime de pirataria, e cerca de seis mil mídias apreendidas e 1,5 mil peças de vestuário.
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Troca de acusações no Câmara Federal

Garotinho disse que PMDB transforma medida em 'MP dos Porcos'.
Líder do PMDB, Eduardo Cunha pediu processo no Conselho de Ética.

Nathalia Passarinho e Fabiano CostaDo G1.
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Uma troca de acusações entre o líder do PR, Anthony Garotinho (RJ), e o líder do PMDB, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), impediu a votação nesta quarta-feira (8) da medida provisória conhecida como MP dos Portos, que cria um novo marco regulatório para o setor portuário brasileiro.
Diante do acirramento dos ânimos no plenário, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), encerrou a sessão antes de encaminhar a votação do projeto. O peemedebista disse que discutirá nesta quinta (9) com líderes partidários se remarca a apreciação da proposta para a próxima terça (14), dois dias antes do prazo-limite para ser aprovada no Congresso sem perder a vigência.
"Foi uma exposição de acusações implícitas, outras explícitas, de maneira leviana e irresponsável, que deixaram muito mal esta Casa e todos nós", disse Henrique Alves ao deixar o plenário.
O que é a MP dos Portos
A medida provisória  595/2012, conhecida como MP dos Portos, estabelece novos critérios para a exploração e arrendamento (por meio de contratos de cessão para uso) para a iniciativa privada de terminais de movimentação de carga em portos públicos.
Leia mais
A discussão começou quando Garotinho criticou duramente uma emenda aglutinativa assinada por Eduardo Cunha que reuniu modificações à MP dos Portos propostas por diversos partidos. Entre outros pontos, a emenda reduz o prazo de renovação dos contratos de arrendamento ainda em vigor.
O texto original do governo prevê que a autorização para instalação portuária teria prazo de 25 anos, e poderia ser prorrogada sucessivamente por igual período. O texto da emenda, contudo, autoriza apenas uma prorrogação por 25 anos.
Irritado com a iniciativa de Cunha, o líder do PR sugeriu, sem citar nomes, que a emenda apresentada pelo peemedebista atenderia a interesses econômicos. Da tribuna, Garotinho enfatizou que, "salvo honrosas exceções", todos "sabiam muito bem" o que estava ocorrendo durante a votação. O deputado fluminense disse ainda que discordava da forma "nada republicana" que o projeto estava sendo negociado no Congresso.
“Essa MP, senhor presidente, é a MP dos Porcos. Essa MP é podre. Não é a MP original que veio. Eu me refiro ao que foi produzido aqui. Não quero que amanhã meu nome esteja envolvido com situações que virão à tona. Isso aqui não pode ser transformado no show do milhão. Eu votarei no texto original, nessa emenda eu não voto. Essa emenda é Tio Patinhas”, disse Garotinho.
Antes de descer da tribuna, o parlamentar do Rio afirmou que deixaria para o vice-líder do PR Milton Monti (SP) a condução da votação porque não iria compactuar com a aprovação da MP com as alterações propostas pela emenda.
Enfurecido com as declarações, Eduardo Cunha subiu à tribuna e rebateu Garotinho. Em meio ao discurso, o líder do PMDB pediu a instauração de um procedimento disciplinar no Conselho de Ética para investigar as acusações feitas por Garotinho.

"Senhor presidente, gostaria que o senhor instaurasse um procedimento no Conselho de Ética. E que fizesse isso às claras e que chamassem todos para apresentarem e provarem suas denúncias. Que todos sejam responsáveis pelos seus atos e pelas suas palavras. Não estamos aqui para atacar a honra dos outros. Quem usa expediente quer esconder a sua vida", afirmou o peemedebista. 
Na tentativa de defender sua emenda, o líder do PMDB questionou o interesse de PDT e PR em não votar a MP dos Portos. "A quem interessa o tumulto colocado aqui hoje e derrubar a medida provisória? É importante mostrar! Acuse, mas mostre o que está acontecendo", disparou.
Eduardo Cunha questionou ainda o fato de Garotinho proferir o discurso e deixar, em seguida, a condução da votação para o vice-líder do PR, deputado Milton Monti (SP).
"O tumulto que querem montar nessa casa, comprometendo a aprovação, deputado Milton Monti... Ou eu renuncio à liderança ou eu assumo. Eu tenho coragem suficiente para qualquer embate, qualquer que seja. Ainda mais pessoas que nós conhecemos o passado e que não têm credibilidade para falar de ninguém. Mostrem seus interesses, argumente, convença no plenário, mas não venham macular a honra de quem quer que seja", afirmou em alto tom.
Emenda
Durante a confusão, Cunha defendeu o conteúdo da emenda aglutinativa apresentada pelo PMDB, que reuniu propostas de alteração do vários partidos.
"O que é emenda aglutinativa que não a junção de destaques de bancadas. Destaque do PDT, do PT, do PSD, do PSC, do DEM.  Não é de autoria o texto de ninguém. Quem é contra a emenda aglutinativa quer defender que nos portos as autorizações [para exploração do serviço] sejam sem licitação e que tenham prazo para a vida inteira", argumentou o líder peemedebista.
Anthony Garotinho, então, retornou à tribuna para responder às declarações do colega da bancada fluminense. “Terei o maior prazer em dizer na Comissão de Ética o que sei sobre essa sessão. Se quiser, pode instalar”, afirmou o líder do PR, destacando que não retiraria "uma só palavra” do que disse indiretamente sobre o peemedebista.
"Eu vi aqui um deputado do Rio de Janeiro falar que eu não tenho autoridade moral para falar de quem quer que seja? Me desculpe, o deputado deveria ter o cuidado dos seus problemas, que não são poucos, ao invés de usar a tribuna dessa Casa para fazer ponderações levianas", afirmou ainda o líder do PR em resposta a Eduardo Cunha. 
Em meio à perplexidade da maioria dos parlamentares que lotavam o plenário da Câmara, Anthony Garotinho continuou a criticar a emenda apresentada pelo PMDB. “Essa emenda aglutinativa, de aglutinativa, é a medida da incerteza, do negócio”, destacou. Nesse momento, o deputado foi interrompido pelo líder do PSB, Beto Albuquerque (RS).
"Diga rapaz, diga qual é o negócio! Você está achando que isso aqui  é coisa de guri", gritou o deputado gaúcho no meio do plenário. Garotinho, então, respondeu ao socialista: "Vestiu a carapuça quem quis. Se vossa excelência acha que eu me dirigi à vossa excelência quando falei em negócios, problema seu. Que houve negócio, eu assumo. Instale a Comissão de Ética. Vamos ver quem vai ter peito para assinar a Comissão de Ética", reclamou.
Beto Albuquerque subiu em seguida à tribuna e desqualificou as acusações de Garotinho: "Lamento muito essa sessão patética, promovida por um deputado patético". Diante do bate-boca no plenário, deputados pediram ao presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), o adiamento da votação da MP. O líder do PSD, Eduardo Sciarra (PR), ressaltou que não havia “clima” para a análise da medida.
O deputado Miro Teixeira (PMDB-RJ) também pediu o encerramento da sessão. “Penso que não há o menor ambiente para prosseguirmos com essa votação. Se prosseguirmos, o PDT vai entrar em obstrução.”
Demonstrando irritação com o tumulto, Henrique Alves acolheu o pedido dos parlamentares e anunciou a suspensão da sessão. A caminho de seu gabinete, o presidente da Câmara relatou que iria solicitar nesta quinta os registros taquigráficos da sessão para examinar a possibilidade de instaurar um processo disciplinar contra Garotinho no Conselho de Ética.
"Vamos examinar. Vou pegar as notas taquigráficas, vou examinar as citações, verificar o conteúdo delas, para examinar com cautela e muita serenidade", prometeu.

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terça-feira, 7 de maio de 2013

O circo e a violência nas aventuras da globalização

As violências estão anunciadas, nem precisa apontá-las. Fazem parte das leituras de jornais e das conversas mais ligeiras. Os índices são altos, apesar dos reforços policiais. As questões principais são esquecidas, portanto fica difícil esperar soluções. Quem espera que a aldeia global se tornasse pacífica perdeu energia. Há sofisticações e brutalidades sem limites. Os terrores são muitos e não circulam, apenas, nas controvérsias políticas. Ganham evidência quando atingem figuras públicas. Recentemente, um jogador do Vasco Gama viveu uma situação terrível. As versões são inúmeras. O medo ronda. Não se esqueçam  das violências que não penetram nas imagens da TVs, porém tropeçamos nelas todos os dias. Uma olhada nas praças mostra a quantidade de pessoas fixando residências nos seus espaços.
Tudo precário, com misérias explícitas e outras passando sem estranhamento. A indiferença é um sentimento desnorteante. Protege os medrosos ou os que pouco se ligam nas chamadas maldades. As culturas se aproximaram. Podemos avistar costumes orientais, saber sobre as crenças muçulmanas, compreender conflitos raciais. Não há, no entanto, envolvimento dos órgãos internacionais para buscar convivências solidárias. A aldeia global treme nas bases, embora haja disfarces e recursos tecnológicos.
A história continua sendo uma grande aventura. Quem apostou nas luzes da modernidade, hoje discute sua superação. E os novos paradigmas  começam a ser construídos? Por onde anda a razão objetiva tão astuciosa nos seus planejamentos? Alguns dizem que, apesar, das proximidades, as diferenças aumentam e criam abismos. As teorias se refazem, adquirem força acadêmica, mas os afetos se diluem. Os diálogos se restringem a acertos de contas. A ciência não descansa, traz novidades, destaca intelectuais, sem concretizar antigas utopias que proclamavam um futuro de lazeres e sossego. A atmosfera de frustração se estende, derruba fronteiras, inibe rebeldias.
As multidões que se formam exigem serviços urgentes e melhores condições de vida. Não possui estratégias definidas, mas o descaso  é tão visível que estimula protestos. A política vive tentando firmar poderes que se comprometam com os cargos e a arte de enganar. Maquiavel não abandonou seu trono. Segue assustado com os cinismos, perplexo com a duração de suas reflexões. As aventuras não estão cercadas apenas de mudanças. Elas arrastam permanências, torturas de tempos antigos, repetições de fôlego inesgotável. Tudo isso é discutindo, porque as gramáticas renovam seus sinais. O mundo merece traduções apressadas, envolvidas pelos malabarismos dos descartáveis. Sobram códigos e alfabetos.
O circo está sempre montado. Ele reinventa suas lonas , seus atores, seus territórios de ação. A plateia se mobiliza, não cessa de crescer. Diante de tantas agitações, o divertimento alivia e esconde. Parece escrever carências, diminuir inquietações que ampliem o desejo de revolucionar. As transformações querem silêncios inexpressivos, multidões que sacudam o corpo para aliviar as dores.As reflexões não fugiram do mundo. Seria o fim da história. Quem as controla? Quem as formaliza? Sempre as velhas questões que habitam na aldeia global. As portas escancaradas não significam que os mistérios se desfizeram. Quem ordena reorganizou os esconderijos, deixou o circo perder seus palhaços, escolhe magias perversas, com o riso de gigantes soberanos. www.astuciadeulisses

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Mulher de 5,6 mil anos atrás

Imagem foi feita em 3D com características baseadas em crânio.
Segundo Universidade de Dundee, mulher morreu por volta dos 30 anos.

Uma exposição durante a Semana de Moda de Malta apresentou a imagem de reconstituição do rosto de uma mulher de 5,6 mil anos atrás, informou a agência de notícias Reuters. Segundo o jornal local "Times of Malta", a reconstituição foi feita virtualmente em 3D com características faciais com base em um dos crânios pré-históricos encontrados em Gozo.

A reconstrução foi feita pela Universidade de Dundee e teria sido de uma mulher que morreu por volta de seus trinta anos em 3.600 AC, segundo a Reuters.
A exposição "Joias através dos tempos" foi seguida de um desfile de moda de réplica de joias pré-históricas, que tinha como principal objetivo mudar o equívoco relacionado com a imagem de povos pré-históricos. Os itens que aparecem no desfile de moda eram réplicas de objetos usados ​​por indivíduos que viviam em ilhas maltesas há 5,6 mil anos. Os artefatos expostos foram descobertos em vários locais do templo pré-histórico e fazem parte da exposição permanente no Museu Nacional de Arqueologia, em Valletta do Heritage Malta.
A foto mostra uma combinação de idade crânio 5.600 anos (L), encontrada na ilha maltesa de Gozo, e uma reconstrução facial com base nele durante 'Jóias através dos tempos', atrativo que faz parte da Semana de Moda de Malta, em que modelos apresentaram réplicas de jóias usadas no Neolítico Malta, nesta terça-feira (7) (Foto: REUTERS/Darrin Zammit Lupi )A foto mostra uma combinação de crânio de 5.600 anos atrás, encontrado na ilha maltesa de Gozo, e uma reconstrução facial com base nele durante a exposição 'Jóias através dos tempos', atrativo que faz parte da Semana de Moda de Malta, em que modelos apresentaram réplicas de jóias usadas no Neolítico Malta, nesta terça-feira (7) (Foto: REUTERS/Darrin Zammit Lupi ) Do G1, em São Paulo


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segunda-feira, 6 de maio de 2013

Fernando Lyra: 40 anos dedicados à causa democrática





Fernando Lyra é homenageado no Senado. Foto: Geraldo Magela/Agência Câmara
Fernando Lyra é homenageado no Senado. Foto: Geraldo Magela/Agência Câmara.
Quarenta anos de vida pública dedicada à causa da democracia. Esta afirmação sintetiza a trajetória política do advogado pernambucano Fernando Lyra, ex-ministro da Justiça no governo José Sarney, homenageado nesta segunda-feira (6) em sessão solene do Congresso Nacional. Fernando Lyra faleceu em fevereiro passado, aos 74 anos, e teve sua atuação como homem público reverenciada por iniciativa de três conterrâneos: os senadores Cristovam Buarque (PDT-DF) e Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e o deputado federal Roberto Freire (PPS-SP).

A bagagem política de Fernando Lyra acumula seis mandados de deputado federal por Pernambuco. Seu ingresso na vida pública se deu pelo MDB (Movimento Democrático Brasileiro), partido pelo qual foi eleito deputado estadual em seu estado natal em 1966.

A ditadura militar (1964-1985) já dominava o país e a oposição ao regime levou o político pernambucano a aderir à ala dos “Autênticos do MDB”, parlamentares que pautaram sua atuação – dentro e fora do Congresso – pela retomada da democracia.

Na década de 1970, exerceu três mandatos sucessivos (1970, 1974 e 1978) de deputado federal, deslocando-se – ao longo deste período – do grupo dos “autênticos” para o dos “moderados” no MDB. Ao final do bipartidarismo, ingressou no PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro), tendo sido reeleito para a Câmara dos Deputados em 1982.

Aliança Democrática
Após a derrota, no Congresso Nacional, da proposta de emenda à Constituição que restabelecia as eleições diretas para a Presidência da República, Fernando Lyra sobressaiu como um dos principais articuladores de um pacto político – denominado Aliança Democrática – que levou à vitória a chapa liderada por Tancredo Neves (presidente) e José Sarney (vice-presidente) na eleição indireta para a Presidência da República em 1985.

A coordenação política desempenhada por Lyra na campanha de Tancredo lhe valeu a indicação para ministro da Justiça do primeiro governo democrático após 20 anos de ditadura militar. Nos 11 meses em que exerceu o cargo, arquitetou a lei de defesa do Estado democrático e moldou a liberdade de manifestação na mídia e nas artes, conforme salientou o senador Pedro Simon (PMDB-RS) na homenagem prestada pelo Congresso.

Cumprida a missão ministerial, conquistou nova reeleição para deputado federal em 1986 e, no ano seguinte, migrou do PMDB para o PDT (Partido Democrático Trabalhista). Participou ainda da primeira eleição direta para presidente da República, em 1989, compondo chapa como vice de Leonel Brizola. Seu último mandato como deputado federal foi exercido até 1998, então já filiado ao PSB (Partido Socialista Brasileiro).

Encerrada a carreira eletiva, presidiu a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) entre 2003 e 2011. Mesmo afastado das urnas, teve participação importante na eleição (2006) e reeleição (2010) do governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), que tem como vice seu irmão, João Lyra Neto.

Deputados
Vivências pessoais e políticas mesclaram o discurso do deputado federal Roberto Freire (PPS-SP) sobre Fernando Lyra. Dos tempos de militante do PCB (Partido Comunista Brasileiro) na clandestinidade, recordou as idas com Lyra e os também "autênticos" do MDB pernambucano Jarbas Vasconcelos e Marcos Freire ao interior do estado para disseminar a tese oposicionistas em tempos de ditadura militar.

"É importante mostrar que junto a Fernando este tempo todo estivemos nós [comunistas]. Ele não era um homem de formação de esquerda em sua origem, mas teve capacidade e sensibilidade para entender que o caminho era o dessa luta democrática consciente, de mudança e transformação", argumentou Freire.

A trajetória de Fernando Lyra como homem público foi enaltecida ainda pelos deputados Wolney Queiroz (PDT-PE), Gonzaga Patriota (PSB-PE), Sérgio Guerra (PSDB-PE) e José Genoíno (PT-SP).

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Ataques israelense deixa dezenas de soldados sírios mortos


Segundo balanço de ONG humanitária, cem soldados estão desaparecidos.
Ataque de forças israelenses aconteceu no domingo (5) em Damasco.

Da France Presse

Foto da agência Sana mostra prédio destruído por ataque israelense em Damasco (Foto: AP)Foto da agência Sana mostra prédio destruído por ataque israelense em Damasco (Foto: AP)
Quarenta e dois soldados sírios morreram e o destino de outros cem ainda é desconhecido após o ataque israelense lançado na madrugada de domingo (5) contra três posições militares ao norte de Damasco.
"Segundo um novo balanço, ao menos 42 soldados morreram e se desconhece o destino de outros cem depois do ataque israelense",  declarou à AFP Rami Abdel Rahman, diretor do Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
Apesar das autoridades sírias ainda não terem divulgado um balanço oficial, o ministério das Relações Exteriores afirmou no domingo (5) em uma carta enviada à ONU que "esta agressão provocou mortos e feridos, além de destruições graves nestas posições e nas regiões civis próximas".
O ministério informou que o ataque aconteceu à 1h40 (às 19h40 de sábado no horário de Brasília), quando aviões militares israelenses dispararam mísseis contra três posições do exército no nordeste de Jamraya, em Maysalun e no aeroporto de Al Dimas.
  O ataque aéreo teve como alvos um centro de pesquisas em Jamraya, que Israel já havia atacado em janeiro, e e dois objetivos militares (um depósito de armas e uma unidade de defesa antiaérea) disse uma fonte diplomática em Beirute que pediu anonimato.

Arte entenda Síria 31/08 (Foto: Editoria de Arte / G1)
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domingo, 5 de maio de 2013

Mães bonjardinenses dormem na rua nesta noite de domingo(05/05), para conseguir marcar uma consulta médica e exame de ultrassonografia.

BOM JARDIM REAL -  Enfrentar a fome, o sono, a chuva e logo nas primeiras horas da manhã uma grande concorrência com pessoas empurrando, se acotovelando para conseguir uma ficha. "Pior  é quando pessoas, tomam sua vez, diz  agricultora  de mais de 50 anos de idade"..." Cadê os vereadores da saúde ?" ... " O prefeito precisa cuidar melhor do povo" 

Mulheres temem violência, querem melhor atendimento
10 fichas para dentista,diz cartaz do posto de saúde
Ruas molhadas, pessoas no frio, humilhadas, no desconforto e uma longa noite sem poder dormir. Erros de gestões passadas se repetem na administração do prefeito Miguel. Desde de 2008, Miguel, tem um vídeo de um debate entre candidatos, onde essa situação humilhante já era denunciada. Hoje, Miguel se distanciou das pessoas verdadeiras, comuns, anda com o celular desligado, evita a imprensa, anda cercado por umas pessoas que amam o poder. Esse não é o Bom Jardim que o povo quer. Bom Jardim continua mal...

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