domingo, 5 de maio de 2013

Municípios sem transparência


Por lei, municípios com até 50 mil habitantes serão obrigados a ter um Portal da Transparência, a partir do dia 27. Em Pernambuco, será difícil cumprir

No próximo dia 27, as cidades com menos de 50 mil habitantes serão obrigadas a ter um Portal da Transparência, plataforma onde são divulgados os gastos públicos. A data marcará a vigência plena da Lei Complementar nº 131/2009, conhecida como Lei da Transparência. Faltando menos de um mês para começar a valer a determinação, em Pernambuco, o cumprimento efetivo parece distante.

INFOGRÁFICO

transparencia
De acordo com um levantamento do JC, levando em consideração 152 cidades com até 50 mil moradores, 89 sequer possuem um site oficial, incluindo municípios importantes, como Barreiros (Zona da Mata Sul), Buíque (Agreste) e Triunfo (Sertão). Os dados populacionais foram retirados da página eletrônica da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe).
Entre os 63 municípios que dispõem de um site, menos da metade oferece a opção de consultar os gastos. Os que possuem não são atualizados diariamente, como determinará a lei. Há casos em que, embora exista uma área “Contas Públicas”, nunca houve inserção de informações, como no site de São Bento do Una (Agreste).
De acordo com o presidente da Amupe e prefeito de Afogados da Ingazeira (Sertão), José Patriota (PSB), a maior dificuldade dos municípios menores para implantar o Portal é a ausência de profissionais especializados em tecnologia da informação. "Precisamos recorrer a empresas terceirizadas e isto gera custo", destaca.
Entretanto, o coordenador de Controle Externo do Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE), Rômulo Lins, lembra que, desde 2011, o órgão coleta informações dos gastos das prefeituras por meio do Sistema de Acompanhamento da Gestão dos Recursos da Sociedade (Sagres). Ou seja, os dados já estão disponíveis, basta a plataforma para torná-los públicos. Ele ressalta também que o Sagres dispõe de uma equipe para ajudar os prefeitos a enviar as informações financeiras de forma correta.
"No ano passado o Ministério Público de Contas notificou diversas prefeituras que não possuíam sites e este ano vamos fiscalizar o cumprimento da Lei da Transparência", avisou.
Após seis anos tramitando no Congresso Nacional, a Lei da Transparência foi aprovada em 2009, em meio a denúncias de que parlamentares usavam suas cotas de passagens aéreas para passeios ou em benefício de pessoas próximas, escândalo que ficou conhecido como “farra das passagens”.
A exigência de publicar na internet os gastos públicos vale desde 2010 para o governo federal, Estados, instituições legislativas e judiciárias, além de cidades com mais de 100 mil; e há dois anos para municípios com população entre 50 mil e 100 mil habitantes.

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sábado, 4 de maio de 2013

Negra e filha de escrava: Nhá Chica é beatificada

Ela também era leiga, não pertencia a nenhuma ordem religiosa.
Francisca de Paula de Jesus dedicou vida à caridade e aos pobres.

Samantha Silva / Lucas SoaresDo G1 Sul de Minas, em Baependi, MG

Agora é oficial. Francisca de Paula de Jesus, a "Mãe dos Pobres" de Baependi (MG), é a primeira negra, analfabeta, filha de escrava e leiga a receber o título de beata pela Igreja Católica no Brasil. A cerimônia que concedeu o título à mulher que viveu a maior parte de sua vida no Sul de Minas começou pontualmente às 15h deste sábado (4).
Usando sombrinhas e proteções, milhares de fiéis acompanharam a cerimônia sob o sol, do jeito que puderam. Pessoas de todas as idades, desde crianças até idosos, participaram da cerimônia. Além dos fiéis, também estiveram presentes autoridades religiosas do Vaticano e da Igreja Católica brasileira. Gilberto Carvalho, secretário geral da Presidência da República representou a presidente Dilma Rousseff. O governador de Minas Gerais, Antônio Anastasia, também acompanhou a cerimônia.
Nhá Chica é beatificada em Baependi. (Foto: Montagem com fotos G1)Nhá Chica é beatificada em Baependi. (Foto: Montagem com fotos G1)
Nhá Chica
Francisca de Paula de Jesus, a Nhá Chica, será a primeira beata negra do país. Leiga, ela não pertencia a nenhuma ordem religiosa. Analfabeta, não lia a bíblia, mas aplicava no dia a dia o amor ao próximo e a caridade, o que a fez ser conhecida como "Mãe dos Pobres". Nhá Chica nasceu em São João Del Rei (MG) mas viveu a maior parte da sua vida em Baependi (MG), onde morreu no dia 14 de junho de 1895. Desde então, os relatos de cura por intercessão de Nhá Chica são vários.
O processo de beatificação começou em 1993, mas foi em 1995 que o processo ganhou um capítulo decisivo. Em julho daquele ano, a professora Ana Lúcia Leite descobriu que tinha um problema congênito no coração. Na véspera de fazer uma cirurgia, ela sentiu uma forte febre e exames posteriores revelaram que o problema havia desaparecido. Ana Lúcia havia rezado a Nhá Chica e considera que foi curada por intermédio dela.
Em 1998, o provável milagre foi enviado ao Vaticano. Em janeiro de 2011, o Papa Bento XVI aprovou as virtudes heróicas da religiosa e designou o título de Venerável a Nhá Chica. Em outubro do mesmo ano, a comissão médica da Congregação das Causas dos Santos do Vaticano aprovou o milagre atribuído a Nhá Chica, concordando que a cura não tem explicação científica. A comissão de cardeais do Vaticano atestou o milagre em junho de 2012 e no mesmo mês, o Papa Bento XVI assinou o decreto de beatificação de Nhá Chica.
Debaixo de muito sol, fiéis acompanham cerimônia de beatificação. (Foto: Samantha Silva / G1)Debaixo de muito sol, fiéis acompanham cerimônia de beatificação. (Foto: Samantha Silva / G1)

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Um Show de Banda. Assista ao Vídeo


Um Show de Baliza
                                                                        Foto e Vídeo:Edgar S. Santos.
Banda Marcial Angelita da Costa Batista, da EREM Justulino Ferreira Gomes, abrilhantou  comemoração ao dia do trabalho em Bom Jardim-PE, no evento promovido pela prefeitura.
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Encontros e boas lembranças do Colégio Sant'Ana





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Nhá Chica, Padroeira dos Pobres e dos Negros

Cerimônia acontece neste sábado (4) em Baependi.
Filha de escrava era conhecida por seus milagres e conselhos.

Nhá Chica (Foto: Reprodução EPTV)Estátua de Nhá Chica em Baependi, que será beatificada no dia 04/05/2013 (Foto: Reprodução EPTV)
Uma vida dedicada a uma missão: assim é possível resumir o caminho vivido por Nhá Chica, a leiga de Baependi (MG) que no próximo sábado (4) será declarada pela Igreja Católica a primeira beata do Sul de Minas. Filha livre de uma ex-escrava, poucos documentos contam a história desta mulher que passou seus dias aconselhando e cuidando de todos que procuravam sua ajuda. Ganhou o título de “Mãe dos Pobres” por seus atos de caridade e sua humildade na forma de viver.
Francisca de Paula de Jesus nasceu em meados de 1810 em Santo Antônio do Rio das Mortes, distrito de São João Del Rei (MG). O primeiro registro que se tem de sua vida foi o atestado de batismo de Francisca, em 26 de abril de 1810. Além disso, somente um inventário do irmão da beata, o testamento de Nhá Chica e seu atestado de óbito são os registros oficiais da vida da religiosa. O levantamento foi feito em 1998, quando a comissão histórica para o processo de beatificação de Nhá Chica foi definida.
Cronologia Nhá Chica (Foto: Editoria de Arte/G1)
“Ela era analfabeta, não escreveu nada em vida”, conta Maria do Carmo Nicoliello Tinho, que foi secretária da comissão histórica de Nhá Chica e responsável pela pesquisa. “Muito do que se sabia dela vinha da tradição oral, histórias que iam passando de pai para filho”. Para montar o processo de beatificação, era necessária a reunião de muitos documentos que provassem a existência da beata na cidade. “A primeira pista que encontramos foi um testamento deixado por Nhá Chica em que ela pedia que fossem rezadas tantas missas para o irmão e tantas para a mãe. Com isso pudemos buscar documentos do irmão dela, que sabíamos era alguém importante na cidade, e costurar as histórias com os fatos”, explica Maria do Carmo.
Mudança para Baependi
Francisca se mudou com seu irmão Theotônio Pereira do Amaral (que seria quatro anos mais velho que ela) e a mãe Isabel Maria para Baependi. Ela tinha cerca de 8 anos na época, e se desconhece o motivo da mudança. Sua mãe morreu logo depois de chegarem à cidade, quando a religiosa tinha cerca de 10 anos, e ela e o irmão passaram a viver sozinhos. Antes de morrer, Isabel teria dito à filha para ela “permanecer solteira, para melhor servir a Deus e à sua fé”. “Francisca nunca se casou, e passou a viver reclusa em sua casinha somente se dedicando às orações e recebendo pessoas para dar conselhos”, conta Maria do Carmo.
A fama da sabedoria da religiosa e de graças que conseguia através de suas orações começou a se espalhar pela região e pelo Rio de Janeiro. Já conhecida como Nhá Chica, que significa Senhora Francisca, ela recebia o povo em sua casa para aconselhamento, dos mais pobres até gente importante. “Conta-se que Nhá Chica recebia sempre os conselheiros do Império, que vinham para a região por causa das águas de Caxambu(MG) e não deixavam de passar por Baependi para visitar a beata”, completa Maria do Carmo.
A Capela de Nossa Senhora da Conceição
Theotônio, irmão de Nhá Chica, se casou, mas não deixou herdeiros. Quando ele morreu, em 1861, deixou sua fortuna para Nhá Chica. O irmão dela foi tenente da Guarda Nacional, vereador na cidade e juiz de vintena em um povoado próximo a Baependi, portanto é provável que deixou para a religiosa uma boa quantia de ouro, além de bens como a casa onde ela vivia e todo o terreno em volta.
Em 1865, Nhá Chica usou o dinheiro para construir uma capela no terreno herdado ao lado de sua casa para Nossa Senhora da Conceição, santa da qual era devota fervorosa. O restante, doou para os pobres. “Contam que, em determinado momento, um pedreiro chegou para ela dizendo que o adobe (espécie de tijolo de barro) não ia dar, que não tinha a quantidade suficiente. Nhá Chica rezou para a santa e, no final, não faltou nem sobrou um adobe”, conta Maria do Carmo. A obra seria concluída cerca de 30 anos depois.
É neste período que também se relata que aconteceu o milagre do órgão. Nossa Senhora da Conceição teria pedido à Nhá Chica que comprasse o instrumento para a igreja. Após perguntar para o padre o que era um órgão, a religiosa chegou para o maestro Francisco Raposo, amigo dela que sempre tocava para o imperador no Rio de Janeiro, e pediu que comprasse o instrumento para ela. A ele, Nhá Chica entregou um papel com o endereço na capital de onde ele deveria comprá-lo, na Rua São José, 73.
 Raposo levou o órgão de trem até Barra do Piraí (RJ), mas de lá, teve que seguir viagem de carro de boi. “Quando o órgão chegou em Baependi, não funcionava. Nhá Chica começou a rezar e disse que Nossa Senhora da Conceição havia dito que o instrumento só funcionaria no dia seguinte, sexta-feira, às 15h. E neste exato momento, o órgão foi tocado pelo maestro para toda a população, que se aglomerou em volta para ver”, relata Maria do Carmo.
Assista o vídeo acima da primeira matéria produzida pela EPTV Sul de Minas, de 1989, que conta a história da leiga quando ainda estava no começo a campanha para beatificação de Nhá Chica.
Morre Nhá, nasce uma beata
Nhá Chica morreu no dia 14 de junho de 1895 com cerca de 85 anos, já que ninguém sabe ao certo quando ela nasceu. Em 1894, o médico carioca e também estudioso de hidrologia Dr. Henrique Monat, passava por Caxambu para estudar as águas da cidade e ouviu falar de Nhá Chica. Cético, porém curioso, conversou com a leiga e registrou toda a entrevista em seu livro “Caxambu”, no qual ele dedica todo um capítulo a contar a história dela. Este é um dos principais registros que se tem da beata.
Processo de beatificação de Nhá Chica avança mais uma etapa. (Foto: Divulgação )Única foto de Nhá Chica,
feita pelo médico Henrique
Monat (Foto: Divulgação )
O médico saiu da entrevista falando da santidade da religiosa e registrou no livro que ela deveria ser canonizada. Monat também contratou um fotógrafo e tirou a única foto que existe de Nhá Chica. Um ano depois, ela morreria. Apesar de analfabeta e morando no interior de Minas Gerais, o médico fez perguntas sobre a República para Nhá Chica, que acabava de ser instaurada no Brasil, e ouviu que ela achava que não era uma coisa boa o que fizeram com Dom Pedro II, e que via a República como uma instituição fragilizada, “amarrada com cipó”.
“Ela podia ser simples, mas acompanhava tudo, e tinha um sentimento de cidadania muito forte”, comenta Maria do Carmo. “Quando da construção da capela, ela pagou um alvará de funcionamento para a cidade, mesmo construindo no terreno dela. Apesar de viver em reclusão, no dia da abolição da escravatura ela se juntou ao povo da cidade para comemorar a conquista”, completa. Não aceitava mérito por seus milagres e graças. Sempre que alguém se admirava por coisas que aconteciam sob sua influência, ela repetia: “Isso acontece porque rezo com fé”.  
Por:Samantha SilvaDo G1 Sul de Minas
A capela de Nossa Senhora da Conceição que Nhá Chica construiu foi demolida em 1940. Um santuário foi erguido anos depois no mesmo local, onde também estão os restos mortais da beata. A comissão em prol da beatificação de Nhá Chica começou em 1989 e foi concluída em 2012, com a assinatura do decreto pelo Papa Bento XVI. Em todos os anos de vida e morte da beata, incontáveis graças são atribuídas à leiga Mãe dos Pobres de Baependi
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Nhá Chica, a Santa do Povo Pobre

A poucas horas da cerimônia de beatificação, devotos visitam monumentos.
Para aguardar espera no meio da multidão, cada um dá o jeitinho que pode.

A poucas horas da cerimônia que vai tornar Francisca de Paula de Jesus a primeira beata negra do Brasil, fiéis fazem fila para visitar a casa onde ela viveu em Baependi (MG) desde os 8 anos de idade. A multidão também se aglomera para visitar o Santuário de Nossa Senhora da Conceição, onde estão depositados os restos mortais de Nhá Chica. Devido ao grande movimento, os visitantes fazem fila e cada um dá um jeitinho para aguardar a sua vez.
Dona Maria Rodrigues e Gilberto Brasil vieram de excursão de Três Corações para acompanhar a cerimônia. Eles contam que junto com eles vieram fiéis em três ônibus, todos devotos da nova beata. Para aguardar a vez de conhecer os pertences e o santuário de Nhá Chica, eles levaram até uma cadeirinha. "A vida não é fácil, então a gente tem que se apagar à fé", disse Gilberto.
Além dos mineiros, pessoas de várias partes do Brasil também estão em Baependi (MG) para acompanhar a cerimônia. Rita Santos, de 51 anos e a filha Juliana Santos, de 24, vieram de Jacareí (SP). Para dona Rita, o dia é especial. A mãe dela, que era devota de Nhá Chica, morreu há exatos dois anos. "Minha mãe é mineira de Piedade do Rio Grande (MG) e desde quando eu era pequenininha ela me falava de Nhá Chica e por isso estou aqui", disse ela.
Fiéis fazem fila para conhecer casa de Nhá Chica em Baependi. (Foto: Samantha Silva / G1)Fiéis fazem fila para conhecer casa de Nhá Chica em Baependi. (Foto: Samantha Silva / G1)
Para a filha, que está pela primeira vez à cidade, o momento também é diferente. "Estou achando tudo muito bonito. Mesmo sendo nova, acredito que com fé tudo se pode. Então me admira a história dela", disse Juliana.
Por volta de 12h, o tempo de espera para entrar na casa onde Nhá Chica nasceu e no santuário onde estão os restos mortais era de cerca de meia-hora. Voluntários distribuíam papéis para os fiéis anotarem pedidos que seriam colocados em uma urna. Nem mesmo o sol e o calor desanimam os fiéis.
Amigos de Três Corações levaram até cadeira para esperar na fila. (Foto: Samantha Silva / G1)Amigos de Três Corações levaram até cadeira para esperar na fila. (Foto: Samantha Silva / G1)
"Ah, tudo é bom, não me incomoda não. Tenho uma alegria que não tem tamanho de estar aqui", disse dona Maria Isautina Paula, de Varginha.
A cerimônia de beatificação está marcada para as 15h deste sábado (4). A previsão é de que cerca de 40 mil pessoas participem do evento no local. Do G1.
Mãe e filha vieram de Jacareí (SP) para rezar por Nhá Chica. (Foto: Samantha Silva / G1)Mãe e filha vieram de Jacareí (SP) para rezar por Nhá Chica. (Foto: Samantha Silva / G1)


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Mulher e carro novo mata o homem de paixão. Assista ao Vídeo.


Cultura e Vida de Gado

Fotos e Vídeo: Edgar S. Santos
Bom Jardim:Cavalgada Granja Sapucaia 2013

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Detento cumpria pena dentro da caixa d'água


Diretor do CDP de Pedrinhas Raimundo Fonseca foi afastado nesta sexta (3).
Sejap abriu sindicância para apurar os responsáveis pelo caso.


Preso dentro de caixa d'água em presídio de São Luís (Foto: Reprodução/TV Mirante)Preso dentro de caixa d'água em presídio de São Luís (Foto: Reprodução/TV Mirante)
O diretor do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pedrinhas, em São Luís, Raimundo Nonato Fonseca, foi afastado nesta sexta-feira (3), após fotos divulgadas em redes sociais de um detento que cumpria pena dentro da caixa d'água da penitenciária.
A Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap) explicou, em nota, que José Luis de Souza foi condenado a 18 anos de prisão e trabalha fazendo a limpeza e a manutenção da bomba da caixa d'água do presídio para ganhar o beneficio da remissão de pena. A cada três dias de trabalho, é reduzido um dia de pena.
Preso dormia em cama dentro da caixa d'água (Foto: Reprodução/TV Mirante)Preso dormia em cama dentro da caixa d'água
(Foto: Reprodução/TV Mirante)
A Sejap informou também que o detento foi autorizado a fazer os serviços pelo ex-diretor do CDP Ideraldo Lima Gomes. A situação teria permanecido durante a gestão de Raimundo Nonato Fonseca, que foi substituído pela diretora do Presídio Feminino Joseane Furtado. Mas, na mesma nota, a secretaria diz que vai abrir sindicância para apurar quem seriam os responsáveis pelo caso.
Leia a nota da Sejap na íntegra:
INFORME SEJAP
Sobre as especulações de que o detento cumpre pena dentro da caixa d´água do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pedrinhas, a Secretaria de Estado da Justiça e da Administração Penitenciária (Sejap) informa que o interno trabalha fazendo a manutenção da caixa d'água daquela unidade carcerária. Ele, que foi condenado há 18 anos de prisão, ganha o beneficio da remissão de pena com o serviço, ou seja, por cada três dias de trabalho, um a menos no tempo da pena.
Além disso, o interno não faz o serviço sozinho. Ele conta com a ajuda de outro detento nos serviços. Os trabalhos dos referidos apenados diz respeito a limpeza da caixa d'água e manutenção da bomba que faz o abastecimento d'água para todo o estabelecimento penal.
Segundo informações preliminares levantadas pela Sejap, o fato acima havia sido autorizado pelo então Diretor do CDP Ideraldo Lima Gomes e permanecido pelo atual diretor Raimundo Nonato Fonseca, tendo aquele se afastado tão logo a atual gestão da pasta assumira, e este último estar sendo substituído pela então Diretora do Presídio Feminino Joseane Furtado, face a situação em apreço.
No que tange ao local indevido para alojamento dos internos em apreço, a Sejap determinou abertura de sindicância para apurar a responsabilidade real de quem havia autorizado referido procedimento com a consequente correção dos fatos, embora referidos trabalharem na parte externa aos blocos de encarceramento, face as peculiaridades profissionais dos citados. Do G
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sexta-feira, 3 de maio de 2013

Jovem acusa ginecologista de abuso sexual

Menina afirma que médico a beijou e colocou as mãos sob a roupa dela.
Proibido pela Justiça de Goiás de atender pacientes, ele nega acusações.




Menina de 15 anos diz ter sido abusada por  médico em Inhumas, Goiás 1 (Foto: Sílvio Túlio / G1)Menina de 15 anos diz ter sido abusada por médico
em Inhumas, Goiás 1 (Foto: Sílvio Túlio / G1)
A adolescente de 15 anos que acusa o ginecologista Itamar Cristino de Figueiredo, de 65, de tentar abusar sexualmente dela e de uma prima da mesma idade, em Inhumas, Região Metropolitana de Goiânia, falou pela primeira vez sobre o assunto na quinta-feira (2). "Fiquei sem reação. Só queria ir embora dali", disse a jovem em entrevista ao G1.
O suposto abuso aconteceu no dia 15 de abril deste ano, no Hospital da Mulher. Segundo ela, o médico tocou nos seus seios e virilha, além de lhe dar um beijo na boca. Ele também teria tentado beijar sua prima, que passou uma noite no hospital com ela. O médico nega as acusações.
A garota, que estava internada por causa de uma infecção urinária, lembra que o médico era conhecido pelos pacientes por ser sempre muito "carinhoso" com todos. No entanto, conta que ficou sem saber o que fazer após a atitude do ginecologista.
"Eu estava de pijama na maca. Aí ele começou a me examinar e, de repente, me deu um beijo na boca. Fui ao banheiro para disfarçar e quando deitei novamente, mesmo estando coberta, ele colocou a mão embaixo da minha roupa", descreve.
Por causa do ocorrido, na terça-feira (30), o Ministério Público de Goiás (MP-GO) ofereceu denúncia, e o juiz Pedro Silva Corrêadeterminou que o médico fosse afastado de suas funções por 90 dias.
A menina, que sonha cursar medicina e fazer especialização em clínica geral, está sendo submetida a um tratamento psicológico. Ela acredita que só recebeu alta hospitalar por causa do suposto abuso, pois, segundo afirma, ainda sente dores por conta da infecção.
"Ainda não estou bem. Às vezes, minha barriga dói. Tenho que procurar outro ginecologista, mas dessa vez será mulher", afirma.
'Interpretando mal'
A mãe da jovem contou que dois dias após a filha sair do hospital, o advogado de Itamar, José Pacheco Júnior, e um irmão do médico foram até a sua casa. Eles tentaram argumentar que a filha poderia ter se enganado e interpretado a situação de forma errada.
"Interpretado mal? Desde quando beijar na boca é carinho entre médico e paciente?", questiona a costureira.
Segundo ela, os dois pediram que a denúncia fosse retirada porque o ginecologista estaria sendo ameaçado de morte. A mulher não acreditou na história e disse que vai seguir em frente com o processo. "Isso já não é problema nosso. Quero que seja feita justiça. Vamos até o final com tudo isso", ressalta.
Desde quando beijar na boca é carinho entre médico e paciente?"
Mãe da jovem
Segundo o delegado Humberto Teófilo de Menezes Neto, responsável pelo caso, Itamar estava bastante tranquilo e alegou que foi "mal interpretado”. Ele afirmou ainda que não tocou nas partes íntimas da vítima, nem tentou beijar a outra garota.
Na próxima segunda-feira (6), dando prosseguimento às investigações, o delegado revelou que vai começar a ouvir cerca de 130 pacientes do médico. "Vamos intimar mulheres que foram atendidas por ele nos últimos três meses para saber se houve algum caso parecido", explica. Ele adianta que pretende remeter o processo ao Judiciário até o final da semana que vem. o
Do G1 
Delegado Humberto Teófilo Menezes Neto que investiga abuso sexual de médico em jovem de 15 anos em inhumas, Goiás (Foto: Sílvio Túlio / G1)Delegado vai investigar outras pacientes do
ginecologista (Foto: Sílvio Túlio / G1)
Defesa
G1 tentou conversar com o médico nesta quinta-feira, mas ele não quis dar nenhuma declaração sobre o assunto. O advogado dele, José Pacheco Júnior, que também é vereador do município, o acompanhou até a delegacia e informou apenas que seu cliente é inocente e nega todas as acusações.
Em entrevista ao G1 na última terça-feira, Itamar definiu as acusações feitas pelas adolescentes como falsas e caluniosas, alegando que elas teriam "confundido as coisas". "Isso não é verdade. Nunca abusei de ninguém. Não devo e vou provar que sou inocente. A porta da enfermaria fica aberta. Nunca estuprei ninguém e estou com a consciência tranquila", disse o médico, que ressaltou ter 35 anos de profissão.
O ginecologista afirmou que está sendo vítima de difamação. Ele lamentou a decisão da Justiça de afastá-lo temporariamente das suas funções. "Foi intempestiva e inadequada. Decidiram sem me ouvir, sem me perguntar, sem ouvir meu depoimento. Vou prestar as declarações necessárias e provar que sou inocente", argumentou.


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Noiteiros do mês de maio em Bom Jardim

                                                           Fonte:matrizdesantana


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quinta-feira, 2 de maio de 2013

Miguel, o discurso e o dia do trabalhador em Bom Jardim. Assista ao Vídeo

Nenhuma novidade foi anunciada para o trabalhador do município  e para os desempregados. As comemorações realizadas pela prefeitura de  Bom Jardim, no dia do trabalho neste ano foram iguais as de anos anteriores. Miguel, o prefeito, confirmou que recebeu recursos do governo estadual e governo federal. A sociedade espera muito mais de seu governo. Falta implementar muitas mudanças no sentido de favorecer as reais necessidades do povo e não pensar apenas em eleição e interesses de um grupo dividido politicamente, sem visão do Bom Jardim real, do ideal e sustentável. Assista ao Vídeo.
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