terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Reflexão do Mural do Facebook



Professor Edgar Bom Jardim - PE

Pense, reflita e diga não à energia nuclear



Conscientização sobre os riscos desta tecnologia tem levado milhares de pessoas a se manifestarem publicamente contrárias ao uso da energia nuclear

Heitor Scalambrini Costa*  -  jc

Protestos tomaram o mundo após acidente de Fukushima / Foto: Lluis Gene/AFP

Protestos tomaram o mundo após acidente de Fukushima

Foto: Lluis Gene/AFP

As decisões tomadas pelos governos da França, Alemanha, Japão, Bélgica, Itália, entre outros, de reverem seus programas de instalação de novas usinas nucleares, e desativarem as existentes, são mais do que um indicativo que esta fonte de energia perdeu espaço considerável no século XXI. Por trás (e a frente) das decisões governamentais, está a pressão popular. A conscientização sobre os reais riscos desta tecnologia tem levado milhares de pessoas a se manifestarem publicamente contrárias ao uso da energia nuclear. Dificilmente por vontade de novos governos haverá mudanças na política não nuclear destes países. Nem mesmo no Japão, onde o atual primeiro ministro tem insinuado que não só reativará as 50 usinas fechadas pós Fukushima, mas construirá novas centrais núcleo-elétricas. A razão é simples a população não quer conviver com o perigo constante de uma catástrofe nuclear.

A China, utilizada como exemplo na rota pró-nuclear, não deve ser imitada. Suas situação política, social e ambiental, não serve como exemplo. O país que é o mais populoso do mundo (mais de 1,3 bilhões de habitantes), tolhe a liberdade de expressão e impede pela força, a participação popular. Por outro lado, os Estados Unidos da América, citado como exemplo de modelo nuclear, vive um grande dilema com relação a sua economia, a seu modo de vida, e as suas posições nos fóruns internacionais referentes às mudanças climáticas. As contradições são enormes, em um país que já foi à locomotiva do mundo ocidental capitalista. Hoje, ao mesmo tempo, propõe a produção e a utilização do gás do xisto betuminoso (verdadeiro crime ambiental), acena para o fortalecimento de políticas na área de energias renováveis.

O Brasil é que deveria servir de exemplo e modelo para outros paises na área energética. Com recursos naturais abundantes como o Sol, o vento, as águas, a biomassa, deveríamos estar à frente e propor novos caminhos para sociedade mundial, na utilização destes recursos, de maneira eficiente, sem desperdício, e sem impacto ambiental e agressão social, levando em conta para que e para quem os recursos energéticos são destinados. Complementando a rede elétrica nacional com geração de energia descentralizada, substituindo os chuveiros elétricos, a iluminação e motores ineficientes, por novas tecnologias disponíveis. Enfim priorizando o uso das novas fontes renováveis e políticas de conservação.

Mas infelizmente, estamos andando para trás, no que concerne a matriz elétrica. Cada vez mais se instalam termelétricas a combustíveis fósseis, menosprezando os recursos naturais disponíveis. O planejamento tecnocrático indica o aumento das termelétricas nos próximos anos, desenhando para o futuro uma matriz hidro-térmica. Verdadeiro crime lesa-pátria que está sendo cometido com as gerações futuras, e com o planeta, ao desprezar as novas fontes renováveis.

Ainda, o que chama a atenção, são as posições dos eternos lobistas da energia nuclear, uns mais belicistas que outros. Aquele mesmo, ex-ministro de Ciência e Tecnologia, que defendeu e defende que o país se insira no “clube da bomba”, volta nestes tempos de crise elétrica, a propor que a energia nuclear seja “tratada com mais carinho” pelo governo federal. Empregados ilustres da Eletronuclear utilizam velhos argumentos, os mesmos que respaldaram a assinatura do acordo Brasil-Alemanha em plena ditadura militar. Defendem que o Brasil necessita da energia nuclear para atender as necessidades elétricas de agora e futura, daí não pode abrir mão, nem de suas reservas de urânio (para os negócios), e nem da construção de novos reatores nucleares. Propõem não só Angra III em construção, e mais 4 outras usinas até 2030, sendo dois destes complexos nucleares no Nordeste brasileiro, ao lado do Rio São Francisco. Verdadeiro descalabro ao povo sertanejo.

No próximo mês, no dia 11 de março, lembraremos 2 anos da catástrofe de Fukushima.  Não se pode esquecer a gravidade, e as repercussões para a vida de tal acidente, que esta sendo abafado pelas agências de notícia. A população brasileira não se deixará enganar, e mais uma vez continuará afirmando “Não queremos energia nuclear, nem em Pernambuco, nem no Nordeste, e nem no Brasil”.
* Heitor Scalambrini Costa é professor da Universidade Federal de Pernambuco


Professor Edgar Bom Jardim - PE

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Frevo é Patrimônio da Humanidade



Frevo







portal.iphan.gov.br
O Frevo é uma forma de expressão musical, coreográfica e poética densamente enraizada em Recife e Olinda, no estado de Pernambuco.  Surgiu no final do século 19, em um momento de transição e efervescência social, como expressão das classes populares na configuração dos espaços públicos e das relações sociais nessas cidades. O Frevo foi inscrito no Livro das Formas de Expressão em 2007
Foto:Edgar Santos -  Bloco Caboclos, Passistas e Catirinas (Bom Jardim-PE)
Frevo – Patrimônio Cultural brasileiro

O pedido de registro do Frevo como Patrimônio Cultural Imaterial no Livro das Formas de Expressão – como forma de expressão musical, coreográfica e poética enraizada em Recife e Olinda – foi encaminhada ao Ministério da Cultura em 20 de fevereiro de 2006 pela Prefeitura do Recife, por meio da sua Secretaria de Cultura. Com isso, realizou-se um inventário das referências culturais dessa manifestação artística, coordenado pela pesquisadora Carmen Lélis com o auxílio da Casa do Carnaval, e supervisionado pela equipe da Superintendência Regional de Pernambuco e pelo Departamento de Patrimônio Imaterial – DPI do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan.

Após a coleta de informações, iniciou-se, em junho do mesmo ano, a produção do dossiê que foi entregue em fins de novembro. Em 5 de dezembro foi emitido parecer técnico favorável por parte da antropóloga do Iphan Elaine Müller. A farta documentação reunida e encaminhada em diferentes suportes, CDs, vídeos, DVDs, livros, partituras, fotografias, catálogos e documentos textuais foi reorganizada pela Gerência de Registro do DPI de modo a permitir um melhor entendimento e facilitar seu transporte última fase de tramitação do processo.

O Departamento do Patrimônio Imaterial concordou com o parecer afirmativo da Superintendência Regional. De acordo com o Departamento, estão reunidos no processo todos os aspectos culturalmente relevantes para a compreensão do frevo pernambucano: suas origens, transformações e continuidade histórica; suas diferentes modalidades musicais, instrumentais, rítmicas; seus emblemas e iconografias; seus compositores, músicos e poetas; suas bandas e orquestras; seus dançarinos, coreógrafos e brincantes; seus passos, gestos, danças, coreografias; os sentidos atribuídos pelos sujeitos, apreciadores e estudiosos do frevo às suas diferentes expressões; os conflitos e tensões que também constituem o frevo, e/ou são constituídos por ele; seus lugares de preparação e ocorrência, os roteiros dos cortejos e desfiles, as retretas, as ruas e praças de Recife e Olinda; os clubes, blocos e troças que fazem do Carnaval frevente a expressão mais significativa de sua identidade cultural.

Segundo o parecer do DPI, o processo fala, canta, dança, toca o frevo, por meio da voz dos seus produtores, competentemente mobilizados pela equipe da Secretaria de Cultura do Recife. Também estão reunidos no processo depoimentos, entrevistas e mais de 32 mil assinaturas de anuência ao pedido de Registro. A Secretaria levantou e identificou acervos documentais e instituições comprometidas com a preservação do frevo e do seu conhecimento. De acordo com o documento, a mobilização desses produtores, pessoas e instituições em torno do frevo de sua continuidade constitui um pré-requisito fundamental para o sucesso das ações de salvaguarda, tanto das que já se encontram em curso como das que estão previstas no dossiê para etapas posteriores, decorrentes do Registro a ser aprovado.

O parecer da Superintendência Regional afirma suas razões favoráveis ao registro: a riqueza de uma expressão artística ao mesmo tempo popular e erudita; o caráter de resistência de um ritmo que surgiu das camadas menos favorecidas, que “resistiam” ao poder das elites, e que hoje resiste aos poderes do mercado, que não o privilegiam; a diversidade cultural condensada no frevo, num processo dinâmico de diálogo entre várias tradições, e mantendo-se um símbolo “vivo” da identidade cultural e da história de um povo; os efeitos políticos deste registro, num contexto de cultura de massa” e todas as demais razões suficientemente apresentadas nos documentos que compõem este processo administrativo, recomendamos vivamente a inscrição do frevo no Livro de Registro das Formas de Expressão e seu reconhecimento como Patrimônio Cultural do Brasil, conforme o Decreto n° 3.551, de 4 de agosto de 2000. Outro aspecto é a força do frevo enquanto símbolo identitário – não de um grupo étnico específico, mas como símbolo de “pernambucanidade”, e, num sentido mais amplo, de “brasilidade”.

Várias características do frevo foram abordadas tanto no dossiê de candidatura como nos demais materiais apresentados para compor este processo. Alguns merecem ser destacados, como a rica história desse bem, que conta um pouco a história da cidade do Recife, sua configuração urbana mais remota e as relações de classe e étnicas que se travavam neste lugar. História que não é apenas recifense, mas do Brasil, embora tenha sido aqui que estes elementos tenham culminado nesta expressão artística tão rica como é o frevo. Conhecer o frevo é conhecer um pouco mais do Brasil.

De acordo com o dossiê, o registro do frevo no Livro das Formas de Expressão do Patrimônio Imaterial Brasileiro, além de fazer justiça a um bem cultural de enorme relevância e considerar o seu valor histórico e artístico, reconhece e legitima as referências culturais dos grupos sociais até então não contemplados no conjunto dos bens culturais protegidos ou salvaguardados. Reconhecê-lo é legitimar a história de luta e resistência do povo brasileiro e pernambucano. Corroborar para preservar e ampliar os canais de participação, expressão, necessidades e visões de mundo, profundamente internalizadas e traduzidas numa manifestação tão singular musical e coreograficamente.

O Frevo como Sistema


Formalmente, se diz que frevo é música, e que sua dança é o passo. Mas, segundo um dos envolvidos no processo de inventário, o frevo pode ser visto como um “sistema” – com partes distintas e com um todo que extrapola a soma destas partes. É fato que no frevo não se pode separar a música da dança, e nem se sabe ao certo se foi a dança que se adaptou à música, se a música se acelerou em função dos movimentos, ou ainda se ambas se constituíram simultaneamente, conforme o indicado no dossiê de candidatura.

É neste sentido que o bem que se propõe registrar é o frevo em todas as suas dimensões – música, dança e poesia – e nas três modalidades em que ele se subdivide – frevo-de-rua, frevo-de-bloco e frevo-canção. O frevo-de-rua, puramente instrumental, tocado e dançado nas ruas carnavalescas do Recife e de Olinda. Próprio dos clubes e das troças. É subdividido ainda em outros três tipos: frevo-coqueiro, marcado pela presença de notas agudas, frevo-ventania, caracterizado por sequências ininterruptas de semicolcheias tocadas pelos saxofones, assemelhando-se ao barulho do vento; e o frevo-de-abafo, que ocorre quando do encontro de duas agremiações durante o carnaval, uma tentando abafar a outra com um som muito alto, deixando de lado o esmero com a afinação.

O frevo-canção é uma derivação do frevo-de-rua com letra cantada e poucas diferenças musicais. É próprio dos blocos carnavalescos mistos.

O frevo-de-bloco é o frevo mais lírico, com dança, instrumentos e melodias mais suaves, e um maior destaque à participação feminina. Não se liga a um tipo de grupo carnavalesco específico, mas também é cantado no Carnaval. É visto também, por alguns especialistas, como marcha-de-bloco e não frevo-de-bloco – o que pode também ser apontado no termo marcha-regresso, usada para designar as músicas cantadas no final do cortejo, de volta à sede.

A instrumentação do frevo-de-rua é a emblemática do gênero. A formação mais clássica, inspirada nas bandas marciais, é aquela formada pela presença dos metais: saxofones, trompetes e trombones; adicionando-se alguns instrumentos eletrônicos, como guitarras e teclados e baixos elétricos para as formações de estúdio – o que não é possível em orquestras tocando na rua, em movimento.

O frevo-canção é o que tem maior interface com o mundo do espetáculo profissional e da indústria fonográfica, tendo assim uma maior presença de instrumentos eletrônicos.
O ritmo é o principal ponto em comum dos três tipos de frevo, e é caracterizado, principalmente, pelo uso de dois instrumentos, o surdo e a caixa (também o pandeiro é muito comum). Já com relação à melodia, é importante ressaltar que o frevo se desenvolveu como música instrumental, principalmente..

As diferenças melódicas entre estes tipos de frevo podem ser vistas como relacionadas com o ethos viril do frevo-de-rua (associado ao masculino), em contraste com o ethos lírico do frevo-de-bloco (associado ao feminino). O frevo-canção seria um intermediário entre os dois modelos, embora mais próximo do frevo-de-rua. Assim, é no frevo-de-rua que encontramos o caráter melódico mais típico do frevo. As melodias dos outros tipos de frevo são de fato vocais.

Origem


A origem do frevo é apontada no entrudo, brincadeira portuguesa trazida para o Brasil colonial, que compreendia gracejos e peças entre amigos, os comes e bebes e o uso de limas-de-cheiro, que eram jogados por grupos ou individualmente. Nesta brincadeira que acontecia nos dias que antecedem a Quaresma, a distinção entre os espaços privados – o lugar das classes mais abastadas – e os públicos – o lugar do povo – era nítida.

Quando os jogos se tornam mais violentos – entrando nos combates urina, frutas podres e lama – o Governo Imperial começa a proibir os seus excessos. Em 1855, num Congresso das Sumidades Carnavalescas, decide-se que o carnaval passaria a existir nos moldes europeus, em “nome da ordem e manutenção dos bons costumes”. Todos os Estados, menos Pernambuco, aderem ao novo modelo – e aqui começamos a entender o que o frevo possui de resistência cultural.

Na virada do Século 19 para o Século 20, Recife era o foco de agitação de um Estado que pregava o nacionalismo, a República e a libertação dos escravos. As classes trabalhadoras começam a se organizar, e esta relação entre as organizações trabalhistas e os clubes, blocos e troças carnavalescas pode ser percebida ainda hoje nos nomes destas agremiações – Pás, Abanadores de Olinda, Lenhadores do Recife, Vassourinhas.

Esta é a época também de uma expansão urbana da cidade do Recife, e é neste novo espaço público, urbanizado, que o frevo encontra o seu lugar e se desenvolve. Um lugar de certa forma de lutas e de diferenciadas posições políticas.

O caráter de resistência do frevo, que talvez não seja tão evidente num primeiro olhar, dada a sua absorção por praticamente todas as classes sociais, é outro aspecto bastante enfatizado no dossiê. A história do frevo está estreitamente relacionada, desde sua origem, com os “capoeiras”, negros escravos recém-libertos, que trabalhavam no espaço urbano – temidos, então, como sendo desordeiros, assassinos e vadios. Também nos carnavais a presença dos capoeiras era expressiva. Acredita-se, e vários autores corroboram com esta ideia, que o passo tenha surgido com os negros que vinham à frente das bandas militares, percorrendo as ruas do Recife no final do Século 19.

A utilização dos espaços públicos leva ao entendimento, por parte da equipe de pesquisa, desses locais como ambientes de trocas, das relações existentes entre o Poder Público e a população por meio de práticas tanto formais como informais. Percebem-se algumas dessas práticas como um espaço de resistência, das táticas de sobrevivência dos grupos pobres no contexto da escravidão urbana.

Se em sua origem o frevo representava, ou condensava as resistências de classe e de raça, a análise do frevo de hoje não deixa de apontar para uma outra forma de resistência: a de formas de expressão tradicionais num contexto de culturas de massas e de globalização de produtos culturais.

A música do frevo tem sua origem na fusão de gêneros diversos, como a polca, a mazurca e o dobrado, e seu encontro com as bandas de música, militares e civis, muito em voga em fins do Século 19. Eram estas bandas que animavam os eventos públicos e as festividades, explorando sua mobilidade e alcance numa época em que não existia a reprodução de música e as apresentações eram todas ao vivo. Havia muita rivalidade entre as bandas de música, acirrando-se as disputas em tempos de carnaval. Os capoeiras eram assim acionados para a defesa de uma ou outra banda, e daí seu papel importante no surgimento do passo.

A utilização da sombrinha, símbolo inquestionável do frevo, também remonta a esta época e aos capoeiras. Com a proibição da capoeira e a ação do Estado no sentido de controlar o carnaval e sua agitação, a sombrinha é uma espécie de arma branca, disfarçada – como o são, aliás, os símbolos de muitas agremiações carnavalescas, onde um cabo, cacetete em potencial, é muito recorrente: a pá, o machado (onde o que importa é o cabo, pois a “lâmina” era confeccionada em papel), o pão (feito de madeira), o abanador, a vassoura etc. Segundo Paula Valadares, que prestou depoimento aos pesquisadores durante o inventário, se o samba diverte, o frevo fere; e isto está expresso nos símbolos, na expressão visual, na música e na dança do frevo.
portal.iphan.gov.br/eremjustulino.com 
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A bactéria que produz ouro foi descoberta por cientistas



A bactéria "Delftia acidovorans", para se proteger, desenvolveu a capacidade de solificar ouro líquido em sua célula

Funcionário organiza peças de ouro na Indonésia
Bactéria cria estruturas sólidas complexas (Beawiharta/Reuters)
Em um estudo publicado neste domingo na revista britânica Nature Chemical Biology, uma equipe de cientistas canadenses quis mostrar que a bactéria "Delftia acidovorans" consegue se proteger de metais considerados letais para sua sobrevivência, assim como outra bactéria, a "C. metallidurans", cujo poder já havia sido descoberto há alguns anos. Ambas são facilmente encontradas em pepitas e desenvolveram a capacidade de se proteger dos íons solúveis do ouro.
Enquanto metais são ambientes ótimos para alguns micróbios proliferarem, para outros, os íons solúveis de ouro e prata são tóxicos e letais. Assim, é comum encontrar membranas bacterianas na superfície de pepitas de ouro. E essas bactérias parecem mesmo desempenhar um importante papel no acúmulo e no depósito do ouro na origem destas pepitas.
Contudo, diferentemente da "Cupriavidus metallidurans", que consegue acumular partículas ínfimas de ouro no interior de suas células para se proteger dos íons solúveis, cientistas descobriram que a "D. acidovorans" não metaboliza o ouro solúvel como sua vizinha. Ao contrário, a solidifica em seu exterior sob uma forma não tóxica.
Mais precisamente, a equipe de Nathan Magarvey, da Universidade McMaster de Hamilton, no Canadá, demonstrou que a bactéria secreta uma molécula, denominada "delftibactina", capaz de fazer precipitar os íons do ouro em suspensão na água para criar estruturas sólidas complexas, similares àquelas encontradas nas pepitas.
O processo ocorre em apenas alguns segundos em temperatura ambiente e em condições de acidez neutra. A "delftibactina", dessa forma, supera em laboratório os produtos atualmente usados na indústria para produzir nanopartículas (microscópicas partículas) de ouro.
(veja com Agence France-Presse)


Professor Edgar Bom Jardim - PE

Rubens Paiva foi eliminado pela ditadura militar



Ex-deputado federal teria morrido no Doi-Codi do Rio de Janeiro.
Comissão da Verdade concluiu circunstância após analisar arquivos.

Priscilla MendesDo G1, em Brasília
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Documentos analisados pela Comissão Nacional da Verdade apontam que o ex-deputado federal Rubens Paiva foi morto sob tortura nas dependências do Departamento de Operações e Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (Doi-Codi) no Rio de Janeiro, informou nesta segunda-feira (4) a assessoria da comissão.
Caso Rubens Pàiva (Foto: Reprodução Globo News)Ex-deputado Rubens Paiva (Foto: Reprodução
Globo News)
O coordenador da Comissão Nacional da Verdade (CNV), Cláudio Fonteles, chegou a conclusão sobre a morte de Rubens Paiva após encontrar, no Arquivo Nacional, um informe no qual os agentes da repressão narram como foi a prisão do deputado.
“Ele morre nos porões do Doi-Codi pelas mãos do Exército”, disse o coordenador durante entrevista coletiva na sede da CNV, no Centro Cultura Banco do Brasil, em Brasília.
De acordo com Fonteles, a comissão está elaborando um calendário para colher depoimentos de pessoas envolvidas no caso. Agentes do Doi-Codi e militares da Cisa poderão ser procurados para esclarecer as circunstâncias da prisão e chegar ao nome da pessoa que executou a ordem de matar o ex-deputado.
“Primeiro vão saber se estão mortas ou vivas. Estando vivas, aí sim começa o trabalho de depoimentos”, disse o coordenador. “Quem matou, na verdade, não há dúvida. Foi o Estado ditatorial militar, esse sistema mata, dá a ordem de matar. Agora, alguém deu o tiro, deu o soco, bateu o porrete. Isso aí eu ainda quero ver se consigo chegar”, afirmou Fonteles.
Documentos encontrados
A comissão analisa a fundo o caso desde que documentos encontrados na casa do coronel Júlio Miguel Molinas Dias, assassinado em Porto Alegre (RS), confirmaram que Paiva foi preso no Doi-Codi por uma equipe do Centro de Informações de Segurança da Aeronáutica (Cisa), em 20 de janeiro de 1971.
De acordo com Fonteles, o Informe SNI 70 desmonta a versão oficial do Exército na época, segundo a qual Rubens Paiva teria fugido ou sido seqüestrado por terroristas enquanto estava sob custódia para prestar esclarecimentos. Até hoje, Paiva é tido oficialmente como foragido.
O informe, datado de 25 de janeiro 1971, não faz menção à suposta fuga ou seqüestro de Paiva, que teria ocorrido três dias antes. “Tivesse acontecido, de verdade, 'a fuga' é, por óbvio, esse evento constaria desse pormenorizado registro”, afirmou Fonteles em texto divulgado nesta segunda-feira.
A comissão se baseia, entre outros depoimentos, no de um tenente médico do Exército, Amilcar Lobo. Em 1986, à Polícia Federal, o médico disse ter sido chamado em janeiro de 1971 para atender Rubens Paiva, o qual estava com o “abdome em tábua” – o que pode caracterizar uma hemorragia abdominal na linguagem médica, segundo Fonteles. Lobo teria recomendado que Paiva fosse hospitalizado, mas teria sido informado no dia seguinte que o ex-deputado havia morrido.
“O Estado Ditatorial militar, por seus agentes públicos, manipula, impunemente, as situações, então engendradas, para encobrir, no caso, o assassinato de Rubens Beyrodt Paiva consumado no Pelotão de Investigações Criminais do Doi-Codi do Exército”, afirmou Fonteles em texto.
Além do depoimento do médico, Fonteles se baseou na narrativa de Cecília de Barros Correia Viveiros de Castro, que também foi presa no Doi-Codi. “Temos o depoimento fortíssimo de uma senhora, Cecília Almedia de Castro, que conhecia pessoalmente o Rubens Paiva, era professora de suas filhas, pegava carona com ele e que o viu ensangüentado. Depois, em sala próxima, o viu pedindo água e um médico, portanto caracterizando que ele estava no Doi-Codi e já sofrendo tortura”, afirmou o coordenador.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Carnaval do Bom Jardim 2013



Professor Edgar Bom Jardim - PE

Intercâmbio:Camila na Nova Zelândia

De Camila Barbosa
Em Leituras na Sala de Aula

Delwyn Campbell e Camila Barbosa
                                                            Festival de Verão


 Isabela Silva e Camila Barbosa










Leituras de imagens, Reflexão e Debates
O que o estudo e a educação representam para sua vida ?
Quem são os jovens ?
Leia mais: Conhecendo a Cultura da Nova Zelândia em www.professoredgar.com
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domingo, 3 de fevereiro de 2013

Prorrogado prazo de inscrições para seleção do intercâmbio do Programa Ganhe o Mundo



Os estudantes agora têm até 8 de fevereiro para participar do processo seletivo



Assessoria de Comunicação - SEE


Créditos: Ademar Filho
As inscrições para a nova seleção do intercâmbio promovido pelo Programa Ganhe o Mundo, da Secretaria de Educação do Estado (SEE), foram prorrogadas, passando do dia 1° para o dia 8 de fevereiro. Os estudantes terão mais uma semana para participar da seleção e concorrer as 1.275 vagas distribuídas entre Canadá, Estados Unidos, Nova Zelândia, Argentina, Chile e Espanha. Em cada uma das 17 Gerências Regionais de Educação (GREs) serão selecionados até 75 estudantes, 60 para países de língua inglesa e 15 para língua espanhola.
Além da prorrogação do prazo de inscrições, a portaria publicada no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (31), também altera outras datas das etapas da seleção. A relação dos inscritos que atenderam aos critérios do edital será divulgada no dia 18 de fevereiro. Os dias das provas de inglês e espanhol também foram alterados e passaram para 21 e 22 de fevereiro, bem como o resultado da prova escrita, que será anunciado no dia 15 de março. O Diário Oficial do dia 21 de março divulgará o resultado final e homologação da seleção.
Critérios - Os pré-requisitos para o estudante participar da seleção é estar regularmente matriculado no 2º ano do ensino médio em 2013; ter alcançado média anual, em 2012, a partir de 7 tanto em língua portuguesa quanto em matemática; e ter frequência mínima de 85% nas aulas. Entre os critérios para a seleção, o aluno ainda deve possuir, no mínimo, 14 anos até o dia 1º de agosto de 2013 e, no máximo, 17 anos e 11 meses até o dia 28 de fevereiro de 2014. O jovem também não pode ter sido reprovado em 2012.
A seleção, que deve ser realizada no site da SEE (www.educacao.pe.gov.br), é composta de duas etapas. A primeira consta de uma prova escrita (em inglês ou espanhol), realizada nos dias 21 e 22 de fevereiro, contendo 25 questões de múltipla escolha. Já a segunda fase será feita a partir do cálculo da média aritmética das prova de língua e da média anual de português e matemática conseguida em 2012.
Após a seleção, os estudantes cursarão, obrigatoriamente, um módulo intensivo dos cursos de línguas oferecidos pela SEE. Quem não obtiver nota mínima de 8, tanto na prova oral quanto na escrita, e frequência menor que 90% no mesmo módulo será eliminado do programa. O resultado final do processo será divulgado até o dia 18 de março, no site da SEE e no Diário Oficial.
Intercâmbio – Após a seleção, os estudantes aprovados para o intercâmbio cursarão o correspondente a um semestre letivo (com duração em torno de cinco meses), em um dos países oferecidos como destino. A previsão é que o embarque ocorra entre os meses de agosto e setembro de 2013, para o Canadá, Estados Unidos, Espanha, Chile e Argentina, e janeiro de 2014, para a Nova Zelândia.
Como na primeira edição, todos os inscritos receberão seis bolsas no valor mensal de U$ 300 (aproximadamente R$ 609,54) que serão pagas enquanto estiver residindo no exterior, no decorrer do programa.
Números do novo edital:
 - 1.275 vagas / Canadá (600), Estados Unidos (200), Nova Zelândia (200) Argentina (100), Chile (100) e Espanha (75)
 - 75 estudantes em cada uma das 17 Gerências Regionais de Educação (GREs), sendo 60 vagas para países de língua inglesa e 15 para língua espanhola.
Confira aqui o edital completo.
Manual de cadastro no Siepe.

Confira o novo calendário:

EventoData/PeríodoLocal
Inscrições via web21.01.2013 a  08.02.2013Site: www.educacao.pe.gov.braté 23:59 do último dia
Relação dos inscritos que atenderam aos critérios do edital18.02.2013www.educacao.pe.gov.br
Prova de inglês e espanhol (escrita)04.03.2013 e 05.03.2013Nos mesmos locais, turmas e horários das aulas do curso intensivo de inglês/espanhol do Programa Ganhe o Mundo
Resultado da Prova de inglês e espanhol (escrita)15.03.2013www.educacao.pe.gov.br
Recurso ao resultado da prova de inglês e espanhol (escrita)18 e 19.03.2013Recurso deverá ser entregue nos endereços do Anexo II – No horário das 9h às 16h
Divulgação do Resultado Final e Homologação21.03.2013www.educacao.pe.gov.bre Diário Oficial do Estado


Professor Edgar Bom Jardim - PE

Democracia Racial x Realidade


De Laercio Joaci Silva no face
hipocrisia coletiva

 Não pude deixar de me indignar com a hipocrisia que tomou conta das redes sociais, televisão e demais meios de comunicação nos últimos dias. O fato de um Capitão da PM ter dado uma ordem por escrito para seus homens intensificarem as abordagens a negros e pardos. Como assim estão surpresos? Como assim estão dizendo que é lamentável tal fato? A polícia é a mesma desde sempre, ou seja, sempre foi assim.  A polícia sempre priorizou a abordagem a negros e pardos, sempre. O elemento cor padrão é o que então? A condenação e a repulsa ao fato não foi pela ordem em si, mas pelo fato de terem dado a ordem por escrito e principalmente por terem deixado vazar, isso, sim foi intolerável. A lição deixada aos oficiais é a seguinte: De agora em diante não dêem esse tipo de ordem a seus subordinados por escrito, falem ao pé do ouvido se for preciso, mas jamais façam isso por escrito. Alguém realmente acha que a Rede Globo, Rede Record estão preocupada com pretos sendo abordados preferencialmente? Se fosse assim não fariam tantas novelas onde os pretos sempre aparecem de maneira subalternizadas, representando papeis estereotipados. Não gente eles não estão preocupados nem com isso nem com os números do ultimo senso onde aponta que em 10 anos morreram mais de 225 mil pessoas negras no Brasil, um numero maior que o da guerra do Iraque onde se não me engano morreram 135 mil pessoas. Me digam por favor quantas desses 225 mil pretos foram mortos pela policia e sua visão negrificada, quantos? O etnólogo Carlos Moore nos diz que o racismo é letal e que visa o extermínio do outro. Isso realmente faz sentido pra mim afinal de contas o que vemos em algumas regiões do Brasil é um verdadeiro genocídio do cidadão preto. E isso não fica restrito a esfera policial, essas novelinhas ridículos que milhões de cidadãos de cor assistem prega a miscigenação descaradamente e essa é uma das principais armas dos racistas para eliminar a população negra de maneira gradativa.  Outra pergunta que cabe muito bem aqui é a seguinte: Quantos desses 225 mil pretos foram mortos pelos autores e autoras de novelas desse país, quantos? Essas perguntas precisam ser respondidas afinal de contas a policia é parte do sistema não o sistema. E pra fechar esse texto mais uma vez evoco o professor Carlos Moore que nos diz o seguinte: Num país racista, as instituições são racistas.

Por: Prettu Júnior

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hipocrisia coletiva

Não pude deixar de me indignar com a hipocrisia que tomou conta das redes sociais, televisão e demais meios de comunicação nos últimos dias. O fato de um Capitão da PM ter dado uma ordem por escrito para seus homens intensificarem as abordagens a negros e pardos. Como assim estão surpresos? Como assim estão dizendo que é lamentável tal fato? A polícia é a mesma desde sempre, ou seja, sempre foi assim. A polícia sempre priorizou a abordagem a negros e pardos, sempre. O elemento cor padrão é o que então? A condenação e a repulsa ao fato não foi pela ordem em si, mas pelo fato de terem dado a ordem por escrito e principalmente por terem deixado vazar, isso, sim foi intolerável. A lição deixada aos oficiais é a seguinte: De agora em diante não dêem esse tipo de ordem a seus subordinados por escrito, falem ao pé do ouvido se for preciso, mas jamais façam isso por escrito. Alguém realmente acha que a Rede Globo, Rede Record estão preocupada com pretos sendo abordados preferencialmente? Se fosse assim não fariam tantas novelas onde os pretos sempre aparecem de maneira subalternizadas, representando papeis estereotipados. Não gente eles não estão preocupados nem com isso nem com os números do ultimo senso onde aponta que em 10 anos morreram mais de 225 mil pessoas negras no Brasil, um numero maior que o da guerra do Iraque onde se não me engano morreram 135 mil pessoas. Me digam por favor quantas desses 225 mil pretos foram mortos pela policia e sua visão negrificada, quantos? O etnólogo Carlos Moore nos diz que o racismo é letal e que visa o extermínio do outro. Isso realmente faz sentido pra mim afinal de contas o que vemos em algumas regiões do Brasil é um verdadeiro genocídio do cidadão preto. E isso não fica restrito a esfera policial, essas novelinhas ridículos que milhões de cidadãos de cor assistem prega a miscigenação descaradamente e essa é uma das principais armas dos racistas para eliminar a população negra de maneira gradativa. Outra pergunta que cabe muito bem aqui é a seguinte: Quantos desses 225 mil pretos foram mortos pelos autores e autoras de novelas desse país, quantos? Essas perguntas precisam ser respondidas afinal de contas a policia é parte do sistema não o sistema. E pra fechar esse texto mais uma vez evoco o professor Carlos Moore que nos diz o seguinte: Num país racista, as instituições são racistas.

Por: Prettu Júnior

Fonte: Mural do Facebook
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Charge

Por Samuca - DP


Professor Edgar Bom Jardim - PE

A mulher e o pepino grande é sensação no Acre



Comerciante de Tarauacá ganhou pepino de presente.
Fruto foi colhido em uma pequena horta, na zona rural do município.

Francisco RochaDo G1 AC
Pepino Gigante (Foto: Foto cedida)Antônia ganhou pepino gigante de presente, em Tarauacá  (Foto: Raimundo Accioly/Arquivo pessoal)
A comerciante Antônia Damacena ganhou um presente inusitado esta semana: um pepino gigante de 17 quilos. O agrado veio de uma amiga de Antônia, conhecida apenas por "Mana", que mora na zona rural do município de Tarauacá, a 600 km da capital Rio Branco.
Admirada com o tamanho do pepino, a comerciante procurou um amigo que trabalha em uma rádio comunitária na cidade para  dar a notícia. Curiosos, os moradores logo chegaram ao local para ver o pepino gigante.
O fruto foi colhido na colônia Vitória Régia, comunidade Igarapé Branco, zona rural da cidade. A comerciante explicou que a amiga tem uma pequena horta em casa, onde plantou a semente.
O local é adubado apenas com esterco de boi. Nas primeiras colheitas, o tamanho dos pepinos foram normais, disse a  produtora rural para a comerciante. Apenas este, que não  amadurecia e só crescia cada vez mais, ficou no pé. Foi então que ela resolveu tirá-lo no fim de semana e levar para a cidade.
O presente, segundo a comerciante,  dobrou as vendas em seu pequeno comércio de frutas.
Antônia disse que ficou conhecida na pequena cidade de Tarauacá como “a mulher do pepino”

Professor Edgar Bom Jardim - PE

O inimigo oculto das crianças volta a atacar nas cantinas e lancheiras escolares



Professor Edgar Bom Jardim - PE