segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Amor e perdão: os verdadeiros significados do natal



Padre e pastor comentam a mensagem que deve prevalecer

Notícias Sergipe
Por Fernanda Araujo
Comemorando o Natal, milhares de famílias cristãs ou não se reúnem no feriado em momentos de confraternização que envolvem a troca de presentes e refeições especiais, em ambientes que recebem decorações típicas do período.
A festa é um marco na religiosidade cristã, mas ao se valorizar em demasia o consumo, a gastronomia e a beleza de luzes, guirlandas e outros itens sempre presentes, corre-se o risco de ser negligenciado o verdadeiro sentido do Natal: enaltecer o perdão e o amor ao próximo pela pessoa de Jesus Cristo.
Do latim “natális”, a palavra Natal significa nascimento, para os católicos, o nascimento do Filho de Deus, que se fez carne e habitou entre os homens.
“O Natal só será feliz, se for o Natal com Cristo. O Natal do cristão não é o da comilança, embora, se tenha comida. O momento familiar é importante, mas o Natal é a experiência que passa do coração. Abrir o coração para o perdão e a reconciliação ao próximo. Nós não celebramos uma festa sem o dono. E o Natal sem Jesus é um Natal de nada”, explica o padre Paulo Lima, da Paróquia Sagrada Família.
Segundo o padre, apesar das festividades, o real significado do Natal tem se perdido ao longo dos anos. Ele acredita que as pessoas se deixaram levar pelo consumismo esquecendo o real símbolo do espírito natalino. Exemplo disso é a alusão abusiva do Papai Noel como ídolo infantil. “Muitas vezes a festa se torna em bebedeiras, quando na verdade é uma festa cristã que devemos celebrar em família. Muitas vezes se usa a imagem do Papai Noel para lucrar. São Francisco de Assis criou o primeiro presépio no século 13, para nos despertar justamente para o nascimento de Jesus. Ele representou bem o cenário do amor de Deus”, diz.
Entre tradições e crenças, acredita-se que as comemorações do dia 25 de dezembro originalmente eram destinadas a celebração do nascimento anual do Deus Sol, no solstício de inverno na Roma Antiga. No entanto, o dia foi oficialmente adaptado pela Igreja Católica alguns séculos depois de Cristo para comemorar o nascimento de Jesus de Nazaré com o objetivo de converter povos pagãos.
Por conta disso, diferente das igrejas católicas, as evangélicas não consideram o dia como o nascimento de Jesus. De acordo com o pastor José Fernando dos Santos, o dia não pode ser representado com o nascimento porque, segundo a Bíblia, o calendário hebraico aponta que tenha ocorrido entre os meses de Junho e Julho.
“Jesus não nasceu em dezembro, no calendário hebraico o anjo foi a Maria no sexto mês do ano. Mesmo assim, não dá para dizer o dia exato de seu nascimento. Nós como cristãos vivenciamos o amor e o perdão de Deus para com os outros. Se não perdoamos, independente do Natal, Deus não nos perdoará”, acredita.
Assim como o pastor, o padre Paulo Lima também reflete que todos os dias é tempo de celebrar o Natal, desde que o coração esteja aberto para o amor e a reconciliação com os irmãos. Ele deixa um recado. “Que a noite santa do Natal seja multiplicada em todas as noites de nossa vida. Que não seja uma caridade apenas nesse momento. A caridade deve ser vivida sempre, o próprio São Paulo nos diz: – de nada adianta entrar numa chama de fogo se não for por amor. Que o Natal ensine a viver a caridade, nos ensinando a ser mais fraternos com os outros, deixando de lado a arrogância, a prepotência e tudo aquilo que nos divide. O Natal é a festa da vida, da união, da família, da esperança que nasce do Salvador”.
Foto: ilustração retirada do Google, de Nick Mancini

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Símbolos de Natal



O homem não vive sem sinais e símbolos.
Seu pensar, seu conhecer, seu expressar o real e o espiritual é realizado através de símbolos. Ele transforma tudo em símbolos para ser entendido pelos outros. Assim a língua falada e escrita e as artes nas suas diversas expressões (pintura, escultura, música, dança ...) são os símbolos mais comuns.

O homem se expressa simbolicamente também através da fé e da cultura, e o natal é uma expressão de fé e de cultura.

Conheça melhor a grandeza dos significados dos símbolos do Natal:

Árvore de Natal: 

No mundo, milhões de famílias celebram o Natal ao redor de uma árvore. A árvore, símbolo da vida, é uma tradição mais antiga do que o próprio Cristianismo, e não é exclusiva de uma só religião.

Muito antes de existir o Natal , os egípcios traziam galhos verdes de palmeiras para dentro de suas casas no dia mais curto do ano em dezembro como um símbolo de triunfo da vida sobre a morte.

Já o costume de ornamentar a árvore pode ter surgido do hábito que os druidas tinham de decorar velhos carvalhos com maçãs douradas para as festividades deste mesmo dia do ano.A primeira referência a uma " Árvore de Natal" é do século XVI. Na Alemanha, famílias ricas e pobres decoravam árvores com papel colorido, frutas e doces. Esta tradição se espalhou pela Europa e chegou aos Estados Unidos pelos colonizadores alemães. Logo, a árvore de Natal passou a ser popular em todo mundo.

Pinheiro

É a única árvore que não perde suas folhas durante o ano todo. Permanece sempre viva e verde.
Foi usado pela primeira vez pela rainha da Inglaterra Elizabete e por ocasião do dia 25 de Dezembro , quando oferecia uma grande festa e recebia muitos presentes .

Não podendo recebê-los todos pessoalmente pediu que fossem depositados em baixo de uma árvore no jardim.

Origina-se daí, igualmente, o costume depositar os presentes em baixo da árvore.
Árvore verde também trás a esperança , a alegria e a vida nova .
O verde constante do pinheiro, a vida permanente e plena que Jesus Cristo aparece.

Bolas coloridas que enfeitam as árvores.

Simbolizam os frutos da "árvore vida" ou seja, Jesus Cristo.

O Presépio:

Um dos símbolos mais comuns no Natal dos países
católicos é a reprodução do cenário onde Jesus Cristo nasceu: uma manjedoura, animais, pastores, os três reis magos, Maria, José e o Menino Jesus.

O costume de montar presépios surgiu com São Francisco de Assis, que pediu a um homem chamado Giovanni Villita que criasse o primeiro presépio para visualizar, sensibilizar, facilitar a meditação da mensagem evangélica, do, conteúdo, do mistério de Jesus Cristo que nasce na pobreza, na simplicidade.

São Francisco, então, celebrou uma missa em frente deste presépio, inspirando devoção a todos que o assistiam.

Papai Noel:

Ele foi inspirado no bispo Nicolau, que viveu e pontificou na cidade de Myra, Turquia, no século IV. Nicolau costumava ajudar, anonimamente, quem estivesse em dificuldades financeiras. Colocava o saco com moedas de ouro a ser ofertado na chaminé das casas. Foi declarado santo depois que muitos milagres lhe foram atribuídos.

Sua transformação em símbolo natalino aconteceu na Alemanha e daí correu o mundo. Nos Estados Unidos, a tradição do velhinho de barba comprida e roupas vermelhas que anda num trenó puxado por renas ganhou força.A figura do Papai Noel que conhecemos hoje foi obra do cartunista Thomas Nast, na revista Harper's Weeklys, em 1881.

O cartão de Natal:

A prática de enviar cartões de Natal surgiu na Inglaterra no ano de 1843. Em 1849 os primeiros cartões populares de Natal começaram a ser vendidos por um artista inglês chamado William Egly.
Independentemente da sofisticação, beleza e simplicidade, os cartões são símbolos do inter-relacionamento do homem. O ser humano é comunicação, é relacionamento. A dimensão dialogal, de comunhão, de empatia vem expresso pela palavra escrita. Ao falarmos em palavra, nos vem à mente o prólogo do evangelho de São João: Cristo é o Verbo, a Palavra criadora, unificadora e salvadora de Deus (Jo 1,1-5).
Os presentes:

Existem muitas origens para este símbolo. Uma delas conta que São Nicolau, um anônimo benfeitor, presenteava as pessoas no período natalino. Outra tradição mais antiga, lembra os três reis magos que presentearam Jesus. O dia e o motivo de dar e receber presentes varia de país para país.
A origem dos presentes por ocasião do final do ano tem origem pagã e que a tradição cristã foi aos poucos assimilando.

Os romanos, há mais de 1500 anos, tinham o costume de enviar presentes aos amigos no início do ano novo. Tal hábito coincidia aos festejos ao deus Janus (um deus bifronte, que olhava para o ano que terminava e para o que começava) e, talvez as origens do nosso reveillon e outras comemorações de fim de ano. Esta festa complementava a festa do sol (25 de dezembro).

Com o crescimento do cristianismo essas festas foram ganhando sentido cristão: Cristo é o Sol que ilumina o caminho dos homens; Ele é o Senhor da História; é o grande presente de Deus à humanidade.

Dar presente é uma maneira muito palpável de demonstrar a solidariedade e bondade humana em dar sem interesse de receber. É vivenciar de maneira simples e ínfima a imensa e infinita bondade de Deus. 

Canções de Natal:


A Igreja católica sempre deu muita importância para o valor da música. As primeiras canções natalinas datam
do século IV e são cantadas até hoje na véspera de Natal.

A Comida:

O Natal significa comida na maior parte do mundo cristão. O simbolismo que o alimento tem na mesa no dia de Natal vem das sociedades antigas que passavam muita fome e encontravam em algum tipo de carne - o mais importante prato - uma forma de referenciar à Deus e à Jesus. Geralmente era servido porco, ganso - mais tarde substituído por peru, e peixe. Uma série de bolos e massas são preparados somente para o Natal e são conhecidos por todo mundo.

A ESTRELA

A estrela na sociedade humana esteve sempre ligada como "bússolas naturais" das pessoas. Hoje os aparelhos de navegação evoluíram de tal forma que as estrelas se tornaram apenas ornamentos no céu, objeto de estudo. Contudo durante milhares de anos eram elas as responsáveis em guiar os navegadores pelos mares e os viajantes pelos desertos. Eram elas que indicavam a direção, o sentido, o porto seguro.

A estrela guiou os três reis magros Baltazar, Gaspar, Melchíor - desde o oriente até local onde nasceu Jesus para que pudessem presentea-lo com ouro, incenso e mirra , é lembrada hoje pelo enfeite que é colocado no topo da árvore de Natal. E Jesus Cristo é a Estrela Guia da humanidade. Ele é o caminho, o Sentido, a Verdade e a Vida.

OS MAGOS

"Eis que uns magos chegaram do Oriente a Jerusalém perguntando: 'onde está o rei dos Judeus, que acaba de nascer? ... viemos adorá-lo, '... Eis que a estrela que tinham visto no Oriente, ia-lhes à frente até parar sobre o lugar onde estava o menino ... e o adoraram. Abriram seus cofres e lhe ofereceram ouro, incenso e mirra"(Mt 2,1-12).

Não eram reis e sim sábios, estudiosos, mas o que isto importa? A mensagem é mais forte que esse detalhe. Esta narração tão plástica e viva, enriquecida posteriormente com aspectos lendários, como o nome dos três (Melchior, Gaspar e Baltazar), traz duas grandes mensagens teológicas:

- Cristo não veio apenas para os Judeus, mas para redimir toda a humanidade, Ele é o polo para o qual convergem todas as raças.

- A segunda grande mensagem está relacionada aos presentes oferecidos pelos magos: ouro, incenso e mirra. O evangelista Mateus expressa por esses símbolos a fé vivenciada pelos primeiros cristãos: Cristo é Rei dos Reis (daí o ouro), é filho Deus (o incenso) encarnado (a mirra).

A VELA 
Por milhares de anos, até a descoberta da energia elétrica há 100 anos, a vela, a lamparina ou lampião a óleo, as tochas foram as fontes de luz nas trevas noturnas. A minúscula chama afugentava as trevas, a escuridão dando segurança e calor. Por isso na antigüidade alguns povos chegaram a cultuar o fogo como divindade. Jesus Cristo é a luz que ilumina nosso caminho: "Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida" (Jo 8,12). E "vós sois a luz do mundo ... não se acende uma candeia para se pôr debaixo de uma vasilha, mas num candelabro para que ilumine todos os da casa. É assim que deve brilha vossa luz" (MT 5,14-16).



Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 23 de dezembro de 2012

Mensagem



Professor Edgar Bom Jardim - PE

Tirei a roupa porque quis, afirma mulher



Mulher começou a tirar a roupa por volta das 16h em São Vicente, SP.
Dezenas de pessoas pararam para observar a 'performance'.

Do G1 Santos
79 comentários
Uma mulher dançou e tirou a roupa na tarde deste sábado (22) na avenida Antônio Emmerick, a principal de São Vicente, no litoral de São Paulo. Com um fone no ouvido, ela dançou, rebolou, balançou a cabeça, fez algumas poses e foi tirando todas as peças de roupa do corpo. Após ficar sem nada, ela voltou a se vestir. A Polícia Militar chegou logo depois, mas a mulher fugiu e correu em direção a Santos.
Maria de Fátima Lima, a "peladona", mora em São Paulo e disse que fez isso 'porque quis'. "Sou profissional e fiz isso para todo mundo saber que eu não sou homem. Todo mundo fala que sou travesti. A prova está aí. Mostrei que sou bem mulher. Já me chamaram de gay e de prostituta, mas não sou nada disso. Fazendo isso estou mostrando a verdade, mostrando o que eu sou", diz.
A cena chamou bastante a atenção de quem estava no local. Vários motoristas passavam e buzinavam. Dos dois lados da via, trabalhadores, moradores, pedestres, ciclistas e também motoristas olhavam e assistiam ao "show" que durou por volta de 20 minutos. O tempo foi suficiente para deixar algumas pessoas indignadas com a atitude.
Um dos espectadores foi o vendedor Otávio Arantes, que achou uma falta de respeito a atitude da mulher. "Ela chegou, começou a dançar, tirou a camisa, o short e começou a rebolar e foi tirando tudo, até a calcinha. Achei isso uma pouca vergonha pois tinha mulher, idosas e criança passando. A criança não está acostumada a ver essas palhaçadas", afirma.
Mulher ficou pelada, dançou e fez diversas poses em São Vicente, SP (Foto: G1)Mulher ficou pelada, dançou e fez diversas poses em São Vicente, SP (Foto: G1)
Outras "peladonas"
Essa foi a terceira vez em 2012 que uma mulher foi flagrada nua nas ruas da Baixada Santista. No dia 7 de novembro, uma mulher foi flagrada correndo, completamente nua também na avenida Antônio Emmerick. O 'passeio' da mulher aconteceu entre carros e caminhões. Alguns veículos chegaram a parar para evitar que a mulher viesse a ser atropelada. A mulher continuou correndo até a divisa entre Santos e São Vicente, despertando a atenção de várias pessoas que pararam para tentar entender o que estava acontecendo. (veja o vídeo ao lado)
Menos de uma semana antes, no dia 2 de novembro, uma outra turista resolveu tirar toda a roupa em uma praia da Santos. Por volta das 6h30, a garota apareceu acompanhada de dois rapazes, tirou a roupa e começou a dançar. A performance da garota atraiu olhares curiosos. Surfistas, vendedores e banhistas pararam o que estavam fazendo para observar a dança da garota. Em determinado momento, a turista chega a escorregar e cair no mar. Pouco tempo depois, os dois rapazes que estavam com ela se aproximaram e ela começou a se vestir. (veja o vídeo ao lado)


Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 22 de dezembro de 2012

Jesus, um mistério que vai além da história



Como uma pequena seita de cristãos se tornou a maior religião do mundo

MARCELO MUSA CAVALLARI
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O MISTÉRIO DA FÉ Visão da Praça de São Pedro durante a cerimônia de canonização de sete santos, em outubro.  Num mundo moderno dominado pelo secularismo, as religiões continuam a exercer grande apelo  (Foto: Alessandra Tarantino/AP)
>>Trecho da reportagem de capa de ÉPOCA desta semana
Tente se imaginar em Jerusalém, na sexta-feira antes do meio do primeiro mês lunar dos judeus no ano 33 da nossa era. O líder judeu de um movimento morrera crucificado, a mais degradante execução que poderia ser imposta pelo Império Romano, entidade política dominante na região. Dentre os poucos que se mantiveram seus seguidores até aquele momento de perseguição, alguns contavam com ele para restaurar a independência de Israel, tornar-se rei dos judeus e reformar o judaísmo, devolvendo-lhe seu caráter distinto das religiões pagãs de todos os outros povos. Os líderes desse pequeno grupo eram, naquele momento, 11 homens. Nenhum deles gozava qualquer tipo de poder nem entre seus próprios compatriotas judeus, muito menos no Império Romano.
Capa da revista ÉPOCA - edição 762 (Foto: Reprodução/Revista ÉPOCA)
Desse cenário de derrota, o cristianismo evoluiu para ser a maior religião do mundo em número de praticantes. É a principal religião da Europa, das Américas, da Oceania, tem fortíssima presença naÁfrica e existe em quase todos os países da Ásia. Para os adeptos do cristianismo, não é difícil explicar como isso se deu. Desde o início, Jesus foi visto pela Igreja nascente como a encarnação de Deus na Terra. Foi, pois, graças ao poder e à vontade de Deus que essa seita derrotada da obscura Palestina do século I tornou-se a maior força civilizatória que a humanidade conheceu. Para quem quer se ater às explicações que prescindam de qualquer dado sobrenatural, a tarefa é muito mais complicada.
Um livro publicado neste ano lança uma hipótese. Em And man created God (E o homem criou Deus), ainda não lançado no Brasil, Selina O’Grady, uma documentarista da TV britânica, analisa como o cristianismo beneficiou o Império Romano – e como o Império Romano beneficiou o cristianismo. No livro, O’Grady desenvolve a tese de que o cristianismo se tornou a primeira religião universal por ter servido de base ideológica para um império, até então o mais amplo de todos. Desse amálgama de interesses, o cristianismo, por ter durado mais tempo, foi o maior beneficiário. Mas seu auge também já passou e, segundo O’Grady, estamos hoje numa era pós-religiosa, em que o secularismo o substituiu como “solução política para os sérios problemas de um mundo cada vez mais multicultural”.
Em seu livro, que a revista britânica The Economist classificou como “guia do cristianismo para ateus”, O’Grady analisa como diversos impérios – em Roma, na Pérsia, na Índia e na China – usaram, mais ou menos no tempo de Jesus, religiões para se expandir e foram usados por elas. O que mais interessa a O’Grady é a situação do Império Romano na época de Augusto, o primeiro imperador. Por volta do ano zero de nossa época, Roma, sob o domínio de Augusto, deixava de ser uma potência que tinha na expansão pelo uso da força sua principal razão de ser. Para Augusto, diz O’Grady, o objetivo era dar estabilidade a todo o território conquistado, levando os integrantes de todos os povos dominados a “adquirir um sentido de ‘romanidade’”. “Como sempre”, escreve O’Grady, “na tentativa de criar um Estado estável, era necessário mais a persuasão do que a força. As pessoas tinham de querer pertencer à nova e mais ampla entidade do Império.”

NO TEMPO DAS CATACUMBAS Reprodução de quadro do italiano Giuseppe Mancinelli, que retrata a perseguição aos primeiros cristãos, antes de o cristianismo virar a religião oficial do Império Romano (Foto: Glowimages/SuperStock)


Professor Edgar Bom Jardim - PE

Prefeita eleita de João Alfredo divulga secretariado e gera revolta do eleitorado


 
Diplomada, a prefeita eleita de João Alfredo, no Agreste Setentrional, Maria Sebastiana (PTB), anunciou os nomes que vão compor o seu secretariado. O primeiro escalão ficou definido da seguinte forma: Finanças: Ana Paula Melo dos Santos Alves; Obras e Serviços Públicos: Severino Moacyr Ferreira dos Santos; Saúde: Maria da Conceição Calixto do Prado; Assistência Social: Márcia Xavier de Moura Lima; Educação: Maria Alessandra dos Santos; Administração: Severino Lúcio Barbosa. As secretarias de Governo e de Agricultura ainda não foram definidas.
Com o anúncio vieram também os comentários. Mais negativos do que positivos. A maior repercussão é a indicação de Lúcio Barbosa para a secretaria de Administração. Atualmente, ele comanda a secretaria de Administração do município de Orobó. Lúcio foi condenado pelo Poder Judiciário de Pernambuco (TJPE) por improbidade administrativa, ao lado do ex-prefeito de Orobó (José Francisco da Silva) e da ex-secretária de Finanças (Marinalva Costa). Na denúncia, a acusação alegou movimentação ilegal de contas públicas e lesão ao erário público. Nas provas, foram apresentados comprovantes de três cheques pertencentes à Prefeitura Municipal de Orobó nos valores de R$ 5 mil, R$ 10 mil e R$ 5,8 mil que tiveram como beneficiários os réus. (Clique e confira a matéria completa).
No Blog do Dimas Santos, atual vice-prefeito de João Alfredo, uma mulher identificada como Selma, disparou sua insatisfação com a nomeação do secretariado e chamou atenção de Maria Sebastiana com a sua família – cobrando indiretamente por cargos públicos na prefeitura a partir de janeiro. “Dimas, não gostei dos secretários de Maria. A sobrinha dela, a Márcia, praticamente não fez nada pela tia, enquanto eu e meus familiares votamos em Maria para deputada estadual e para prefeita. Fizemos muita campanha. Márcia foi contra a tia e ficou todo este tempo na boa. Que campanha fez o Lúcio de Orobó? Foi tão competente que hoje está condenado pelo Tribunal de Contas e a candidata dele perdeu em Orobó”.
Em tom de revolta, Selma criticou ainda mais: “Que campanha fez Alessandra de Bom Jardim? Que campanha fez Ana Paula? Dimas, Maria ainda vem na minha casa pedir voto. Nada como um dia atrás do outro. Tomara que o Moacir não dê coices na secretaria de obras. E o Dié? E o Antônio Manteiga? e Zé Martins não indicou ninguém? E seu Elzo da farmácia não foi ouvido pra nada? E você Dimas, não desejou nada? Quem preparou o bolo não tem direito a um pedaço? Essa sempre foi a filosofia do amigo Sebastião Mendes. Sebastião gostava tanto das pessoas de João Alfredo que trouxe a própria Maria do sítio para ser sua tesoureira. Estou decepcionada com você, com Maria e com Zé Martins, Dimas. Vocês só fazem enganar o povo de João Alfredo. Em quem vamos confiar mais? Podre cidade de João Alfredo”.
FONTE: BLOG DO AGRESTE/ Edinho Soares


Professor Edgar Bom Jardim - PE

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Concerto de Natal, uma maravilha da" Terra da Música "

Bom Jardim - Natal 2012
 Concerto de Natal:democratização da Cultura, formação de público, valorização de nossos talentos musicais... Parabéns, Bom Jardim! Parabéns, Maestro Lula e toda Orquestra ! 

Foto: Edgar Severino dos Santos


Professor Edgar Bom Jardim - PE

Protestos contra uso de armas nos EUA



Mulher interrompeu discurso, colocando-se em frente das câmeras com cartaz, dizendo ‘a NRA tem sangue nas mãos’
Foto: ALEX WONG / AFP
Mulher interrompeu discurso, colocando-se em frente das câmeras com cartaz, dizendo ‘a NRA tem sangue nas mãos’ ALEX WONG / AFP
WASHINGTON - A Associação Nacional de Rifles (NRA, na sigla em inglês) rebateu nesta sexta-feira as críticas sobre o uso de armas nos EUA, um debate que foi reaberto após o massacre em Connecticut, onde 26 pessoas morreram numa escola infantil na última sexta-feira. Em comunicado, o vice-presidente da associação, Wayne LaPierre, acusou opositores de fazerem uso político da chacina e instou o governo a colocar policiais armados em todas as escolas do país.
- Peço ao Congresso hoje para agir imediatamente para resolver o que for necessário para colocar policiais armados em todas escolas dos EUA - disse LaPierre. - A única coisa que impede um homem mau com uma arma é um homem bom com uma arma.
LaPierre acusou o governo, ao aprovar as escolas como zonas livres de armas, de deixar os cidadãos americanos vulneráveis, desprotegidos e sem defesa. O vice-presidente disse que a associação vai usar seus recursos para desenvolver um modelo nacional para proteger instituições de ensino.
- Não podemos perder tempo debatendo legislação que não vai funcionar. Não podemos deixar política e preconceito nos impedirem de agir - disse LaPierre.
Após o discurso de LaPierre, foi a vez do ex-congressista Asa Hutchinson falar. Ele foi o escolhido para liderar o programa da NRA para proteger as escolas. Hutchinson liderou a DEA, a agência antidrogas americana, e foi lobista da Fortress America Acquisition Corporation, uma empresa que atua no ramo de segurança doméstica nos EUA
- Equipes de segurança armadas, treinadas e qualificadas serão um elemento do plano, mas de forma alguma o único elemento - disse Hutchinson.
Houve dois protestos durante o pronunciamento de Wayne LaPierre. No primeiro, uma pessoa entrou na frente das câmaras acusando a NRA de matar crianças.  oglobo.globo.com


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Dilma repudia violência contra moradores de rua



Em evento de Natal de catadores e moradores de rua em São Paulo, Dilma anunciou a instalação de consultórios para tender moradores de rua e se indignou com imagens de violência

Gustavo Porto e Francisco Carlos de Assis, do 
Roberto Stuckert Filho/PR
Dilma Rousseff no evento de Natal de catadores e população de rua
A presidente Dilma Rousseff durante cerimônia de celebração do Natal dos catadores e da população em situação de rua, em São Paulo
São Paulo - A presidente Dilma Rousseff disse, nesta sexta-feira, ser inconcebível o nível de violência contra moradores de rua e cobrou da sociedade que assuma esse repúdio. Antes de seu pronunciamento feito em um evento de celebração de Natal dos catadores e da população de rua em São Paulo, Dilma assistiu a um vídeo que mostrou situações de violência contra moradores de rua. Em uma das imagens, na qual um guarda civil metropolitano espirra spray de pimenta no rosto de um morador de rua, Dilma colocou a mão na boca e ficou pensativa, claramente inconformada.
"Nós devemos respeito aos moradores de rua. Não é concebível que se jogue um spray de pimenta no rosto de um morador e esse nível de violência", disse a presidente, em seguida, já no pronunciamento, após o vídeo. "Não podemos deixar de cuidar da questão da impunidade, pois ela incentiva a repetição, o crime a indignidade. Não é admissível que o País, que se transforma, desde 2003, que hoje faz dez anos de governo (petista) e é respeitado no mundo, tenha esse tratamento com a população de rua", disse.
A presidente informou que o governo pretende instalar 144 consultórios para atender moradores de rua no próximo ano e ainda 100 centros para abrigar essa população. Ela cobrou os prefeitos eleitos e reeleitos para que apresentem projetos e participem do atendimento aos moradores. E voltou a pedir a mobilização da sociedade, das igrejas e do Ministério Público em torno do assunto.
Dilma citou os investimentos de R$ 240 milhões em 2013 em ações de estímulo à organização de cooperativas e associações, bem como a linha de crédito do Banco do Brasil e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para financiar máquinas e equipamentos de reciclagem. Ela disse estar feliz com a informação dada pelo representante dos moradores de rua, Anderson Miranda, de que de uma estimativa de 10 mil famílias que se encontram atualmente nessa situação cerca de 1.000 acessaram o programa Minha Casa, Minha Vida.
No entanto, durante o discurso, Dilma se confundiu e afirmou que eram 10 mil famílias com acesso ao programa e não 1.000, como informado por Miranda. "É um programa que foi feito para dar moradia aos que ganham, principalmente, até R$ 1.600 e o governo faz questão de subsidiar até 90%", afirmou.
A presidente voltou então a mostrar indignação com a violência contra os moradores de rua. "Em 2013 a minha dedicação a essa tarefa será muito grande e me empenharei para que tenhamos a possibilidade de reduzir a violência", afirmou.

Professor Edgar Bom Jardim - PE