quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Terremoto na Guatemala provoca dezenas de mortos

A.EFE/g1

Subiu para 48 o número de mortos pelo terremoto de magnitude 7,2 na escala Richter que sacudiu a Guatemala nesta quarta-feira, segundo o último boletim oficial divulgado pelo presidente do país, Otto Pérez Molina.
Carro fica coberto de escombro em San Marcos (Foto: AFP)Carro fica coberto de escombro em San Marcos (Foto: AFP)

Em entrevista coletiva, o líder disse que 39 pessoas morreram no departamento de San Marcos, o mais afetado pelo sismo; outras oito em Quetzaltengo e uma em Sololá, os três territórios no oeste e noroeste do país.
Pérez Molina disse que pelo menos 23 pessoas permanecem desaparecidas, outras 155 sofreram ferimentos e mais de 17 mil estão desabrigadas como consequência do terremoto.
Foto divulgada pelo Copro de Bombeiros mostra resgate em escombros de uma casa em San Marcos, 240 km da Cidade da Guatemala. (Foto: AFP)Foto divulgada pelo Copro de Bombeiros mostra resgate em escombros de uma casa em San Marcos, 240 km da Cidade da Guatemala. (Foto: AFP)
O governante decretou nesta quarta-feira (7) três dias de luto nacional pelas vítimas e pediu à população que retome nesta quinta-feira (8) suas atividades normais, embora tenha esclarecido que está mantido o estado de "alerta vermelho" em nível nacional.
As autoridades de Defesa Civil e as equipes de socorro suspenderam na noite desta quarta os trabalhos de resgate e os reiniciarão na manhã desta quinta.
O movimento telúrico, o mais forte ocorrido no país centro-americano desde o terremoto que em 1976 matou mais de 25 mil pessoas, teve uma intensidade 5 na escala de Mercalli, que vai de 1 a 12.
O terremoto também foi sentido com força em El Salvador e em regiões do sudeste do México.



Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Acertou na loteria



Senhora de 91 anos levou prêmios em agosto e novembro.
Probabilidade era de 5.7 trilhões para uma.

Do G1, em São Paulo
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Lena Eaton, uma senhora de 91 anos, conseguiu ganhar na loteria na cidade de Indianápolis, nos EUA, em agosto deste ano. Porém, não contente, a avó de 16 netos e 20 bisnetos venceu a probabilidade e ganhou de novo três meses depois, uma chance de 5.7 trilhões para uma.
Senhora acumulou R$ 800 mil em prêmios em apenas três meses (Foto: Reprodução)Senhora acumulou R$ 800 mil em prêmios em apenas três meses (Foto: Reprodução)
De acordo o jornal “Huffington Post”, a senhora levou um prêmio de R$ 600 mil em agosto, ao marcar 10 dos 20 números. Entretanto, no começo deste mês, Lena afirmou que comprou uma raspadinha e levou mais R$ 200 mil para casa.
A senhora afirmou que irá reformar sua casa e está fazendo agrados com o dinheiro entre seus familiares. “Tem sido um prazer poder ajudá-los”, disse a senhora sortuda ao jornal. Por causa de seu feito, Eaton agora faz parte de um clube exclusivo para pessoas que já ganharam mais de uma vez na loteria. Entre os membros, há uma mulher que ganhou dois prêmios de R$ 2 milhões no mesmo dia.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Viva Martin Luther King ! Obama,viva Luther King




"Sim, nós podemos "


Eu Tenho Um Sonho


28 de agosto de 1963 Washington, D.C.



Quando os arquitetos de nossa república escreveram as magníficas palavras da Constituição e da Declaração de Indepêndencia, estavam assinando uma nota promissória de que todo norte americano seria herdeiro. Esta nota foi a promessa de que todos os homens, sim, homens negros assim como homens brancos, teriam garantidos os inalienáveis direitos à vida, liberdade e busca de felicidade.



Mas existe algo que preciso dizer à minha gente, que se encontra no cálido limiar que leva ao templo da Justiça. No processo de consecução de nosso legítimo lugar, precisamos não ser culpados de atos errados. Não procuremos satisfazer a nossa sede de liberdade bebendo na taça da amargura e do ódio. Precisamos conduzir nossa luta, para sempre, no alto plano da dignidade e da disciplina. Precisamos não permitir que nosso protesto criativo gere violência físicas. Muitas vezes, precisamos elevar-nos às majestosas alturas do encontro da força física com a força da alma; e a maravilhosa e nova combatividade que engolfou a comunidade negra não deve levar-nos à desconfiança de todas as pessoas brancas. Isto porque muitos de nosssos irmãos brancos, como está evidenciado em sua presença hoje aqui, vieram a compreender que seu destino está ligado a nosso destino. E vieram a compreender que sua liberdade está inextricavelmente unida a nossa liberdade. Não podemos caminhar sozinhos. E quando caminhamos, precisamos assumir o compromisso de que sempre iremos adiante. Não podemos voltar.



Digo-lhes hoje, meus amigos, embora nos defrontemos com as dificuldades de hoje e de amnhã, que eu ainda tenho um sonho. E um sonho profundamente enraizado no sonho norte americano. 



Eu tenho um sonho de que um dia, esta nação se erguerá e viverá o verdadeiro significado de seus princípios: "Achamos que estas verdades são evidentes por elas mesmas, que todos os homens são criados iguais". 



Eu tenho um sonho de que, um dia, nas rubras colinas da Geórgia, os filhos de antigos escravos e os filhos de antigos senhores de escravos poderão sentar-se juntos à mesa da fraternidade. 



Eu tenho um sonho de que, um dia, até mesmo o estado de Mississipi, um estado sufocado pelo calor da injustiça, será transformado num oásis de liberdade e justiça. 



Eu tenho um sonho de que meus quatro filhinhos, um dia, viverão numa nação onde não serão julgados pela cor de sua pele e sim pelo conteúdo de seu caráter.



Quando deixarmos soar a liberdade, quando a deixarmos soar em cada povoação e em cada lugarejo, em cada estado e em cada cidade, poderemos acelerar o advento daquele dia em que todos os filhos de Deus, homens negros e homens brancos, judeus e cristãos, protestantes e católicos, poderão dar-se as mãos e cantar com as palavras do antigo spiritual negro: " Livres, enfim. Livres, enfim. Agradecemos a Deus, todo poderoso, somos livres, enfim.

Martin Luther King




Professor Edgar Bom Jardim - PE

Obama é bicampeão ! é bicampeão !!!!!




O presidente dos EUA, Barack Obama, reeleito após vencer o republicano Mitt Romney na eleição da véspera, disse nesta quarta-feira (7) que, para os Estados Unidos, "o melhor ainda está por vir" e que ele volta à Casa Branca "mais determinado e inspirado" para o segundo mandato.
Obama, que ganhou mais quatro anos para continuar implantando seu programa de mudanças, teve dificuldades para iniciar seu discurso. A plateia gritava para o presidente: "Mais quatro anos! Mais quatro anos".
Obama disse que parabenizou o candidato republicano, Mitt Romney, e seu candidato a vice, Paul Ryan, pela campanha.
O democrata, falando a uma multidão, fez uma declaração de amor à primeira-dama, Michelle, e às filhas, Sasha e Malia, citou o "primeiro cachorro", Bo, e também agradeceu a sua equipe de campanha.
Obama afirmou que nunca teve tantas esperanças sobre o futuro do país.
"Apesar de todas as nossas diferenças, muitos compartilham esperanças para o futuro dos Estados Unidos", disse.
O presidente celebrou o processo democrático no país e disse que quer "trabalhar com líderes dos dois partidos", pois há muito trabalho a fazer.
Ele citou a necessidade de reduzir o déficit, reformar o código tributário, aprovar a reforma da imigração e diminuir a dependência do país do petróleo estrangeiro.
O presidente reeleito também disse que quer conversar com o derrotado Romney. "Podemos trabalhar juntos para levar o país adiante", disse.
O presidente reeleito dos EUA, Barack Obama, discursa nesta quarta-feira (7) em Chicago (Foto: AP)O presidente reeleito dos EUA, Barack Obama, discursa nesta quarta-feira (7) em Chicago (Foto: AP)
Reeleito
Obama habia conseguido, até a última atualização desta reportagem, 303 votos de um total de 538, contra 206 do rival, segundo projeção da AP. Eram necessários 270 votos para garantir a vitória.
No voto popular, Obama tinha 56.129.652, contra 54.674.214 do rival até o momento.
A festa da vitória acontece no McCormick Place, em Chicago, base política de Obama e cidade onde ele acompanhou a apuração.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Pedra do Navio do Bom Jardim - PE

Pedra do Navio, a mais bonita de todas no mundo, é de Bom Jardim.

Pedra do Navio - Bom Jardim - PE


Pedra da cebola - Vitória- ES
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Escola Tomé Francisco, de Quixaba é destaque nacional



Escola Estadual Tomé Francisco da Silva, no Sertão, se consagra como Escola Referência Brasil em gestão escolar e experiências inovadoras

Com informação do JC Online

Instituição recebeu prêmio pelo modelo de gestão / Ademar Filho/Divulgação

Instituição recebeu prêmio pelo modelo de gestão

Ademar Filho/Divulgação

A Escola Estadual Tomé Francisco da Silva, no município de Quixaba, no Sertão pernambucano, foi a grande vencedora do Prêmio de Gestão Escolar (PGE) 2012. Com o resultado, a escola se consagra como Escola Referência Brasil em gestão escolar e experiências inovadoras na Educação, depois de disputar o título com outras 9.693 instituições de ensino. A premiação aconteceu no auditório do Ibirapuera, em São Paulo, na tarde desta segunda-feira (5).
Seis escolas chegaram à final do prêmio e receberam R$ 10 mil pela conquista, além de um diploma de Escola Destaque Nacional. A Tomé Francisco, por ter sido a primeira colocada, recebeu R$ 30 mil e o título de Escola Referência Brasil. Como resultado de uma gestão inovadora, participativa e preocupada com o aprendizado de todos os alunos, a unidade se tornou referência na educação pública de Pernambuco, chegando a ser finalista do PGE no ano de 2008.
Pais envolvidos, equipe docente preparada e gestor atuante. Se houvesse um a fórmula para o sucesso pedagógico, o secretário de Educação, Anderson Gomes, não hesitaria em começar por esses três pontos. “A Tomé Francisco conseguiu, ao longo dos últimos anos, reunir professores, gestores e família em torno educação escolar. O comprometimento da comunidade escolar é indispensável. O sucesso acontece quando todos trabalham em equipe, em busca de bons resultados”, analisou Gomes.
Para o gestor da escola, Ivan Nunes, que atua no cargo há 13 anos, essa é uma vitória de toda a comunidade da escola. “Os pais têm muita parte nisso, sempre contamos com muito apoio da família”, festejou Ivan, após a premiação. “Estamos mostrando que, mesmo em uma comunidade carente, no Sertão nordestino, podemos fazer uma escola pública de qualidade”.
A qualidade da gestão escolar tem produzido ótimos resultados em sala de aula. No Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), aferido pelo Ministério da Educação (MEC), a Escola Estadual Tomé Francisco da Silva ficou entre as dez melhores do Brasil nos anos iniciais do ensino fundamental, com média 7. O sucesso foi repetido no Índice de Desenvolvimento da Educação de Pernambuco (Idepe), promovido pela Secretaria de Educação com os mesmos métodos do Ideb. Com média 7,42 também nos anos iniciais, a escola foi a mais bem avaliada entre todas as escolas pernambucanas.
A unidade foi fundada em 1962, no vilarejo de Lagoa da Cruz, zona rural do município. De lá para cá, muita coisa mudou: hoje atende a cerca de 800 estudantes, do 1º ano do ensino fundamental, ao 3º ano do ensino médio, muitos deles já premiados com medalhas em competições como as Olimpíadas de Matemática e de Português.
PGE – O Prêmio Gestão Escolar visa melhorar o sistema educacional brasileiro, por meio de um processo formativo focado no ensino de qualidade com a participação da comunidade. Ele é realizado pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), em parceria com a Embaixada dos Estados Unidos; Fundação Roberto Marinho; Instituto Unibanco; Fundação SM, Fundação Itaú Social; Instituto Gerdau; Fundação Victor Civita; União Nacional de Dirigentes Municipais de Educação (Undime); Ministério da Educação (MEC); Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco); Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec) e Instituto Natura.


Professor Edgar Bom Jardim - PE

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Escola Tomé Francisco da Silva é destaque nacional



Professores da Tomé apresentam suas experiências exitosas


  Como bem disse Ana Selva, Secretária Executiva de Desenvolvimento da Educação  "Não estamos aqui para mostrar o diferente. O que estamos expondo é o que já fazemos todos os dias em cada uma das escolas”. Com estas palavras fez a abertura da IV Mostra de Experiências Pedagógicas, no Centro de Convenções de Olinda, na quinta-feira, 25 de outubro. Estas palavras de Ana Selva traduzem realmente o que foi apresentado na IV Mostra de Experiências Pedagógicas promovida pela Secretaria de Educação de Pernambuco. Percebe-se, a cada ano, o despertar dos professores para a necessidade de inovar a prática pedagógica, atendendo uma clientela ávida do saber, capaz de interagir e construir seu próprio conhecimento de acordo com as exigências do século XXI. 
      A mostra trouxe trabalhos expostos em stands e experiências apresentadas através de comunicação oral, atendendo todas as disciplinas do currículo e modalidades de ensino.
     A escola Tomé Francisco da Silva foi  muito bem representada pelas professoras Maria do Bom Conselho Silva, de Matemática, e Maria do Bom Conselho Fernandes, de Biologia, com experiências desenvolvidas com alunos de Ensino fundamental e Médio. Com os projetos: "Em Sintonia com a Agenda 21" e "Eu, meu Amigo e a Matemática", as professoras mostraram que é possível inovar o ensino em nossas escolas. Segundo as duas expositoras, os alunos sentiram-se mais motivados para estudar as disciplinas envolvidas nos projetos e demonstraram um bom desempenho  na aprendizagem dos conteúdos, já que os mesmos foram trabalhados unindo-se a teoria à prática. Confira neste blog o resumo de cada experiência em publicação anterior.

     A diretora-adjunta, Rosineide Alves, também estava presente no evento, representando o gestor Ivan que se encontra em intercâmbio nos Estados Unidos. Para abrilhantar mais ainda a apresentação da professora Bom conselho Silva, juntou-se à plateia os demais professores da escola, que chegavam de outro evento educativo promovido pela Secretaria de Educação.
    Na abertura do evento, o coral de surdos Vozes do Silêncio, composto por estudantes da Escola Estadual Jerônimo de Albuquerque, emocionou os mais de 400 presentes que lotaram o Teatro Beberibe, com canções como A vida do viajante, de Luiz Gonzaga, e Como é grande o meu amor por você, de Roberto Carlos, interpretadas através da Língua Brasileira de Sinais (Libras). Eles foram regidos pelo professor Marcelo Barreto.
    Durante todo o dia, cerca de 100 trabalhos, de todas as 17 regionais, permaneceram expostos no hall do Centro de convenções. “Professores, alunos e todos envolvidos no processo educacional são valorizados em um evento como este”, disse ainda Ana Selva.


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Eleição apertada nos EUA. O mundo ficou um pouquinho melhor com Obama no poder



Resultado da eleição nos estados é mais importante do que total nacional.
Candidato se elege ao receber voto de 270 delegados do colégio eleitoral.

Juliana CardilliCom informação do G1
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Flórida, Ohio, Pensilvânia e Colorado são alguns dos estados que recebem maior atenção dos candidatos à presidência dos Estados Unidos às vésperas da eleição do próximo mandatário, nesta terça-feira (6). Nesses estados, a diferença entre o democrata Barack Obama e o republicano Mitt Romney nas pesquisas de intenção de voto é inferior a 5 pontos percentuais, o que configura empate técnico. Em uma eleição indireta, como a americana, a vitória dentro de cada um dos estados é que importa, e o desempenho nessas unidades da federação pode decidir quem será o futuro presidente.
Quando o eleitor americano vota em um candidato, ele escolhe, na verdade, o colégio eleitoral dentro do estado, formado por delegados, que só então elegerá o presidente. Em todo o país, o colégio eleitoral reúne 538 delegados. Para vencer
a eleição, é preciso o voto de 270.
Diferentemente do sistema brasileiro, quando o eleitor americano vota em um candidato ele escolhe, na verdade, um colégio eleitoral dentro de seu estado, composto por delegados, que só então elegerá o presidente. Em todo o país, o colégio eleitoral reúne 538 delegados, de 50 estados e do distrito de Columbia, onde fica a capital Washington.
O censo populacional define a quantos representantes cada estado tem direito – quanto maior a população, maior o número de delegados.
Estados menos populosos têm direito a, no mínimo, três delegados, o que ocorre atualmente em oito deles. As unidades com mais moradores possuem mais representantes. No caso da Califórnia, por exemplo, são 55 delegados. A Flórida tem 29, e o Texas, 38. Para vencer a disputa, o candidato à presidência precisa ter o voto de 270 delegados no país.
A polarização entre apenas dois partidos faz com que existam nos Estados Unidos regiões tradicionalmente democratas e outras republicanas, que não costumam gerar muita dor de cabeça aos candidatos. Nos chamados "swing states", no entanto, o resultado é imprevisível, e a vitória nessas regiões costuma decidir quem ficará na Casa Branca pelos próximos quatro anos.
mapa estados eua  versao 3 (Foto: 1)
Na maior parte dos estados, a votação ocorre no modelo chamado "the winner takes it all" (o vencedor leva tudo): o partido do candidato com mais votos populares no estado leva todos os representantes do colégio eleitoral destinados àquele estado para a votação direta. Assim, um candidato que receber 40% dos votos da população em um estado não terá nenhum peso na votação nacional se seu opositor conseguir mais de 50% dos votos.
"Isso faz com que os estados pequenos tenham uma representação maior. Nos estados pequenos, um membro do colégio eleitoral representa 150 mil pessoas. Na Califórnia, cada um representa 600 mil. Por essa distorção, há a possibilidade numérica de um candidato com menos votos da população ser eleito", explica Oliver Stuenkel, professor do núcleo de estudos sobre Relações Internacionais da Fundação Getúlio Vargas (FGV) de São Paulo.
O ex-vice-presidente dos EUA Al Gore fala nesta terça-feira (18) em São Paulo. (Foto: Germano Assad/G1)O ex-vice-presidente Al Gore ganhou nas urnas em
2000, mas perdeu nos colégios eleitorais e viu seu
adversário Bush eleito (Foto: Germano Assad/G1)
Isso ocorreu em 2000, na vitória de George W. Bush. Naquela eleição, o democrata Al Gore teve 48,38% dos votos nacionais, contra 47,87% do republicano. Entretanto, Bush conseguiu 271 delegados, contra 267 de Gore. A diferença foi definida no estado da Flórida, que na época tinha 25 delegados. Bush ganhou de Gore no estado por uma diferença de apenas 537 votos populares, levando todos os 25 representantes do colégio eleitoral e alcançando o mínimo necessário para ser eleito.
Os representantes do colégio eleitoral são eleitos previamente dentro dos partidos. Cada partido precisa nomear o número de representantes exigido em cada estado antes das eleições. Em algumas localidades, eles são obrigados por lei a votar no candidato do partido que representam. Em outros estados, são livres para votar em quem quiserem, mas espera-se que votem no partido que representam. Votos trocados acontecem raramente, e podem levar a disputas judiciais.
Caso nenhum candidato alcance os 270 delegados (o que pode acontecer se um terceiro concorrente conseguir angariar mais votos), a decisão vai para a Câmara dos Deputados, com a delegação de cada estado tendo direito a um voto.
Maine e Nebraska
Apenas dois estados não seguem o modelo "the winner takes it all": Maine e Nebraska. Nesses locais, a votação é dividida por distritos eleitorais. O candidato mais votado em todo o estado leva dois delegados, e a vitória em cada distrito dá direito a um. Os dois, entretanto, possuem um peso pequeno – Nebraska tem cinco delegados, e Maine possui quatro.
Os dois estados também possuem uma tendência bem clara em seus votos – no Nebraska, os republicanos costumam ganhar, enquanto no Maine a população tende a preferir os democratas.
Como os Estados Unidos são um país bastante descentralizado, a importância da eleição presidencial não é tão grande. O governo federal é visto tradicionalmente como um invasor, que quer centralizar o poder"
Oliver Stuenkel, professor
da Fundação Getúlio Vargas
Descentralização
O sistema tem origem na fundação dos Estados Unidos, quando ainda havia estados com escravos. "O colégio eleitoral leva em conta o fato de que os estados existiam antes do país. Em muitas maneiras, ele não é democrático, mas quando a Constituição foi escrita não havia comandantes eleitos por voto popular em nenhum lugar do mundo, não havia nenhum modelo de democracia", explica Sandy Maisel, titular da cadeira William R. Kenan Jr. do Departamento de Governo de Colby College e especialista em partidos políticos e eleições nos EUA.
O colégio eleitoral também é consequência direta da descentralização do poder federal. Cada estado tem o poder de aprovar leis diferentes em diversos setores, e nas eleições os estados também possuem um peso muito importante. "Como os EUA são um país bastante descentralizado, a importância da eleição presidencial não é tão grande. Os estados conseguem modificar leis sobre educação, pena de morte, uma série de impostos. Isso é decidido nas capitais dos estados. O governo federal é visto tradicionalmente como um invasor, que quer centralizar o poder", explica Stuenkel.
Essa descentralização também dá mais poder aos estados pequenos – tanto no momento da eleição quanto durante os mandatos presidenciais. "Os estados pequenos tem um interesse importante de manter o sistema atual, eles conseguem atenção não só na eleição, mas no processo de orçamento, acabam recebendo mais fundos", diz o professor.
obama_campanha_telemarketing_300 (Foto: AP)Obama "reforça" o telemarketing de sua campanha,
em busca de apoio do eleitor americano (Foto: AP)
Voto não é obrigatório
Um ponto-chave das eleições para presidente dos Estados Unidos é o fato de que o voto não é obrigatório.
Diferentemente do que acontece no Brasil, a população vota por vontade própria. Com isso, a campanha adquire contornos diferentes, com maior interação entre os candidatos e o público. A eleição ocorre em um dia útil – a primeira terça-feira depois da primeira segunda-feira de novembro.
A taxa [de votação] em 2008 foi a mais alta desde 1956, 66% dos habilitados a votar compareceram. [...] Mesmo assim mais de um terço das pessoas ainda não votam"
Oliver Stuenkel, professor
da Fundação Getúlio Vargas
As taxas de comparecimento são baixas. "A taxa em 2008 foi a mais alta desde 1956, cerca de 64% dos habilitados a votar compareceram. Em 2004, foi de 60%, e em 2000, de 54%. Tem aumentado, mas mesmo assim mais de um terço das pessoas ainda não votam", explica Stuenkel.
Por isso, os partidos investem em técnicas para incentivar o comparecimento às urnas, principalmente nos estados indecisos. "Eles possuem estruturas profissionais, os partidos vão em todas as ruas e tocam em todas as portas para assegurar que as pessoas irão votar. Eles oferecem serviços para levar as pessoas, transporte", afirma o professor.
A idade para votar e a maneira de validar o voto mudam de estado para estado, em mais um reflexo da descentralização política dos Estados Unidos. Na maioria dos estados, a idade mínima é 18 anos. Cada região também tem leis específicas sobre a permissão de votos para presos, se o voto pode ser feito antecipadamente, se é necessário fazer um cadastro anterior ao voto (como no Brasil, onde é preciso estar registrado na Justiça Eleitoral e possuir um título de eleitor válido) e que tipo de documentos são necessários para votar.
Obama vota no Centro Comunitário Marther Luther King, em Chicago, nesta quinta (25) (Foto: Pablo Martinez Monsivais / AP)Obama vota no Centro Comunitário Marther Luther King, em Chicago (Foto: Pablo Martinez Monsivais / AP)
Obama e sua mulher, Michelle, por exemplo, votaram antecipadamente, como permite a lei do estado de Illinois -ele em pessoa, ela pelo correio. Em todos os estados, também é possível votar em casa, com uma célula recebida pelo correio e enviada de volta também via postal.
Em vários estados, é possível se registrar para votar na hora, uma mudança relativamente recente que beneficia a população mais simples. "Tradicionalmente, a porcentagem de pessoas que votavam entre os mais pobres era muito baixa. A população negra não votava, tinha que fazer um teste de leitura, havia várias maneiras de reduzir a participação desses grupos. Depois surgiram leis para facilitar o acesso", explica Stuenkel.
A grande maioria dos americanos não tem passaporte e nunca carrega identificação com foto no dia a dia. Uma inovação recente é a possibilidade de votar com a carteira de motorista, isso aumentou a participação"
Oliver Stuenkel, professor
da Fundação Getúlio Vargas
"A grande maioria dos americanos não tem passaporte e nunca carrega identificação com foto no dia a dia. Uma inovação recente é a possibilidade de votar com a carteira de motorista, isso aumentou a participação", completa o professor.
Cartaz sobre fraude eleitoral pode intimidar eleitores nos EUA (Foto: Reuters)Outdoors sobre fraude eleitoral em bairros pobres
podem intimidar eleitores nos EUA (Foto: Reuters)
Essas diferenças levam a algumas confusões, que podem ser exploradas por defensores de um ou outro partido. Recentemente, eleitores da Flórida, da Virgínia e de Indiana receberam ligações informando que poderiam votar pelo telefone, o que não é permitido. Quem acreditar deixaria de votar no dia da eleição, beneficiando um dos candidatos.
Em Ohio e Wisconsin, foram instalados outdoors em bairros pobres que mostravam uma pessoa atrás das grades, alertando sobre as penas em caso de fraude eleitoral. A imagem, entretanto, pode intimidar eleitores que já foram presos ou seus parentes.
Tendências
O último censo populacional americano, de 2010, provocou algumas mudanças na distribuição dos delegados, o que para analistas pode significar uma leve vantagem para os republicanos. "Flórida, Texas e Arizona ganharam delegados. Já a Pensilvânia e Ohio perderam. Estados que tendem a votar nos republicanos, mais ao sul, tiveram esse aumento. Isso ocorre por dois fatores: porque a migração é maior nessas regiões, e também pela taxa de natalidade. Os estados do sul são economicamente mais dinâmicos, houve recentemente uma migração interna", afirma Stuenkel.


Professor Edgar Bom Jardim - PE

Como economizar combustível? Ar condicionado ou janelas abertas ?



bol  - Fotos: Divulgação

Ar condicionado ou janelas abertas - qual consome mais combustível?
Estudo divulgado pelo site mexixano AutoCosmos, parceiro do MotorDream, mostra opção mais econômica

do AutoCosmos.com/México
com exclusividade no Brasil para MotorDream
 
As mudanças climáticas deixam a Terra mais quente a cada dia. Mas à medida que aumenta o aquecimento global e o preço do combustível, surge uma pergunta: janelas abertas ou ar condicionado, o que consome mais? A resposta depende de dois fatores: a primeira tem a ver com a forma de funcionamento do compressor de ar e quanto combustível extra é preciso para mantê-lo funcionando. A segunda diz respeito à resistência do ar em relação ao veículo. Nos mais modernos a aerodinâmica oferece resistência mínima.
 
No entanto, quando um veículo tem as janelas abertas, o ar entra causando uma resistência que não existiria com os vidros levantados. Funciona como um para-quedas, com força suficiente para influenciar na redução de velocidade do carro. O motor precisa trabalhar mais para manter o ritmo.
 
Com o ar condicionado ligado
 
Segundo estudo realizado pela SAE - Society of Automotive Engineers, ou Sociedade de Engenharia Automotiva -, nos Estados Unidos, dirigir com os vidros fechados e o ar ligado é a melhor maneira de economizar combustível. No entanto, em algumas situações a opção não é a mais indicada.
 
A pesquisa da SAE foi realizada no túnel de vento da General Motors. Foi usado o deslocamento de ar frontal e lateral, para simular o vento cruzado. Foram usado dois modelos no teste: um SUV equipado com um V8 de 8.1 litros e um sedã grande, também com um V8, mas de 4.6 litros. Os dois mostraram que a condução com as janelas abertas tem efeito negativo na eficiência do combustível. O sedã foi 20% menos econômico. O SUV registrou 8%. O estudo concluiu que quanto mais aerodinâmico é o modelo, maior o efeito da resistencia do ar com as janelas abertas.
 
Portanto, se for viajar a velocidades maiores e percursos mais longos, melhor usar o ar condicionado. Mas o que acontece em trechos curtos em velocidade baixa?
 
Com as janelas abertas
 
Ao dirigir em baixa velocidade é melhor desligar o ar condicionado e abaixar os vidros. É mais eficiente, já que com o carro devagar a resistência do ar tem menor influência. Conforme se acelera, aumenta a oposição do vento de forma exponencial. Por exemplo, dirigindo a uma velocidade de 112 km/h, há quatro vezes mais força do ar contra o carro do que a 56 km/h. Ou seja, com o dobro de velocidade, a resistência do ar se multiplica por quatro.
 
Não há uma regra geral para decidir quando ligar o ar condicionado ou abaixar os vidros. Especialistas, no entanto, recomendam os 64 km/h como base. A esta velocidade, o motor produz menos energia, portanto, precisa trabalhar muito mais para prover outros acessórios como o compressor de ar. Em altas velocidades, entrega energia suficiente para abastecer os outros componentes e equipamentos adicionais.


Professor Edgar Bom Jardim - PE