sexta-feira, 9 de março de 2012

Itália bloqueia contas do Itamaraty

Motivo foi suposta falta de pagamento da estatal Valec a empresa italiana.
Empresa de engenharia italiana ajudou a elaborar projetos do trem-bala.

Do G1, em Brasília
6 comentários
O Ministério das Relações Exteriores (MRE) e a Advocacia-Geral da União (AGU) estudam a melhor forma de recorrer da decisão da Justiça da Itália, que condenou o governo brasileiro a pagar 15,7 milhões de euros e determinou bloqueio das contas bancárias do Itamaraty no país.
O pedido de bloqueio foi feito por uma empresa de engenharia italiana que teria participado da elaboração dos projetos do trem-bala Rio-São Paulo. A Valec, vinculada ao Ministério dos Transportes, é responsável pela obra e teria deixado de pagar pelos serviços.


De acordo com o MRE, o caso está sendo tratado pela área jurídica na Itália . O Itamaraty assegurou que “o episódio não afeta as relações entre os dois países”.
Na avaliação do governo brasileiro, o Tribunal de Arezzo, na região da Toscana, não teria competência para determinar o bloqueio das contas na Itália, porque bens e recursos destinados a serviços diplomáticos e consulares são protegidos por imunidade.
A decisão da Corte italiana é de setembro do ano passado, mas, devido à questões burocráticas na tramitação do processo, o governo brasileiro não foi ainda citado formalmente sobre o caso para que possa entrar com recurso.
Por meio de nota, a Valec afirmou que é representada no caso pela AGU, que deverá receber “os questionamentos acerca do processo”.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

O novo ministro do Desenvolvimento Agrário é Pepe Vargas

Deputado Pepe Vargas (PT-RS) substituirá Afonso Florence.
Segundo Planalto, atual ministro deixa o cargo devido a 'projetos pessoais'.

Com Informações do G1POR  Professor Edgar Bom Jardim-PE
1 comentário
Pepe Vargas em discurso na Câmara em fevereiro (Foto: Luiz Cruvinel / Agência Senado)Pepe Vargas em discurso na Câmara em
fevereiro (Foto: Luiz Cruvinel / Agência Câmara)
O Palácio do Planalto anunciou no início da noite desta sexta (9) o nome do deputado Pepe Vargas (PT-RS) como novo ministro do Desenvolvimento Agrário em substituição a Afonso Florence. Segundo a Secretaria de Imprensa da Presidência da República, Florence deixará a pasta em razão de "projetos pessoais".
Médico e filiado ao PT desde 1981, Pepe Vargas foi vereador (1989-1992), deputado estadual (1995-1996) e prefeito de Caxias do Sul em 1996, reeleito em 2000. Como parlamentar, atua principalmente nas áreas de agricultura familiar, turismo, direitos dos aposentados e questões previdenciárias. É presidente da Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa no Congresso Nacional.
O Ministério do Desenvolvimento Agrário é responsável pela promoção da reforma agrária no governo federal. Pasta dedicada à interlocução com movimentos sociais que historicamente apoiaram o PT, como o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), também tem como função regularizar terras de comunidades quilombolas e administrar programas a agricultores familiares. O ministério controla o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), responsável pela maior parte dos recursos da pasta e pela regularização fundiária federal.
Em nota, a presidente Dilma Rousseff desejou "boa sorte" a Vargas e agradeceu a "dedicação" de Florence. A presidente se diz certa de que o deputado "exercerá as novas funções com o mesmo empenho e compromisso que tem caracterizado sua vida pública".
Sobre Florence, afirmou que, "na pasta, conduziu com dedicação e eficiência ações que fortaleceram a agricultura familiar e contribuíram para a redução da pobreza no campo e para promoção da inclusão social".
Leia abaixo a íntegra da nota divulgada pela Secretaria de Imprensa da Presidência sobre a mudança no ministério:
"Nota à imprensa
O ministro do Desenvolvimento Agrário, deputado Afonso Florence, está deixando o cargo depois de dar importante colaboração ao governo e ao país. Na pasta, conduziu com dedicação e eficiência ações que fortaleceram a agricultura familiar e contribuíram para a redução da pobreza no campo e para a promoção da inclusão social. Assumirá o Ministério o deputado Pepe Vargas.
A presidenta Dilma Rousseff agradece os inestimáveis serviços prestados pelo ministro Afonso Florence, que continuará contando com sua estima e total confiança na volta à Câmara dos Deputados e em outras funções que venha a desempenhar. A presidenta deseja boa sorte ao deputado Pepe Vargas, certa de que ele exercerá as novas funções com o mesmo empenho e compromisso que têm caracterizado sua vida pública.
Secretaria de Imprensa"

Professor Edgar Bom Jardim - PE

quinta-feira, 8 de março de 2012

Gilberto Carvalho diz que relação com base vive momento tenso



Nesta quarta, Senado rejeitou nome indicado por Dilma para a ANTT.
Ministro disse que situação 'requer que não se tenha cabeça quente'.

Do G1, em Brasília
8 comentários
O ministro da Secretaria Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, afirmou nesta quinta-feira (8) que a relação entre o governo e a base aliada vive um "momento tenso", mas que o convívio com os partidos é "suficientemente maduro para não sair rasgando as roupas de preocupação".
É hora de entender que a democracia implica vitória e derrota. E vamos avançando. Considerando que nossa relação com partidos é suficientemente madura não é hora de sair rasgando roupas de precupação"
Gilberto Carvalho, ministro da Secretaria Geral da Presidência
Carvalho comentou a rebelião da base aliada nesta quarta (7), quando o plenário do Senado rejeitou nome indicado pela presidente Dilma Rousseff para a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
"A relação com a base, a relação com parlamento, requer que não se tenha cabeça quente, que não se tenha reações imediatas, que se analise com muito cuidado cada um dos processos. As nossas relações com partidos são relações duráveis que passam por momentos tensos e por momentos mais calmos", disse o ministro após palestra sobre a inserção de povos indígenas no trabalho, realizada na Escola de Administração Fazendária (Esaf), em Brasília.
Perguntado sobre se o momento atual era tenso, por conta da derrota na quarta, ele respondeu: "Esse é um momento tenso, mas nós vamos dialogar, conversar e nos entender. Então, não é hora de nenhuma declaração precipitada. É hora de entender que a democracia implica vitória e derrota. E vamos avançando. Considerando que nossa relação com partidos é suficientemente madura não é hora de sair rasgando roupas de precupação. Vamos conversar e vamos recompor essa relação."
Na quarta, o plenário do Senado rejeitou a recondução ao cargo do ex-diretor-geral da ANTT, Bernardo Figueiredo, por 36 votos contrários à recondução, 31 a favor e uma abstenção. De acordo com a assessoria de imprensa da ANTT, o mandato de Bernardo Figueiredo terminou em 17 de fevereiro. Ele estava no cargo desde julho de 2008, após indicação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Atualmente, quem está no comando da ANTT é o diretor interino Ivo Borges.
Nesta quinta, Bernardo Figueiredo disse ao G1 que foi vítima de “calúnia e de jogo político".Durante as discussões que levaram à rejeição do nome de Bernardo Figueiredo, os senadores citaram relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) que apontou "falhas" na atuação da ANTT.
A ANTT é a agência reguladora responsável por acompanhar a prestação de serviços no transporte ferroviário e na infraestrutura rodoviária. Também cuida do transporte rodoviário de passageiros de de cargas.
'Insatisfação'
O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), afirmou após a votação que o resultado foi fruto da "insatisfação" da base aliada. Segundo ele, já havia previsão de que a votação seria apertada.
"Foi uma posição política de pessoas não satisfeitas. Tem insatisfação em todos os partidos. [...] Temos que entender o recado e levar ao governo. Temos que aprofundar as relações políticas e acabar com os problemas", declarou.
Indagado se a insatisfação era culpa da ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, responsável pela articulação política com o Congresso, Jucá respondeu: "Tem que chegar mais perto. Quem atua pelo governo é a Ideli. Mas o governo tem que chegar mais junto. A culpa não é da Ideli. O governo é que tem que chegar mais junto", declarou.
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) também afirmou que a derrota se deveu a "problemas na base aliada". "O que não teve aqui foi discussão de ANTT. O governo foi derrotado pela base aliada, o PMDB, centralizadamente", disse.
Durante as discussões que levaram à rejeição do nome de Bernardo Figueiredo, os senadores citaram relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) que apontou "falhas" na atuação da ANTT.
Documento divulgado no site do TCU na tarde desta quarta aponta "existência de graves fragilidades [...] no controle e na supervisão dos investimentos no setor ferroviário nacional". Conforme a auditoria, o controle sobre a aquisição de material é "precário".
Convenção 169 e Belo Monte
Gilberto Carvalho falou sobre as relações com a base após o evento "Convenção 169: experiências e perspectivas", da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em Brasília, do qual também participou o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota.
Os dois ministérios coordenam o Grupo de Trabalho Interministerial (GTI) sobre o assunto, criado em janeiro deste ano. O objetivo do grupo e do seminário, segundo a assessoria do evento, é o diálogo entre governo e sociedade para "garantir a participação dos povos indígenas e tribais na tomada de decisões".
Em relação à hidrelétrica Belo Monte e as informações prestadas pelo governo às comunidades locais - uma das críticas sobre a construção da usina, no Pará, Gilberto Carvalho falou da importância do diálogo. "Quando você tem uma posição, você não quer abrir mão dessa posição. O governo precisa realizar as obras, o que nós precisamos fazer são processos de consulta mais cuidadosos, para ouvir e atender a esses interesses", disse.
"A convenção 169 não é vinculante. Uma população local, ao ver uma hidrelétrica, ela diz que não quer aquela hidrelétrica, você não pode deixar de construir, para o bem do país, só porque uma comunidade diz que não tem interesse. O interesse do Estado se sobrepõem a interesses de grupos especializados. Qual que é a questão ao mesmo tempo? Você não pode desrespeitar aquela comunidade, tem que ver o que ela precisa, a própria construção da hidrelétrica pode atender aos interesses", afirmou.
Segundo o ministro, a pressão da sociedade em relação à construção de Belo Monte foi positiva. "A própria pressão, muito forte, de Belo Monte nos ajudou a avançar no ponto de vista técnico. O lago hoje é muito menor do que o do projeto inicial. Essa é a prova de que esse diálogo pode ser fecundo, esse é o espírito da convenção 169", concluiu.
A ministra chefe da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racia, Luiza Bairros, também participou do evento sobre a convenção. "É neste esforço que nós da Sepir temos assegurado as políticas para os povos quilombolas do Brasil. Caminho que assegure a voz das comunidades tradicionais, no desenho de um Brasil que nós queremos e que nós temos nos esforçado", afirmou a ministra.


 Acesse:Professor Edgar Bom Jardim - PE

Viva as Mulheres do Bom Jardim ! Viva as Mulheres do Mundo !!!!
























Professor Edgar Bom Jardim - PE

08 de Março - Dia Internacional da Mulher

Mural do Facebook - Maria Barbosa de França
Professor Edgar Bom Jardim - PE

08 de Março - Dia Internacional da Mulher

Mural do Facebook - PSOL - Jaboatão
Professor Edgar Bom Jardim - PE

08 de Março - Dia Internacional da Mulher


Mural do Facebook - Por Pedro Martins
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Mulheres ocupam prédio no Centro de São Paulo

Grupo protesta pela falta de políticas sociais em habitação e educação.
Movimento pretende reunir mil mulheres e realizar ‘panelaço’ em SP.

Do G1, em São Paulo
1 comentário
Cerca de 250 mulheres ocupam, desde o início da madrugada desta quinta-feira (8), Dia Internacional da Mulher, um prédio na Rua Quintino Bocaiúva, no Centro de São Paulo.
Segundo a assessoria da União Movimento de Moradia do Estado de São Paulo (UMM-SP), União Nacional por Moradia Popular (UNMP), Rede Mulher Habitat e Central de Movimentos Populares (CMP), a ação pretende protestar pela falta de políticas sociais nas áreas de habitação, educação infantil, reforma urbana e contra a truculência de policiais em recentes desocupações no estado.
O grupo, de acordo com a assessoria, promete reunir mil mulheres até às 14h, para fazer um “panelaço” em caminhadas até os prédios do Tribunal de Justiça (TJ), Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), Prefeitura e Praça da República.
Segundo a assessoria, a Polícia Militar (PM) acompanha o protesto. Não há registro de tumultos na região.

Professor Edgar Bom Jardim - PE