segunda-feira, 18 de julho de 2011

A minha, a nossa Cidade...

Teresa Monteiro

Lá estava ela, sob chuva, garoa fria e enevoada.
Na praça da Matriz o andor de Santana sobre um carro lindamente adornado de flores aguardando a procissão da Bandeira. Comovida, contemplei o andor! Quanto esmero, quanto carinho, quanto investimento para aquele resultado. (Parabéns aos juízes e ao decorador).

Nossa amada cidade, nossa mãe pela naturalidade, tão acolhedora aos forasteiros e
generosa aos filhos ingratos, você - ou a senhora - deveria ser melhor considerada e tratada com mais carinho.

Você, minha querida Bom Jardim, que agora comemora 140 anos de emancipação, ficará eternamente vigilante através das gerações, como uma MÃE, zelosa e dedicada aos filhos que gera e cria, que acalenta e conforta, e que recolhe eternamente em seu seio.
Te amo, cidade querida, e peço perdão pela ausência, porém, mesmo distante, nunca haverei de te esquecer.
Parabéns por manteres a altivez em mais um ano de falta de cuidados e carinhos com teus recantos; tudo passa, e tu hás de ficar!
Salve Terra do Paudarcos!!! 
Fonte: texto publicado na comunidade Bom Jardim Política - orkut- 18/07/ 2011

Pernambuco terá 10 novos leitos de UTI no Agreste

A partir desta segunda-feira (18) Pernambuco passa a ter dez novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Agreste. As novas vagas são conveniadas à Casa de Saúde e Maternidade do município de Limoeiro.

A unidade de saúde que sedia os novos leitos é particular, mas deverá atender aos pacientes do SUS. Esta será a primeira UTI a atender esses pacientes provenientes da Zona da Marta Norte e do Agreste de Pernambuco.

Com os novos leitos, o estado passa a ter 775 vagas de UTI, 547 a mais do que em 2007, quando havia apenas 228 vagas. Para cada paciente que for antendido por esses novos leito,s a Secretaria Estadual de Saúde deverá repassar R$ 1 mil diários. 

Até o final de julho, o município de Palmares, na Zona da Mata Sul de Pernambuco, também deve receber novos leitos de UTI para pacietes do SUS, que serão instalados no Hospital Santa Rosa, assim como Olinda, que vai contar com novos leitos no hospital São Salvador.



Fonte: http://ne10.uol.com.br/canal/interior/agreste/noticia/2011/07/18/pernambuco-tera-10-novos-leitos-de-uti-no-agreste-284160.php

África do Sul celebra os 93 anos de Mandela

Nelson Mandela, ex-presidente da África do Sul e Nobel da Paz celebra hoje 93 anos. Como habitualmente, passa o dia rodeado pela família e pelos que lhe são próximos em Qunu, a aldeia no coração do Cabo Oriental onde nasceu.

domingo, 17 de julho de 2011

Brasil joga futebol do Parag....

Vergonha ! Vergonha ! Brasil perde 4 penalidades..... DESCLASSIFICADO..... Sem comentários !

Conjuntura Política:Edilson Silva comenta saída de Marina do PV


Marina Silva fora do PV: bom sinal
Por Edilson Silva

Quando Marina Silva saiu do PT e resolveu ingressar no PV, há cerca de dois anos, fui um dos que saudaram seu movimento como algo muito positivo na conjuntura política brasileira. Na condição de presidente do PSOL em Pernambuco, prestigiei sua primeira visita ao estado na condição de nova filiada ao PV, quando esta propagava a refundação da sigla verde.

Mais tarde, quando de sua pré-candidatura à presidência já definida, fui um dos maiores defensores, dentro do PSOL, de uma aproximação com sua candidatura, propondo estabelecer entre as legendas um debate político-programático. Como é do conhecimento geral, as negociações programáticas não avançaram e Marina saiu candidata sem aliança com o PSOL, que por sua vez lançou outra candidatura. Marina, com uma votação surpreendente, apresentou-se e foi interpretada pelo país como uma perspectiva do novo e da mudança.

Dois foram os fatores principais que não permitiram que as conversas com a candidatura de Marina fossem adiante. O primeiro, talvez o principal, foi a não disposição de se avançar no debate sobre a política econômica praticada em essência por FHC e Lula, que privilegia de forma absolutamente desproporcional o capital financeiro. O segundo fator foi o apego do PV, então partido de Marina, à velha política. A aliança de Gabeira, então candidato ao governo do Rio de Janeiro pelo PV, com o PSDB do então candidato à presidência José Serra, selou a simbologia das contradições que estavam colocadas para uma unidade naquele momento.

Se quando saiu do PT Marina agregou ao seu capital político a marca da coerência em relação ao seu compromisso com desenvolvimento sustentável, com a defesa do meio ambiente, e também com a ética, pois dos petistas históricos que ocuparam ministérios foi das únicas que não se envolveu em escândalos, agora sua saída do PV lhe confere mais um valor: a defesa de outra democracia contra a velha política. Com isso, Marina se desfaz de uma terrível contradição que lhe perseguia, pois o PV há tempos já havia se tornado um partido fisiológico, velho, alugado em vários estados, chafurdando no que de pior existe na política brasileira.

Com esta movimentação, saindo do PV, com o discurso que está fazendo, Marina coloca-se em harmonia com um sentimento popular que ultrapassa fronteiras contra o monopólio da política dos partidos e suas elites carcomidas, o movimento que ocupa praças e ruas no norte da África, na Europa, e também nas incontáveis passeatas pelo Brasil.

Ao tornar-se uma grande referência nacional na defesa de um outro padrão de desenvolvimento e crescimento econômico, ambientalmente sustentável - como o fez na luta do Código Florestal, e agora agregando a isto a luta contra o regime pseudo-democrático apodrecido das elites do país, Marina se aproxima muito de fechar uma triangulação programática inescapável para quaisquer forças políticas que queiram realmente mudar nosso país em favor das maiorias excluídas, das minorias oprimidas e em defesa do meio ambiente.

Esta triangulação se fecha com conclusões mínimas a respeito de outra política economia. Outro padrão de crescimento e desenvolvimento, assim como outro regime político, participativo, ético, transparente, são incompatíveis com um orçamento público seqüestrado pelo capital financeiro especulativo, que leva por baixo, todos os anos, mais de 35% de todo o orçamento, cifras sempre superiores a R$ 350 Bilhões anuais.

São estes recursos que estão fazendo falta para se estabelecer 10% do PIB para a educação; para se aprovar a Emenda 29 que pretende ao menos duplicar os recursos para a saúde pública; para se constituir um piso nacional dos policiais militares (PEC 300); para habitação, saneamento, reforma agrária, cuidados com nossos biomas, etc. Enfim, são estes recursos que faltam para se iniciar uma virada real e estrutural no país.

Assim como Marina Silva concluiu que o governo do PT não lhe cabia, e depois concluiu rapidamente que o PV não lhe cabia, espero sinceramente que ela também conclua que não cabem desenvolvimento sustentável e um novo jeito de fazer política dentro de um modelo econômico que privilegia um punhado de especuladores, que assaltam os cofres públicos com ferocidade criminosa e o silêncio e a cumplicidade covardes dos governos de plantão.

Presidente do PSOL-PE e membro de sua Executiva Nacional

Apagão, medo e transtornos em Bom Jardim

Tarde e noite de chuvas e apagão.


Edgar Severino dos Santos


Medo da violência, das chuvas e da possibilidade de enchentes no rio. Foi assim a tarde e noite deste sábado , 16/07/2011, sem comunicação, sem internet, sem televisão durante toda noite. Muito fora do comum nos dias de hoje. A celpe demorou restabelecer o serviço.

CHUVAS: deslizamentos de barreiras aumentaram com as chuvas de ontem. Na divisa entre as cidades de Orobó e Bom Jardim, uma barreira deslizou e uma  pedra grande  parou no meio da PE-88.

BURACOS: continua aumentando a buraqueira em toda extensão da PE-88, inclusive nas entradas da cidade de Bom Jardim.

Foto: Fabiano da Silva

Foto: Fabiano da Silva

Começou Festa da Padroeira da Cidade do Bom Jardim

Pernambucano disputa presidência da UNE

MOVIMENTO ESTUDANTIL


Do JC Online

A União Nacional dos Estudantes (UNE) encerra neste domingo (17) seu 52º Congresso, realizado na cidade de Goiânia (GO). Para o último dia está reservado um momento importante do evento, em especial para o jovem pernambucano Yuri Pires Rodrigues: a eleição do próximo presidente da entidade. Yuri é estudante de história da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e está concorrendo à presidência por uma chapa de oposição à atual diretoria.
Para esta disputa, o jovem conta com apoio dos DCEs de instituições de peso como as Universidades Federais de Pernambuco, Minas Gerais, Alagoas, Campina Grande e do ABC paulista; Faculdade Marista de Pernambuco; Universidade Estadual da Paraíba, além de diversas entidades particulares de todos o País.
Filiado ao Partido Comunista Revolucionário (PCR), ainda sem registro definitivo, Yuri foi coordenador-geral do Diretório Acadêmico de história da UFRPE, da Federação do Movimento Estudantil de história e presidente do Diretório Central dos Estudantes da UFRPE. Apesar da ligação partidária, o estudante garante que sua atuação, caso eleito, será neutra. “A formação das chapas que concorrem à UNE é muito maior do que questões partidárias. Temos representantes de várias entidades e vários partidos envolvidos” assegurou.
A proposta do pernambucano é trazer de volta à UNE uma agenda de mobilização mais eficiente resgatando lutas históricas como a garantia de não-privatização do petróleo nacional e debatendo temas atuais como o novo Código Florestal.
O processo eleitoral da UNE começa quatro meses antes da eleição, quando as universidades elegem seus delegados. De acordo com a assessoria de imprensa da organização, 98% das universidades brasileiras realizaram esta primeira etapa. Para cada dois mil alunos matriculados a universidade tem direito a um representante. No total, são 10 mil estudantes participando, sendo três mil delegados. Qualquer estudante pode organizar uma chapa e concorrer, mas somente os representantes eleitos podem votar. As inscrições são feitas até a manhã de hoje e a estimativa com base na média de anos anteriores é de 12 chapas concorrentes. No final do dia, são montadas uma urna para cada chapa e os delegados depositam seus crachás na urna corresponde ao candidato escolhido.
O Estado já contou com dois representantes na presidência da entidade: Fernando Gusmão (1993-1995) e Renildo Calheiros (1984-1986). Houve também um paraibano, Genival Barbosa Guimarães (1948-1949), que apesar de nascer em outro Estado, iniciou sua participação no movimento estudantil durante seus estudos na UFPE e foi presidente da União dos Estudantes de Pernambuco (UEP) antes de chegar à presidência da UNE. Fernando Gusmão guarda boas lembranças de seu período como presidente. Uma das mais marcantes ocorreu após a cerimônia no Hotel Glória que devolveu para a UNE em 1994 o terreno da praia do Flamengo, tomado pelo governo militar.
“Estávamos com o então presidente Itamar Franco. Ao fim da solenidade, convidei ele para um chope no bar Lamas, onde os estudantes se reuniam antes de 37, quando ainda não tinham sede, e Itamar aceitou”, conta Gusmão, afirmando que o simbolismo do ato e a simplicidade do ex-presidente (que faleceu este mês) emocionaram todos.
Publicado em 17/07/2011.

Fonte: http://jconline.ne10.uol.com.br/canal/politica/noticia/2011/07/16/pernambucano-disputa-presidencia-da-une-10311.php

Martin Luther King

Líder pacifista negro norte-americano


Editora Palas Athena
15 de janeiro de 1929, Atlanta (EUA)
4 de abril de 1968, Memphis (EUA)

"Eu tenho um sonho. O sonho de ver meus filhos julgados pelo caráter, e não pela cor da pele." Este é um trecho do famoso discurso de Martin Luther King em Washington, capital dos Estados Unidos, proferido no dia de 28 de agosto de 1963, numa manifestação que reuniu milhares de pessoas pelo fim do preconceito e da discriminação racial.

Martin Luther King Jr. era filho e neto de pastores protestantes batistas. Fez seus primeiros estudos em escolas públicas segregadas e graduou-se no prestigioso Morehouse College, em 1948.

Formou-se em teologia pelo Seminário Teológico Crozer e, em 1955, concluiu o doutorado em filosofia pela Universidade de Boston. Lá conheceu sua futura esposa, Coretta Scott, com quem teve quatro filhos.

Em 1954 Martin Luther King iniciou suas atividades como pastor em Montgomery, capital do estado do Alabama. Envolvendo-se no incidente em queRosa Parks se recusou a ceder seu lugar para um branco num ônibus, King liderou um forte boicote contra a segregação racial. O movimento durou quase um ano, King chegou a ser preso, mas ao final a Suprema Corte decidiu pelo fim da segregação racial nos transportes públicos.

Em 1957 tornou-se presidente da Conferência da Liderança Cristã do Sul, intensificando sua atuação como defensor dos direitos civis por vias pacíficas, tendo como referência o líder indiano Mahatma Ghandi.

Em 1959, King voltou para Atlanta para se tornar vice-pastor na igreja de seu pai. Nos anos seguintes participou de inúmeros protestos, marchas e passeatas, sempre lutando pelas liberdades civis dos negros.

Os eventos mais importantes aconteceram nas cidades de Birmingham, no Alabama, St. Augustine, na Flórida, e Selma, também no Alabama. Luther King foi preso e torturado diversas vezes, e sua casa chegou a ser atacada por bombas.

Em 1963 Martin Luther King conseguiu que mais de 200.000 pessoas marchassem pelo fim da segregação racial em Washington. Nesta ocasião proferiu seu discurso mais conhecido, "Eu Tenho um Sonho". Dessas manifestações nasceram a lei dos Direitos Civis, de 1964, e a lei dos Direitos de Voto, de 1965.

Em 1964, Martin Luther King recebeu o Prêmio Nobel da Paz. No início de 1967, King uniu-se aos movimentos contra a Guerra do Vietnã. Em abril de 1968, foi assassinado a tiros por um opositor, num hotel na cidade de Memphis, onde estava em apoio a uma greve de coletores de lixo.


Fonte: http://educacao.uol.com.br/biografias/martin-luther-king.jhtm

Nelson Mandela

Líder negro e estadista da África do Sul
[creditofoto]
18/07/1918, Qumbu, Umtata (ou Transkei)

Nelson Rolihlahla Mandela foi um líder rebelde e, posteriormente, presidente da África do Sul de 1994 a 1999. Principal representante do movimento anti-apartheid, considerado pelo povo um guerreiro em luta pela liberdade, era tido pelo governo sul-africano como um terrorista e passou quase três décadas na cadeia.

De etnia Xhosa, Mandela nasceu no pequeno vilarejo de Qunu, distrito de Umtata, na região do Transkei. Aos sete anos, Mandela tornou-se o primeiro membro da família a frequentar a escola, onde lhe foi dado o nome inglês "Nelson". Seu pai morreu logo depois, e Nelson seguiu para uma escola próxima ao palácio do Regente. Seguindo as tradições Xhosa, ele foi iniciado na sociedade aos 16 anos, seguindo para o Instituto Clarkebury, onde estudou cultura ocidental.

Em 1934, Mandela mudou-se para Fort Beaufort, cidade com escolas que recebiam a maior parte da realeza Thembu, e ali tomou interesse no boxe e nas corridas. Após se matricular, ele começou o curso para se tornar bacharel em direito na Universidade de Fort Hare, onde conheceu Oliver Tambo e iniciou uma longa amizade.

Ao final do primeiro ano, Mandela se envolveu com o movimento estudantil, num boicote contra as políticas universitárias, sendo expulso da universidade. Dali foi para Johanesburgo, onde terminou sua graduação na Universidade da África do Sul (UNISA) por correspondência. Continuou seus estudos de direito na Universidade de Witwatersrand.

Como jovem estudante do direito, Mandela se envolveu na oposição ao regime do apartheid, que negava aos negros (maioria da população), mestiços e indianos (uma expressiva colônia de imigrantes) direitos políticos, sociais e econômicos. Uniu-se ao Congresso Nacional Africano em 1942, e dois anos depois fundou com Walter Sisulu e Oliver Tambo, entre outros, a Liga Jovem do CNA.

Depois da eleição de 1948 dar a vitória aos afrikaners (Partido Nacional), que apoiavam a política de segregação racial, Mandela tornou-se mais ativo no CNA, tomando parte do Congresso do Povo (1955) que divulgou a Carta da Liberdade - documento contendo um programa fundamental para a causa anti-apartheid.

Comprometido de início apenas com atos não-violentos, Mandela e seus colegas aceitaram recorrer às armas após o massacre de Sharpeville, em março de 1960, quando a polícia sul-africana atirou em manifestantes negros, matando 69 pessoas e ferindo 180.

Em 1961, ele se tornou comandante do braço armado do CNA, o chamado Umkhonto we Sizwe ("Lança da Nação", ou MK), fundado por ele e outros. Mandela coordenou uma campanha de sabotagem contra alvos militares e do governo e viajou para a Argélia para treinamento paramilitar.

Em agosto de 1962 Nelson Mandela foi preso após informes da CIA à polícia sul-africana, sendo sentenciado a cinco anos de prisão por viajar ilegalmente ao exterior e incentivar greves. Em 1964 foi condenado a prisão perpétua por sabotagem (o que Mandela admitiu) e por conspirar para ajudar outros países a invadir a África do Sul (o que Mandela nega).

No decorrer dos 27 anos que ficou preso, Mandela se tornou de tal modo associado à oposição ao apartheid que o clamor "Libertem Nelson Mandela" se tornou o lema das campanhas anti-apartheid em vários países.

Durante os anos 1970, ele recusou uma revisão da pena e, em 1985, não aceitou a liberdade condicional em troca de não incentivar a luta armada. Mandela continuou na prisão até fevereiro de 1990, quando a campanha do CNA e a pressão internacional conseguiram que ele fosse libertado em 11 de fevereiro, aos 72 anos, por ordem do presidente Frederik Willem de Klerk.

Nelson Mandela e Frederik de Klerk dividiram o Prêmio Nobel da paz em 1993.

Como presidente do CNA (de julho de 1991 a dezembro de 1997) e primeiro presidente negro da África do Sul (de maio de 1994 a junho de 1999), Mandela comandou a transição do regime de minoria no comando, o apartheid, ganhando respeito internacional por sua luta em prol da reconciliação interna e externa.

Ele se casou três vezes. A primeira esposa de Mandela foi Evelyn Ntoko Mase, da qual se divorciou em 1957 após 13 anos de casamento. Depois casou-se com Winie Madikizela, e com ela ficou 38 anos, divorciando-se em 1996, com as divergências políticas entre o casal vindo a público. No seu 80º aniversário, Mandela casou-se com Graça Machel, viúva de Samora Machel, antigo presidente moçambicano.

Após o fim do mandato de presidente, em 1999, Mandela voltou-se para a causa de diversas organizações sociais e de direitos humanos. Ele recebeu muitas distinções no exterior, incluindo a Ordem de St. John, da rainha Elizabeth 2ª., a medalha presidencial da Liberdade, de George W. Bush, o Bharat Ratna (a distinção mais alta da Índia) e a Ordem do Canadá.

Em 2003, Mandela fez alguns pronunciamentos atacando a política externa do presidente norte-americano Bush. Ao mesmo tempo, ele anunciou seu apoio à campanha de arrecadação de fundos contra a AIDS chamada "46664" - seu número na época em que esteve na prisão.

Em junho de 2004, aos 85 anos, Mandela anunciou que se retiraria da vida pública. Fez uma exceção, no entanto, por seu compromisso em lutar contra a AIDS.

A comemoração de seu aniversário de 90 anos foi um ato público com shows, que ocorreu em Londres, em julho de 2008, e contou com a presença de artistas e celebridades engajadas nessa luta.


Fonte: http://educacao.uol.com.br/biografias/nelson-mandela.jhtm

Paulo Freire, o mentor da educação para a consciência

Paulo Freire. Foto: Mauricio Nahas
Paulo Freire

O mais célebre educador brasileiro, autor da pedagogia do oprimido, defendia como objetivo da escola ensinar o aluno a "ler o mundo" para poder transformá-lo

Paulo Freire (1921-1997) foi o mais célebre educador brasileiro, com atuação e reconhecimento internacionais. Conhecido principalmente pelo método de alfabetização de adultos que leva seu nome, ele desenvolveu um pensamento pedagógico assumidamente político. Para Freire, o objetivo maior da educação é conscientizar o aluno. Isso significa, em relação às parcelas desfavorecidas da sociedade, levá-las a entender sua situação de oprimidas e agir em favor da própria libertação. O principal livro de Freire se intitula justamente Pedagogia do Oprimido e os conceitos nele contidos baseiam boa parte do conjunto de sua obra.

Ao propor uma prática de sala de aula que pudesse desenvolver a criticidade dos alunos, Freire condenava o ensino oferecido pela ampla maioria das escolas (isto é, as "escolas burguesas"), que ele qualificou de educação bancária. Nela, segundo Freire, o professor age como quem deposita conhecimento num aluno apenas receptivo, dócil. Em outras palavras, o saber é visto como uma doação dos que se julgam seus detentores. Trata-se, para Freire, de uma escola alienante, mas não menos ideologizada do que a que ele propunha para despertar a consciência dos oprimidos. "Sua tônica fundamentalmente reside em matar nos educandos a curiosidade, o espírito investigador, a criatividade", escreveu o educador. Ele dizia que, enquanto a escola conservadora procura acomodar os alunos ao mundo existente, a educação que defendia tinha a intenção de inquietá-los.

Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/mentor-educacao-consciencia-423220.shtml

sábado, 16 de julho de 2011

Rua Manoel Augusto, Bom Jardim-PE - abril 1987

Foto: Professor Edgar