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segunda-feira, 12 de março de 2018

Religião:o legado dos cinco primeiros anos de Francisco, o papa 'que desceu do trono'

Papa FranciscoDireito de imagemREUTERS
Image captionEm 2013, o então cardeal Jorge Bergoglio assumia uma Igreja em crise
Logo após o "habemus papam", naquela noite de 13 de março de 2013 em Roma, o sorridente cardeal Jorge Bergoglio apresentou-se para uma Praça São Pedro lotada. Havia se tornado, então, papa Francisco, o 266º sumo pontífice da Igreja Católica. "Parece que meus colegas foram buscar um papa no fim do mundo", disse ele, em referência à sua Argentina natal.
Bom humor à parte, Bergoglio assumia uma Igreja em crise – em meio a diversos escândalos de pedofilia do clero, com divisões internas e perdendo fiéis e popularidade em todos os cantos do mundo – e após uma histórica renúncia, já que Bento 16 foi o primeiro pontífice a abdicar do trono de Pedro em quase 600 anos.
Sua eleição, por si só, foi repleta de ineditismos. Pela primeira vez, a Igreja Católica tem um líder latinoamericano. Pela primeira vez, um jesuíta. E, pela primeira vez, alguém adotava o nome Francisco – sugestão dada a Bergoglio pelo seu colega brasileiro, o cardeal emérito de São Paulo d. Claudio Hummes, que pediu a ele que não se esquecesse dos pobres.
Passados cinco anos, as crises da Igreja permanecem prementes, com um papado ainda exercido sob a sombra das acusações de abusos sexuais contra sacerdotes. Isso, junto com a resistência a mudanças e lutas de poder entre bispos, padres e cardeais, torna Francisco um alvo frequente de hostilidades dentro e fora da Igreja.
Mas defensores argumentam que o papa imprimiu à conservadora instituição uma personalidade mais carismática, além de se envolver em questões mundiais urgentes: publicou uma encíclica em defesa da ecologia, fala com frequência em defesa dos refugiados da crise imigratória e intermediou a histórica retomada da diplomacia entre os Estados Unidos e Cuba.
"Francisco trouxe para a Igreja uma visão revigorante, interessante e atraente. Enquanto outros papas se concentraram na aplicação de regras ou normas doutrinárias, ele tenta atrair as pessoas para a mensagem primordial: uma Igreja que espalha a boa-nova de Jesus por meio do encontro, do diálogo e do testemunho", analisa o vaticanista Joshua J. McElwee, autor de livros sobre o atual papa. "Muitos católicos têm achado essa visão convidativa."
O teólogo e filósofo Fernando Altemeyer Junior, professor do Departamento de Ciência da Religião da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), avalia que "os cinco anos do pontificado de Francisco são um bálsamo de oxigênio para os cristãos, e braços abertos aos outros crentes e mesmo aos ateus que buscam a verdade e a justiça no mundo."
"Francisco não veio repetir fórmulas e enrijecer respostas obsoletas e caducas. Francisco veio propor algo novo, como pastor da esperança e da alegria, especialmente aos jovens, aos migrantes e às famílias."

Visão pastoral

O papa insiste que o seu papel é pastoral, lembra o jornalista Filipe Domingues, que acompanha de Roma o atual pontificado desde o início. "Isso quer dizer que ele vê o bispo, o padre, como um pastor que guia um rebanho. E quando uma ovelha se perde, o pastor deixa todas as outras e vai atrás daquela ovelha perdida", explica.
"A sua visão de Igreja, quando fala de misericórdia, de acolher os mais fracos, de não forçar uma visão idealizada da família, de pensar no ambiente em que vivemos, que foi doado por Deus e, se não cuidarmos do ambiente prejudicamos em primeiro lugar os mais frágeis da sociedade... Tudo isso é guiado por uma visão pastoral, muito próxima das pessoas."
Mestre e doutorando em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma, Domingues ressalta que Francisco foi escolhido, "antes de mais nada, para conduzir uma reforma".
O papa Francisco em meio a uma multidão de fiéis com câmeras e celularesDireito de imagemREUTERS
Image captionSimpatia é marca dos cinco anos de papado de Francisco
Isso porque a renúncia de Bento 16 permitiu que os cardeais tivessem cerca de um mês para conversar abertamente sobre os problemas da Igreja – antes mesmo de entrar no conclave.
"Bergoglio foi eleito, claramente, com o objetivo de realizar uma 'reforma de gestão', de forma colegial e não autoritária. Por isso, foi criado o conselho de cardeais e uma série de mudanças administrativas foram feitas na Cúria Romana", diz ele.
"Ainda não temos clareza de quais serão os efeitos disso na prática. É um processo lento e sem respostas de curto prazo. Deve continuar no pontificado do próximo papa, com certeza."

Denúncias de abusos

O ponto mais delicado de seu papado, porém, continua sendo a avalanche de acusações de pedofilia contra sacerdotes católicos, como evidencia a hostilidade enfrentada por Francisco em sua recente visita ao Chile – país onde um bispo nomeado pelo papa é acusado de ter acobertado um padre condenado por abusos sexuais.
"Ele próprio já se perguntou recentemente se está reagindo adequadamente aos casos de abusos sexuais por parte do clero", comenta McElwee. "Viajei com Francisco durante sua visita ao Chile, em janeiro, e ficou muito claro que muitas pessoas estavam desapontadas com sua defesa do bispo (acusado de acobertar o caso)".
No ano passado, o jornalista italiano Emilio Fittipaldi, autor de livros sobre o Vaticano, afirmou em entrevistas que "Francisco não defende diretamente os pedófilos, mas fez quase nada para combater o fenômeno da pedofilia (na Igreja)".
Domingues acredita que o tema é o ponto fraco do pontificado de Francisco. "Às vezes a questão é tratada como mais um problema, como os outros. Este não é um problema como os outros. É um dos problemas mais graves na história da Igreja e existe em todo o mundo, dentro e fora da Igreja", diz. "É algo a ser abominado e expurgado da Igreja com todas as forças – não pode ficar parado em burocracias e lutas internas de poder."

Lutas por poder

Por falar em lutas internas do poder, a resistência enfrentada por Francisco dentro da cúpula da Igreja também é um problema – que muitas vezes acaba exposto.
Em 2015, por exemplo, poucos dias antes do Sínodo dos Bispos, um evento que reuniu 270 religiosos de todo o mundo para debater no Vaticano, uma carta supostamente assinada por 13 cardeais descontentes com o papa acabou sendo publicada pelo vaticanista Sandro Magister.
Guarda libanês monitora pessoas que tentavam chegar à Europa por marDireito de imagemAFP
Image captionGuarda libanês monitora pessoas que tentavam chegar à Europa por mar; crise migratória é tema recorrente dos posicionamentos do papa Francisco
O texto continha preocupações de que a Igreja Católica, sob a batuta de Francisco, estaria enveredando pelo "caminho protestante 'liberal'", ao "enevoar" ensinamentos e sacramentos. Pelo menos dois cardeais da ala conservadora da Igreja admitiram a existência da correspondência - embora tenham ressaltado que o teor não era exatamente como foi publicado pela imprensa.
"Em tempos recentes, não há notícia de um papa que tenha sofrido tanta resistência interna, da parte de bispos, padres ou cardeais", avalia o padre Antonio Manzatto, doutor em Teologia pela Universidade Católica de Lovaina e coordenador do grupo de pesquisa Lerte (Literatura, Religião e Teologia) da PUC-SP. "Tal oposição não advém de posições doutrinais, mas do apego a privilégios."
"Ele nem sempre foi bom em se explicar aos conservadores, que estão assustados e desconcertados por ele", acredita o vaticanista Austen Ivereigh, autor de The Great Reformer: Francis and the making of a radical pope (O grande reformador: Francisco e a formação de um papa radical, em tradução livre).
Para Domingues, como as reformas no Vaticano são lentas, esta morosidade traz uma incerteza que só aumenta os boatos e as aversões a qualquer mudança. "É natural que, quando entra um novo líder no poder, outros grupos percam representatividade, ou que algumas pessoas sejam afastadas de seus cargos. Mas as reformas que o papa conduz tocam forte nessas diferenças entre grupos políticos na Cúria e fora dela."
"As pessoas da Cúria que se ressentem de Francisco dizem: 'nós ainda estaremos aqui quando ele for embora'. Os burocratas não gostam de mudar", comenta Ivereigh.
Dados compilados por Altemeyer a partir de informações disponibilizadas pelo Vaticano mostram que ao menos no colégio cardinalício a influência de Francisco já é grande. De todos os 216 cardeais vivos – de 83 países diferentes –, apenas 118 têm direito a voto num eventual conclave.
Isto porque os purpurados com mais de 80 anos não são mais eleitores. Considerando apenas os votantes, 49 foram nomeados no atual pontificado - outros 49 no pontificado de Bento 16; e o restante por João Paulo 2º.

Pastor 'com cheiro das ovelhas'

Ao mesmo tempo, Francisco é visto como "um papa que desceu do trono". Como se diz no meio religioso, seu papado é o de "um pastor com cheiro de ovelhas".
"Ele quer transmitir ao mundo a ideia de que o papa é um líder, mas que está junto ao seu povo, no meio do povo, que veio do povo - por isso alguns o chamam de 'populista'. E para estar junto é preciso viver com simplicidade, como vivem as pessoas mais humildes, e falar diretamente, olho no olho, e não de cima para baixo", opina Domingues.
"Francisco procurou superar um fosso crescente entre a Igreja e o povo de hoje, por meio de uma reforma de atitudes e, quando necessário, das estruturas", diz Ivereigh.
"Nessa área, suas conquistas têm sido enormes. As pessoas agora têm uma visão diferente da Igreja. Ela é vista como mais semelhante a Cristo, menos preocupada consigo mesma e mais ligada às necessidades e aos sofrimentos concretos do povo de hoje. É uma grande conquista em apenas cinco anos; mas, claro, está longe de ser completa."
Em foto de 2013, Francisco chega à Praça São Pedro para sua primeira missa como papaDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionEm foto de 2013, Francisco chega à Praça São Pedro para sua primeira missa como papa; 'Parece que meus colegas foram buscar um papa no fim do mundo', brincou na época
"Ele tem insistido que todos os membros da Igreja precisam motivar-se a partir do Evangelho de Jesus, e não a partir de valores da 'mundanidade': carreira, privilégios, glórias pessoais, etc.", afirma Manzatto.
"Parece pouco, mas é muito se olharmos para os comportamentos de muitos membros atuais do clero. O segundo foco é pastoral, que se pode dizer social. A preocupação de que a Igreja esteja ao lado dos pequenos, dos fracos, dos sofredores, dos pobres. Seu ensinamento vai nessa direção, e a junção dos dois focos é a marca de seu pontificado."
"A ênfase no social e na opção pelos pobres, rigorosamente falando, já estava presente nos papados anteriores, ainda que não tão acentuada", comenta o sociólogo e biólogo Francisco Borba Ribeiro Neto, coordenador de projetos do Núcleo Fé e Cultura da PUC-SP.
"Até que ponto esses novos documentos (produzido pelo pontificado de Francisco) serão realmente o gérmen de uma época depende da acolhida global que receberão nos próximos 15 anos, do nascimento de uma nova geração de sacerdotes, consagrados e militantes católicos em nível mundial."

Mais santos e beatos

Em cinco anos de pontificado, papa Francisco já é o maior canonizador de santos da Igreja Católica, conforme demonstra levantamento realizado por Altemeyer, da PUC-SP, com base em informações disponibilizadas pelo Vaticano.
Até agora, Francisco reconheceu 878 santos e 1.115 beatos. Antes, o recordista era João Paulo 2º, que nos 26 anos de pontificado fez 482 santos e 1.341 beatos. Bento 16, o antecessor de Francisco, inscreveu no cânon 45 novos santos e 371 beatos - foram quase 8 anos à frente da Igreja.
Altemeyer também compilou as viagens missionárias de Francisco. Até agora foram 17 viagens internas na Itália e 22 viagens internacionais nas quais visitou 31 países - entre eles Brasil, Estados Unidos, Cuba, Quênia, Bangladesh e Myanmar.
Sua produção documental e catequética já compreende 992 discursos, duas exortações apostólicas, 34 constituições apostólicas, 165 cartas, uma bula, 30 cartas apostólicas, 216 mensagens, 31 motu próprios e duas encíclicas - Lumen Fidei e Laudato Si'.

Avanços e preocupações

Do ponto de vista sociopolítico, um destaque da gestão do pontífice argentino é a publicação, em 2015, da 298ª encíclica papal, chamada de Laudato Si' - a primeira da História a trazer o meio ambiente como tema principal.
"Essa encíclica teve um impacto real sobre os acordos ambientais de Paris, e foi calculada para isso", afirma Domingues. "Mas ele mesmo, sozinho, não pode fazer nada para mudar os rumos do cenário global. É preciso que a sociedade e os líderes mundiais o ouçam e entrem em diálogo."
Outro aspecto importante é a ênfase que Francisco dá à importância do acolhimento dos imigrantes, em um tempo de crise de refugiados mundial e forte clima de xenofobia, sobretudo com a ascensão de governos de direita na Europa.
"Sua frase sobre os imigrantes - 'construir pontes, e não muros' - tornou-se um slogan mundial", lembra McElwee. "(O papa) é a voz que defende os pobres e profeticamente clama por uma mudança de sistema. Não é ouvido na medida em que os interesses econômicos dominam o comportamento de chefes de Estado ou outros líderes globais", diz Manzatto.
Em termos de geopolítica mundial, Francisco já garantiu seu nome na história. Ele é apontado como o responsável pelo fim de um rompimento que parecia eterno: o das relações entre Cuba e os Estados Unidos, interrompidas em janeiro de 1961 e retomadas em dezembro de 2014.
Dezoito meses antes do anúncio diplomático, papa Francisco intermediou conversas entre ambos os governos, tanto no Canadá quanto no Vaticano. "É um tremendo impacto no cenário mundial", comenta McElwee.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 18 de fevereiro de 2018

"Quem não é branco nas noites da Baixada corre risco de vida",diz Dom Mauro Morelli,

 A intervenção militar de Michel Temer afirmando que se trata de uma ação contra os pobres do Rio de Janeiro.

"Trabalhei 24 anos na Baixada Fluminense como primeiro bispo da Diocese de Duque de Caxias. Discordo de intervenções que aviltam militares e trazem angústia e sofrimento aos pobres, em sua maioria de origem africana. A tarefa constitucional dos militares é outra, também a solução!”, escreveu o religioso, indicando que os negros são os principais alvos da repressão.
“Quem não é branco nas noites da Baixada corre risco de vida, tamanho o preconceito da sociedade escravocrata e racista. Se houvesse raça superior, seria a raça negra. Com 300 anos de escravidão e tantos séculos de discriminação, seu gingado é insuperável”, disse o bispo católico.
Dom Mauro ainda se dispôs a debater seu ponto de vista no Twitter: “Alguém contesta meu tweet afirmando que somente os bandidos sofrem com intervenção…santa ingenuidade ou malícia refinada! Não faço discurso teórico ou demagógico. Se o problema do Brasil fosse bandido ou marginal das favelas ou “comunidade”…até que o bicho não seria tão feio!”
Portanto, o bispo da Igreja Católica reafirma que o problema da segurança pública no Rio e no Brasil não se resolve metralhando pobres dos morros. Pelo contrário. A solução seria ampliar a presença do Estado com políticas públicas de acesso à saúde, educação, moradia, emprego, salário digno, aposentadoria, lazer… Tudo que o Vampiro Neoliberalista, isto é, o governo Michel Temer, não deseja.
“Favelas remontam à abolição da escravatura por razões de natureza econômica. Aos ‘libertos’ nada foi oferecido, sua opção ocupar morros, alagados e debaixo das pontes. O inchaço das periferias metropolitanas fruto do modelo de desenvolvimento do Golpe de 1964. O que virá agora?”, questiona Dom Mauro Morelli.
Agora só falta os fundamentalistas de direita acusarem o santo bispo de comunista..
Fonte: Blogesmaelmorais
Professor Edgar Bom Jardim - PE

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

A festa religiosa de São Sebastião de Bom Jardim

A maior festa religiosa de Bom Jardim, no Agreste pernambucano, celebrada na última sexta-feira (02), levou uma multidão as ruas da cidade para venerar a memória de um dos santos mais populares do mundo católico, São Sebastião, aclamado como co-padroeiro do município.


O novenário preparatório transcorreu no período de 24 de janeiro a 01 de fevereiro, com recitação do Santo Terço, Oração da Novena, Procissões e Celebrações da Eucaristia, na Capela de São Sebastião (Centro), refletindo a temática “Missão: Servir Sem Medo”.

A festa, tradicionalmente celebrada no dia 02 de fevereiro, é resultado do livramento da terrível peste bubônica, que assolava toda a região, em meados de 1925. Conforme a tradição do lugar, a peste bubônica atingiu a Vila de Queimadas, hoje município de Orobó, consequentemente a Comunidade de Tamboatá, as imediações do Engenho Passassunga, e a Comunidade de Bizarra.

Em decorrência do temor e da preocupação causados pela peste, surgiu a ideia de fazer uma promessa para evitar a terrível ameaça. O Sr. Napoleão Gonçalves Souto Maior, sugeriu à Dona Maria de Jesus, sua esposa, fazer uma promessa a São Sebastião, para interceder a Deus contra a peste bubônica, já que o santo mártir é protetor contra as epidemias, fome e guerra. Auxiliados por Dona Júlia do Nascimento e a Senhorita Otília Engrácia de Oliveira (Tila), em 1926, foi realizada a primeira Missa/festa em honra a São Sebastião.


A programação religiosa da última sexta-feira (02), dia da festa, contou com alvorada festiva, Missa Solene, presidida pelo Padre Antônio Inácio Pereira, Vigário Geral Diocesano, e concelebrada pelos Padres Artur Alexandre, Amaro Manoel, Severino Fernandes e Jorge Sousa, Celebração da Eucaristia (às 15h30), presidida pelo Padre Francisco do Nascimento, procissão com as imagens de São Sebastião e Nossa Senhora da Saúde, percorrendo as principais ruas da cidade, sermão de encerramento e bênção do Santíssimo Sacramento, conduzida pelo Padre Antônio Valentim.


Há 92 anos que Bom Jardim festeja o soldado romano convertido ao cristianismo, que morreu martirizado por testemunhar sua fé em Jesus Cristo, celebrado pela Igreja no dia 20 de janeiro.
Por Bruno Araújo - Matriz de Sant'Ana.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 28 de janeiro de 2018

Festa bonita em Tamboatá - Bom Jardim-PE






8° Novena de São Sebastião no Distrito de Tamboatá, município de Bom Jardim no Agreste Setentrional de Pernambuco.
Noite dos pecuaritas de Tamboatá e Adjacências, celebração da Santa Missa Pe. Marcos Antônio dos Santos.
Registro fotográfico de Aguinaldo Pedro - 26/01/2018

Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 14 de janeiro de 2018

Festa de São José e São Sebastião em Bizarra


Sábado, dia 13/ 01/ 18 foi o encerramento da tradicional festa de São José é São Sebastião  na comunidade de Bizarra(Bom Jardim-PE). Veja fotos:

Fotos:Igreja São José




Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Religião:Investigação sobre adoções em abrigo da Universal em Portugal é reforçada


O Conselho Superior de Magistratura e o Ministério Público de Portugal informaram que reforçaram as investigações sobre as acusações de um suposto esquema ilegal de adoções coordenado pela Igreja Universal, que nega ter cometido quaisquer crimes. O MP está realizando uma auditoria na sua própria atuação nos casos citados, supostamente cometidos na década de 1990, e o conselho ordenou o recolhimento de elementos para avaliar os procedimentos que levaram às autorizações para essas adoções.

O caso foi revelada pela rede de televisão portuguesa TVI, que em uma série de dez capítulos disse que um abrigo da Universal no país na verdade serviria para retirar filhos de mães em situação de vulnerabilidade e permitir a adoção. A rede acredita que até o bispo Edir Macedo tenha participado do suposto esquema ao se envolver no processo de adoção de duas crianças para a sua filha. Segundo a reportagem, ainda que essas adoções estejam cobertas por decisões judiciais, houve erro na fundamentação que permitiu o desligamento da família biológica. 

Em nota, o Conselho Superior de Magistratura disse ter determinado o "recolhimento de todos os elementos pertinentes para avaliar os procedimentos prévios às decisões judiciais e os procedimentos de interação dos tribunais com as instituições com responsabilidade no percurso de preparação das decisões". 

O conselho acrescentou que as decisões dos tribunais são tomadas "em função dos fatos e elementos constantes dos processos judiciais", mas ponderou que "os tribunais não podem alhear-se de todo o percurso procedimental que - noutras instituições - antecede as decisões judiciais". 

Já o Ministério Público esclareceu que um dos dois procedimentos abertos "reveste-se de uma natureza própria de uma auditoria e tem por objeto exatamente a atuação funcional do Ministério Público em todas as suas vertentes, tendo em vista examinar os procedimentos então adotados e analisar todas as intervenções desenvolvidas nos respectivos processos". 

"No âmbito do inquérito nada deixará de ser investigado, o que permitirá apurar todos os factos e eventuais responsabilidades dos magistrados", informou o órgão em nota. O MP informou que essa apuração está a cargo de um inspetor, o qual funciona junto ao seu conselho superior. 

Reação

Nesta terça-feira, 9, a Igreja Universal divulgou nota pública em que volta a negar as acusações e ataca a reportagem. Para a igreja, houve "manipulação de entrevistas, mentiras, ocultação de provas, exploração de mães fragilizadas e atormentadas pela perda judicial da guarda de seus filhos embaladas em um sensacionalismo sem precedentes". 

Segundo a igreja, a reportagem não mostrou que as crianças "estavam desnutridas, doentes e moravam eum casa sem móveis, suja, sem eletricidade e inabitável". "Todas estas informações estão em documentos dos processos judiciais que tramitaram no Tribunal de Família e Menores de Lisboa", disse. 

"A Igreja Universal e as pessoas injuriadas, difamadas e caluniadas pelas reportagens da TVI tomarão todas as medidas judiciais - nas esferas cível e criminal - a fim de que a Justiça venha dar a devida punição por essas imputações falsas, criminosas que desabonam a honra dos citados."
Agência Estado/?Diário de PE

Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 6 de janeiro de 2018

Bom Jardim comemora Dia de Reis com tradicional Queima da Lapinha


O Santo Terço e Procissão da Lapinha  é uma tradição que se vivencia todo dia 06 de janeiro na residência do Senhor Rinaldo Barros, Início 19:00 horas. Local: Rua Manoel Augusto, Centro , Bom Jjardim- PE. Participem! 
QUEIMA DA LAPINHA - BOM JARDIM - PE – Por Sérgio Vieira de Melo. 
Minha homenagem e declaração de admiração hoje vão para o nobre amigo bonjardinense RINALDO BARROS, que mantém a tradicional e secular prática da Festa Religiosa e Popular da Queima da Lapinha em sua residência em Bom Jardim - PE.
RINALDO BARROS, homem de múltiplos talentos: Funcionário público, locutor, mobilizador de causas sociais, políticas e religiosas, grande incentivador da cultura, valorizador e mantenedor da manifestação daQueima da Lapinha no município há décadas, onde todos os anos, no terraço de sua casa é montado um grande presépio, visto e admirado por munícipes de todas as idades durante várias gerações.
A solenidade consiste em atear fogo na lapinha, que é formada por folhagens secas e incensos. Enquanto a lapinha queima, o público joga seus pedidos para 2018 no fogo, na esperança de que sejam realizados. Em Bom Jardim a parte musical da cerimônia é feita pelos talentosos músicos da Banda do Grêmio Musical Bonjardinense, enquanto a parte pagã da tradicional Festa de Reis é grandiosamente comemorada com show musical no Distrito de Umari.
Folia de Reis, Reisado, ou Festa de Santos Reis é uma manifestação cultural religiosa festiva e classificada, no Brasil, como folclore; praticada pelos adeptos e simpatizantes do catolicismo, no intuito de rememorar a atitude dos Três Reis Magos - que partiram em uma jornada à procura do esconderijo do Prometido Messias (O Menino Jesus Cristo) - para prestar-lhe homenagens e dar-lhe presentes. A Queima da Lapinha, também comemorada em 06 de janeiro, representa o encerramento do ciclo natalino e início do ciclo carnavalesco. A parte musical fica por conta daapresentação do Pastoril, quando as pastoras dos cordões azul, encarnado e a Diana cantam a jornada de despedida. Em alguns locais também há a apresentação do Cavalo Marinho. (Pesquisa na Internet).
Rogamos ao Criador que conceda muita saúde e anos de vida para que o amigo RINALDO BARROS possa continuar com sua família manterem a tradição, alegrando, ensinando e levando cultura a atual e as novas gerações.
Sugerimos que a área municipal de cultura do município apoie e torne oficialmente a manifestação parte fixa do calendário cultural, reconhecendo através de Lei Municipal e placa de bronze na sua residência, a importância do acontecimento e do seu mantenedor e incentivador: RINALDO BARROS.
Sr. RINALDO BARROS, um grade abraço, meus parabéns, minha admiração e o agradecimento de todos os bonjardinenses.
Créditos
Foto: Professor Edgar Santos.
Texto: Sérgio Vieira de Melo.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Religião:Papa deseja futuro de paz para 2018


O papa Francisco convidou os católicos, nesta segunda-feira (1º), a rezarem por um futuro de paz em 2018, em especial para os imigrantes e para os refugiados, por ocasião de sua primeira oração do Ângelus do ano.

Referindo-se ao trágico destino dos imigrantes "dispostos a arriscar sua vida" para garantir um futuro de paz - "que é direito de todos" -, o sumo pontífice lembrou da importância de um compromisso de todos para ajudá-los a atingir esse objetivo.

"Por favor, não apaguemos a esperança em seus corações. Não sufoquemos suas expectativas de paz", conclamou Jorge Bergoglio falando diante de milhares de fiéis reunidos sob a chuva na praça de São Pedro do Vaticano.

Ele também desejou aos fiéis um "ano de paz", lembrando que o primeiro dia do ano também é o Dia Mundial da Paz.
Folha de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 30 de dezembro de 2017

Celebração dos 260 Anos da Paróquia de Sant'Ana.





Celebração Eucarística em ação de graças pelos 260 anos da nossa Paróquia, presidida pelo Exmo. Revmo. Bispo Diocesano, Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena.
Fotos:Bruno Araújo/Matriz de Sant'Ana
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

As batalhas do papa Francisco

Prestes a completar cinco anos de pontificado, Francisco enfrenta uma grande batalha – e os inimigos estão dentro do próprio Vaticano. Ele luta para arejar a Igreja Católica e atrair mais fiéis, mas o fogo amigo é só boicote. A guerra é fria, as armas são palavras, mas ferem como lança. Jorge Mario Bergoglio, o papa do fim do mundo, das favelas de Buenos Aires, do confronto com a ditadura militar argentina, tem um ideário muito nítido, traduzido por sua retórica, minuciosamente atrelada a temas delicados para o catolicismo. Já defendeu o acolhimento de homossexuais (“Se uma pessoa é gay, quem sou eu para julgá-la?”), de mães solteiras (“Essa mulher teve a coragem de continuar a gravidez”) e admitiu o divórcio (“Existem casos em que a separação é inevitável”). Fez mais, em sua toada modernizadora: desestimulou as missas em latim, destituiu prelados influentes sob a acusação de desvio de dinheiro, deu poder a laicos e condenou o clericalismo exacerbado. Mexeu num vespeiro milenar – ainda que não tenha sido o primeiro pontífice a fazê-lo, foi pioneiro em tempos de redes sociais, em que tudo corre muito mais rapidamente, inclusive a lentíssima movimentação da religião dos discípulos de Jesus.
Mas apesar de sua língua ferina, Francisco prefere sempre o perdão a qualquer gesto que soe confronto. Sua postura é misericordiosa. O pontífice age com a convicção de sua formação jesuítica. O cardeal argentino foi membro de uma corporação fundada pelo ex-soldado Santo Inácio de Loyola (1491-1556), que incorporou princípios militares em sua governança interna, cujo principal compromisso é associar o espírito missionário na propagação e defesa da fé católica à obediência e disciplina férrea.
Nenhuma seara comportamental provocou mais ruído do que a do divórcio.  Em um de seus recentes documentos, a exortação apostólica Amoris Laetitia (A Alegria do Amor), de 2016, texto com poder de disseminar caminhos para o clero, Francisco imprimiu uma nova visão sobre a relação da Igreja com os divorciados em segunda união. Na liturgia católica, quem se separa e se casa novamente comete o adultério e, portanto, não pode receber o sacramento da comunhão nas missas. Francisco afirmou que a separação pode se tornar moralmente necessária quando se trata de defender o cônjuge mais frágil ou os filhos pequenos. E mais: “Em certos casos, poderia haver também a ajuda dos sacramentos. Por isso, aos sacerdotes, lembro que o confessionário não deve ser uma câmara de tortura, mas o lugar da misericórdia do Senhor”.
A reação foi imediata, mercurial. Por meio de uma carta aberta, um grupo de cardeais, liderado pelo influente americano Raymond Burke, pediu explicações ao pontífice com uma justificativa sem meias palavras: “É nossa intenção ajudar o papa a prevenir divisões e contraposições na Igreja, pedindo-lhe que dissipe todas as ambiguidades. Em outra manifestação interna ainda mais vigorosa, um grupo de 40 pessoas, entre eles padres e teólogos, assinaram um manifesto no qual acusam Francisco de heresia. O primeiro parágrafo não poderia ser mais direto: “Santo Padre, com profunda aflição, mas movidos pela fidelidade ao Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor à Igreja e ao papado, e a devoção filial a Sua Pessoa, vemo-nos obrigados a dirigir a Sua Santidade uma correção, devido à propagação de heresias produzida pela exortação apostólica Amoris Laetitia e de outras palavras, atos e omissões de Sua Santidade.”
Na homilia da tradicional Missa do Galo do Natal da semana passada, o papa denunciou o drama dos refugiados, e fez um chamado aos fiéis por caridade e hospitalidade. O pontífice lembrou que na noite que os católicos celebram o nascimento de Jesus, segundo a Bíblia, Maria e José estavam em fuga devido a um decreto do rei Herodes. Eram refugiados, portanto. “Nos passos de José e Maria, escondem-se tantos outros passos. Vemos as pegadas de famílias inteiras que hoje são obrigadas a partir, a separar-se de seus entes queridos, expulsas de suas terras”, destacou Francisco, perante milhares de fiéis que lotaram a Basílica de São Pedro, no Vaticano. Francisco foi mais Francisco do que nunca: quase mundano, ao tratar de assunto de geopolítica internacional, agindo como chefe de Estado, incomodando os grupos da Cúria que desejam deixar tudo onde está e sempre esteve, porque a Igreja exige tradição. Para eles, Francisco terminaria seus dias de escova na mão, tentando inutilmente limpar a esfinge.
Fonte:Veja

Professor Edgar Bom Jardim - PE