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sábado, 2 de março de 2013

Seca no Agreste de Pernambuco. Assista vídeo


O oásis secou

Agreste do Estado ganha ares de Sertão. Nem Garanhuns escapa da seca

Na microrregião chamada de oásis, seca veio violenta e está matando o gado / Bobby Fabisak/JC Imagem

Na microrregião chamada de oásis, seca veio violenta e está matando o gado

Bobby Fabisak/JC Imagem

O Agreste é todo Sertão. O caminho para Garanhuns é todo lamento. A seca massacra até a microrregião propalada como oásis, a 850 metros de altitude, pródiga em floricultura e com uma bacia leiteira que representa metade da produção do Estado. Nem a Suíça pernambucana aguentou a estiagem. O cenário que, no início da semana, a reportagem encontrou no percurso para Pesqueira, no Vale do Ipojuca, foi o mesmo flagrado na última quinta-feira (28) em São Caetano, Cachoeirinha, Lajedo e Garanhuns. A chuva não cai há mais de ano, o gado está morrendo e os agricultores não sabem mais o que fazer. De acordo com a Coordenadoria de Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe), 64 das 71 cidades do Agreste já decretaram situação de emergência. Em todo o Estado, mais de 1,3 milhão de pessoas são afetadas pela seca, segundo o último balanço, divulgado na sexta-feira (1º).
Na altura de Cachoeirinha, distante 169 quilômetros do Recife, às margens da BR-423, a imagem espanta. Uma cabeça de boi, só a ossada, está dependurada em um cacto. Simboliza a morte, a penúria, a desesperança. É como se avisasse que, mata adentro, seria daí para pior. “Ave Maria, a seca é grande demais”, resume o agricultor João Simões de Morais, 57 anos. “Ela já chegou. Aqui é quase Sertão”, sentencia. Morador do Sítio Ouricuri, na zona rural do município, João Simões diz que é difícil encontrar água e que as vacas, esquálidas, quase não dão mais leite. “O verão está pesado. Água não tem, ração para o gado não tem. Ninguém faz mais queijo porque não tem leite”, relata.
Cachoeirinha tem 3.415 pessoas afetadas pela estiagem, quase um quinto da população da cidade. O trabalhador rural Daniel Paz de Souza, 67, é uma delas. Perto do local por onde ele passa, no Sítio Ouricuri, são mais de 20 carcaças de animais, entre bois, vacas, bezerros, bodes e ovelhas. Algumas recentes e outras, espalhadas há mais tempo. A estiagem é tanta que até a palma, que alimenta bicho e gente, via de regra resistente à escassez de chuvas, secou. “A situação está difícil. Não tem água nem nada para o gado comer. O açude está quase seco. A gente alimenta com palma e farelo, para o bicho não cair. Moro aqui há 28 anos e nunca vi uma seca assim”, desabafa.
A realidade no Sítio Ubaia não é diferente. Diante do mar de poeira, a carroça de Everaldo Ferreira da Silva, 28, desponta. Desvia dos restos de gado. Franzindo os olhos por causa do sol que não dá sossego, ele e a mulher carregam três tonéis d’água. “É muita seca. O pessoal não quer vender os animais, mas não tem condições de criar, e os bichos morrem de fome e sede. Isso é um crime”, dispara. Ao menos por enquanto, seu rebanho resiste. “Mas está começando a faltar água. Se o verão apertar, eles não aguentam”, confessa.
Garanhuns padece do mesmo problema. De clima mesotérmico, com temperatura média anual de 20 graus e conhecida como a Suíça pernambucana, a Cidade das Flores virou outra. Desbotou. São cerca de 14 mil pessoas afetadas, nas contas da Secretaria Municipal de Agricultura, Abastecimento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos.
A Floricultura Flores de Abril tem seu pior faturamento em 35 anos. As vendas caíram pela metade. Proprietária do estabelecimento e há 70 anos vivendo em Garanhuns, Edelzia Notaro, 80, nunca viu seca assim. Jamais achou que a estiagem fosse bater lá. “O rapaz sempre trazia de oito a 10 pacotes de flores por semana. Agora, só traz quatro. A gente está tendo que mandar buscar em Gravatá porque aqui não tem mais”, lamenta.

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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Eles fazem cada arte na escola

Aulas de Geografia e Arte na EREM Justulino.






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sábado, 19 de janeiro de 2013

Incêndios na Austrália



Mais de 125 incêndios florestais castigam o estado australiano de Nova Gales do Sul, 27 deles fora de controle, segundo a imprensa local.
Mas o tempo mais fresco neste sábado (19) trouxe alívio aos bombeiros que combatem as chamas na região sudeste do país.
As autoridades acreditam que raios de tempestades começaram muitos dos novos focos de incêndio, um deles no Parque Nacional Kuringai, na periferia norte de Sydney.
Helicópteros jogaram água nos incêndios, enquanto bombeiros em terra tentavam evitar que as chamas atingissem casas.
No estado de Victoria, um homem morreu queimado preso em seu carro.
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Bombeiro durante combate a incêndio em Pittwater, subúrbio de Sydney, neste sábado (19) (Foto: AP)Bombeiro durante combate a incêndio em Pittwater, subúrbio de Sydney, neste sábado (19) (Foto: AP)


Professor Edgar Bom Jardim - PE

Representação no Congresso não corresponde à proporção de negros no País



Número passou para 10 de 1987 a 1991, para 16 entre 1991 e 1995 e caiu para 15 entre 1995 e 1998

19/01/2013 15:04 - AGÊNCIA BRASIL
RIO DE JANEIRO – Enquanto no Brasil a proporção de negros na população ultrapassa os 50%, entre pretos e pardos, na Câmara dos Deputados a proporção fica em 8,9%, com 46 dos 513 representantes do povo. Apesar de ruim, o quadro melhorou nas últimas décadas.
De acordo com o primeiro Relatório Anual das Desigualdades Raciais no Brasil, publicado em 2008, na legislatura de 1983 a 1987 havia apenas quatro deputados negros. O número passou para 10 de 1987 a 1991, para 16 entre 1991e 1995 e caiu para 15 entre 1995 e 1998. O levantamento feito com base nos empossados em janeiro de 2007 mostra 11 deputados pretos, dos quais uma mulher, e 35 pardos, com duas mulheres. A publicação ressalta que 8,9% dos deputados eram negros, quando a proporção na população em 2006 era 49,5%.
No Senado, de 1987 a 1994 o único representante negro foi Nelson Carneiro. De 1994 a 1998 assumiu o mandato Abdias Nascimento e, de 1995 a 2002, a casa contou com Benedita da Silva e Marina Silva, as primeiras senadoras afrodescendentes do Brasil. Em 2007, haviam quatro senadores pardos e um preto. Na legislatura atual, entre os 81 senadores, o único que se autodeclara negro é Paulo Paim.
Um dos organizadores do relatório, o coordenador do Laboratório de Análises Econômicas, Históricas, Sociais e Estatísticas das Relações Sociais (Laeser) do Instituto de Economia (IE) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Marcelo Paixão, explica que a análise apresentada no relatório foi feita com base em registro fotográfico, mas que não houve qualquer contestação ao método ou ao resultado.
“Não há contestação ao fato de que 92% do Congresso Nacional são formados por pessoas de pele clara, isso é uma coisa óbvia, você olha do alto do plenário do Congresso e vê os que estão lá presentes”. De acordo com ele, esse levantamento não foi feito na publicação seguinte, lançada em 2011, mas a realidade não mudou muito nesse período.
“Talvez não me surpreenderia se a realidade mostrada em 2008 tenha ficado ainda pior. A gente está começando a ter uma carência no Brasil de personalidades negras com capacidade efetiva de se eleger, de terem mais espaço na cena pública, com maior visibilidade. Nomes como Paim, Vicentinho, Benedita, todos recuaram muito. Veio a figura do Joaquim Barbosa, mas em outro eixo, uma outra forma, não dá para comparar muito o contexto. Então, a realidade descrita ali [no relatório] continua válida”.
De acordo com a deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ), atualmente há 30 negros na Câmara. Para ela, o problema atual da baixa representação vem de um processo histórico que começou com a escravidão. “Mas isso não é uma coisa que a gente possa construir facilmente. Tem todo um processo que nós entendemos como sendo fatores que implicaram a pouca presença da comunidade negra, principalmente nesses espaços políticos, que são espaços de decisões e, sendo [assim], não são espaços caracterizados para negros ou afrodescendentes”.
Ela lembra das lutas desde Zumbi dos Palmares, a Revolta da Chibata, a dos Alfaiates e movimentos abolicionistas que levaram, pouco a pouco, à conquista de espaço.“Hoje, na República, por exemplo, nós vamos encontrar o negro não só lutando por sua cultura, por sua identidade, mas por um espaço mais de poder, mais de decisão. E é evidente que essa construção está sendo feita. Hoje você tem, são poucos, mas você tem alguns negros que conseguiram superar essas fases e já estão aí nesses espaços construindo possibilidades e pautando esse caminho”.
Para a secretária de políticas de ações afirmativas da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Ângela Nascimento, o problema da representatividade é ainda mais grave entre as mulheres. Ela acha que são necessárias ações afirmativas para corrigir as desigualdades.
“A gente compreende que, diante da participação da população negra, do significado da população negra na história deste país, é necessário que haja medidas que corrijam a sub-representação das mulheres negras nos cargos políticos. É fundamental que a gente atue para que elas tenham uma participação capaz de reverter esse quadro de desigualdade”.
Segundo levantamento do Instituto de Estudos Sociais e Políticos (Iesp) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), as mulheres pretas, pardas e indígenas são a maioria entre os 5,3 milhões de jovens de 18 a 25 anos que não trabalham nem estudam no país. Elas somam 2,2 milhões, correspondente a 41,5% desse grupo. Do total de jovens brasileiros nessa faixa etária (27,3 milhões), as negras e indígenas representam 8%, enquanto as brancas na mesma situação chegam a 5% (1,3 milhão).


Folha de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Curtindo as paisagens de Olinda

Oh  bela  Cidade !...  


Belas Cidades !...

Encantamento...

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Noronha:Após naufrágios, embarcações são transferidas



Administração da ilha relocou 17 barcos da área do porto para a Praia do Sueste

Do JC Online

 / Foto: Wínola Tavares/Cortesia

Foto: Wínola Tavares/Cortesia

A administração do arquipélago de Fernando de Noronha conseguiu transferir para a Praia do Sueste 17 embarcações que estavam na área do Porto de Santo Antônio, zona que vem sendo atingida constantemente por ondas fortes. O pico do swell que aintgiu a ilha ocorreu às 5h (horário local) desta quarta-feira (16), provocando o naufrágio de cinco embarcações.
Quatro embarcações naufragaram ainda na zona do porto, pela manhã. Um quinto barco ficou à deriva, foi resgatado, mas à tarde, já na Praia do Sueste, também afundou. As informações foram repassadas pelo arquiteto João Rocha, vinculado à administração da ilha.
Fotos: Danilo Chaves/cortesia 

GALERIA DE IMAGENS

Zona portuária de Fernando de Noronha com a maré baixa após sequência de ondas gigantes
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O Porto de Santo Antônio foi fechado pelas autoridades locais esta manhã. As ondas fortes vêm atingido com violência a área portuária desde a noite de terça-feira (15). Apesar dos danos materiais, não houve feridos.
Veja abaixo imagens cedidas por cenagrafista amador do resgate das embarcações na madrugada desta quarta.


Professor Edgar Bom Jardim - PE

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Sonda da Nasa registra erupção solar

G1


Uma sonda da agência espacial americana (Nasa) captou uma erupção solar de "pequenas proporções" com 20 vezes o diâmetro da Terra. O evento ocorreu nesta segunda-feira (31) e durou quatro horas.
Abaixo, aparece uma imagem em escala do nosso planeta, para dar uma noção do tamanho da erupção solar, que se estendeu por mais de 257 mil quilômetros além do Sol.
Erupção solar (Foto: Nasa/SDO/Steele Hill)Erupção solar registrada na segunda é comparada acima ao tamanho da Terra (Foto: Nasa/SDO/Steele Hill)







Como identificou a sonda Solar Dynamics Observatory em luz ultravioleta extrema, forças magnéticas impulsionaram o fluxo de plasma do Sol, mas sem força suficiente para vencer a gravidade, razão pela qual a maioria do plasma caiu novamente sobre a estrela.


Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

PIB: o Brasil dos municípios ricos e pobres




Apenas 54 municípios – dos cerca de 5,5 mil existentes no Brasil – concentravam cerca de 50% do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2010, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na outra ponta, outras 1.325 cidades, juntas, detinham 1% do total.
“Nesta faixa, estavam 75,0% dos municípios do Piauí, 61,4% dos municípios da Paraíba, 50,9% dos municípios do Rio Grande do Norte e 48,9% dos municípios do Tocantins”, aponta o estudo do IBGE.
Somados, São Paulo, Rio de Janeiro eBrasília concentraram 20,8% dos R$ 3,77 trilhões do PIB daquele ano. A “fatia”, no entanto, foi menor que no ano anterior: em 2009, os três municípios foram responsáveis por 21,4% do PIB. A participação de São Paulo – que seguiu no primeiro lugar do ranking dos maiores PIBs do país –, caiu de 12% para 11,8%; do Rio, de 5,3% para 5%; e de Brasília, de 4,1% para 4%.
Segundo o IBGE, a indústria de transformação, comércio e serviços de manutenção foram os principais responsáveis pela queda de participação de São Paulo. No Rio, os “vilões” foram a indústria de transformação, na fabricação de máquinas e equipamentos industriais.
No ranking dos seis municípios que mais geraram renda em 2010 estão ainda Curitibae Belo Horizonte, com 4,1% cada, e Manaus, com 1,3%. Juntos, os seis responderam por 25% de todo o PIB brasileiro naquele ano.
Tirando as capitais, 11 municípios se destacaram por gerarem mais de 0,5% do PIB – oito deles no estado de São Paulo:Guarulhos (SP), Campinas (SP), Osasco(SP), São Bernardo do Campo (SP), Betim(MG), Barueri (SP), Santos (SP), Duque de Caxias (RJ), Campos dos Goytacazes (RJ),São José dos Campos (SP) e Jundiaí (SP).
Menores PIBs
Na outra ponta, dois municípios do Piauí registraram os menores PIBs do país em 2010: Santo Antônio dos Milagres, com R$ 7,2 milhões, e Miguel Leão, com R$ 8,8 milhões. São Félix do Tocantins (TO), Viçosa (RN) e Quixabá (PB) completam a lista dos cinco menores.

PIB DOS MUNICÍPIOS EM 2010
CidadePIB (em R$ mil)PIB per capita (em R$)
10 MAIORES PIBS
São Paulo (SP)443.600.10239.450,87
Rio de Janeiro (RJ)190.249.04330.088,24
Brasília (DF)149.906.31958.489,46
Curitiba (PR)53.106.49730.400,49
Belo Horizonte (MG)51.661.76021.748,25
Manaus (AM)48.598.15326.961,15
Porto Alegre (RS)43.038.10030.524,80
Guarulhos (SP)37.139.40430.383,43
Fortaleza (CE)37.106.30915.161,47
Salvador (BA)36.744.67013.728,08
10 MENORES PIBS
Santo Antônio dos Milagres (PI)7.2383.516,83
Miguel Leão (PI)8.7927.016,89
São Félix do Tocantins (TO)8.9776.212,80
Viçosa (RN)9.0005.562,55
Quixabá (PB)9.1685.395,90
São Miguel da Baixa Grande (PI)9.1684.339,09
Aroeiras do Itaim (PI)9.2513.788,32
São Luis do Piauí (PI)9.4563.692,37
Parari (PB)9.5837.630,03
Areia de Baraúnas (PB)9.6114.987,34
10 MAIORES PIBS PER CAPITA
São Francisco do Conde (BA)9.848.259296.884,69
Porto Real (RJ)4.820.284290.834,08
Louveira (SP)8.914.891239.950,77
Confins (MG)1.424.974239.773,56
Triunfo (RS)5.777.746223.848,22
Anchieta (ES)4.185.736175.179,39
Alto Horizonte (GO)754.293167.434,56
Presidente Kennedy (ES)1.607.333155.824,81
Quissamã (RJ)3.112.919153.769,95
Araporã (MG)922.263147.964,58
10 MENORES PIBS PER CAPITA
Curralinho (PA)64.8762.269,82
Bagre (PA)56.4292.365,52
São Vicente Ferrer (MA)50.1762.404,20
Cachoeira do Piriá (PA)65.1892.462,19
Muaná (PA)88.4872.584,55
São Bento (MA)110.2522.707,76
Cajapió (MA)28.8992.718,09
Anajás (PA)68.0722.748,05
Tutóia (MA)146.4652.778,65
Novo Triunfo (BA)41.8852.781,77



PIB per capita
De acordo com o IBGE, o PIB per capita (PIB dividido pelo número de habitantes) do Brasil foi de R$ 19.766,33 em 2010. Quase 4,8 mil municípios, no entanto, registraram PIB per capita abaixo dessa média.
O maior PIB per capita foi registrado em São Francisco do Conde, na Bahia, de R$ 296,8 mil. Em seguida, aparecem Porto Real (RJ), com R$ 290,8 mil, Louveira (SP), com R$ 239,9 mil, Confins (MG), com R$ 239,7 mil, eTriunfo (RS), com 223,8 mil.
“Em comum, observa-se que esses municípios possuíam baixa densidade demográfica”, aponta o IBGE. São Francisco do Conde abrigava a segunda maior refinaria em capacidade instalada de refino do país. No município de Porto Real, situava-se uma indústria automobilística. Louveira concentrava centros de distribuição de grandes empresas. Confins ganhou posição desde 2006, com a transferência da maior parte dos voos do aeroporto emBelo Horizonte para o aeroporto internacional situado no município. Já Triunfo era sede de um polo petroquímico importante.
O IBGE ressalta, no entanto, que “nem toda a renda gerada no município é apropriada por sua população residente, uma vez que a geração da renda e o consumo não são necessariamente realizados em um mesmo município” – ou seja, a renda gerada no município nem sempre se traduz em uma população rica.
Do outro lado do espectro, entre as cinco cidades com menor PIB per capita, quatro estão no estado do Pará. O menor é o de Curralinho, de R$ 2,2 mil, no arquipélago de Marajó, onde 60% dos recursos vêm de transferências federais. Depois de Curralinho, aparecem Bagre (R$ 2,3 mil), São Vicente Ferrer (no Maranhão, R$ 2,4 mil), Cachoeira do Piriá (R$ 2,46 mil) eMuaná (R$ 2,58 mil).
Mudanças no ranking
São Salvador do Tocantins foi a cidade que mais caiu no ranking de PIBs dos municípios, da 2.617ª para a 4.295ª posição. Segundo o IBGE, a queda ocorreu por conta do fim das obras de uma usina hidroelétrica na cidade vizinha de Paranã. Paranã, por sua vez, teve a terceira maior alta no mesmo ranking, da 3235ª para a 1724ª posição, por conta do início de funcionamento da mesma usina.
Já as duas cidades que mais ganharam posições no ranking foram de Minas GeraisCatas Altas passou da 2973ª para a 1119ª posição (R$ 310 milhões). O ganho veio da alta do preço do minério de ferro depois da crise de 2008. Itamarati de Minas, por sua vez, passou da 4577ª para a 2958ª posição (R$ 84 milhões), com a retomada da extração de bauxita.


Com informações do g1
Professor Edgar Bom Jardim - PE