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terça-feira, 1 de janeiro de 2019

Reforma da Previdência prejudica a grande massa dos trabalhadores


Bolsonaro ao lado de seu vice Mourão e ministros de seu governoDireito de imagemDIVULGAÇÃO\ TRANSIÇÃO GOVERNAMENTAL
Image captionINSS deixará de ser vinculado ao Ministério do Desenvolvimento Social para ficar ligado ao Ministério da Economia
Diante da dificuldade de conquistar apoio para endurecer as regras de aposentadoria, a área econômica do novo governo planeja um conjunto de medidas para tentar preparar o terreno para a reforma da Previdência.
As mudanças estão em uma medida provisória que começou a ser elaborada por integrantes do ministério de Paulo Guedes (Economia) antes da posse de Jair Bolsonaro (PSL).
A estratégia defendida pela equipe consiste em explorar o discurso de que o novo governo decidiu agir para combater fraudes e corrigir erros na Previdência - e só depois disso vai mudar as regras de aposentadoria.
O objetivo é se vacinar contra as críticas recorrentes durante a discussão da reforma enviada pelo presidente Michel Temer: os opositores diziam que o governo deveria, antes de endurecer regras de acesso aos benefícios, fazer um esforço maior contra fraudes e cobrar devedores.
O texto da medida provisória, ao qual a BBC News Brasil teve acesso, estabelece o ressarcimento de valores pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) indevidamente, como após a morte de beneficiários, e altera regras do auxílio-reclusão.
Um dos pontos que os interlocutores avaliam que teria mais apelo no discurso de Bolsonaro - mais que impacto fiscal - é a mudança na regra de carência no auxílio-reclusão, o benefício pago à família do segurado preso de baixa renda que tenha contribuído para o INSS. A ideia é passar a cobrar uma carência de 12 contribuições mensais para que a família tenha direito ao auxílio.
Por ser pago a familiares de pessoas que estão presas, o auxílio-reclusão frequentemente é alvo de polêmica. O próprio INSS costuma divulgar informativos para esclarecer o que chama de "informações inverídicas e boatos" sobre o benefício, que está previsto na Constituição.
Apesar das discussões sobre a natureza do auxílio, o valor gasto com ele não chega a 0,2% do total pago pelo INSS. Os dados mais recentes, de outubro, mostram que o auxílio-reclusão representou uma despesa de R$ 48,3 milhões, pagos a 47 mil beneficiários. O gasto total com benefícios previdenciários e assistenciais foi de R$ 43 bilhões no mês.
A versão atual da medida provisória, que ainda passa por ajustes, também prevê o pagamento de bônus a servidores para agilizar a análise de processos com indícios de irregularidades, o Bemob (Bônus Especial de Desempenho Institucional por Apuração de Benefícios com Indícios de Irregularidade do Monitoramento Operacional de Benefícios).
Jair Bolsonaro se reúne com membros do PSLDireito de imagemDIVULGAÇÃO\ TRANSIÇÃO GOVERNAMENTAL
Image captionÁrea econômica do novo governo planeja um conjunto de medidas para tentar preparar o terreno para a reforma da Previdência
De acordo com a regra proposta, os funcionários devem priorizar a análise dos benefícios que começaram a ser pagos há mais tempo. Outros critérios serão: suspeita de morte do beneficiário, potencial acúmulo indevido de benefícios e pedidos em atraso, com possível pagamento de correção monetária.
Por um lado, esse bônus aumenta a despesa com funcionários do INSS. Por outro lado, o argumento utilizado será o de que a economia gerada vai compensar e reduzir gastos indesejados - como a correção monetária pelo atraso na análise dos pedidos - e indevidos - como o pagamento de benefícios a pessoas que não têm direito.
No novo governo, o INSS deixará de ser vinculado ao Ministério do Desenvolvimento Social para ficar ligado ao Ministério da Economia.
No ministério de Guedes também estará a Secretaria Especial de Previdência. Responsável pela formulação de políticas para a área, será chefiada por Rogério Marinho (PSDB-RN), deputado federal que foi relator da reforma trabalhista na Câmara e não conseguiu a reeleição.
Procurado pela reportagem para comentar as medidas, Marinho informou que só vai se manifestar após a posse de Bolsonaro.
O secretário adjunto da área será Leonardo Rolim, consultor de orçamento da Câmara dos Deputados. Ele já foi secretário de políticas de Previdência Social do então Ministério da Previdência e presidente do Conselho Nacional dos Dirigentes de Regimes Próprios de Previdência Social (Conaprev).
O texto da medida provisória ainda precisa do aval do novo presidente.
As medidas que Bolsonaro tratará como prioritárias, nas diferentes áreas do governo, ainda não estão determinadas. Os novos ministros apresentaram a ele prioridades de suas pastas, para que Bolsonaro possa selecionar os principais projetos. A expectativa é que a divulgação ocorra nos primeiros dias de exercício da nova equipe.

Reforma

Os termos da proposta de reforma da Previdência a ser defendida por Bolsonaro e o prazo para envio de um texto ao Congresso ainda não estão claros.
Embora haja o reconhecimento de que é essencial uma alteração nas regras de aposentadoria e pensão para ajustar as contas públicas, integrantes do governo têm dado sinais diferentes sobre o tema.
As divergências são inclusive em relação a pontos básicos, como a possibilidade de aproveitar o texto da reforma enviada por Temer. O ministro da Casa Civil do governo Bolsonaro, Onyx Lorenzoni, criticou a medida e chegou a chamar de "porcaria" a proposta do atual governo.
Em sentido contrário, contudo, tem tomado força entre integrantes da equipe de Bolsonaro a avaliação de que o caminho mais rápido e viável para a aprovação de uma reforma previdenciária seria exatamente aproveitar o texto enviado em 2016, e que já foi aprovado por comissão especial da Câmara.
Segundo um integrante do ministério de Guedes, uma opção viável seria apresentar uma emenda aglutinativa - ou seja, um texto alternativo - para deixar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de Temer com o "carimbo" de Bolsonaro.
Dessa forma, a tramitação não teria de recomeçar do zero e poderia partir da discussão no plenário da Câmara. Depois, ainda precisaria passar pelo crivo do Senado. Como se trata de uma mudança na Constituição, o texto precisa passar por dois turnos de votação em cada Casa e receber o apoio de pelo menos 3/5 dos parlamentares.
Jair BolsonaroDireito de imagemDIVULGAÇÃO\ TRANSIÇÃO GOVERNAMENTAL
Image captionBalanço das contas da Previdência Social em 2018 será conhecido em janeiro; em 2017, o rombo do INSS foi de R$ 182 bilhões
O relator da proposta encaminhada por Temer, deputado Arthur Maia (DEM-BA), disse que deu duas sugestões a Bolsonaro durante reunião com a bancada do DEM. Uma deles é de que o novo governo aproveite o texto que já está em andamento.
"Não pense o Bolsonaro ou a equipe dele que vão reinventar a roda. Se o projeto não tratar de cinco temas centrais, não é reforma da Previdência", disse.
Os cinco pontos principais, segundo Maia, são a idade mínima, uma regra de transição, a igualdade entre o setor público e o privado, as aposentadorias especiais (professores e policiais) e as regras da aposentadoria rural.
"Se o governo que está tomando posse quiser carregar a mão em algum ponto ou aliviar em outro, existem emendas para viabilizar essas mudanças", defendeu.
Arthur Maia disse ainda que sugeriu que Bolsonaro não tratasse o tema de forma fatiada - ou seja, em diferentes projetos -, como o novo presidente chegou a dizer que faria.
"Não imagine que o governo terá condição de fazer mais de uma mudança. Não faz sentido a ideia de fazer a reforma aos poucos. Se o governo pensa em fatiar a reforma, vai passar o mandato inteiro tratando do tema e absorvendo todos os desgastes que esse tema traz para qualquer governo."
O balanço das contas da Previdência Social em 2018 será conhecido em janeiro. Em 2017, o rombo do INSS foi de R$ 182 bilhões. Considerando o regime de previdência dos servidores da União, o déficit chegou a R$ 226,8 bilhões.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 30 de dezembro de 2018

“Não estamos ficando doentes. estamos sendo envenenados”


Nas últimas semanas, duas grandes organizações médicas emitiram avisos separados sobre substâncias químicas tóxicas nos produtos que nos rodeiam. As substâncias não estão regulamentadas, dizem eles, e estão ligadas ao câncer de mama e próstata, deformidades genitais, obesidade, diabetes e infertilidade.
“A ampla exposição a produtos químicos tóxicos ambientais ameaçam a reprodução humana saudável”, diz a Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia, advertiu em um comunicado no mês passado. Os avisos são um lembrete de que a indústria química herdou o manto da indústria do tabaco, minimizando a ciência e a resistência à regulação de maneira que causam danos devastadores para os cidadãos inocentes.
Na década de 1950, os pesquisadores achavam que os cigarros causavam câncer, mas o sistema político demorava a dar uma resposta. Agora, o mesmo está acontecendo com produtos químicos tóxicos. O foco da federação ginecológica é sobre os produtos químicos que imitam os hormônios sexuais e muitas vezes confundem o corpo. Desreguladores endócrinos são encontrados em pesticidas, plásticos, cosméticos, xampus e recibos dos registo de dinheiro, alimentos e inúmeros outros produtos.
“A EXPOSIÇÃO A PRODUTOS QUÍMICOS TÓXICOS DURANTE A GRAVIDEZ E LACTAÇÃO É ONIPRESENTE”, disse a organização, acrescentando que as mulheres
grávidas quase em todos nos Estados Unidos tem pelo menos 43 contaminantes químicos diferentes em seu corpo. Um relatório do Instituto Nacional do Câncer constata que “UMA QUANTIDADE PREOCUPANTE DE BEBÊS NASCEM PRÉ-POLUÍDOS”.
Este aviso foi escrito por especialistas do Colégio Americano de Obstetrícia e Ginecologia, a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, a Organização Mundial de Saúde, o Royal College de Obstetras e Ginecologistas da Grã-Bretanha e outros grupos similares. Estes profissionais médicos estão na linha de frente. Eles são aqueles que tratam as mulheres com cancro da mama. Ambas são condições associadas à exposição precoce aos desreguladores endócrinos. Casos crescentes de hipospadia, um defeito de nascença em que as crianças nascem com uma abertura uretral no lado do pênis.
A outra grande organização emitiu recentemente um aviso, a Endocrine Society, a associação internacional de médicos e cientistas que trabalham com o sistema hormonal. “Novas evidências ligam distúrbios endócrinos a exposição de químicos, e estão entre as maiores ameaças à saúde pública enfrentados pela sociedade – DIABETES E OBESIDADE”, disse ele a Endocrine Society ao anunciar um relatório de 150 páginas.
Ele acrescentou que há “evidência crescente” que os produtos tóxicos geram a infertilidade, câncer de próstata, testicular, da mama, uterino, do ovário e problemas neurológicos. Às vezes, esses problemas surgem aparentemente em adultos por causa de exposições décadas anteriores em fases fetais.
“A AMEAÇA É PARTICULARMENTE GRANDE QUANDO EXPOSTOS NASCITUROS”, disse o Endocrine Society. Tracey J. Woodruff, da Universidade da Califórnia, San Francisco diz: “Um mito sobre produtos químicos é que o governo dos EUA garante que eles são seguros antes de entrar no mercado.” Na verdade, a maioria são considerados seguros, a menos que se prove o contrário.
Dos 80.000 ou mais produtos químicos em produção hoje no comércio mundial, apenas uma pequena parte foi analisado de forma rigorosa para a segurança. Mesmo quando uma substância foi removida por razões de saúde, o produto de substituição pode ser tão ruim quanto antes. “É frustrante ver a mesma história uma e outra vez”, disse o professor Woodruff. “Os estudos em animais, in vitro e estudos em humanos testes iniciais mostram que os produtos químicos causam efeitos adversos A indústria química diz.” Esses estudos não são bons, e pedem para ser exibido com a evidência humana. A evidência humana leva anos e exige que as pessoas fiquem doentes. “Nós não devemos ter que usar o público como cobaias”.
Europa está se movendo para testar produtos químicos antes de entrar no mercado, mas nos Estados Unidos é muito lento por causa do poder do lobby químico. A legislação de segurança química depende do Senado que exigiria a EPA para iniciar uma avaliação da segurança de produtos químicos apenas 25 nos primeiros cinco anos – e legislação da Câmara não é muito melhor. “Há quase infinita o paralelismo com a indústria do cigarro”, diz Andrea Gore, professor de farmacologia na Universidade do Texas em Austin e editor da revista Endocrinology.
Por agora, os especialistas dizem que a melhor abordagem é que as pessoas tentam se proteger. Especialmente as mulheres que estão grávidas ou podem se tornar grávidas e para as crianças jovens, tentem comer alimentos orgânicos, reduzir o uso de plásticos, recibos de caixa registadora toque tão pouco quanto possível, tentar evitar retardadores de chama sofás e ver as guias para consumidor http://www.ewg.org.
O Lobby químico lançou o equivalente a U$D 121.000 para cada membro do Congresso no ano passado, por isso esperam que as empresas químicas ganhem muito dinheiro, enquanto que mais meninos nascem com hipospádia e mais mulheres morrem desnecessariamente de câncer de mama.
pensadoranonimo.com.br

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Ambiente:Noruega é o primeiro país do mundo a banir o corte de árvores

Paisagem no condado de Hedmark, Noruega
Paisagem no condado de Hedmark, Noruega (iStockphoto/Getty Images/Getty Images)
A Noruega se tornou o primeiro país do mundo a se comprometer com o fim desmatamento em todo o território nacional, após decisão do Parlamento na semana passada. Para cumprir com a meta, o governo proibiu o corte de árvores e baniu a compra e a produção de qualquer matéria-prima que contribua para a destruição de florestas no mundo.
Na sessão decisiva, o Parlamento também se responsabilizou a encontrar uma maneira de fornecer alguns produtos essenciais, como carne, soja, madeira e óleo de palma, sem causar impactos no ecossistema. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), esses quatros produtos são responsáveis por quase metade do desmatamento das florestas tropicais do planeta. A Noruega é a primeira nação a botar em prática a promessa feita junto à Alemanha e à Grã-Bretanha de promover esforços significativos contra cadeias de produção que gerem corte de árvores, assinada na Cúpula do Clima da ONU, em 2014.
Não é a primeira vez que o país escandinavo toma uma atitude pioneira em favor da proteção do meio-ambiente. Segundo a rede CNN, em 2008, a Noruega deu ao Brasil 1 bilhão de dólares (mais de 3 bilhões de reais) para ajudar a combater o desmatamento na Amazônia e a situação foi reduzida em 75% em sete anos. Além disso, o país está no processo de restringir as vendas de carros movidos à gasolina até 2025.
Fonte:Veja

Professor Edgar Bom Jardim - PE

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Réveillon de vozes femininas na orla de Boa Viagem

As cantoras Nena Queiroga, Gerlane Lops e Michelle Melo se apresentam na orla de Boa Viagem.
Foto:Gabriel Melo/Esp. DP.
Foto: Reprodução/Instagran (As cantoras Nena Queiroga, Gerlane Lops e Michelle Melo se apresentam na orla de Boa Viagem.
Foto:Gabriel Melo/Esp. DP.
Foto: Reprodução/Instagran)
As cantoras Nena Queiroga, Gerlane Lops e Michelle Melo se apresentam na orla de Boa Viagem. Foto:Gabriel Melo/Esp. DP. Foto: Reprodução/Instagran

O próximo ano começará sob a voz das mulheres no Recife. São elas que irão comandar a virada em um dos polos de shows que serão montados nas praias de Boa Viagem e Pina para receber 2019. O empoderamento das mulheres é uma das novidades da festa, que também terá um novo posicionamento das balsas para o show de fogos de artifício. Os equipamentos, que serão colocados a 400 metros da faixa de areia, ficarão nas imediações dos dois palcos e também no Segundo Jardim. O espetáculo da queima de fogos terá 15 minutos de duração. Com a ocupação hoteleira acima de 95%, a cidade espera receber um milhão de pessoas na virada. 

Serão 14 atrações musicais e mais de oito horas de celebração. No palco montado em frente ao edifício Acaiaca, a programação começará às 19h e será toda comanda por mulheres. Passarão pelo palco Erica Natuza, Nena Queiroga, Isaar, Isadora Melo, Michelle Melo, Adriana B, além de Gerlane Lops, que comandará a virada no palco. A cantora Elba Ramalho começará o show a 0h20 e comandará a festa até as 2h. “Essa é uma homenagem que estamos fazendo às mulheres”, afirmou o presidente da Fundação de Cultura da Cidade do Recife, Diego Rocha.

No Pina, a festa começará às 20h40, com Almério, e continuará com Karina Spinelli, Almir Rouche e Belo Xis, que receberá 2019. Para o espetáculo pirotécnico, serão queimadas quase 16 toneladas de fogos. “Deslocamos uma das balsas para o Segundo Jardim por sugestão da própria empresa responsável pelos fogos, para que as pessoas tenham uma melhor visualização”, acrescentou Diego Rocha. 

Para assegurar o acesso à praia, a circulação de veículos será bloqueada na Avenida Boa Viagem, a partir das 6h da segunda-feira até as 10h da terça-feira. O trecho compreendido entre as ruas Ribeiro de Brito e Padre Bernardino Pessoa será interditado a partir das 6h da segunda-feira. Às 21h, a circulação na Avenida Boa Viagem passa a ser proibida a partir da Rua Barão de Souza Leão. Ambos os trechos terão o estacionamento proibido durante o período de interdição.  

Haverá bloqueio nos cruzamentos da Rua dos Navegantes com as Ruas Bruno Veloso e Antônio Falcão. Já os bloqueios nos cruzamentos com as ruas Padre Carapuceiro e Félix de Brito serão monitorados por agentes de trânsito.

Quem desejar ir de ônibus, terá à disposição o Expresso Réveillon. Nove ônibus sairão dos shoppings RioMar e Recife, levando até a Avenida Conselheiro Aguiar, próximo ao cruzamento com a Rua Padre Carapuceiro. A passagem do Expresso Réveillon custará R$ 8 e vai dar direito à viagem de ida e volta. A ação será realizada das 20h do dia 31 de dezembro às 4h30 do dia 1º de janeiro. O ponto de desembarque e retorno será a Galeria Corta Jaca. Táxis de Olinda, Paulista e Jaboatão estarão autorizados a circular na cidade. 

Paulista
A programação terá como grande atração o Exaltasamba. A novidade é que os shows vão acontecer simultaneamente em dois espaços, no Janga. No palco principal montado na orla, tocarão o Exaltasamba e também Forró das Estrelas, Ed Carlos, Banda Ynove e Eduarda Alves. Já na Rua Djalma Dutra, o público poderá conferir os shows de Neno Moral, Banda Ky Pegada e Forrozão Chacal. As apresentações começam a partir das 20h. A queima de fogos terá dez minutos. 

Olinda
Muito frevo e três pontos de queima de fogos. A festa terá seis orquestras que sairão da altura do antigo Hotel Quatro Rodas e seguirão até a Praça Duque de Caixas (Quartel), às 22h. Também haverá duas orquestras itinerantes no Alto da Sé, entre as 20h e a meia-noite. Os show pirotécnico de 12 minutos acontecerá na Praça do Carmo e na beira-mar. O trânsito ficará fechado em 936 metros da orla das 8h da segunda-feira às 5h da terça. 

Jaboatão 
A festa acontecerá na orla de Candeias, com shows das 19h30 às 5h. Passarão pelo palco, montado nas proximidades do Mercado Peixe, os cantores Avine Vinny, Batista Lima (ex-Limão com Mel), Tio Bruninho, Fabiana Pimentinha e D’Breck. O show pirotécnico terá 12 minutos. A partir das 15h do dia 31, a Avenida Bernardo Vieira de Melo será bloqueada para veículos, no trecho entre as ruas Aniceto Varejão e Aníbal Varejão. 

Cabo
A cidade terá vários shows pirotécnicos para a virada do ano. Haverá queima de fogos em Gaibu, Jussaral, Charneca, Ponte dos Carvalhos, Pontezinha, São Francisco, Itapuama, Suape e Nazaré. As apresentações musicais estarão concentradas na praia de Gaibu, onde será disponibilizado um espaço para apresentações próximo às pedras, que contará com palco, banheiros e toldos. Nomes como Andreza Vieira, Dudu do Acordeon, Rogério Som, Irah Caldeira, Andrezza Formiga, Roberto Cruz e Bruno Felipe serão algumas das atrações da noite. Outros grupos musicais também estarão presentes como o Coco de Pontezinha.
Diario de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Os novos secretários de Pernambuco



governador reeleito Paulo Câmara (PSB) anunciou, na tarde desta sexta-feira (28), o secretariado para o segundo mandato, que inicia a partir de 2019. Os 25 novos nomes da equipe de governo serão apresentados pelo governador na cerimônia de posse, na próxima terça-feira (1º), na Assembleia Legislativa.

"Estamos apresentando uma equipe com larga experiência e comprometida com a população pernambucana. Tenho certeza de que faremos um segundo Governo com ainda mais determinação e capacidade de prestar serviços públicos de qualidade ao nosso povo", destacou o governador.

No anúncio, Paulo Câmara aproveitou para elogiar os secretários que esão de saída do governo. "Quero agradecer todo empenho e o comprometimento demonstrado por aqueles que fizeram parte da nossa gestão e que vão trilhar novos caminhos. Contribuíram muito com o nosso Estado", frisou.

Confira o perfil de cada secretário no link abaixo:
NOVO SECRETARIADO DO GOVERNO DE PERNAMBUCO.

Confira, abaixo, os novos secretários do Governo de Pernambuco:

SECRETÁRIO DA CASA CIVIL – NILTON DA MOTA SILVEIRA FILHO, 53 anos, é administrador de empresas e funcionário público de carreira. 

CHEFIA DE GABINETE – MILTON COELHO, 54anos, é advogado e funcionário público de carreira.

SECRETÁRIO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO – ALEXANDRE REBÊLO, 48 anos, é administrador de empresas. 

SECRETÁRIO DE DESENVOLVIMENTO URBANO – MARCELO BRUTO, 37 anos, é advogado. 

SECRETÁRIO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO – BRUNO SCHWAMBACH, 45 anos, é economista. 

SECRETÁRIO DA FAZENDA – DÉCIO PADILHA, 50 anos, é administrador de empresas e funcionário público de carreira. 

SECRETÁRIO DE SAÚDE – ANDRÉ LONGO, 47 anos, é médico. 

SECRETÁRIA DE INFRAESTRUTURA – FERNANDHA BATISTA, 32 anos, é engenheira civil. 

SECRETÁRIO DE MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE – ANTÔNIO BERTOTTI, 49 anos, é químico industrial.

SECRETÁRIO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL – SILENO GUEDES, 51 anos, é economista, servidor público de carreira e presidente estadual do Partido Socialista Brasileiro (PSB). 

SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO – JOSÉ FRANCISCO CAVALCANTI NETO, 47 anos, é advogado e funcionário público de carreira.

CASA MILITAR – CORONEL CARLOS JOSÉ VIANA NUNES, 42 anos, é advogado. 

PROJETOS ESTRATÉGICOS – RENATO THIÈBAUT, 48 anos, é bacharel em Direito.

ASSESSORIA ESPECIAL – ANTONIO CARLOS FIGUEIRA, 58 anos. é médico. 

SECRETÁRIO DE DEFESA SOCIAL – ANTÔNIO DE PÁDUA, 41 anos, é advogado e delegado da Polícia Federal. 

SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO – FREDERICO AMÂNCIO, 49 anos, é administrador de empresas e funcionário público de carreira. 

SECRETÁRIO DE JUSTIÇA E DIREITOS HUMANOS – PEDRO EURICO, 65 anos, é advogado. 

SECRETÁRIO DE MICRO E PEQUENA EMPRESA, QUALIFICAÇÃO E TRABALHO – ALBERES LOPES, 36 anos, é empresário. 

SECRETÁRIA DA MULHER – SÍLVIA CORDEIRO. Ex-secretária da Mulher do Recife, é médica sanitarista. 

SECRETÁRIO DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO – DILSON PEIXOTO, 61 anos. 

SECRETÁRIO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO – ALUISIO LESSA, 60 anos, é economista. 

CONTROLADORIA GERAL DO ESTADO – ÉRIKA GOMES LACET, 46, é advogada. 

SECRETÁRIO DE CULTURA – GILBERTO FREYRE NETO, 45 anos, é administrador de empresas. 

SECRETÁRIO DE TURISMO – RODRIGO NOVAES, 38 anos, é advogado.

PROCURADORIA GERAL DO ESTADO – ERNANI MEDICIS, 37 anos, é advogado. 

SECRETÁRIO DE PREVENÇÃO ÀS DROGAS – CLOVES BENEVIDES, 40 anos.

SECRETÁRIO DE IMPRENSA – EDUARDO MACHADO, 42 anos, é jornalista.
Com informações de Folha de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Meio Ambiente:Quais são países mais vulneráveis a desastres climáticos?


Crianças recebendo garrafas d'água na Tailândia, em área alagadaDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionO relatório também destaca a vulnerabilidade das crianças em áreas afetadas por desastres
Um novo estudo afirma que 9 dos 15 países com maior risco de sofrerem desastres naturais, incluindo aqueles relacionados a mudanças climáticas, são ilhas.
O World Risk Report 2018 (Relatório de Risco Mundial 2018, em tradução livre) analisa o risco de terremotos, tsunamis, furacões e inundações em 172 países - e também avalia a capacidade que eles têm de responder a eventos como esses.
O estudo é da Universidade Ruhr de Bochum, na Alemanha, e da Development Helps Alliance, uma aliança de ONGs humanitárias alemãs.
Ele foi divulgado num momento em que a Indonésia registra pelo menos 429 mortos e 150 desaparecidos em decorrência de um tsunami que atingiu a costa do país no último sábado.

Top 15

No relatório, os pesquisadores destacaram a difícil situação das crianças nessas áreas marcadas pela vulnerabilidade - cerca de uma em cada quatro crianças no mundo vive em uma área afetada por desastres.
Além disso, dados da ONU mostram que mais da metade das pessoas desalojadas por conflitos ou desastres naturais em 2017 tinham menos de 18 anos.
Zonas de risco (Fonte: World Risk Report 2018)
PaísÍndice de risco (Numa escala de 100)
1. Vanuatu50.28
2. Tonga29.42
3. Filipinas25.14
4. Ilhas Salomão23.29
5. Guiana23.23
6. Papua Nova Guiné20.88
7. Guatemala20.60
8. Brunei18.82
9. Bangladesh17.38
10. Fiji16.58
11. Costa Rica16.56
12. Camboja16.07
13. Timor Leste16.05
14. El Salvador15.95
15. Kiribati15.42
As ilhas estão no topo da lista devido à vulnerabilidade a fenômenos climáticos, incluindo o aumento do nível do mar.
A pequena ilha de Vanuatu, no Pacífico Sul, foi considerada a nação mais vulnerável do mundo, seguida pela vizinha Tonga.

Ilhas

O arquipélago das Filipinas, com uma população de mais de 104 milhões de pessoas, está em terceiro lugar.
Embora a Oceania tenha sido, em geral, a região considerada de maior risco pelos pesquisadores alemães, países da África não apenas figuram de forma expressiva entre os 50 principais países com probabilidade de sofrer um desastre natural como também correspondem a 13 dos 15 com maior "vulnerabilidade social" a desastres.
Segundo o relatório, o Catar é o país com o menor risco.
Mapa mostrando o índice de risco mundial a desastres naturais, por país

Vulnerabilidade social

Os pesquisadores destacaram a necessidade de preparação para desastres naturais extremos, usando como exemplo positivo a forma como as nações europeias reagiram à onda de calor que atingiu o continente na primavera e no verão, causando secas que afetaram diretamente a agricultura.
"Foi a vulnerabilidade relativamente baixa dos países afetados pela seca que os poupou do desastre", escreve Katrin Radtke, professora da Universidade Ruhr de Bochum.
O índice de risco é calculado levando em conta não só a probabilidade de um desastre natural acontecer mas também como um país está preparado para um evento do tipo, considerando fatores como normas de construção, níveis de pobreza e os planos existentes para uma eventual crise.
Imagem mostra imóveis em área atingida por terremotoDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionRelatório avalia riscos de áreas serem atingidas por terremotos, por exemplo, assim como a capacidade de resposta a esse tipo de evento
Isso explica por que nações com histórico de desastres naturais, como o Japão e o Chile, atingidos por terremotos, não estão entre os 20 países de maior risco.
Ou como a Holanda, que há séculos tem lutado contra o nível do mar, ocupa apenas a posição número 65.
"Esses países não conseguem reduzir o suficiente os possíveis riscos decorrentes de eventos naturais, mas eles não são os mais vulneráveis", diz o relatório.
Imagem mostra edifícios e pessoas pilotando jet skis em DohaDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionO Catar foi considerado o país com o menor risco de desastres naturais
"Em relação ao clima, 2018 foi um ano surpreendente, e de aprendizado. Mais uma vez, ficou claro que estar bem preparado para eventos naturais extremos é fundamental", disse Angelika Bohling, presidente da Development Helps Alliance.
Professor Edgar Bom Jardim - PE