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sexta-feira, 23 de junho de 2017

Trânsito complicado em Bom Jardim, reclama internauta no Face.

COTIDIANO BONJARDINENSE


Falta de organização no trânsito de Bom Jardim!
Falta de respeito aos motoristas, pedestres e principalmente aos que vem no dia de hoje a feira livre da cidade.
Como pode um dia como hoje , sabendo o movimento que teríamos na cidade deixar uma desorganização dessa?
Cadê o concurso público? Cadê os guardas municipais? Alguém pode explicar?
Onde estão as lives? Podem ir neste exato momento tirar.Rivaldo Ferreira de Lima adicionou 4 novas fotos —  sentindo-se sarcástico.
Natalia Vasconcelos Sempre foi essa merda bom jardim, nunca mudou. Sai perfeito entre Prefeito e nada muda👎

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Rivaldo Ferreira de Lima Na gestão passada em dias de feira livre na cidade tínhamos o apoio do Detran com pareceria da prefeitura!

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Rivaldo Ferreira de Lima Localizados em frente ao sindicato dos trabalhadores rurais e na entrada do hospital.

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3
1 h
Fonte:Facebook
Fotos: Rivaldo Ferreira de Lima
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 21 de junho de 2017

Lutas que devem continuar

A escola é o espaço essencial para formação do cidadão. Quando a escola, a educação, o professor e a comunidade não faz a lutas pelo que é bom, o mal vai triunfar e só haverá tristeza, desigualdade, tragédias para gerações futuras. O Brasil da corrupção que vivemos hoje é reflexo da covardia de muitos no passado e no presente. Quais serão as consequências? A selva, o salve-se quem poder? 
Como é bom ter a consciência de que fizemos a boa luta, o bom combate promovendo cidadania, e justiça social por meio da educação.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 4 de junho de 2017

Educação de Limoeiro perde a professora Nanci Quirino


Faleceu na tarde de Sábado (03/06) a Professora Nancy Quirino. Segundo familiares, o seu sepultamento será realizado no domingo (04/06 ), às 15:00 h, saindo o féretro de sua residência na Av. Sul 440, para o Cemitério São João Batista. Desda já externamos nossos sentimentos.
Com Informação da Cultural FM/ Gonçalves Filho.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 23 de maio de 2017

Vereadores debatem Pedido de Informação encaminhado ao prefeito João Lira sobre dinheiro do Precatório do FUNDEF

Dinheiro do FUNDEF vai beneficiar o município, professores e a economia local

Os vereadores Simonilson da Mata Ribeiro, Ana Nery, Roberto Lemos, Agenildo Marcos, Rufino Filho e José Gomes, apresentaram durante a sessão da Câmara dessa terça-feira (23), Pedido de Informação nº 33/2017 que solicita ao prefeito João Francisco de Lira (PSD), sobre o andamento da Ação de Execução em tramitação no Tribunal Regional Federal da 5ª Região, que trata da implantação do pagamento de Precatório, valores recebidos a menor, pelos professores municipais da folha FUNDEF 60 no período de vigência do mesmo.

Nos debates, o edil Simonilson Ribeiro, deu ênfase para o registro em Ata. O pedido foi assinado por diversos vereadores atendendo aos interesses dos professores, o vereador Roberto Lemos também reforçou a importância do documento, lembrou que professores motivados e valorizados, o ensino terá mais rendimento. Em aparte ao vereador Roberto Lemos, o Edil Lenilson Santos, se confundiu ao afirmar que esse dinheiro chegou aos cofres do Município ainda no ano passado, não sendo bem aplicado e merecia no seu entender a abertura de uma CPI para apurar a aplicação do recurso. Roberto Lemos, lembrou que os municípios do Brasil receberam os recursos da repatriação e foi pouco, só um  pouco mais de um milhão e que esse recurso do Fundef é outra coisa, e corresponde a mais de 14 milhões. Em nova fala Roberto Lemos cobrou atuação dos representantes dos professores para fazer o movimento em  cobrar seus direitos. 

O poder executivo deve cumprir o prazo máximo de 30 dias - contados a partir desta quarta-feira - para responder. Os vereadores querem saber qual a previsão para a efetivação do pagamento, qual o montante do numerário, como será organizado o pagamento para os professores conforme as folhas de pagamentos dos respectivos anos de vigência do Fundef.

CONVOCAÇÃO

O documento também sugere a realização de uma audiência com a participação das partes interessadas e o Ministério Publico.

VISITAÇÃO
Rufino Filho parabenizou a distribuição da merenda escolar em três escolas onde fez visita com colegas da bancada de oposição. Rufino também pediu melhor atenção para a falta de medicamentos em alguns postos de saúde. A vereadora Valéria Lira agradeceu a postura sincera  do vereador oposicionista. 
Foto do Arquivo.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 21 de maio de 2017

Vídeo Bráulio de Castro- Museu do Umari - Parte 1

MEMÓRIAS DE BOM JARDIM - Semana Nacional dos Museus.

Ao assistir o vídeo que mudanças você percebe em Bom Jardim? Quem são as pessoas homenageadas na  música de Bráulio de Castro? Como era o cotidiano da cidade de Bom Jardim, narrado por Bráulio de Castro?  Que brincadeiras acontecem nas Ruas de Bom Jardim na atualidade? Quem foi Mestre Teté? O que é carretel (carreté)? Onde fica o poço de Sá Moça? De quem  Bráulio de Castro corria na infância? Quais lembranças você tem de sua infância? Assista  ao  Vídeo  em LEIA MAIS.
Fonte: MASIMU
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quinta-feira, 11 de maio de 2017

80 anos da chegada do trem em Bom Jardim

O "Cavalo de Ferro" chegou em 1937
                                  

A chegada do trem era sempre uma grande festa na cidade de Bom Jardim. Gente de todas as classes sociais se amontoavam com suas melhores vestes, ternos, chapéus, vestidos longos. As pessoas mais pobres vinham como podiam, até com roupas feitas de tecido usado em sacos para armazenar algodão, açúcar e outros secos e molhados. Mães imaginavam que o trem poderia trazer um bom casamento para suas filhas, donzelas, princesas. Esperança de dias melhores... Comerciantes tinham expectativas de fazer bons negócios com visitantes, receber hóspedes, Otimistas sonhavam com a instalação de fábrica, era o progresso. Os pessimistas temiam a vinda dos ladrões. Tropeiros temiam perder suas fonte de renda com a chegada do cavalo de ferro. A política se manifestava dividida entre os que eram favoráveis e os que eram contrários a chegada do trem.  Durou pouco, sonhos foram desfeitos, nada de fabricas, só restaram as memórias de um Bom Jardim de muitas histórias, altos e baixos. 80 anos da chegada do trem, realidades adormecidas entre o antigo e o atual. Diferenças mostram as indefinições. Não há como apagar as insatisfações ao longo do tempo e o registro pela história.


Por Edgar Severino dos Santos - Professor de História.
Foto: Autor desconhecido.
Bom Jardim, 11 de maio de 2017.
http://blogprofessoredgarbomjardim-pe.blogspot.com.br/2017/05/o-trem-em-bom-jardim.html
Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 7 de maio de 2017

Dia da Matemática vivenciado em Bom Jardim

EREM MOTA SILVEIRA FAZ INTERCÂMBIO

Hoje é o dia daquela disciplina que deixa alguns estudantes com “dor de cabeça” e sem saber onde pode ser aplicada, senão nos cursos da área de ciências exatas. Dia 06 de maio é o Dia Nacional da Matemática e dos profissionais que lidam todo dia com números, equações, fórmulas e cálculos. Muitos cálculos. A data foi instituída a partir do decreto de Lei nº 12.835, em 2013, visando estimular o interesse dos alunos pela disciplina, a partir da aplicação de metodologias de ensino, dinâmicas e didáticas por parte das escolas.
O dia 6 de maio foi escolhido como forma de homenagem a Júlio César de Mello e Souza, professor de matemática, engenheiro civil e escritor brasileiro que nasceu no dia 6 de maio de 1985, no Rio de Janeiro. O escritor é mais conhecido como Malba Tahan, pseudônimo que utilizou em quase todos os seus 120 livros de contos. O homem que Calculava é a obra de maior sucesso do autor, sendo traduzido para doze idiomas.
Nas escolas da Rede Estadual o dia está sendo comemorado desde a quinta-feira (4) como, por exemplo, na Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Cardeal Dom Jaime Câmara, em Moreno, que teve uma programação cheia de atividades e ações voltadas para a matemática. Na EREM Santa Paula Frassinetti, localizada no bairro do Espinheiro, a sexta-feira (5) foi de muitas atividades lúdicas que auxiliam no ensino da disciplina, como a torre de Hanói, além de apresentações de paródias musicais utilizando o mundo matemático.
Na EREM Doutor Mota Silveira, no município de Bom Jardim, no Agreste do Estado, os estudantes realizaram oficinas de matemática em duas escolas municipais para os estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental. Com esse intercâmbio, a escola visa mostrar como o ensino da disciplina pode ser atrativo através de jogos e palestras.


E tem escola que só vai comemorar a data na próxima segunda-feira (8), como é o caso da EREM Nóbrega, localizada no bairro da Encruzilhada. A organização programou um dia com vários jogos e atividades que incluem teatro, dança, música e apresentações científicas. Além disso, os estudantes ainda farão uma exposição com figuras geométricas fazendo referência ao Cubismo, movimento artístico no século XX.
Fonte:educacao.pe.gov.br
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Banco do Brasil de Bom Jardim: dinheiro chega e acaba no mesmo dia


Depois de sofrer vários assaltos a agência do Banco do Brasil de Bom Jardim tem utilizado a estratégia de disponibilizar pouco dinheiro nos caixas e principalmente no cofre. Geralmente, o cofre dorme vazio ou quase vazio. A medida é correta. Embora chegue dinheiro quase todo dia  pela manhã e acabe no início da tarde a população tem reclamado. São poucos funcionários, pouco dinheiro guardado no banco. O serviço aumentou e o dinheiro diminuiu. Há também uma crise que enfraquece cada vez mais o movimento do comércio. Quase parado. " É melhor ter pouco dinheiro do que não ter o banco",diz seu Manoel Alexandre da Silva, agricultor, 62 anos.

O serviço da agência tem aumentado porque outras agências vizinhas tiveram caixas estourados por ladrões. Espera-se que a segurança pública tenha feito um trabalho de inteligência com apoio do banco e da prefeitura  para combater um possível tentativa de assalto no futuro.
A população deve apoiar essa medida de não ter dinheiro todo dia e toda hora. Essa é uma forma da agência não sofrer mais ataques das quadrilhas. Os ladrões sabendo que tem pouco dinheiro não virão perder tempo com liso. Já basta os pequenos roubos que acontece todo dia nas ruas e nos sítios. Houve um arrastão nesse final de semana de Pindobinha até Bizarra . Um cidadão foi ferido por um disparo de arma de fogo na perna durante a ação criminosa.
A população também reclama do aumento de usuários de drogas na cidade e no campo e as autoridades não se mexem para resolver.

Fotos: Jameson Ferreira
Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 30 de abril de 2017

PROGRAMAÇÃO OFICIAL DA EMANCIPAÇÃO POLÍTICA DE UMBUZEIRO 2017



Programação de emancipação – 2017
Agricultura - 28/04/2017
Palestras:
• 8:00h – Abertura
Fala Oficial do Gestor Municipal (Nivaldo Araújo)
• 8:30h – PNCF – Programa Nacional de Crédito Fundiário
Ferreira(Assessor Regional)
• 8:30h – Atendimento do Banco do Nordeste
• 9:00h – Energia Solar Fotovoltaica
Marconi (Assessor Regional da EMATER)
• 9:30 – Como fazer o controle da febre aftosa
Celso (Defesa Agropecuária)
• 10:00h – Tática de controle da Falsa Cochonilha do carmim
Dr. Ivanildo C. de Albuquerque (Pesquisador da EMEPA – PB)
• 10:30h – Higiene na Ordenha
Dr. John Emerson F. Regis ( Zootecnista da EMEPA – PB)
• 11:00h – 13:30h – Almoço
• 14:00h – Biodigestor
Ailton ( Representante da EMATER de Santa Cecília – PB)
• 15:00h – Táticas para manter a produção de mel no Semiárido
Dr. Joaquim E. Maia Leite (Pesquisador da EMATER – PB)
• 15:30h – Distribuição de mudas, Raquetes de palma e Kits de higienização da ordenha.
• 17:00h – Apresentação do grupo saber viver do CRAS: Ciranda da melhor idade
Local das atividades : Escola Coronel Antônio Pessoa
• 19:00h - Apresentação Cultural: Poetas repentistas e Cantadores de Viola
Local: praça pública
Esporte e Educação - 29/04/2017
• 8:00h - Torneio envolvendo as escolas nas categorias sub 12 e sub 15;
Local: Estádio de futebol O Rodrigão
Esporte e Educação - 30/04/2017
• 8:00h - Torneio com as equipes de futebol de campo
Local: Estádio de futebol O Rodrigão
Cultura e Educação - 01/05/2017
• 9:00h – Palestra intitulada “ Bate – papo Histórico” com exposição de fotos e utensílios antigos que retratam parte da história de Umbuzeiro
• 11:00h – Premiação do concurso de textos desenvolvidos pelas escolas municipais
Local: Sala de cultura Inah e Ivone Solto
Saúde - 02/05/2017
• 8:00h – 11:00h - Aplicação de Vacina contra gripe
• 8:00h – 14:00h - Aferição de pressão, Atendimento médico, Atendimento odontológico, Realização de testes de HIV e hepatite, Avaliação de IMC, Atividade física, Distribuição de preservativos.
• 9:00h – Apresentação sobre os primeiros socorros
Palestrantes: Ana Maria e Fernanda – Enfermeiras do SAMU
• 10:00–Atividade com equipe do CAPS
Local :Escola Coronel Antônio Pessoa
Assistência Social - 02/05/2017
• 8:00h – Emissão de documentos (carteira de identidade, carteira do idoso e ID jovem)
• 8:00h –Beleza solidária (corte de cabelo, manicure e sobrancelha)
• Local : Escola Coronel Antônio Pessoa
Esporte- 02/05/2017
• 9:00h – Torneio de dominó e baralho
• 10:00h – Apresentação de caratê
 Local : Praça pública
Missa Solene em comemoração aos 127 anos de emancipação política de Umbuzeiro
• 19:00h – Celebrante Padre Fabiano Melo
Show - 02/05/2017
• 21:00h – Discurso do Gestor Municipal Nivaldo Araújo
• 21:30h – Queima de Fogos em homenagem aos 127 anos de Umbuzeiro
• 22:00h – Forró Coco Seco
• 00:00h – Alberto Bakana
Prefeitura Municipal de Umbuzeiro
"Uma Nova História"
umbuzeiro.pb.gov.br
Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 23 de abril de 2017

Nunca fui pobre, nem rica. Sempre tive mais que o necessário para sobreviver.


Por Dra. Gabriele Fernandes.

Por muito tempo associei a noção de felicidade ao dinheiro. Tive a ambição de enriquecer para então me considerar bem sucedida.
Entrei no curso de Direito e me vi em um mundo em que, para a maioria, sucesso é sinônimo de ocupar altos cargos, ter livros publicados, ternos ou bolsas de grife, acúmulo de aprovações em concursos públicos. Confesso que, por um tempo, partilhei dessa visão. Passei a ver aqueles que não se encaixavam nesse padrão como fracassados. 
Comecei meu estágio no Judiciário no setor "rico" da vara federal. Passava o dia folheando execuções fiscais e observando o vai e vem de juizes, advogados e jurisdicionados endinheirados. Essa primeira impressão alimentou ainda mais a visão estreita de mundo que tinha.
Um dia, mudei de setor, fui para o Juizado Especial e passei a ver o outro lado da moeda. Às quartas, ajudando na realização das audiências de agricultores que pleiteavam benefícios do INSS, tive o maior choque de realidade da vida. 
Nunca fui pobre, nem rica. Sempre tive mais que o necessário para sobreviver. Apesar de saber da origem pobre dos meus pais e avós, nunca senti essa realidade de verdade. Até que ouvi os depoimentos de centenas de pessoas, que, ao contarem sua vida de trabalho na roça diante do juiz para provar seu direito à um salário mínimo, tocaram profundamente a minha alma. Percebi que muitas dessas pessoas, apesar de não terem nenhum dinheiro ou status, tinham muita paz. 
Por muitas vezes, essa realidade me bateu tão forte na cara que tive que engolir o choro. A felicidade nos olhos deles quando recebiam a notícia que, a partir daquele momento, receberiam um valor todo mês que supriria as suas necessidades mais básicas acendeu um sinal dentro de mim. Havia algo de errado com a forma com que eu idealizava a felicidade.
Depois de tirada essa venda dos olhos, reparei que muitos daqueles que me serviam como referência de sucesso eram o oposto dos velhinhos agricultores do JEF: tinham muito dinheiro ou status e nenhuma paz. 
É difícil viver em uma sociedade de consumo e abdicar totalmente das "maravilhas" que ela oferece. Mas é preciso equilíbrio. A renúncia ao superficial é um exercício diário. Sempre que confrontada com a falta de dinheiro pra alguma coisa que quero, penso se aquilo tem o poder de me trazer paz. Na iminência da formatura, submetida à pressão da sociedade para ser uma profissional bem sucedida, penso nos cargos que quero ocupar e se eles têm o poder de me trazer paz. Quase sempre a resposta é não. Essa perspectiva acalma minhas inquietações e diminui minha ansiedade.
Hoje, minha concepção de fracasso é totalmente diferente. Fracassa quem se preocupa mais em ter um celular de última geração e um carro zero do que com a sua melhora pessoal. Fracassa quem acha mais importante ostentar seus títulos que ajudar o próximo necessitado. A vida material e profissional nunca deve ser mais importante que viver com humanidade. Repito isso pra mim mesma diariamente pra não correr o risco de esquecer no meio do caminho.
A ganância é cansativa. A simplicidade pesa muito pouco. Que minha bagagem seja leve. Não quero carregar nas costas a ambição pelo descartável. Que as coisas materiais não roubem minha paz. Que assim seja.
Do Facebook Gabriele Fernandes. Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 22 de abril de 2017

Bom Jardim lamenta a morte da Professora Adelaide Miranda

Faleceu no início da noite deste sábado 22 de abril 2017, a professora Adelaide Barbosa de Miranda Barros, esposa de Edvan Barros ( Vanva). Adelaide é irmã da primeira-dama Valeira Lira de Miranda, que escreveu mensagem em sua página no facebook:"Vai com Deus 😰😰😰😰 minha irmã Obrigado por tudo". O sepultamento do corpo da senhora Adelaide Miranda será neste domingo às 16 horas.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quinta-feira, 13 de abril de 2017

Via Sacra na comunidade Barroncos do Bom Jardim


Fotos: Joseane Emerêncio.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Paixão de Cristo de Umari do Bom Jardim

Paixão de Cristo de Umari terá duas apresentações por noite. Você é nosso convidado.
Dias 13 e 14 de abril 2017.
Local: Quadra de Esportes de Umari.
Início: 18 horas/ 20 horas
Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 8 de abril de 2017

Bom Jardim – Encruzilhada terá Academia da Saúde e nova UBS…


A Vila da Encruzilhada, sede do 5º Distrito do Município do Bom Jardim, terá muito em breve um núcleo de saúde com UBS e academia, no local onde funcionava o Posto Fiscal, bem no centro daquela comunidade, que desponta com considerável índice populacional e socioeconômico.

Hoje na cidade de Santa Cruz do Capibaribe, acompanhado pelo deputado estadual  Joaquim Lira (PSD) durante a realização do Seminário “Pernambuco em Ação”,  o prefeito João Lira (PSD) assinou com o governador Paulo Câmara, o Termo de Compromisso para a doação definitiva daquele espaço ora ocioso ao Município, que já tem projeto elabora para a construção do citado complexo de Saúde. 

Fonte:Dimas Santos/ Foto Bom Jardim Noticia
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 5 de abril de 2017

As (outras) mulheres brasileiras sobre quem deveríamos aprender na escola


Niede Guidon, Carolina de Jesus, Bertha Lutz
Image captionNiede Guidon, Carolina de Jesus, Bertha Lutz: leitores da BBC Brasil sugeriram nomes de mulheres que deveriam ser mais estudadas

Há algumas semanas, a BBC Brasil publicou uma matéria sobre 10 mulheres brasileiras que deveriam ser mais estudadas nas escolas. Os perfis foram sugeridos por leitores e, de lá para cá, não paramos de receber recomendações de outras pioneiras que deveriam ter suas contribuições mais conhecidas e divulgadas.
Foram mensagens como a de Andrea Montero, que lembrou da filósofa Nísia Floresta - segundo ela, uma "precursora do pensamento feminista no Brasil"; ou a de Henrique Fracalanza, que lembrou de Anália Franco, "fundadora de mais de setenta escolas".
Tudo começou com a publicação da história de Emmy Noether - matemática alemã que desafiou as universidades em 1903 e que foi citada por Albert Einstein como "genial" por sua contribuição à Física. A partir daí, preparamos a primeira lista.
Mas as sugestões continuaram e, por isso, reunimos uma nova lista, dessa vez com 15 mulheres - brasileiras ou naturalizadas - de diversas áreas de atuação, que foram pioneiras ou que ajudaram a mudar os rumos do país nas ciências, na agronomia, na literatura, na política e na saúde.

Luzia Rennó Moreira


Luzia RennóDireito de imagemCEDOC
Image captionLuzia Rennó é considerada uma visionária

Filha de fazendeiros e natural de Santa Rita do Sapucaí - pequeno município do sul de Minas Gerais de cultura agrícola até a metade do século 20, - Luzia Rennó Moreira nasceu em 1907 e foi uma visionária ao iniciar o desenvolvimento de um polo de eletrônica em uma região rural.
Na década de 1950, "Sinhá Moreira", como era conhecida, doou terras que tinha herdado dos seus pais para construir uma escola, que viria se tornar a primeira instituição de ensino de técnica de eletrônica da América do Sul - e a sétima escola na categoria do mundo.
Com o apoio do presidente Juscelino Kubitschek, Luzia inaugurou a Escola Técnica de Eletrônica "Francisco Moreira da Costa" em 1959. Em 1965, morreu por causa de uma neoplasia mamária, antes da primeira turma se formar.
Atualmente, Santa Rita do Sapucaí é reconhecida em todo o mundo por desenvolver, produzir e exportar eletroeletrônicos para mais de 41 países.

Bertha Lutz


Bertha LutzDireito de imagemUS LIBRARY OF CONGRES
Image captionBertha Lutz seguiu carreira na política

A bióloga e feminista Bertha Maria Júlia Lutz foi a responsável pela conquista da instituição do voto feminino no Brasil.
Nascida em 1894, em São Paulo, em uma família abastada, Bertha estudou Biologia na prestigiada Universidade Sorbonne, na França. Na Europa, conheceu o movimento sufragista das mulheres inglesas.
Em 1918, retornou ao Brasil e se tornou a segunda mulher a ingressar em concurso público no país, assumindo o cargo de bióloga no Museu Nacional. No ano seguinte, fundou, junto de outras mulheres, a Liga para a Emancipação Intelectual da Mulher, iniciando as campanhas pelo direito ao voto feminino.
Bertha lutou mais de dez anos até que, em 1932, por decreto-lei do presidente Getúlio Vargas, as mulheres conquistaram o direito ao voto no Brasil. Ainda na década de 1930, organizou o primeiro congresso feminista e fundou a União Universitária Feminina, a Liga Eleitoral Independente, a União Profissional Feminina e a União das Funcionárias Públicas.
Em 1933, elegeu-se primeira suplente do deputado federal Cândido Pereira. Após a morte do deputado, assumiu a cadeira de deputada federal em 1936. Porém, a carreira política de Bertha se encerrou em 1937, quando Getúlio Vargas decretou o Estado Novo.
A passagem de Bertha pela Câmara Federal foi marcada pela luta por mudança na legislação referente ao trabalho da mulher e do menor, igualdade salarial, redução da jornada de trabalho - então de 13 horas diárias - e pela proposta de licença maternidade de três meses.

Cecília Meireles


Cecília Meireles. Acervo Revista Folclore, 1964, nº8Direito de imagemACERVO REVISTA FOLCLORE, 1964, Nº8
Image captionCecília Meireles em página da Revista Folclore

Considerada uma das principais poetas do século 20 no Brasil, Cecília Meireles publicou 50 obras, incluindo contos, crônicas, poesias, romances e literatura infantil.
Cecília nasceu no Rio de Janeiro, em 1901, em uma família grande, mas logo conheceu a solidão: o pai morreu antes do seu nascimento; a mãe, morreu quando a menina tinha 3 anos; os três irmãos morreram também na infância de Cecília. Órfã, foi morar na chácara da avó, onde começou a ler e escrever.
Aos 16 anos, formou-se professora. Aos 18 anos, lançou seu primeiro livro, Espectros.
Com o livro Viagem, de 1939, ganhou o prêmio de poesia da Academia Brasileira de Letras.
Em 1934, fundou a primeira biblioteca infantil do Brasil, em Botafogo, Rio de Janeiro. Também escreveu para jornais cariocas sobre o folclore nacional e chegou a atuar como jornalista, publicando sobre os problemas na educação. Viajou o mundo na década de 1940 fazendo conferências sobre Literatura, Educação e Folclore.
Morreu em 9 de novembro de 1964, no Rio de Janeiro.

Maria da Penha


Maria da PenhaDireito de imagemFABIO RODRIGUES POZZEBOM
Image captionA Lei Maria da Penha foi inspirada na luta dela contra a violência doméstica

A Lei Maria da Penha, que endureceu as punições para quem pratica violência contra a mulher, foi inspirada na história desta cearense.
Maria da Penha Maia Fernandes nasceu em 1945. Formou-se em Farmácia na primeira turma da Universidade Federal do Ceará. Durante a pós-graduação, conheceu o professor universitário Marco Viveros, com quem se casou e teve três filhas.
Em 1983, Marco atirou em Maria da Penha enquanto ela dormia, deixando-a paraplégica. A versão dada pelo marido é que assaltantes teriam feito o disparo. Quatro meses depois, Marco mais uma vez tentou matar a mulher. Dessa vez, ele tentou eletrocutar Maria enquanto ela tomava banho.
Somente oito anos depois, em 1991, Marco foi condenado, mas passou apenas dois anos preso. Ela então apresentou na Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) uma petição contra o Estado brasileiro por impunidade à violência doméstica.
O caso se tornou mundialmente conhecido e, em 2006, o então presidente Luís Inácio Lula da Silva sancionou a Lei Maria da Penha, para proteger as mulheres contra a violência.
O caso de Maria da Penha foi considerado pela ONU Mulheres um dos dez capazes de mudar a vida das mulheres no mundo.

Johanna Döbereiner


Johanna DöbereinerDireito de imagemEMBRAPA
Image captionJohanna Döbereiner começou a trabalhar em fazendas na Alemanha

Nascida na antiga Checoslováquia, Johanna Döbereiner cresceu em meio a guerras e foi da experiência em fazendas na Alemanha que nasceu o interesse pela Agronomia.
Ela se formou na Universidade de Munique e, em 1950, imigrou para o Brasil após receber uma recomendação para o Serviço Nacional de Pesquisa Agropecuária, começando a trabalhar em um laboratório do Ministério da Agricultura.
Na década de 1960, as pesquisas dela nas regiões tropicais começaram a revolucionar o campo da agricultura no Brasil - especialmente no aprimoramento das plantações de soja, que fizeram do Brasil o segundo produtor mundial da leguminosa, atrás apenas dos Estados Unidos.
Autora de mais de 500 títulos, Johanna Döbereiner chegou a ser indicada ao Prêmio Nobel.

Anália Franco


Anália FrancoDireito de imagemRIO SUL REVISTA
Image captionAnália Franco foi uma grande educadora e incentivou causas abolicionistas

Anália Franco Bastos nasceu em 1853, em Resende, Rio de Janeiro. Foi uma grande articuladora social e política, defendendo o republicanismo e a abolição da escravidão no Brasil.
Nascida durante o período escravocrata, Anália era vista como "perigosa" por ter ajudado crianças negras e órfãs que nasceram após a da Lei do Ventre Livre - que instituiu como livres os filhos de mulheres escravizadas nascidos a partir de 1871.
Professora primária de formação e sem recursos financeiros, conseguiu fundar escolas e creches em São Paulo e em cidades do interior do Estado, onde oferecia, além de ensino, abrigo à crianças, jovens, mães e mulheres viúvas. Todos os acolhidos recebiam educação e instrução profissional.
Foi uma das principais educadoras do Brasil e defensora do ensino laico, mesmo sendo conhecida por sua fé no espiritismo. Também atuou como escritora e teatróloga. Faleceu em 1919, em consequência da gripe espanhola.

Ana Néri


Ana NeryDireito de imagemDOMINIO PÚBLICO
Image captionAna Nery chegou a servir na Guerra do Paraguai

Ana Justina Ferreira Néri foi uma das enfermeiras mais importantes do país, chegando a servir na Guerra do Paraguai voluntariamente.
Ana era casada com um capitão e, após ficar viúva, teve os filhos convocados para servir no conflito, em 1864. Foi então que ela decidiu escrever à autoridades locais da Bahia pedindo para ir à guerra para cuidar dos feridos.
Durante a Guerra do Paraguai, ela prestou serviços em quatro hospitais militares e viu um de seus filhos morrer.
Com o final da Guerra, foi homenageada e recebeu duas medalhas, além de uma pensão vitalícia dada pelo então imperador Dom Pedro 2º.
Em 1938, o presidente Getúlio Vargas instituiu o Dia do Enfermeiro, celebrado em 12 de maio - dia do nascimento de Ana Néri.

Tomie Ohtake


Tomie OhtakeDireito de imagemHELOISA BALLARINI
Image captionTomie manteve a atividade artística até morrer, em 2015

Japonesa naturalizada brasileira, Tomie Ohtake foi citada pelos leitores da BBC Brasil por causa da contribuição às artes plásticas.
Tomie nasceu em Quioto em 1913 e veio ao Brasil em 1936 para visitar um de seus irmãos. Impedida de voltar ao seu país após o início da Guerra do Pacífico, ela se naturalizou, casou e construiu família no Brasil.
Foi somente aos 40 anos de idade que Tomie começou a pintar, incentivada pelo artista japonês Keiya Sugano. Ela então passou a fazer esculturas e painéis gigantes, dedicando sua obra a narrar a participação dos imigrantes japoneses na formação do Brasil.
Durante a carreira, participou de 20 Bienais Internacionais e fez mais de 120 exposições individuais no Brasil, nos Estados Unidos, Europa e Japão.
Em 2000, foi fundado em São Paulo o Instituto Tomie Ohtake, em sua homenagem, que abriga um espaço para exposições e promove a pesquisa sobre artes.
Tomie Ohtake pintou até a data de sua morte, em 2015, aos 101 anos.

Carolina Maria de Jesus


Carolian de JesusDireito de imagemAUDÁLIO DANTAS, 1960
Image captionCarolina Maria de Jesus à margem do Rio Tietê. Ao fundo a Favela do Canindé.

Carolina era catadora de papel e morava em favelas até ser descoberta pelo jornalista Audálio Dantas, que leu os cadernos de anotação dela, escritos em forma de diário e publicou trechos de seus relatos na extinta revista O Cruzeiro.
Ela se tornou uma importante escritora e teve suas obras traduzidas em mais de dez idiomas.
Carolina Maria de Jesus nasceu em Sacramento, Minas Gerais, em 1914. De família pobre, começou a trabalhar na infância e frequentou a escola somente por dois anos.
Trabalhou em fazendas do interior de Minas Gerais e de São Paulo e foi ajudante de cozinha e doméstica. Em 1937, com a morte da mãe, mudou-se para São Paulo e foi morar em favelas, sobrevivendo como catadora de papel.
Ao fazer uma reportagem sobre a inauguração de um playground no Canindé, favela onde Carolina morava, Audálio descobriu os seus 35 cadernos de anotações em forma de diário.
Em 1960, esses relatos são reunidos no livro Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada. Com o dinheiro da venda do livro, Carolina se mudou para uma casa no bairro de Santana e passou a escrever.
Em 1961, lançou Casa de Alvenaria: Diário de uma Ex-favelada. Em 1963, publicou Pedaços da Fome, seu único romance, que ganhou pouca repercussão.
Em 1969, depois de desentendimentos com editores, mudou-se para um sítio. Morreu em 1977, aos 62 anos, pobre.

Nísia Floresta


Nísia FlorestaDireito de imagemBIBLIOTECA NACIONAL
Image captionA cidade em que nasceu hoje leva o nome de Nísia

A feminista e escritora Dionísia Gonçalves Pinto nasceu no Rio Grande do Norte em 1810 e é autora do primeiro livro feminista no Brasil.
Desde cedo, foi uma questionadora da condição da mulher no século 19: forçada a se casar aos 13 anos, abandonou o marido apenas seis meses após a união. Aos 22 anos, casou-se novamente - dessa vez, por escolha própria, e adotou o pseudônimo Nísia Floresta Brasileira Augusta.
Nunca frequentou universidade. Aos 22 anos, lançou seu primeiro livro, Direitos das mulheres e injustiças dos homens, o primeiro no Brasil a tratar dos direitos das mulheres à instrução e ao trabalho. O texto é considerado o fundador do feminismo brasileiro.
Nísia seguiu escrevendo sobre a emancipação da mulher por meio da educação e do trabalho em Conselhos a minha filha (1842); Opúsculo humanitári" (1853) e A Mulher (1859).
A cidade em que a feminista nasceu, Papari, no Rio Grande do Norte, hoje leva o nome de Nísia Floresta.

Virgínia Bicudo


Virginia Bicudo e a famíliaDireito de imagemFONTE DEDOC
Image captionVirgínia - a primeira da esquerda para a direita - ao lado da família em 1929.

Virgínia Leone Bicudo nasceu em São Paulo, em 1910, e foi a primeira pesquisadora e professora negra a ocupar um lugar de destaque na divulgação e construção da psicanálise no Brasil.
De uma família negra de trabalhadores e de poucos recursos, Vigínia cursou educação sanitária no Instituto de Higiene de São Paulo em 1932. Quatro anos depois, cursou Ciências Sociais na Escola Livre de Sociologia e Política. Conheceu a psicanalista alemã Adelheid Koch e se aproximou da psicanálise. Em 1942, iniciou mestrado com pesquisa sobre psicanálise e os conflitos raciais entre brancos e negros. Sua dissertação, Atitudes Raciais de pretos e mulatos em São Paulo, foi a primeira defendida no Brasil sobre a temática.
Foi professora do Departamento de Psicologia da USP e da Universidade de Brasília (UnB), onde fundou o Instituto de Psicanálise de Brasília. Desenvolveu para a UNESCO diversas pesquisas sobre as relações raciais no Brasil.

Lotta de Macedo Soares

Maria Carlota Costallat de Macedo Soares, conhecida como Lotta, nasceu em Paris, em 1910. Filha de pais brasileiros, veio ao Brasil com dois anos de idade. Nos anos 1940, fez cursos no Museu de Arte Moderna de Nova York, EUA, mas nunca frequentou a universidade. De maneira autodidata, se tornou arquiteta e urbanista.
A grande obra da vida de Lotta foi a criação do projeto do Aterro do Flamengo, o maior aterro urbano do mundo, inaugurado em 1965. A arquiteta foi presidente da Fundação Parque do Flamengo e lutou para que o aterro fosse tombado, nunca deixando a área ser loteada.
Foi casada com a poeta norte-americana Elizabeth Bishop. Em 1965, o casamento chegou ao fim e Lotta entrou em depressão. Dois anos depois, a arquiteta se suicidou, em Nova York. O filme Flores Raras (2013), de Bruno Barreto, conta o romance das intelectuais.

Niède Guidon


Niede GuidonDireito de imagemELISABETE ALVES
Image captionA arqueóloga chegou a estudar na França

Natural de Jaú, interior de São Paulo, Niède Guidon nasceu em 1933. Formou-se em História Natural pela USP na década de 1950. Na década de 1970, morando na Europa por causa do golpe militar brasileiro de 1964, foi pesquisadora do Centre National de La Recherche Scientifique (CNRS), em Paris. Foi assistente da grande arqueóloga Annete Emperaire, que procurava pelo homem mais antigo do mundo. Nesse mesmo período, Niède conheceu o sítio arqueológico de Coronel José Dias, região de São Raimundo Nonato, no Piauí.
Encantada com as manifestações de arte pré-histórica em mais de mil sítios arqueológicos descobertos no Piauí, Niède se mudou para o Estado. Por ironia do destino, encontrou ali os indícios de presença humana mais antigos do mundo.
Há mais de 40 anos, Niède Guidon luta para proteger a região do município de São Raimundo Nonato, Piauí, ainda hoje um lugar pobre e esquecido.

Leolinda Daltro

Leolinda de Figueiredo Daltro nasceu na Bahia, em 1859. Foi uma professora, feminista e indigenista, precursora da questão indígena no Brasil.
Contrária à catequização, Leolinda defendia que os índios fossem incorporados à sociedade brasileira por meio de uma educação laica. Para isso, promovia excursões pedagógicas pelo país com esse objetivo. Dessa experiência, escreveu o livro Da Catequese dos índios no Brasil - Notícias e documentos para a História.
Como feminista e sufragista, defendeu a participação das mulheres na vida política brasileira. Em 1910, fundou o Partido Republicano Feminino. Em 1917, promoveu uma passeata exigindo o voto feminino.
Em sua homenagem, foi criado o "Diploma Mulher Cidadã Leolinda de Figueredo Daltro", da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, prêmio que reconhece todo ano 10 mulheres que são exemplos de luta em suas áreas de atuação.

Eufrásia Teixeira Leite


Eufrasia TeixeiraDireito de imagemEUFRASIA TEIXEIRA
Image captionEufrasia Teixeira deixou sua fortuna para instituições sociais

Filha de uma família de aristocratas milionários e escravagistas, Eufrásia Teixeira Leita ficou órfã aos 22 anos. Deu alforria aos escravos da família e se mudou para a Europa, onde aprendeu a negociar ações e títulos, multiplicando a fortuna que herdou.
Apesar de nunca ter se casado, manteve um romance de mais de dez anos com o político e jornalista Joaquim Nabuco, um dos maiores abolicionistas do Brasil.
Sem herdeiros, Eufrásia morreu no Rio de Janeiro, em 1930. Em seu testamento, deixou quase toda a sua fortuna para instituições sociais e educacionais de Vassouras, cidade em que nasceu. Com os recursos que doou à cidade, foram construídos o Hospital Eufrásia Teixeira Leite, colégios para moças pobres e vários outros prédios.
A casa de sua família em Vassouras, a "Casa da Hera", onde Eufrásia viveu os últimos momentos, é um importante museu sobre a época da cafeicultura do Brasil.
Laís Modelli da BBC.
Professor Edgar Bom Jardim - PE