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sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Mulher dá à luz após usar embrião congelado há 19 anos

Cientista da Nasa Kelly Burke, de 45 anos, teve Liam James há 9 meses.
Duas famílias americanas colaboraram com doações para 'adoção aberta'.

Com informações do G1.

Cientista da Nasa Kelly Burke, de 45 anos, ao lado do filho Liam James (Foto: Reproductive Science Center/Divulgação)Cientista Kelly Burke, de 45 anos, com o filho Liam James (Foto: Reproductive Science Center/Divulgação)
Uma cientista da agência espacial americana (Nasa) deu à luz seu primeiro filho há nove meses, após passar por uma reprodução assistida que usou embriões congelados por outra mulher há 19 anos. Kelly Burke, de 45 anos, contou na verdade com a ajuda de duas famílias americanas para ter o pequeno Liam James, em uma espécie de "adoção aberta".
Segundo os médicos que atenderam a paciente no Centro de Ciência Reprodutiva de Bay Area, em San Francisco, na Califórnia, o embrião que resultou no menino pode ser o segundo mais antigo já preservado por congelamento – o mais velho até hoje a dar origem a um bebê tinha 19 anos e 7 meses, segundo a revista "Fertility and Sterility".
Após anos de tentativas para engravidar e vários tratamentos de fertilidade, a cientista de foguetes, que vive em Virginia Beach, no estado da Virgínia, desistiu da ideia de usar os próprios óvulos e descobriu um casal do Oregon que queria doar quatro embriões.
Há 19 anos, em 1994, outra mulher havia doado seus óvulos ao Centro de Ciência Reprodutiva de Bay Area, e esse casal do Oregon decidiu usá-los para uma fertilização in vitro. Os médicos, então, transferiram dois embriões para o útero da paciente e congelaram os restantes. Por sorte, o casal conseguiu ter gêmeos idênticos já nessa tentativa.
Os embriões remanescentes ficaram congelados até o ano passado, quando o casal do Oregon entrou em contato com Kelly, que passou por um rigoroso processo de aprovação. Ela então "adotou" quatro embriões e voou até San Francisco para implantar dois deles. Os outros dois foram congelados e podem ser usados se a cientista quiser ter um segundo filho mais tarde.
Segundo a endocrinologista reprodutiva Deborah Wachs, do centro em San Francisco, as mulheres agora têm a possibilidade de ser mães muito tempo depois do que faziam há alguns anos. Além disso, há cada vez mais condições de transferir apenas um embrião por vez, o que elimina a preocupação de nascerem bebês múltiplos.
Kelly diz que, como parte da "adoção aberta" que estabeleceu com o casal do Oregon, ela pretende um dia apresentar Liam James a seus outros irmãos, fruto do mesmo ciclo de embriões, que nasceram a mais de 4 mil quilômetros de distância e já são adolescentes
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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Havia água em Marte

John Grotzinger, chefe da missão do Curiosity, falou ao jornal 'La Tercera'.
Ambiente propício à vida no planeta durou centenas ou milhares de anos.

Da EFE
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Uma rocha marciana analisada pelo veículo explorador de Marte (Rover) Opportunity, contém amostras de barro formado em água não-ácida (Foto: Nasa/AFP)Rocha de Marte analisada pela Nasa tem amostras de barro formado em água não ácida (Foto: Nasa/AFP)
Há 3,5 bilhões de anos, se os seres humanos já existissem e fossem para Marte, poderiam ter bebido água e vivido ali por muito tempo, afirmou no domingo (4) o cientista da agência espacial americana (Nasa) John Grotzinger, chefe da missão do robô Curiosity.
Em declarações ao jornal chileno "La Tercera", Grotzinger destacou que, um ano após o robô Curiosity chegar com sucesso ao planeta vermelho – o quarto do Sistema Solar –, o veículo descobriu que aquele é um meio ambiente similar à Terra, em que os seres humanos poderiam ter enchido um copo de água e provavelmente bebido-o se estivessem estado lá há 3,5 bilhões de anos.
O cientista indicou que o passo mais importante até agora foi descobrir, a partir da análise de rochas marcianas, que existiu um ambiente propício à vida que persistiu por centenas ou milhares de anos.
Grotzinger destacou que nesta terça-feira (6) o robô completará um ano em Marte, onde, em poucos meses, conseguiu atingir várias das metas propostas na missão de dois anos: caracterizar a água e a atmosfera do planeta e achar ambientes que no passado puderam suportar vida.
Desde então, essa se transformou na missão mais popular da Nasa, incluindo uma conta com mais de 1,3 milhão de seguidores no Twitter. O Curiosity também foi classificado como personagem do ano pela revista "Time".
"Foi um ano muito bom. Pudemos aterrissar, que era algo sobre o qual todos estávamos nervosos, e depois de oito meses conseguimos a meta primária da missão: que a água não era ácida como as missões anteriores detectaram, mas tinha um pH (potencial hidrogênio) neutro", disse.
Grotzinger afirmou que, embora Marte tenha perdido umidade e hoje seja um deserto frio, as análises do Curiosity mostram que o planeta "pôde ser um local onde micro-organismos teriam vivido facilmente".
O cientista explicou que o robô faz atualmente sua viagem mais longa na superfície do planeta vermelho, que é circundado por dois satélites. O trajeto foi iniciado em 4 de julho e deverá percorrer 8 km rumo ao Monte Sharp, uma montanha de 5.500 metros, em um deslocamento que poderá durar entre sete e nove meses.
"Será uma longa viagem, nos deteremos em algumas ocasiões para fazer medições, mas estamos comprometidos em dirigir ao monte o mais rápido possível", comentou Grotzinger.
O cientista disse que a ideia original da viagem era aterrisar próximo de sua base, no centro da Cratera Gale, pois as imagens do planeta tomadas ainda em órbita mostravam camadas e mais camadas no terreno com diferentes idades geológicas, além de cores de minerais que poderiam conter água.
Grotzinger acredita que nessa zona de Marte há mais possibilidades de encontrar ambientes habitáveis.
Detalhe da imagem onde aparece um buraco feito pelo robô (Foto: Nasa/Divulgação)Robô Curiosity completa um ano no solo de Marte nesta terça-feira (6) (Foto: Nasa/Divulgação
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domingo, 4 de agosto de 2013

Estudos revelam idade de Eva e Adão


Árvore genealógica revela novas idades para 'Adão' e 'Eva'

Pesquisadores descobrem que os mais recentes ancestrais comuns a todos os homens e mulheres do planeta podem ter vivido na mesma época: ele, entre 120.000 e 156.000 anos atrás, e ela, entre 99.000 e 148.000 anos

Adão e Eva
Todos os seres humanos carregam em seu genoma parte do DNA de um homem e uma uma mulher que viveram há dezenas de milhares de anos, na África. Ao contrário dos casal bíblico, no entanto, o Adão e a Eva genéticos provavelmente nunca se conheceram (Thinkstock)
Em genética, chamam-se Adão e Eva os mais recentes ancestrais comuns a todos a humanidade. Ele é o pai do pai do pai... de todos os homens e mulheres vivos. Do mesmo modo, ela é a mãe da mãe da mãe... Não foram os primeiros exemplares da espécie humana, ao contrário do casal bíblico, nem necessariamente se conheceram. Foram, na verdade, os últimos ancestrais a partir dos quais se pode traçar uma linha direta de descendência paterna ou materna até os dias de hoje. Uma nova pesquisa publicada nesta quinta-feira na revista Science joga um pouco de luz sobre a época em que o Adão e a Eva da genética viveram. Os pesquisadores descobriram que, ao contrário do que mostravam estimativas anteriores, o ancestral comum paterno e o materno podem ter vivido em momentos próximos ou até idênticos: o homem teria vivido entre 120.000 e 156.000 anos atrás, e a mulher, entre 99.000 e 148.000 anos.
Para estudar os ancestrais masculino e feminino, os cientistas examinam o material genético que homens e mulheres passam, exclusivamente, para seus filhos e filhas. Durante o momento da concepção, os genomas do pai e da mãe se misturam. Por isso, é muito difícil saber qual dos dois transmitiu qual gene. Mas uma parte do DNA é transmitida exclusivamente pelo pai: o cromossomo Y, que determina o sexo masculino. É ele que contém as informações sobre o ancestral paterno comum, chamado Adão cromossomial-Y. Também existe um trecho do DNA que é transmitido exclusivamente pela mãe: o DNA mitocondrial, um pedaço do genoma que não está localizado no núcleo, mas na mitocôndria da célula. Por isso a ancestral comum a todas as mulheres é conhecida como Eva mitocondrial.
O Adão cromossomial-Y e a Eva mitocondrial, obviamente, não foram os únicos humanos de seu tempo. Outros homens e mulheres podem até ter deixado descendentes até os dias de hoje, mas não tiveram sucesso em deixar uma linhagem inteiramente patrilinear ou matrilinear intacta — em algum momento seus descendentes tiveram uma prole do sexo oposto, interrompendo a transmissão do cromossomo Y ou do DNA mitocondrial.
CONHEÇA A PESQUISA


Onde foi divulgada: periódico Science

Quem fez: David Poznik, entre outros

Instituição: Universidade de Stanford, EUA; entre outras

Dados de amostragem: Análises genéticas dos cromossomos Y de 69 homens vindos de 9 regiões diferentes do globo

Resultado:  Os pesquisadores encontraram 11.640 variações genéticas entre os cromossomos. A partir disso, construíram uma árvore genealógica a partir do primeiro ancestral comum paterno, com origem entre 120.000 e 156.000 anos atrás

Saiba mais

CROMOSSOMO
É uma sequencia de DNA que contém os genes que determinam as características dos organismos. Tem dois braços, chamados cromatídeos, que se unem formando um X com a parte de cima mais alongada. O ser humano tem 46 cromossomos em cada célula.
MITOCÔNDRIAS
As mitocôndrias são estruturas responsáveis por fornecer energia, a partir da quebra de nutrientes, para as células. Esse processo é conhecido como respiração celular. O número de mitocôndrias por célula varia muito, de milhares a poucas. A quantidade depende da função da célula. Células musculares, que necessitam de muita energia para funcionar, têm mais mitocôndrias que células nervosas, por exemplo.
DNA MITOCONDRIAL
O DNA mitocondrial não se encontra no núcleo da célula, mas dentro da mitocôndria. Como é transmitido exclusivamente da mãe para os filhos, ele é ideal para o estudo de arqueologia molecular. Além disso, ele é naturalmente amplificado, ou seja, apresenta centenas ou milhares de cópias em uma única célula.
Em estudos anteriores, os cientistas estimavam que a ancestral materna devia ser até três vezes mais antiga que o paterno. “As pesquisa anteriores indicavam que o ancestral comum masculino teria vivido muito mais recentemente que o feminino. Nossa pesquisa mostra, no entanto, que essa discrepância não existe”, diz Carlos Bustamante, professor de genética na Universidade de Stanford, um dos autores do estudo publicado na Science.
No novo estudo, os pesquisadores sequenciaram completamente os cromossomos Y de 69 homens vindos de 9 regiões diferentes do globo: Namíbia, República Democrática do Congo, Gabão, Argélia, Paquistão, Camboja, Sibéria e México. As modernas tecnologias de análise genética permitiram que os pesquisadores encontrassem, pela primeira vez, 11.640 pequenas diferenças entre esses cromossomos.
Como os cromossomos Y foram todos herdados da mesma pessoa — o ancestral paterno comum —, essa variação genética só poderia ter surgido a partir de mutações aleatórias, que se acumularam com o passar das gerações. Ao estudar como as pequenas variações no cromossomo Y se espalharam pelo globo e são compartilhadas pelas diversas populações mundiais, os pesquisadores conseguiram traçar uma árvore genealógica da humanidade como um todo.
No topo da árvore, está o Adão cromossomial-Y. Abaixo dele, cada nova mutação no cromossomo representa um novo ramo da árvore genealógica e o surgimento de uma nova linhagem. Segundo os pesquisadores, a configuração dos ramos ao longo do tempo se mostrou semelhante à distribuição das populações humanas conforme saíam da África para habitar a Ásia e a Europa. “Essencialmente, nós construímos a árvore genealógica do cromossomo Y”, diz David Poznik, pesquisador da Universidade de Stanford e autor principal do estudo.
O passo seguinte dos pesquisadores foi estimar a época em que o ancestral comum paterno viveu. Para isso, eles estudaram o cromossomo Y de indígenas americanos. Os cientistas sabiam que os habitantes originais da América só chegaram ao continente há 15.000 anos. Por isso, todas as mutações compartilhadas por todos os indígenas deveriam ter acontecido antes — ou pouco tempo depois — desse período. Já as mutações que variavam entre as populações devem ter surgido pouco tempo depois, quando eles começaram a se espalhar pelo continente.
Após analisar as variações genéticas, os pesquisadores conseguiram calcular a taxa com que o cromossomo Y sofre mutação ao longo do tempo. Ao aplicar essa taxa de mutação na árvore genealógica que haviam descrito, eles foram capazes de estimar a época em que o ancestral comum viveu: entre 120.000 e 156.000 anos atrás. Os cientistas fizeram o mesmo tipo de estudo com o DNA mitocondrial dos 69 homens e outras 25 mulheres. Assim, desenharam uma árvore genealógica semelhante para a ancestral comum materna e traçaram uma data para sua origem: entre 99.000 e 148.000 anos atrás.
Os pesquisadores não sabem dizer o que a sobreposição dos períodos estimados para a vida dos ancestrais comuns masculinos e femininos significa. Segundo o estudo, a coincidência de datas pode não ter nenhuma razão histórica — ser um simples fruto do acaso. Mas também é possível que ela represente um período quando a população humana sofreu um grande corte populacional, ao qual poucos indivíduos sobreviveram para transmitir seus genes. “Algumas linhagens morrem, e outras têm sucesso. Na maior parte, esse processo é aleatório. Mas também é possível que existam elementos da história humana que predispõe as linhagens a se sobreporem em determinados períodos”, diz Poznik.
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terça-feira, 9 de julho de 2013

Primeira ejaculação: o que os meninos querem saber?


  O juventude  e sexualidade  - Direto ao ponto
Maria H. Vilela.
A puberdade tem uma razão muito especial: preparar o corpo para as alterações que possibilitam a reprodução. Por isso, neste período, o acontecimento mais marcante para o garoto é a ejaculação! Ela significa que sua linha de produção de espermatozoides entrou em ação e, agora, ele é capaz de gerar um filho.
A primeira ejaculação é muito esperada pelos meninos. Na nossa cultura, ela simboliza a masculinidade. Enquanto ela não acontece, eles não sossegam. E mais: muitos meninos acreditam que quanto mais se masturbarem, mais cedo virá a ejaculação. Assim, não é incomum o garoto passar mais tempo no banheiro do que era o seu costume. Porém, para a tristeza da maioria, a masturbação não acelera o caminho natural de cada um. O menino só irá ejacular no seu momento, de acordo com a sua herança genética e seu desenvolvimento físico.

Jogando e aprendendo

A primeira ejaculação se chama semenarca ou espermarca. A idade em que ela ocorre é variável, assim como a forma. Enquanto alguns meninos já apresentam ejaculações desde os 12 -13 anos, outros só a terão em torno dos 15 anos. No entanto, é muito comum que ela ocorra na fase do estirão de crescimento, quando o garoto tem um ganho rápido de altura e o pênis aumenta de tamanho.
Para muitos meninos, a expectativa sobre a primeira ejaculação é de um jato muito forte de um líquido viscoso, numa quantidade infinitamente maior do que seria o natural. A verdade é que, no início, o sêmen é aguado e só depois, nos episódios seguintes, começa a ficar mais encorpado, com a cor amarelada e um cheiro parecido ao de água sanitária.
Para tratar deste assunto com os alunos, a melhor forma que encontrei foi a utilização de jogos. Numa competição, consegue-se estimular uma maior participação do grupo. E a competitividade característica da idade pode ajudá-los a aprender e ensinar a sua equipe.
Assim, quando tenho que abordar este tema, costumo usar o Jogo da Reprodução Humana, um dos jogos que ajudei a desenvolver e que faz parte do material educativo Jogo de Corpo (elaborado e disponível para venda no Instituto Kaplan). Quem não possui o jogo pode usar também as imagens da Corrida dos Espermatozóides, disponíveis aqui.

As dinâmicas propostas pelos jogos esclarecem e desmistificam, de forma lúdica, muito do que pode perturbar os meninos que desconhecem o funcionamento de seu corpo. No Jogo da Reprodução Humana, por exemplo, eles aprendem que a quantidade normal de sêmen ejaculado varia de 2,0 a 5,0 ml, e que ele é composto de espermatozoides, líquido seminal e bastante secreção prostática. Esta variação de volume depende do grau e do tempo de excitação. Quanto mais o homem ficar excitado, e demorar a ejacular, mais líquido prostático será produzido e maior será o volume de sêmen ejaculado. Para que isso aconteça, no entanto, não basta apenas querer, é necessário atingir uma maturidade física e certa experiência sexual.
Neste trabalho, é fundamental fazê-los entender que a verdadeira função da ejaculação é depositar os espermatozoides na vagina para que ocorra a fecundação. Nos jogos, fica muito claro para os alunos que quando o garoto começa a ejacular, se ele tiver uma relação sexual sem proteção, pode engravidar uma garota. Inclusive no primeiro ano, quando há uma produção baixa de espermatozoides.
O jovem precisa ser conscientizado de que o fato de ter ejaculado não significa que já esteja pronto para ter relação sexual, e muito menos para ser pai. Reuni-los em grupo para uma atividade lúdica torna muito mais fácil para eles aceitarem e respeitarem o tempo de cada um e seus sentimentos.

Polução noturna

A primeira ejaculação ocorre, em geral, durante a masturbação, mas também é muito comum ocorrer durante o sono. Neste caso é chamada de polução noturna.
Polução noturna é a ejaculação involuntária que ocorre durante o sono. Quando a primeira ejaculação ocorre dessa maneira, pode deixar os meninos confusos. Ao se verem molhados, muitos garotos acham que urinaram na cama. Portanto, é tranquilizador para o adolescente informar que a polução noturna é natural, tanto na adolescência como na fase adulta.
Durante o sono, passamos por vários estágios que vão do sono leve ao profundo. Neste processo, há um momento chamado de fase REM (Rapid Eyes Moviment, ou Movimento Rápido dos Olhos), em que podem ocorrer as ereções fisiológicas para oxigenar os tecidos do pênis. Se o homem tiver sonhos eróticos durante esse período, a polução noturna pode acontecer. É assim que o organismo “se livra” do excesso de sêmen acumulado.
Conversar sobre estes acontecimentos, contextualizando-os na função reprodutiva, ajuda o adolescente a lidar melhor com o seu corpo, as transformações pelas quais ele passa e a iniciar sua vida sexual com responsabilidade.

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segunda-feira, 8 de julho de 2013

Você já ficou? Como é ficar ? Família e Escola orientam sobre o ficar ?

Do ficar bem ao se dar mal

 Sexualidade - Direto ao Ponto

Muitos pais e educadores ficam perturbados com a ideia do “ficar”. Mas nada acontece à toa. Após muitas reflexões, eu compreendi que o ficar tem uma função essencial nas relações afetivo-sexuais e na preparação dos adolescentes para o relacionamento a dois. O jovem precisa de um tempo e treino para saber lidar com a convivência intensa e a intimidade que o namoro atual exige deles.
O “ficar” é uma forma de relacionamento afetivo-sexual que permite troca de carícias, em geral da cintura para cima. Mas isto não é uma regra para todos os adolescentes. As carícias e a forma como cada casal desfruta do “ficar” podem variar de acordo com os interesses e a maturidade sexual. O mais importante é que o “ficar” pressupõe uma relação sem compromisso e com direitos iguais.
Assim, o “ficar” derrubou barreiras! Para os meninos favoreceu o treino de práticas sexuais e a espontaneidade nas relações, já para as meninas a conquista foi muito maior – uma revolução sexual – a garota aprendeu a reconhecer o desejo sexual, sem que, necessariamente, esteja apaixonada!
O “ficar” pode ser uma etapa de um relacionamento ou uma vivência interessante, não só em relação ao sexo, mas também da capacidade de se relacionar com o outro.

Quando ficar pode ser perigoso

Ninguém está pronto para transar de uma hora para outra. Todos nós passamos por um processo de desenvolvimento que, gradativamente, nos faz ter interesses por situações sexuais das mais simples às mais complexas, como a relação sexual propriamente dita.
Uma garota de 13 anos, por exemplo, mesmo com o corpo de mulher praticamente formado, pode ter o interesse de ficar para testar sua capacidade de sedução, beijar, abraçar e até trocar algumas carícias, mas isso não significa, necessariamente, que ela quer ter uma relação sexual. Se o garoto com quem ela ficar tiver uma idade aproximada, o “ficar” tem menor probabilidade de oferecer o risco dela não saber se defender, se necessário. Os dois estão num momento praticamente similar do desenvolvimento sexual. Neste caso, o “ficar” limita-se às situações com as quais ambos podem lidar. No entanto, se o garoto for mais velho, as expectativas em relação ao “ficar” podem ser muito diferentes e a menina pode correr o risco de não ter sua vontade respeitada.

Sugestão para o professor

É importante que os educadores trabalhem com seus alunos a compreensão de que o “ficar” é uma experiência positiva, mas que, para isso, eles devem estar atentos ao tipo de envolvimento sexual que esperam que ocorra e quais são os seus limites – o que eles não querem que aconteça neste “ficar”. Faça-os entender que se perceberem que o outro quer o que ele(a) não deseja e nem se sente pronto, devem dar um jeito de “cair fora”, ou evitar se expor em locais onde não podem pedir ajuda.
Para ajudá-los nesta conversa com os alunos, um bom iniciador são os vídeos. Uma dica muito boa são os vídeos do projeto “Dar Voz Aos Jovens”, promovido pela Fundação Carlos Chagas e o Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), que levou vinte jovens de 14 a 19 anos da rede pública a produzirem cinco vídeos sobre diferentes temas referentes à sexualidade, a partir de suas próprias experiências.
Um deles, “Violência e poder”, trata de abuso sexual e pode propiciar aos alunos do ensino médio o entendimento de que o desrespeito à vontade sexual do outro e qualquer tipo de coerção é crime! Se acontecer, deve ser denunciado. Lembrem que o abuso sexual e o estupro não acontecem só com desconhecidos. Eles podem ser praticados por quem a gente menos espera, inclusive, por uma pessoa atraente.



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sábado, 6 de julho de 2013

Aids: Brasil testará tratamento preventivo contra o HIV


Pesquisadores darão remédios para homens com alto risco de infecção

Vírus HIV
Vírus HIV: A partir de agosto, pesquisadores brasileiros vão recrutar 500 homens para testar tratamento preventivo(Thinkstock)
O uso de medicamentos antirretrovirais para prevenir a infecção por HIV — a chamada terapia pré-exposição — será testado no Brasil. Um estudo coordenado pela Fundação Oswaldo Cruz, com participação da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e do Centro de Referência e Treinamento DST-Aids, da Secretaria de Saúde de São Paulo, acompanhará, durante um ano, 500 voluntários homens que fazem sexo com homens e travestis.
Os antirretrovirais são medicamentos usados para controlar a infecção pelo HIV em pessoas contaminadas. A combinação desses medicamentos é dada a pessoas logo após o contato com o vírus para tentar evitar que a infecção aconteça. A ideia de uma terapia preventiva contra o HIV é orientar os indivíduos com alto risco de contaminação a tomar antirretrovirais diariamente. Assim, caso haja o contato com o vírus da aids, as drogas conseguem suprimi-lo.
A eficácia da profilaxia antes da exposição ao HIV já foi comprovada por vários estudos. Um deles teve participação de pesquisadores da Fiocruz, Universidade Federal do Rio de Janeiro e Universidade de São Paulo. Segundo os trabalhos, grupos que seguiram a terapia não se infectaram com o HIV.
“O nosso estudo avaliará como colocar em prática essa estratégia: a melhor forma de acompanhar a população que usa o medicamento, como preparar as equipes de saúde”, diz Beatriz Grinsztejn, coordenadora da pesquisa. Os resultados podem ajudar a dar mais elementos para o governo avaliar a adoção da terapia preventiva no país.
O recrutamento dos voluntários começará em agosto. Cartazes com “Um comprimido por dia pode prevenir HIV/Aids” serão espalhados por locais frequentados pela comunidade gay. O medicamento usado, uma combinação de antirretrovirais, não é ofertado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). veja.com
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terça-feira, 16 de abril de 2013

Cientistas desenvolveram rim em laboratório

Segundo especialistas, técnica baseada em reestruturação do órgão do próprio paciente mostrou 'grande potencial'.

Rim de rato desenvolvido em laboratório (Foto: BBC)Rim de rato desenvolvido em laboratório (Foto: BBC)
Um rim "criado" em laboratório foi transplantado para animais onde começou a produzir urina, afirmam cientistas norte-americanos.
A técnica, desenvolvida pelo Hospital Geral de Massachusetts e apresentada na publicação "Nature Medicine", resulta em rins menos eficazes do que os naturais. Mesmo assim, os pesquisadores de medicina regenerativa afirmam que ela representa uma enorme promessa.
Técnicas semelhantes para desenvolver partes do corpo mais simples já tinham sido utilizadas antes, mas o rim é um dos órgãos mais complicados de ser desenvolvido. Os rins filtram o sangue para remover resíduos e excesso de água. Eles também são o órgão com o maior número de pacientes na fila de espera de transplantes.
A técnica dos cientistas americanos consiste em usar um rim velho, retirar todas as suas células antigas e deixar apenas uma espécie de esqueleto, uma estrutura básica, que funcione como uma espécie de armação. A partir daí, o rim seria então reconstruído com células retiradas do paciente. Isso teria duas grandes vantagens sobre os habituais transplantes de rim.
Como o novo tecido será formado com células do paciente, não será necessário o uso de drogas antirrejeição, que evitam que o sistema imunológico bloqueie o funcionamento do órgão "estranho" ao corpo. Seria possível também aumentar consideravelmente o número de órgãos disponíveis para transplante. A maioria dos órgãos usados atualmente acaba rejeitada.
Teia de células
Nesse estudo, os pesquisadores usaram um rim de rato e aplicaram um detergente para retirar as células velhas. A teia de células restante, formada por proteínas, tem a forma do rim, e inclui uma intrincada rede de vasos sanguíneos e tubos de drenagem.
Esta rede de tubos foi utilizada para bombear as células adequadas para a parte direita do rim, onde se juntaram com a "armação" para reconstruir o órgão. O órgão reconstituído foi mantido em um forno especial por 12 dias para imitar as condições no corpo de um rato.
Quando os rins foram testadas em laboratório, a produção de urina chegou a 23% das estruturas naturais. A equipe, então, transplantou o órgão para um rato. Uma vez dentro do corpo, a eficácia do rim caiu para 5%.
No entanto, o pesquisador principal, Harald Ott, disse à BBC que a restauração de uma pequena fração da função normal já pode ser suficiente: "Se você estiver em hemodiálise, uma função renal de 10% a 15% já seria suficiente para livrar o paciente da hemodiálise. Ou seja, não temos que ir até o fim (garantir os 100% da função renal)."
Ele disse que o potencial é enorme: "Se você pensar sobre os Estados Unidos, há 100 mil pacientes aguardando por transplantes de rim e há apenas cerca de 18 mil transplantes realizados por ano." "O impacto clínico de um tratamento bem-sucedido seria enorme."
'Realmente impressionante'
Seriam necessárias ainda várias pesquisas antes de que o procedimento fosse aprovado para uso em pessoas. A técnica necessita ser mais eficiente, para a restauração de um maior nível de função renal. Os pesquisadores também precisam provar que o rim continuaria a funcionar por um longo tempo.
Haverá também os desafios impostos pelo tamanho de um rim humano. É mais difícil colocar as células novas no lugar certo em um órgão maior. O professor Martin Birchall, cirurgião do University College de Londres, envolveu-se em transplantes de traqueia produzidos a partir de armações desenvolvidas em laboratório. Sobre a pesquisa com o rim, ele disse: "É extremamente interessante, e realmente impressionante."
"Eles (os pesquisadores que desenvolveram o rim de rato) abordaram algumas das principais barreiras técnicas para tornar possível a utilização de medicina regenerativa para tratar de uma necessidade médica muito importante."
Ele disse que tornar o desenvolvimento de órgãos acessível a pessoas que necessitam de um transplante de órgão poderia revolucionar a medicina: "Do ponto de vista cirúrgico, é quase o nirvana da medicina regenerativa que você possa atender à maior necessidade de órgãos para transplante no mundo - o rim.
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segunda-feira, 15 de abril de 2013

Ciência quer ressuscitar espécies extintas


De volta à vida

A ciência está cada vez mais próxima de "ressuscitar" espécies extintas, algumas delas desaparecidas há milhares de anos

Juliana Santos/ veja.com
Mamute-lanoso
Ilustração de um mamute-lanoso, um dos candidatos a ser "desextinto". Ele viveu nas regiões árticas da Terra e desapareceu há cerca de 10.000 anos. (Photoresearchers/Latinstock)
Parece roteiro de ficção científica, mas muitos cientistas já afirmam que em alguns anos os zoológicos receberão moradores inusitados, como o mamute-lanoso (Mammuthus primigenius) ou o tigre-de-dente-de-sabre (Smilodon). Previsões otimistas como esta são possíveis graças ao avanço da ciência, principalmente no campo da genética, que torna cada vez mais próxima da realidade a ideia de trazer de volta à vida animais de espécies que foram extintas.
De certa forma, o homem já conseguiu reverter a extinção pelo menos uma vez. Em 2003, uma equipe de cientistas espanhóis e franceses trouxe à vida uma espécie de cabra selvagem que estava extinta desde o ano 2000, o burcado, ou íbex-dos-pireneus (Capra pyrenaica pyrenaica). Porém o clone, batizado de Celia, nome da última íbex-dos-pireneus, de quem foram retiradas as células para a clonagem, morreu dez minutos após seu nascimento, devido a uma má-formação dos pulmões.
A clonagem é, dentre as técnicas que podem ser utilizadas para a "desextinção" (neologismo que vem do inglês "deextinction"), a única que possibilita que o animal gerado tenha exatamente o mesmo genoma de um membro da espécie extinta. Porém, para que a clonagem possa ser realizada, é preciso que uma célula viva, ou ao menos um núcleo celular intacto do animal tenha sido conservado, o que só é possível em extinções mais recentes.
Há, no entanto, duas outras abordagens promissoras. Uma delas se baseia no fato de que, mesmo depois de extintos, alguns animais têm partes de seu material genético preservadas em indivíduos de espécies semelhantes. O cruzamento dessas espécies pode gerar a recombinação do material genético até que o animal extinto seja "reconstruído", ou algo próximo a ele.
O consultor ambiental Ronald Goderie e arqueólogo Henri Kerkdijk utilizam esta técnica, conhecida como seleção retroativa (em inglês, back-breeding), em um projeto que visa trazer de volta os auroques (Bos primigenius), espécie de bovino de grande porte, extinto no século 17. Eles preferiram nomear o animal que estão desenvolvendo desde 2008 como Tauros,  um substituto moderno do auroque, uma vez que ainda não se sabe exatamente o quão parecido geneticamente esse animal poderá ser em relação ao parente extinto.
Passado distante – Outra técnica é a engenharia genética, que permite tentar trazer de volta animais que foram extintos há mais tempo. Ela requer apenas que o genoma do animal tenha sido sequenciado, e que ele possua um "parente próximo". Assim, os pesquisadores podem inserir trechos do material genético do animal extinto que correspondem às suas características específicas no genoma de um animal próximo a ele, a fim de obter novamente a espécie desaparecida.
É o que diversos pesquisadores estão tentando fazer com o pombo-viajante (Ectopistes migratorius), espécie nativa da América do Norte que tem peito avermelhado e cauda mais longa do que os pombos comuns. Essas aves viviam em bandos tão numerosos que, em época de migração, chegavam a encobrir a luz do sol durante seus voos. A caça indiscriminada fez com que esse animal tão abundante fosse extinto. Em 1900, o último animal em estado selvagem foi morto e, em 1914, o último exemplar que vivia em cativeiro, a fêmea Martha, morreu no zoológico de Cincinnati, nos Estados Unidos.
Mesmo com tantos métodos diferentes, alguns feitos ainda estão fora de cogitação. Os dinossauros, por exemplo, devem continuar restritos às telas de cinema: extintos há cerca de 65 milhões de anos, o processo de deterioração natural de seus restos fossilizados impossibilita a recuperação de material genético desses animais.
Já o mamute-lanoso, extinto há cerca de 10.000 anos, pode voltar a caminhar sobre a Terra. Os restos do animal, encontrados com frequência no solo congelado do Ártico, onde ele habitava, permitiram que os cientistas sequenciassem seu genoma. Essa informação, bem como a existência do elefante, considerado um parente próximo o bastante para que os mamutes possam ser gerados por fêmeas de elefantes, torna possível, ao menos teoricamente, trazer de volta esses animais. Resta saber, e vários estudiosos já se dedicam ao tema, se seria ético trazer animais de volta à vida.

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sexta-feira, 5 de abril de 2013

China abate aves contaminada por vírus H7N9


Nova cepa de vírus foi identificada como H7N9.
Autoridades acreditam que a transmissão é por contato direto com aves.

Com informações do  G1

China anunciou nesta sexta-feira (5) a 6ª morte provocada por uma nova cepa da gripe aviária, conhecida como H7N9, informou a agência Associated Press. As autoridades locais estão abatendo todas as aves que estavam no mercado de carnes Huhuai, em Xangai, onde o vírus foi detectado em pombos.
Funcionários do governo chinês sacrificam aves em medida sanitária para conter avanço do vírus da gripe aviária H7N9. (Foto: AFP)Funcionários do governo chinês sacrificam aves em medida sanitária para conter avanço do vírus da gripe aviária H7N9. (Foto: AFP)
Agentes de saúde da China recolhem aves mortas em Shangai nesta sexta-feira (5). (Foto: AFP)Agentes de saúde da China recolhem aves mortas
em Shangai nesta sexta-feira (5). (Foto: AFP)
Segundo a AP, o abate em massa de aves, que começou na noite de quinta-feira (4), é o primeiro desde que o governo chinês reconheceu a cepa H7N9, que já afetou 14 pessoas ao longo da costa leste do país, muitas delas de forma crítica.
As autoridades de saúde acreditam que o vírus está sendo transmitido através do contato direto com aves infectadas e dizem que não houve nenhuma evidência até agora de que o vírus está se espalhando facilmente entre as pessoas.
No entanto, os cientistas estão observando atentamente para ver se a gripe apresenta um risco considerável para a saúde pública ou se poderia desencadear uma pandemia global.
A China é um dos países mais vulneráveis a esta variação da gripe, de acordo com informações da agência France Presse, particularmente porque seu território tem a maior concentração de aves de criação do mundo e em muitas localidades os animais vivem em contato com a população.
No começo de março, a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que a gripe das aves tinha causado a morte de 360 pessoas no mundo desde 2003. O vírus H5N1, o mais comum, é transmitido até agora do animal para o homem, mas os cientistas temem que uma mutação dê lugar a um contágio entre humanos, o que poderia gerar uma pandemia.
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