Mostrando postagens com marcador Ciência. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Ciência. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Ciência quer ressuscitar espécies extintas


De volta à vida

A ciência está cada vez mais próxima de "ressuscitar" espécies extintas, algumas delas desaparecidas há milhares de anos

Juliana Santos/ veja.com
Mamute-lanoso
Ilustração de um mamute-lanoso, um dos candidatos a ser "desextinto". Ele viveu nas regiões árticas da Terra e desapareceu há cerca de 10.000 anos. (Photoresearchers/Latinstock)
Parece roteiro de ficção científica, mas muitos cientistas já afirmam que em alguns anos os zoológicos receberão moradores inusitados, como o mamute-lanoso (Mammuthus primigenius) ou o tigre-de-dente-de-sabre (Smilodon). Previsões otimistas como esta são possíveis graças ao avanço da ciência, principalmente no campo da genética, que torna cada vez mais próxima da realidade a ideia de trazer de volta à vida animais de espécies que foram extintas.
De certa forma, o homem já conseguiu reverter a extinção pelo menos uma vez. Em 2003, uma equipe de cientistas espanhóis e franceses trouxe à vida uma espécie de cabra selvagem que estava extinta desde o ano 2000, o burcado, ou íbex-dos-pireneus (Capra pyrenaica pyrenaica). Porém o clone, batizado de Celia, nome da última íbex-dos-pireneus, de quem foram retiradas as células para a clonagem, morreu dez minutos após seu nascimento, devido a uma má-formação dos pulmões.
A clonagem é, dentre as técnicas que podem ser utilizadas para a "desextinção" (neologismo que vem do inglês "deextinction"), a única que possibilita que o animal gerado tenha exatamente o mesmo genoma de um membro da espécie extinta. Porém, para que a clonagem possa ser realizada, é preciso que uma célula viva, ou ao menos um núcleo celular intacto do animal tenha sido conservado, o que só é possível em extinções mais recentes.
Há, no entanto, duas outras abordagens promissoras. Uma delas se baseia no fato de que, mesmo depois de extintos, alguns animais têm partes de seu material genético preservadas em indivíduos de espécies semelhantes. O cruzamento dessas espécies pode gerar a recombinação do material genético até que o animal extinto seja "reconstruído", ou algo próximo a ele.
O consultor ambiental Ronald Goderie e arqueólogo Henri Kerkdijk utilizam esta técnica, conhecida como seleção retroativa (em inglês, back-breeding), em um projeto que visa trazer de volta os auroques (Bos primigenius), espécie de bovino de grande porte, extinto no século 17. Eles preferiram nomear o animal que estão desenvolvendo desde 2008 como Tauros,  um substituto moderno do auroque, uma vez que ainda não se sabe exatamente o quão parecido geneticamente esse animal poderá ser em relação ao parente extinto.
Passado distante – Outra técnica é a engenharia genética, que permite tentar trazer de volta animais que foram extintos há mais tempo. Ela requer apenas que o genoma do animal tenha sido sequenciado, e que ele possua um "parente próximo". Assim, os pesquisadores podem inserir trechos do material genético do animal extinto que correspondem às suas características específicas no genoma de um animal próximo a ele, a fim de obter novamente a espécie desaparecida.
É o que diversos pesquisadores estão tentando fazer com o pombo-viajante (Ectopistes migratorius), espécie nativa da América do Norte que tem peito avermelhado e cauda mais longa do que os pombos comuns. Essas aves viviam em bandos tão numerosos que, em época de migração, chegavam a encobrir a luz do sol durante seus voos. A caça indiscriminada fez com que esse animal tão abundante fosse extinto. Em 1900, o último animal em estado selvagem foi morto e, em 1914, o último exemplar que vivia em cativeiro, a fêmea Martha, morreu no zoológico de Cincinnati, nos Estados Unidos.
Mesmo com tantos métodos diferentes, alguns feitos ainda estão fora de cogitação. Os dinossauros, por exemplo, devem continuar restritos às telas de cinema: extintos há cerca de 65 milhões de anos, o processo de deterioração natural de seus restos fossilizados impossibilita a recuperação de material genético desses animais.
Já o mamute-lanoso, extinto há cerca de 10.000 anos, pode voltar a caminhar sobre a Terra. Os restos do animal, encontrados com frequência no solo congelado do Ártico, onde ele habitava, permitiram que os cientistas sequenciassem seu genoma. Essa informação, bem como a existência do elefante, considerado um parente próximo o bastante para que os mamutes possam ser gerados por fêmeas de elefantes, torna possível, ao menos teoricamente, trazer de volta esses animais. Resta saber, e vários estudiosos já se dedicam ao tema, se seria ético trazer animais de volta à vida.

www.professoredgar.com

sexta-feira, 5 de abril de 2013

China abate aves contaminada por vírus H7N9


Nova cepa de vírus foi identificada como H7N9.
Autoridades acreditam que a transmissão é por contato direto com aves.

Com informações do  G1

China anunciou nesta sexta-feira (5) a 6ª morte provocada por uma nova cepa da gripe aviária, conhecida como H7N9, informou a agência Associated Press. As autoridades locais estão abatendo todas as aves que estavam no mercado de carnes Huhuai, em Xangai, onde o vírus foi detectado em pombos.
Funcionários do governo chinês sacrificam aves em medida sanitária para conter avanço do vírus da gripe aviária H7N9. (Foto: AFP)Funcionários do governo chinês sacrificam aves em medida sanitária para conter avanço do vírus da gripe aviária H7N9. (Foto: AFP)
Agentes de saúde da China recolhem aves mortas em Shangai nesta sexta-feira (5). (Foto: AFP)Agentes de saúde da China recolhem aves mortas
em Shangai nesta sexta-feira (5). (Foto: AFP)
Segundo a AP, o abate em massa de aves, que começou na noite de quinta-feira (4), é o primeiro desde que o governo chinês reconheceu a cepa H7N9, que já afetou 14 pessoas ao longo da costa leste do país, muitas delas de forma crítica.
As autoridades de saúde acreditam que o vírus está sendo transmitido através do contato direto com aves infectadas e dizem que não houve nenhuma evidência até agora de que o vírus está se espalhando facilmente entre as pessoas.
No entanto, os cientistas estão observando atentamente para ver se a gripe apresenta um risco considerável para a saúde pública ou se poderia desencadear uma pandemia global.
A China é um dos países mais vulneráveis a esta variação da gripe, de acordo com informações da agência France Presse, particularmente porque seu território tem a maior concentração de aves de criação do mundo e em muitas localidades os animais vivem em contato com a população.
No começo de março, a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que a gripe das aves tinha causado a morte de 360 pessoas no mundo desde 2003. O vírus H5N1, o mais comum, é transmitido até agora do animal para o homem, mas os cientistas temem que uma mutação dê lugar a um contágio entre humanos, o que poderia gerar uma pandemia.
www.professoredgar.com

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Cientistas brasileiros exumam restos mortais de D.Pedro I e suas mulheres


Foi a primeira vez que o corpo do imperador do Brasil passou por análise.
Arqueóloga disse que exames foram feitos em hospital paulistano em 2012.

Do G1, em São Paulo
739 comentários
Tomografia de D. Pedro I, após processo de "decapagem". (Foto: Divulgação/Valter Diogo Muniz)Tomografia dos restos de
D. Pedro I (Foto: Divulgação/
Valter Diogo Muniz)
Cientistas brasileiros exumaram pela primeira vez para pesquisa os restos mortais de D. Pedro I, o primeiro imperador brasileiro, além de suas duas mulheres, as imperatrizes Dona Leopoldina e Dona Amélia.
A exumação fez parte do trabalho de mestrado da arqueóloga e historiadora Valdirene do Carmo Ambiel, que defendeu nesta segunda-feira (18) sua dissertação no Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (USP).

De acordo com Valdirene, os exames foram realizados em 2012 – entre fevereiro e setembro. Ela afirma que obteve em 2010 autorização de descendentes da família real brasileira para exumar os restos mortais. No entanto, negociações para que isto ocorresse iniciaram anos antes. “De forma oficial, esse trabalho começou a acontecer em 2010, mas ele se iniciou mesmo há oito anos”, explicou Valdirene ao G1.

Os exames foram realizados no Hospital das Clínicas de São Paulo e contaram com a ajuda de especialistas da Faculdade de Medicina da USP.

Transporte feito de madrugada
Segundo informações do site do jornal "O Estado de S. Paulo", um esquema de segurança foi montado para transportar as urnas funerárias de madrugada desde a cripta imperial, no Parque da Independência, no bairro do Ipiranga, até o local dos exames, em Cerqueira César, onde, sob sigilo, os esqueletos foram submetidos a ultrassonografias e tomografias.
O site do jornal informa ainda que as análises revelaram que D. Pedro I fraturou ao longo de sua vida quatro costelas do lado esquerdo, consequência de dois acidentes -- uma queda de cavalo e quebra de carruagem. Isso teria prejudicado um de seus pulmões e, consequentemente, agravado uma tuberculose que causou sua morte aos 36 anos, em 1834. Ele media entre 1,66 m e 1,73 m e foi enterrado com roupas de general.
Exumação de D. Pedro I (Foto: Divulgação/Valter Diogo Muniz)Exumação de D. Pedro I (Foto: Divulgação/Valter Diogo Muniz)
O "Estado" informa aponta que a exumação dos restos mortais de Dona Leopoldina contradiz a história de que a então imperatriz do Brasil teria fraturado o fêmur após Dom Pedro I tê-la empurrado de uma escada do palácio Quinta da Boa Vista, então residência da família real, localizada no Rio de Janeiro. No exame, não foram encontradas fraturas.
Restos de D. Leopoldina (Foto: Divulgação/Valter Diogo Muniz)Restos de D. Leopoldina (Foto: Divulgação/Valter Diogo Muniz)
Imperatriz mumificada
Dona Amelia surpreendeu por estar mumificada (Foto: Divulgação/Valter Diogo Muniz)Dona Amelia surpreendeu por estar mumificada (Foto: Divulgação/Valter Diogo Muniz)
No caso da segunda mulher do primeiro imperador do país, Dona Amélia, segundo noticia o "Estado", os cientistas se surpreenderam ao ver que a imperatriz foi mumificada e tinha partes do seu corpo preservados, como cabelos, unhas e cílios. Um crucifixo de madeira e metal foi enterrado com ela.
Relevância
De acordo com Astolfo Gomes de Mello de Araújo, professor de Arqueologia do MAE/USP e um dos orientadores do trabalho de Valdirene, a exumação dos corpos de parte da família real brasileira é importante para entender melhor o período imperial que o país viveu, que, segundo ele, é tratado com relativamente pouca relevância.
“O Brasil, de uma maneira geral, tem uma memória histórica curta (...) O trabalho mostrou que havia ali dados importantes, além de derrubar a dúvida de que ali pudessem não estar enterrados os restos mortais”, disse Araújo, referindo-se ao Monumento da Independência, cripta imperial localizada em São Paulo, onde estão as urnas funerárias.
Detalhe das mãos de D. Amélia segurando um crucifixo (Foto: Divulgação/Valter Diogo Muniz)Detalhe das mãos de D. Amélia segurando um crucifixo (Foto: Divulgação/Valter Diogo Muniz)
Ele disse que medalhas e comendas que foram enterradas com D. Pedro I foram recuperadas durante a análise das urnas funerárias. Segundo o professor, esses materiais passam por restauração e estão atualmente em posse do Departamento do Patrimônio Histórico da Prefeitura de São Paulo. “Esse material foi recolhido e deve ser exposto”, explica.
O orientador ressaltou ainda a importância da obtenção das autorizações para a exumação, tanto de integrantes da família real brasileira, quanto do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
“Que isto sirva de exemplo até para outros países, onde há cada vez mais tabu em relação ao estudo de restos humanos (...) As pessoas acham que os restos mortais não podem ser manipulados. Isso é um retrocesso total, porque ali há informações importantes. Os restos humanos são tratados com respeito”, disse.
D. Leopoldina passa por tomografia (Foto: Divulgação/Valter Diogo Muniz)D. Leopoldina passa por tomografia (Foto: Divulgação/Valter Diogo Muniz)
www.professoredgar.com

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Comer frutas e legumes deixa jovens mais calmos e felizes


Psicologia

Nova pesquisa descobriu que as pessoas relatam um humor melhor do que o normal quando consomem maiores quantidades desse tipo de alimento

Frutas e verduras
Frutas e verduras: Alimentação saudável pode ser chave para o bom humor (Thinkstock)
veja.com
 Um novo estudo da Universidade de Otago, na Nova Zelândia, mostrou que uma boa alimentação pode melhorar o humor de uma pessoa e fazer com que ela tenha mais sentimentos bons do que ruins. Segundo a pesquisa, os dias em que os jovens consomem mais frutas e legumes são aqueles em que eles parecem estar mais calmos, felizes e dispostos do que normalmente são. Essas conclusões serão publicadas nesta quinta-feira no periódico British Journal of Health Psychology.
A pesquisa, coordenada por Tamlin Conner, do Departamento de Psicologia da universidade neozelandesa, foi feita a partir dos dados de 281 pessoas com uma idade média de 20 anos que responderam a um questionário com seus dados pessoais. Os participantes também mantiveram, durante 21 dias consecutivos, uma agenda na qual escreviam tudo o que comiam no dia. Além disso, relataram como estava o seu humor a cada dia — para isso, eles listavam nove adjetivos positivos e nove negativos que tivessem relação com o que eles estavam sentindo no momento.
Mais energia - Os autores do estudo encontraram uma forte relação entre um maior consumo de frutas e legumes e relatos mais positivos sobre o humor naquele dia. A mesma associação não foi identificada com outros tipos de alimento. “Os jovens afirmavam estar mais calmos, felizes e com mais energia do que o normal quando comiam mais frutas e legumes”, diz Conner. A pesquisadora também concluiu que o consumo desses alimentos em um dia aumenta a chance de uma pessoa estar bem humorada no dia seguinte.
De acordo com Conner, uma pessoa precisa ingerir de sete a oito porções de frutas e legumes ao dia para que um efeito positivo significativo no humor ocorra. “Uma porção é uma quantidade equivalente ao que cabe na palma de sua mão. Uma sugestão para alcançar essa quantidade de sete porções é fazendo com que os legumes ocupem metade do seu prato e também optar por frutas na hora dos lanches entre as refeições”, diz.

ProfessorEdgar.com

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Sonda da Nasa registra erupção solar

G1


Uma sonda da agência espacial americana (Nasa) captou uma erupção solar de "pequenas proporções" com 20 vezes o diâmetro da Terra. O evento ocorreu nesta segunda-feira (31) e durou quatro horas.
Abaixo, aparece uma imagem em escala do nosso planeta, para dar uma noção do tamanho da erupção solar, que se estendeu por mais de 257 mil quilômetros além do Sol.
Erupção solar (Foto: Nasa/SDO/Steele Hill)Erupção solar registrada na segunda é comparada acima ao tamanho da Terra (Foto: Nasa/SDO/Steele Hill)







Como identificou a sonda Solar Dynamics Observatory em luz ultravioleta extrema, forças magnéticas impulsionaram o fluxo de plasma do Sol, mas sem força suficiente para vencer a gravidade, razão pela qual a maioria do plasma caiu novamente sobre a estrela.


Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 15 de dezembro de 2012

Butantan faz exposição "Grandes Epidemias"




















___Museu de Microbiologia do Instituto Butantan

A exposição “Grandes Epidemias” será inaugurada hoje, 11 de dezembro, no Instituto Butantan, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, no Museu de Microbiologia. O objetivo do evento é levar informação e alertar o público para o perigo que as epidemias representam.

No local, os visitantes terão a oportunidade de conhecer a história de algumas destas doenças do passado e as atuais. Televisores e painéis contam com a ajuda de sensores de movimento para explicar sobre as cinco principais epidemias que atingiram a humanidade: peste, varíola, meningite, aids e gripe.

“Temos que compreender as epidemias. O desmatamento, por exemplo, trouxe vetores de doenças para as cidades e o uso indiscriminado de antibióticos levou ao surgimento de microrganismos resistentes”, explica a diretora do Museu de Microbiologia, Viviane Maimoni Gonçalves. “Hoje epidemias novas podem se alastrar pelo mundo com grande rapidez em razão das facilidades de deslocamento atuais”.

A exposição funciona de terça a domingo entre 10 e 16 horas e a entrada é gratuita. O Instituto Butantan fica na avenida Vital Brasil 1.500, Butantã, zona oeste da capital.

Redação da Agência de Notícias da Aids 

Blog Diário da História
Professor Edgar Bom Jardim - PE

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Exposição de corpos humanos no Recife



Público pode observar o funcionamento de órgãos e tecidos com cadáveres reais
Com informações de diariodepernambuco.com
Público fica diante de corpos de verdade, com órgãos à mostra. Foto: Bruna Monteiro/ DP/ D.A.Press
Público fica diante de corpos de verdade, com órgãos à mostra. Foto: Bruna Monteiro/ DP/ D.A.Press
 
Termina no próximo domingo a exposição Human Bodies: Maravilhas do Corpo Humano, em cartaz no Shopping Center Recife, em Boa Viagem. Diante de nove cadáveres reais expostos, em estado de preservação permanente, é possível conhecer a estrutura dos órgãos e tecidos, dos pés à cabeça, por dentro e por fora.

Human Bodies está aberta para visitação de segunda-feira a sábado, das 10h às 22h, e no domingo, das 12h às 20h. A bilheteria funciona até uma hora antes do encerramento da atividade. O ingresso custa R$ 40 nos dias úteis e R$ 50 no sábado e no domingo. Há meia-entrada e pacotes para grupos de três, quatro ou cinco pessoas (50% de desconto).

A mostra também oferece preços promocionais para grupos com 30 pessoas ou mais, incluindo excursões escolares. Nesse caso, o ingresso individual sai por R$ 15. As visitas podem ser agendadas pelo e-mail gruposcorposhumanos@artbhz.com.br. 

A exposição, que circula por diversos países do mundo, permite também visualizar e compreender doenças como câncer de mama e artrite, além de esclarecer danos e lesões causados pela obesidade e o tabagismo. Uma experiência rara de mergulho e conhecimento do próprio corpo.

A exposição é indicada para crianças e adultos. No caso das crianças recomenda-se que a visita seja guiada por um professor ou por familiares adultos.

Serviço
Exposição Human bodies: Maravilhas do corpo humano
Onde: Shopping Recife (Rua Pe. Carapuceiro, 777, Boa Viagem (no novo difício-garagem, piso B3)
Quando: A partir de 29 de setembro - Curta temporada
Informações: (81) 3033-6969
Horário: De segunda a sábado, das 10h às 21h; Domingo, das 12h às 19h.
Ingressos: De segunda a sexta: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia) Sábado e domingo: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia)


Professor Edgar Bom Jardim - PE

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Mãe aos 61 anos de idade



Antônia Letícia deu à luz gêmeos na última terça-feira (23).
Auxiliar administrativa tentava ser mãe há mais de 20 anos.

Mariane RossiG1.SP
80 comentários
Mulher de 61 anos dá à luz casal de gêmeos em Santos, SP (Foto: Mariane Rossi/G1)Antônia Letícia, de 61 anos, teve gêmeos e realizou o sonho de ser mãe (Foto: Mariane Rossi/G1)
A auxiliar administrativa Antônia Letícia Asti, de 61 anos, que realizou o sonho de ser mãe na última terça-feira (23), recebeu alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São Lucas, em Santos, no litoral de São Paulo, no início da tarde desta quinta-feira (25). Extremamente feliz com a primeira gravidez, Antônia, apesar da idade, conta que nunca pensou em desistir do sonho de ser mãe.
"Estou muito feliz. Realizei o meu sonho de ser mãe. Agradeço a Deus e ao médico. Lutei bastante mas, graças a Deus consegui. Todos que querem uma vitória precisam lutar. Em nenhum momento pensei em desistir. Sempre quis ser mãe. A gente não tinha muitas condições, mas economizamos muito para poder realizar o nosso sonho", disse Antônia.
Apesar da idade avançada, Antônia se considera muito bem e apta para cuidar e dar muito amor para as crianças. "Estou ótima. Tenho muita disposição para cuidar deles. Não me considero com 61 anos. Acho que a minha data de nascimento está errada", brinca.
Mulher de 61 anos dá à luz casal de gêmeos em Santos, SP (Foto: Mariane Rossi/G1)Crianças passam bem, mas ainda não há previsão de alta médica (Foto: Mariane Rossi/G1)
O pai das crianças, José César Asti, apoiou a esposa em todas as etapas do tratamento. O marceneiro, que escolheu o nome de Roberto para o menino, se emocionou bastante quando viu os filhos pela primeira vez. "A emoção é muito forte. Todos os dias eu vejo os bebês de manhã e de noite", disse. O nome da menina foi escolhido pela mãe e será Sofia.
Segundo Marco Antônio Antun, diretor clínico do hospital, apesar da gestação de risco, os bebês passam bem. "A mãe foi atendida em condições boas e passa bem, apesar do risco muito grande que uma gestação em uma idade avançada pode trazer. Os bebês também estão bem. Eles devem ficar internados algumas semanas até atingir o peso ideal.
A gravidez
Antônia Letícia tentava ser mãe há mais de 20 anos. Ela foi acompanhada, durante todo esse tempo, pelo ginecologista Orlando de Castro Neto. Após quatro tentativas de inseminação artificial, Antônia finalmente conseguiu engravidar.

Sofia e Roberto nasceram às 22h30 do dia 23 de outubro, na maternidade do Hospital São Lucas. Os bebês nasceram de cesárea pesando cerca de 900 gramas cada um e passam bem. A mãe precisou ficar na UTI durante 24 horas para estabilizar a pressão, mas já foi encaminhada para o quarto. O parto precisou ser adiantado por causa de uma hipertensão severa da mãe, e acabou acontecendo com apenas 31 semanas. Ainda não há previsão de quando eles receberão alta médica.


Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 20 de outubro de 2012

Próteses eram usadas desde o tempo das múmias


Objeto achado em múmia egípcia data de 950 a 710 anos antes de Cristo.

Testes de pisada com réplica de dedão foram bem-sucedidos, diz cientista.

Do G1, em São Paulo
 
Comente agora
Cientistas da Universidade de Manchester, na Grã-Bretanha, estudaram um dedão de múmia feito com couro e madeira para descobrir se ele poderia de fato servir como prótese e ajudar uma pessoa a andar. O objeto, que data de 950 a 710 anos antes de Cristo, foi encontrado em uma múmia feminina enterrada próximo à cidade de Luxor, no Egito.
O objeto pode ser a prótese mais antiga do mundo, afirmou o pesquisador Jacky Finch ao site da instituição. O dedão de couro apresenta sinais de uso e características que sugerem que ele não servia apenas para a aparência, disse o cientista.
Dedão de couro e madeira encontrado em múmia feminina no Egito (Foto: Divulgação/Museu Egípcio do Cairo/"The Lancet")Dedão de couro e madeira encontrado em múmia feminina no Egito (Foto: Divulgação/Museu Egípcio do Cairo/"The Lancet")
Para um teste, Finch contou com dois voluntários que não possuem o dedão direito.
Réplicas exatas da prótese egípcia foram feitas para cada um deles, junto com sandálias semelhantes às usadas no antigo Egito. Os voluntários usaram suas réplicas e caminharam dez metros em três situações distintas: sem calçado, com as sandálias egípcias e usando seus próprios sapatos.
Os movimentos foram medidos usando dez câmeras em posições diferentes, afirma o site da universidade. A pressão das pisadas foi medida usando um equipamento especial.
Réplica de prótese de dedão egípcio usado em teste por cientistas (Foto: Divulgação/Universidade de Manchester)Voluntário usa réplica de prótese dedão em teste
(Foto: Divulgação/Universidade de Manchester)
O cientista disse ter sido surpreendido com o saldo positivo dos testes. Segundo ele, as pisadas do pé direito de cada um dos voluntários, onde foi colocada a prótese, foi de 60% a 87% similar às pisadas com o pé esquerdo.
A principal variação na caminhada ocorreu de acordo com o calçado utilizado. A habilidade de andar com a prótese de dedão foi maior quando os voluntários usaram as sandálias, afirma Finch.
"Foi muito animador ver que os dois voluntários foram capazes de andar usando as réplicas. Agora que temos estas informações, nós podemos afirmar que há evidências de que o artefato original [o dedão encontrado na múmia] possuía uma função de prótese", relatou o pesquisador ao site da Universidade de Manchester.

Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Impacto gigante pode ter formado a Lua



Isótopos de zinco pesados foram encontrados em pedras lunares.
Pesquisa foi publicada na 'Nature' nesta quarta-feira (17).

Do G1, em São Paulo
160 comentários
Cientistas da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, e da Universidade de Bristol, no Reino Unido, divulgaram um estudo com evidências que reforçam a ideia de que a Lua pode ter sido formada após o impacto gigante de um corpo celeste contra uma versão primitiva da Terra.
A pesquisa, publicada na edição online da "Nature" desta quarta-feira (17), compara isótopos de zinco encontrados em pedras vulcânicas lunares com a composição do zinco encontrado na Terra e em Marte.
Concepção artística de uma colisão planetária mostram um impacto similar ao que teria ocorrido na Terra, levando à criação da Lua (Foto: Divulgação/Nasa/JPL-Caltech)Concepção artística de uma colisão planetária mostra um impacto semelhante ao que teria ocorrido na Terra e levando à criação da Lua (Foto: Divulgação/Nasa/JPL-Caltech)
Segundo os cientistas, os isótopos lunares são mais pesados e parecem ter sido formados em um grande processo de vaporização, mais do que em atividade vulcânica ocorrida na Lua. O zinco serve como uma "pista" para a história da formação dos planetas, diz o estudo.
A evaporação estaria ligada à origem do satélite, segundo os pesquisadores. Para eles, o estudo dá "evidências consistentes" que podem confirmar um modelo de formação da Lua pelo impacto de corpo celeste com tamanho parecido ao de Marte contra a Terra.
Segundo eles, há "fortes indícios" de condensação de zinco em escala planetária na formação da Lua. Isótopos de zinco mais pesados teriam condensado mais rápido do que átomos mais leves do mesmo elemento, e sua presença indicaria que nuvens de vapor de rocha estariam presentes no surgimento do satélite.
"Uma colisão com muita energia pode ter derretido o corpo causador do impacto, e a maioria do seu material pode ter permanecido na Terra", sugerem os cientistas no estudo. Já materiais de silicato devem ter entrado em órbita e mais tarde foram acrescidos de outras substâncias vaporizadas que originaram a Lua, segundo a pesquisa.
Mais duas
Outras duas pesquisas sobre o mesmo assunto foram publicadas na edição online da revista "Science" desta quarta-feira (17). Cientistas da Universidade Harvard e do Southwest Research Institute, ambos nos EUA, simularam em computadores como seria a colisão de uma Terra primitiva com um grande corpo celeste, para analisar a viabilidade da teoria.
Tanto o estudo de Harvard quanto o do instituto reforçam a ideia do impacto e apontam que a teoria pode estar certa, levando em conta o formato que a Lua tem atualmente e a angulação da Terra.


Professor Edgar Bom Jardim - PE

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Ciência e saúde


Aprenda como relaxar no trabalho fazendo uma massagem nos pés

Divulgação/Instituto Patríca Lacombe

Basta ter uma bolinha; coloque-a na curvatura do pé e faça-a rolar até o final dele; depois troque de pé
Cármen Guaresemin
Do UOL, em São Paulo
Seu dia está muito corrido e estressante. Você está cheio de tarefas, sob pressão para entregar um relatório, seus prazos estão estourando. Patrícia Lacombe, fisioterapeuta com especialização em ginástica holística, dá uma dica de como relaxar no ambiente de trabalho.
Este exercício, feito com uma bolinha, melhora a circulação das pernas e alivia os pés: sentado, pegue uma bolinha e coloque-a na sola do pé, na região que faz uma curvinha, pois nela que está concentrada a tensão.
Pressione os pontos da curvinha ou simplesmente use a bolinha para massagear os pés. Alguns segundos já são suficientes. Lembre-se: comece da curva e vá até o fim do pé. Depois de uma série, inverta o pé.
É simples, discreto e traz resultados imediatos. Faça sempre que precisar.


Professor Edgar Bom Jardim - PE