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quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Apologia ao jumento ( Luiz Gonzaga)







É verdade, meu senhor
Essa história do sertão
Padre Vieira falou
Que o jumento é nosso irmão
Ão ão ão ão ão ão

O jumento é nosso irmão, quer queira, quer não
O jumento sempre foi o maior "desenvolvimentista"
do sertão...

Ajudou o homem na vida diária
Ajudou o homem, ajudou o Brasil a se desenvolver

Arrastou lenha... Madeira... Pedra, cal, cimento,
tijolo... Telha
Fez açude, estrada de rodagem
Carregou água pra casa do homem
Fez a feira e serviu de montaria
O jumento é nosso irmão...

E o homem... em retribuição o que, que lhe dá?
Castigo... Pancada, pau nas pernas, pau no lombo,
Pau no pescoço, pau na cara, nas orelhas.
Ha...jumento é bom o homem é mal

E quando o pobre não aguenta mais o peso
De uma carga, e se deita no chão
Você pensa que o homem chega ajuda
O "bichin" a se levantar? Hun, pois sim,
Faz é um foguinho debaixo do rabo dele
O jumento é bom...
O jumento é sagrado...O homem é mau.

O homem só presta pra botar apelido no jumento
O pobrezinho tem apelido que não acaba mais:
Babau, gangão, bregueço, fofarquichão,
Imagem do cão, musgueiro, corneteiro, seresteiro,
Cineiro...Relógio, É, ele dar a hora certa do sertão
Tudo isso é apelido que o jumento tem
Astronauta, professor, estudante...
Advogado das bestas...

É chamado de estudante
Porque quando o estudante não sabe a lição
na escola, o professor grita logo:
"Você não sabe porque você é um jumento".
E o estudante pra se vingar botou o apelido
no jumento de "professor"
Porque o professor ensina a ler de graça
Pois sim, quem ensina a ler de graça
É o jumento, meu filho! É assim:
A.. E, I, O, U, U
"Ypsilone" (Y), "Ypsilone" (Y),
"Ypsilone" (Y), "Ypsilone" (Y),
"Ypsilone" (Y), "Ypsilone" (Y)...

Só não aprende a ler quem não quer
Esse é o jumento, nosso irmão, animal sagrado
Serviu de transporte pro Nosso Senhor
Quando ele ía para o Egito
Quando o Nosso Senhor era "perritotinho"...

Todo jumento tem uma cruz nas costas
Não tem? Pode olhar que tem
Todo jumento tem uma cruz nas costas
Foi ali que o menino santo fez um "pipizinho"
Por isso ele é chamado de sagrado
Ah, ha...jumento meu irmão, o maior amigo do sertão

Ele é cheio de presepada sim senhor
Uma vez ele me fez uma menino,
Que eu não me esqueci mais
Quando dar as primeiras chuvas no sertão,
Agente planta logo um milhozinho
No monturo da casa da gente, porque dá ligeiro
E é milho doce, dá ligeirinho, ligeirinho
O jumento cismou de ser meu sócio
Eu disse: "Eu pego ele...".
Quando ele invadiu minha roça...he!
Eu preparei uma armadilha, cheguei perto dele:
"Comendo meu milho, hein!... Vou lhe pegar".
Ele balançou a cabeça, ligou as atenas,
"troceu" o rabo, "troceu", "troceu", "troceu"
deu corda e disparou...
Deu um pulo tão danado na cerca que nem triscou na minha armadilha
Correu uns 10 metros, fez meia volta
Olhou pra mim e me gozou:
"Seu Luiz... Seu Luiz! Comi seu milho...
E como, e como, e como, e como...".
Filho da peste, comeu mesmo

Mas eu gosto dele...
Porque ele é servidorzinho que é danado
Animal sagrado
Jumento, meu irmão, eu reconheço teu valor
Tu és um patriota, tu és um grande brasileiro
Eu "tô" aqui jumento, pra reconhecer o teu valor, meu irmão...

Agora meu patriota, em nome do meu sertão
Acompanha seu vigário, nesta eterna gratidão
Aceita nossa homenagem
Ó, jumento, nosso irmão
Ão, ão, ão, ão, ão, ão, ão,
https://www.youtube.com/watch?time_continue=14&v=h-jBeuB5osM

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

'Virei pintor após ficar tetraplégico'

Aos 34 anos, a rotina de Ronaldo Serafim era bastante agitada. Dentista, começava cedo no consultório, de onde saía apenas à noite, diretamente para a faculdade onde dava aulas. Voltava para casa tarde e ainda assim invadia a madrugada estudando para o mestrado. Serafim queria atender às expectativas de ser um profissional de sucesso: especializações, cursos no exterior, e trabalho, trabalho, trabalho.
Não havia tempo a perder, nem mesmo com o sono. A estratégia dele era reservar apenas três ou quatro horas diárias para dormir, algo considerado abaixo do necessário por especialistas. Até que um desses dias comuns na sua rotina terminou mal: na volta para casa de madrugada, ele dormiu ao volante.
"Eu estava com tanto sono que, um minuto antes do acidente, eu tirei o cinto de segurança. Estava chegando em casa. Só deu tempo de segurar no volante. Com sono, você não raciocina. Quando bati, eu fui projetado para o painel do carro, e aí fraturei entre a sexta e sétima vértebra da medula", contou à BBC Brasil.
Após o acidente em agosto de 2009, Serafim passou 40 dias no hospital e saiu de lá em uma maca, tetraplégico. Ele não mexia as pernas, as mãos e o abdômen, e tinha apenas alguns movimentos nos punhos e nos ombros. Teve de reaprender as coisas mais básicas com seu novo corpo - tarefas "simples" como ficar sentado, se alimentar e escovar os dentes viraram grandes desafios.
Mas as limitações não trouxeram apenas obstáculos e fizeram o então dentista descobrir uma nova vocação: as artes plásticas.
Foi no Centro de Reabilitação Sarah, no Rio de Janeiro, que Serafim entendeu que poderia ter uma vida "normal" com uma rotina diferente, porém não menos prazerosa.
"Durante a reabilitação, tem um pessoal que te mostra tudo o que você pode fazer. Lá eu vi que era possível ir para uma academia malhar, conheci o esporte que pratico hoje, o rúgbi em cadeira de rodas. E descobri que eu poderia pintar", afirmou.
Ronaldo Serafim pintando
Image captionSerafim moldou adaptador para conseguir segurar pincel e descobriu nova paixão | Foto: Arquivo Pessoal

Sem controle da temperatura corporal

Ronaldo Serafim havia inaugurado seu consultório próprio de Odontologia no Rio de Janeiro apenas duas semanas antes de sofrer o acidente que o afastaria definitivamente da profissão. No começo, resistiu em se desfazer do aparato de trabalho.
"Na época, ainda no hospital, eu não entendia a gravidade. Achava que se me esforçasse bastante, com muita fisioterapia e força de vontade, seria possível reverter (o quadro de tetraplegia)", contou.
O primeiro choque na volta para casa veio justamente com as ações mais prosaicas. "Nos três primeiros dias depois de chegar em casa, fiquei sem banho. Tivemos que adaptar o banheiro para eu poder entrar. Fora o fato de que, como fiquei muitos dias no hospital deitado, quando eu sentava para tomar banho, eu desmaiava. A primeira semana é bem punk, você tem que ter paciência para absorver aquilo."
Ronaldo Serafim na praia
Image caption"O acidente me fez enxergar que muitas vezes a gente pensa muito no fator dinheiro antes dos nossos sonhos", disse Ronaldo Serafim
Tetraplégicos não conseguem transpirar, por exemplo, e isso exige um cuidado especial com a temperatura ambiente. As necessidades fisiológicas também requerem uma atenção diferente.
"Pelo fato da lesão ser alta, ela atinge uma região da medula que faz uma regulação automática de uma série de ações da gente. Então, no calor, em vez de eu ficar transpirando, eu transpiro zero e a temperatura do corpo começa a subir. Você sente um calor absurdo e não se alivia, é desesperador. Eu já saí de um jogo de rúgbi com mais de 40 graus, por exemplo. O frio também é muito ruim, porque a sua temperatura abaixa muito", relata.
Ronaldo Serafim no rúgbi de cadeira de rodas
Image captionApós acidente, Serafim passou a jogar rúgbi de cadeira de rodas e viajou o país todo em competições (Foto: Thelma Vidales)
"Esse mesmo centro regulador é responsável por contrair a bexiga, então não há a capacidade de urinar sozinho. Preciso esvaziá-la de tempos em tempos, passar a sonda de 4 a 5 vezes ao dia. E aí é preciso de um lugar higiênico para não correr riscos de se contaminar".
Foi principalmente quando começou no rúgbi de cadeira de rodas, em 2012, que Serafim teve contato com outras pessoas que tinham a mesma deficiência e aprendeu estratégias para "driblar" as limitações físicas e levar uma vida independente.
"Quando você é cadeirante, parece que fica infantilizado. As pessoas começam a falar com você como se fosse uma criança. E todo mundo quer fazer tudo para você, para te ajudar. Isso acaba até te tolhendo de certa forma."
Ronaldo na academia
"O maior ganho para mim com o rúgbi é poder estar com gente que tem o mesmo problema que eu, isso é um aprendizado constante. Eu via os caras viajando de carro para os jogos e aí fui atrás de entender como poderia dirigir. Você participa de torneio, viaja de avião, vai para lugares que não são adaptados, e isso exige mais criatividade. Vai te dando segurança, autoconfiança."

Pintura

Se voltar a se exercitar e retomar atividades cotidianas trouxe alívio na rotina, a mudança mais profunda na vida de Serafim veio com a redescoberta da pintura. Acostumado a exercer uma profissão que exigia habilidades motoras e fina precisão manual, ele entendeu pouco tempo depois do acidente que o trabalho como dentista era inviável. Mas o talento com as mãos ainda poderia ser explorado.
Adaptador criado por Serafim para poder pintar
Image captionCom adaptador, Serafim consegue segurar pincel e ter estabilidade no traço
Adaptador criado por Serafim para poder pintar
Image captionAdaptador criado por Serafim para poder pintar
"A pintura era muito esporádica para mim (antes do acidente), se eu fizesse dois trabalhos por ano era lucro. Depois (como tetraplégico), eu não conseguia ver minha mão segurando um pincel ou um lápis. A gente não sabe nosso potencial e tem que estar com alguém que nos mostre que é possível."
Ainda no Centro de Habilitação, em 2011, Serafim pode experimentar um primeiro adaptador. A ferramenta não oferecia tanta estabilidade, mas operou maravilhas na auto-estima. "Eu pensei: bom, alguma coisa na vida eu vou conseguir fazer."
Já em casa, o conhecimento como dentista lhe valeu. Ele usou as resinas que antes aplicava nos dentes de pacientes para moldar seu próprio adaptador. "Peguei a resina, manipulei, fingi a posição da mão segurando uma caneta. Fiz um protótipo que durou cinco anos", contou.
Com ele, Serafim passou a pintar com frequência, melhorou sua técnica e viu que seria possível também escrever com um traço perfeito, como fazia antes do acidente. Assim, decidiu voltar a estudar e foi fazer um curso de alemão.
pintura de Ronaldo Serafim
Image captionRonaldo Serafim gosta de se inspirar em paisagens do mundo todo para fazer suas pinturas (Arquivo Pessoal)
"Você cria uma coisa e ela te abre possibilidades que antes você não pensava, porque você estava travado", disse.
Hoje, o adaptador que ele usa é um pouco mais sofisticado e resistente. "Moldei a mão no silicone industrial e, a partir dessa empunhadura, consegui esculpir um novo adaptador com mais refinamento. Para não quebrar quando caísse, eu usei três lâminas de fibra de carbono. Comprei material, estudei. Me acidentar e parar de trabalhar como dentista me fez ver possibilidades de aprender coisas novas."

Realizações

A rotina de Serafim hoje é bem mais tranquila do que a que levava como dentista. Aposentado na profissão, ele sobrevive com o valor do benefício que recebe do INSS e alguns rendimentos dos investimentos que aprendeu a fazer estudando finanças pela internet após o acidente. Treina rúgbi de cadeira de rodas duas vezes por semana, vai à academia com a mesma frequência e reserva um tempo quase diário para a pintura. E exercita a paciência a cada vez que sai de casa.
Com carro próprio, ele consegue amenizar um pouco as dificuldades rotineiras pelas quais passa um cadeirante no Brasil, mas reforça que a falta de lugares adaptados para pessoas com deficiência ainda é um grande impeditivo que faz com que muitos fiquem "presos".
quadro de Ronaldo
Image captionQuadro que Serafim começou a pintar com a reportagem da BBC Brasil (Arquivo Pessoal)
"Quem para na vaga de deficiente na rua é multado. Mas no shopping ainda não é. Eu já parei num shopping e aquela área grande do lado que é marcada com as linhas, uma moto da prefeitura parou exatamente na minha porta. O cara acha que aquela área rabiscadinha é para moto estacionar...e o carro que está ali do lado que se dane", contou.
Ronaldo Serafim e os obstáculos no caminho para a praia
Image captionNo caminho para a praia, Ronaldo Serafim precisa ir boa parte do trajeto pela rua por causa da falta de espaço nas calçadas
Com 42 anos de idade e quase uma década de tetraplegia, Ronaldo Serafim já aprendeu alemão, morou em Heidelberg (a 600 km de Berlim) por alguns meses, viajou o Brasil todo e visitou outros vários lugares do mundo jogando rúgbi em cadeira de rodas. Agora, ele usa sua memória visual das paisagens que conheceu para transformá-las em arte nos quadros que pinta em casa.
"Eu gostava de correr e jogar futebol, isso me faz falta. Mas substituindo uma coisa pela outra, eu vejo assim: antes, apesar de eu fazer tudo isso, eu tinha uma vida muito mais presa por causa do trabalho", pondera.
"Se existisse uma super cura, eu não voltaria para a Odontologia. Eu me profissionalizaria em artes plásticas. O acidente me fez enxergar isso. Que muitas vezes a gente faz opções porque a gente se escraviza com a rotina, se escraviza com a vida financeira. Não é que o dinheiro manda na gente, mas a gente pensa muito no fator dinheiro antes dos nossos sonhos. Comparando a vida que eu tenho hoje com a que eu tinha, é até difícil de dizer qual é melhor. "
*Edição do vídeo: Ana Terra
Fonte: Renata Mendonça* B B C
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

19º FestCine no São Luiz

Os tons da novidade, da experimentação audiovisual e da valorização dos realizadores pernambucanos enchem a tela do 19º FestCine – Festival de Curtas de Pernambuco. Realizado pelo Governo do Estado (Secult e Fundarpe), em parceria com a Prefeitura do Recife, o evento joga luz sobre as mais recentes produções audiovisuais finalizadas no em Pernambuco e que evidenciam nossa diversidade ou sugerem reflexões sobre temas urgentes.
Jan Ribeiro/CulturaPE
Jan Ribeiro/CulturaPE
O Cinema São Luiz acolhe mais uma edição do Festival
Para o Secretário Estadual de Cultura, Marcelino Granja, “o FestCine celebra a liberdade artística e a força criativa de realizadores iniciantes e experientes que demonstram, com suas obras, a beleza e a potência transformadora de realidades que emergem de processos coletivos como a realização de um filme”. Toda a programação do Festival, que ocupa o Cinema São Luiz de 04 a 09 de dezembro, é gratuita.
“O panorama das mostras competitivas deste ano é composto por 69 curtas de todas as macrorregiões do estado, revelando uma grande diversidade de temas, estéticas, narrativas e processos de realização”, destaca Milena Evangelista, coordenadora do Audiovisual da Secult-PE. Selecionados entre 172 obras inscritas – um recorde que revela ainda o sucesso da política para o audiovisual em curso, que fomenta a produção, a difusão e ainda ações formativas na área -, as obras concorrem a uma premiação total no valor de R$ 58,5 mil.
Josivan Rodrigues
Josivan Rodrigues
O produtor de cinema e televisão João Vieira Jr. é o homenageado desta edição
O FestCine deste ano presta ainda homenagem a uma importante referência no setor, o produtor de cinema e televisão João Vieira Jr. Com mais de 20 anos dedicados à profissionalização do mercado audiovisual no estado, João assinou a produção de longas emblemáticos como “Cinema, Aspirinas e Urubus” e “Tatuagem”, além das séries de TV “Fim do Mundo” e “Lama dos Dias”. É sócio fundador da Rec Produtores Associados e atualmente dirige, com Nara Aragão, a Carnaval Filmes.
No enredo do incentivo à profissionalização de toda a cadeia do audiovisual, “as atividades de formação deste ano agregam consultorias especializadas, masterclasses, rodadas de negócios com o 2º RioContentLab Pernambuco, resultado de uma articulação com a Brasil Audiovisual Independente (BRAVI)”, destaca a Gerente de Políticas Culturais da Secult-PE, Tarciana Portela. A programação de formação na área inclui ainda uma Oficina de Animação 2D Toon Boom Harmony. Ações estratégias viabilizadas ainda pela parceria fundamental com o Portomídia/Porto Digital e SEBRAE-PE.
Figurando entre as novidades desta edição, o FestCine promove também um encontro inédito entre o cinema, a moda e o design, o Integra Design. Durante os seis dias de programação, o hall do Cinema São Luiz receberá uma loja pop up, exibindo e comercializando produções de marcas pernambucanas que dialogam com o público e o contexto do festival. A ação é fruto de uma articulação entre a Assessoria de Design e Moda da Secult-PE e a UNA Design.
Divulgação
Divulgação
Ação especial integra o cinema à moda e ao design
Patrimônio de Pernambuco, o São Luiz acolhe ainda uma sessão especial de curtas com acessibilidade comunicacional que, de acordo com Márcia Souto, Presidente da Fundarpe, “consolida a parceria com o Festival VerOuvindo e convida pessoas surdas e cegas a também conhecerem a mais recente safra de obras audiovisuais pernambucanas”.
A identidade visual deste ano é assinada pelo designer e artista visual José Leite.  Confira a Programação Completa e participe!
José Leite
José Leite
Identidade visual deste ano é assinada por José Leite
19º FESTCINE – FESTIVAL DE CURTAS DE PERNAMBUCO
De 04 a 09 de dezembro
Local: Cinema São Luiz (Rua da Aurora, 175 – Boa Vista, Recife/PE)
Acesso gratuito
SEGUNDA-FEIRA, 04/12
19h – Abertura do 19º FestCine
Mostra Competitiva Geral
Classificação: 16 anos

Simbiose
 (Documentário, 19 minutos, 2017), Dir. Júlia Morim
Lia de Camaragibe (Videoclipe, 4 minutos, 2017), Dir. Erlânia Nascimento e Úrsula Freira
Uma balada para Rocky Lane(Documentário, 20 minutos, 2017), Dir. Djalma Galindo
Poliamor (Videoclipe, 4 minutos, 2017), Dir. André Gonzales e Ednei Martins
Folia (Videoarte, 19 minutos, 2016), Dir. Anabelle Yolle
Estás vendo coisas (Documentário, 18 minutos, 2017), Dir. Bárbara Wagner e Benjamin Burca
Alumiar (Documentário, 20 minutos, 2017), Dir. Bersa Mendes e Rafael Martins
Fazenda Rosa (Animação, 9 minutos, 2017), Dir. Chia Beloto
Frequências (Videoarte, 19 minutos, 2017), Dir. Adalberto Oliveira
Volúpia (Videoclipe, 3 minutos, 217), Dir. Ayodê França
Nome de Batismo (Documentário, 25 minutos, 2017), Dir. Tila Chitunda
TERÇA-FEIRA, 05/12
19h – Mostra Competitiva Geral
Classificação: 18 anos
A Orelha encantada ou alma de gato (Animação, 9 minutos, 2017), Paulo Leonardo
Caleidoscópia (Videoarte, 3 minutos, 2017), Dir. Laura Dornelles e Bruno Cabús
Dança Macabra (Videoarte, 25 minutos, 2017), Dir. Filipe Marcena e Marcelo Sena
O Consertador de coisas miúdas (Animação, 11 minutos, 2017), Dir. Marcos Buccini
Orbitantes (Ficção, 22 minutos, 2017), Dir. Rodrigo Campos
Não há foz Não há Nascente (Videoarte, 18 minutos, 2017), Valentina Homem
Sob o Delírio de Agosto (Ficção, 20 minutos, 2017), Dir. Carlos Kamara e Karla Ferreira
O delírio é a redenção dos aflitos (Ficção, 22 minutos, 2016), Dir. Fellipe Fernandes
Terra Não dita Mar não visto (Videoarte, 9 minutos, 2017), Dir. Lia Letícia
Cosmo Grão – Ao vivo no Iraq (Videoclipe, 2 minutos, 2017), Dir. Pedro Vitor Ferraz
Imanência (Videoarte, 9 minutos, 2017), Dir. Breno César
Casa Cheia (Ficção, 14 minutos, 2017), Dir. Carlos Nigro
QUARTA-FEIRA, 06/12
18h30 – Mostra Competitiva de Formação
Classificação: 16 anos
Ogiva caseira (Animação, 2 minutos, 2017), Dir. Coletivo Ficcionalizar
Cidade linda (Documentário, 8 minutos, 2017), Dir. Paulo Souza
Dia Um (Animação, 2 Minutos, 2017), Dir. Natália Lima,  Júnior Ramos e Itamar Silva -
Fora Presídio (Documentário, 14 minutos, 2017), Dir. Coletivo Ficcionalizar
Resistência emocional (Animação, 2 minutos, 2015), Dir. Bruno Cabús e participantes da oficina
Geisiely com Y (Ficção, 15 minutos, 2017), Dir. Mery Lemos
P575 (Ficção, 4 minutos, 2016), Dir. Lais Rilda
Eles não estão lá – O Filme (Ficção, 7 minutos, 2016), Dir. Erickson Marinho

20h – Mostra Competitiva Geral
Classificação: 18 anos
Cores femininas (Documentário, 20 minutos, 2017), Dir. Barbara Hostin, Gil, Júlia Karam, Juliana Trevas, Maria Cardozo, Roberta Garcia, Sylara Silvério
Bala Perdida (Videoclipe, 4 minutos, 2017), Dir. Sylara Silvério
Banco Brecht (Ficção, 9 minutos, 2017), Dir. Márcio Souza e Tiago Aguiar
Nanã (Ficção, 25 minutos, 2017), Dir. Rafael Amorim
Domination Corporation (Animação, 1 minuto, 2017), Dir. Erickson Marinho
Salina (Videoclipe, 4 minutos, 2017), Dir. Álvaro Júnior
Mata Norte (Documentário, 20 minutos, 2015), Dir. Tuca Siqueira
Ficamos assim (Videoclipe, 4 minutos, 2017), Dir. Lorena Calábria e Mariana Zdravca
Fotograma (Videoarte, 9 minutos, 2016), Dir. Luís Henrique Leal e Caio Zatti
Repulsa (Ficção, 20 minutos, 2017), Dir. Eduardo Morotó
QUINTA-FEIRA, 07/12
18h30 – Mostra Competitiva de Formação
Classificação: 14 anos
A lembrança que eu gosto de ter (Documentário, 25 minutos, 2017), Dir. Filipe Carvalho
Pelos galhos da Jurema (Documentário, 11 minutos, 2016), Dir. David Henrique
Sustento (Documentário, 1 minuto, 2016), Dir. Sylara Silvério
Especulação S.A (Documentário, 20 minutos, 2017), Dir. Erlânia Nascimento
20h – Mostra Competitiva Geral
Classificação: 14 anos
Lampião e o fogo da Serra Grande (Ficção, 24 minutos, 2017), dir. Anildomá Willans de Souza
Cine S. José (Documentário, 11 minutos, 2017), Dir. William Tenório
L’Imperatrice (Videoarte, 6 minutos, 2017), Dir. Gil Vicente de Brito Maia
Entre Andares (Documentário, 15 minutos, 2016), Dir. Aline Van der Linden e Marina Moura Maciel
Equilíbrio da Matéria (Animação, 1 minuto, 2017), Dir. Lucas Alves e Kerolainy Kimberlin
Edney (Ficção, 15 minutos, 2016), Dir. João Cintra
Tudo que você quiser com Rozenbac (Videoclipe, 6 minutos, 2016), Dir. Marcelo Pinheiro
Objeto voador não identificado (Ficção, 22 minutos, 2016), Dir. Cesar Castanha 10
Daydream (Videoarte, 10 minutos, 2016), Dir. André Hora e Daniel Edmundson 14
Diz o Leão (Videoclipe, 4 minutos, 2016), Dir. Pedro Maria de Brito
Jéssika (Ficção, 19 minutos, 2017), Dir. Emerson Cursino de Moura Filho
SEXTA-FEIRA, 08/12
18h30 – Mostra Competitiva de Formação
Classificação: 12 anos
De: CASE Pacas Para: Meninas de Santa Luzia (Documentário, 3 minutos, 2017), Dir. Alunos do projeto Cartas ao Mundão
A cerca do nada (Ficção, 20 minutos, 2017), Dir. Wellington Bravo
Do mar pra cá (Documentário, 26 minutos, 2017 ), Dir. Carol Oliveira
Som de papel (Ficção, 15 minutos, 2017), Dir. Larissa Reis e Victor Mauricio Borba
20h – Mostra Competitiva Geral
Classificação:18 anos
Kibe Lanches (Documentário, 18 minutos, 2017), Dir. Alexandre Figueiroa
Teta Lírica (Videoarte, 5 minutos, 2016), Dir. Marie Carangi
Ultima Puella (Ficção, 8 minutos, 2017), Dir. João Bosco
Irma -Era uma vez no Sertão (Ficção, 20 minutos, 2016), Dir. Camilla Lapa e Lorena Arouche
Autofagia (Ficção, 11 minutos, 2016), Dir. Felipe Soares
Morrer em Pernambuco (Videoclipe, 4 minutos, 2017), Dir. Mery Lemos
Baunilha (Documentário, 13 minutos, 2017), Dir. Leo Tabosa
O porteiro do dia (Ficção, 25 minutos, 2016), Dir. Fábio Leal
Superpina (Ficção, 24 minutos, 2017), Dir. Jean Santos
SÁBADO, 09/12
17h – Sessão Especial Festival VerOuvindo, curtas com acessibilidade comunicacional
Classificação: 14 anos
FotogrÁFRICA (Documentário, 25  minutos, 2016), Dir. Tila Chitunda
Um brinde (Ficção, 16 minutos, 2016), Dir. João Vigo
Catimbau (Documentário, 23 minutos, 2015), Dir. Lucas Caminha
19h – Cerimônia de Encerramento
Homenagem a João Jr.
19h30 – Exibição Especial
Viajo porque preciso, volto porque te amo (Ficção, 2009, PE), Dir. Karim Ainouz e Marcelo Gomes | Produção: João Vieira Jr. e Daniela Capelato
——-
PREMIAÇÃO
Mostra Competitiva GeralJúri: Gabi Saegesser, Jeorge Pereira, Nina Velasco
R$ 4.500,00 (quatro mil e quinhentos reais) para os cinco primeiros colocados nas categorias: Animação, Documentário, Experimental/Videoarte, Ficção, Videoclipe.
R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais) para os cinco segundos colocados nas categorias: Animação, Documentário, Experimental/Videoarte, Ficção, Videoclipe.
R$ 2.500,00 (mil e quinhentos reais) para os cinco terceiros colocados nas categorias: Animação, Documentário, Experimental/Videoarte, Ficção, Videoclipe.
Mostra Competitiva de FormaçãoJúri: Fernanda Capibaribe, Geneseli Dias, Juliana Lima

R$ 2.000,00 (dois mil reais) para os primeiros colocados nas categorias: Animação, Documentário e Ficção
TROFÉU FERNANDO SPENCER
Será concedido ainda o Troféu Fernando Spencer para os filmes concorrentes na Mostra Competitiva Geral, nas seguintes modalidades: Melhor Direção / Melhor Fotografia / Melhor Montagem / Melhor Roteiro / Melhor Produção / Melhor Direção de Arte / Melhor Trilha Sonora / Melhor Som / Melhor Ator / Melhor Atriz
TROFÉU ABD/APECIJúri: Bruna Leita, Inês Maia, Lula Terra 

A ABD/APECI (Associação Pernambucana de Cineastas) foi criada em 1979, como uma sociedade civil, sem fins lucrativos, que mobiliza realizadores no Estado e defende a produção audiovisual independente em todos os formatos e gêneros. O troféu ABD/APECI é um prêmio de reconhecimento à criatividade da produção cinematográfica.
HOMENAGEADO
Graduado em Direito, João Vieira Jr. é um dos principais produtores de conteúdos audiovisuais de Pernambuco. Assina a produção dos longas “Cinema, Aspirinas e Urubus”, “Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo”, “Tatuagem”, “Era uma vez eu, Verônica”, “O Homem das Multidões” e “Joaquim”, além das séries de TV “Fim do Mundo” e “Lama dos Dias”. É produtor executivo dos filmes “O Céu de Suely” e “Baixio das Bestas”. Tem trabalhado com importantes diretores e roteiristas do cinema nacional como Marcelo Gomes, Hilton Lacerda, Karim Aïnouz, Lírio Ferreira, Adelina Pontual, Letícia Simões, Armando Praça e Cao Guimarães. É sócio-fundador da Rec Produtores Associados e atualmente dirige, com Nara Aragão, a Carnaval Filmes. Desde 2013 dedica-se a troca de experiências com jovens profissionais no âmbito da Produção Executiva para cinema e TV, acumulando mais de 500 horas aulas de cursos e oficinas através de instituições como Fundação Joaquim Nabuco e Fundação Roquete Pinto.
cultura.pe.gov.br
Professor Edgar Bom Jardim - PE