quarta-feira, 26 de maio de 2021

Queiroga e Pazuello serão reconvocados; veja quem serão os próximos a depor



Queiroga depõe na CPI

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Primeiro depoimento do ministro da Saúde foi considerado insatisfatório

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid aprovou na quarta-feira (26/5) a reconvocação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Os senadores consideraram que o primeiro depoimento dele, em 6 de maio, não foi satisfatório, porque teve muitas contradições.

O senador Humberto Costa (PT-PE) afirmou que uma delas é a afirmação do ministro de que não há promoção do uso da cloroquina para tratamento de covid.

"Todavia, o ministro, até o presente momento, não revogou a portaria do Ministério da Saúde que prescreve o uso da medicação", disse Costa à Agência Senado.

Queiroga ainda não se manifestou publicamente sobre a nova convocação.


Também será chamado mais uma vez o ex-ministro Eduardo Pazuello, antecessor de Queiroga na pasta da Saúde.

Pazuello prestou depoimento na semana passada, após um adiamento de duas semanas sob a justificativa de que o general havia entrado em contato com pessoas que estavam com covid-19.

Antes, o ex-ministro havia obtido no Supremo Tribunal Federal um habeas corpus para se manter em silêncio em caso de perguntas que pudessem incrimina-lo, porque ele é investigado por causa do colapso do sistema de saúde no Amazonas.

Eduardo Pazuello

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Pazuello foi marcada por contradições e mentiras, segundo senadores de oposição

Mas, uma vez diante dos senadores, Pazuello respondeu a todas as perguntas.

Sua fala foi bastante criticada por senadores de oposição, que o acusaram de mentir para proteger o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e apontaram contradições em suas declarações.

A CPI investiga neste momento as ações do governo federal no combate à pandemia e, para isso, tem ouvido autoridades, empresários e outros profissionais envolvidos nestes esforços.

Na próxima quinta-feira (27/5), será ouvido Dimas Covas, presidente do Instituto Butantan.

Nesta quarta-feira, os membros votaram uma série de convocações de testemunhas que haviam sido apresentadas. Com isso, serão chamados a depor:

- Arthur Weintraub, irmão do ex-ministro da Educação Abraham Weintraub. Arthur é ex-assessor especial da Presidência e foi escalado para tratar do tema da pandemia no Planalto;

- Marcos Eraldo Arnoud Marques, o 'Markinhos Show', marqueteiro que liderou a comunicação do ministério da Saúde durante a gestão Pazuello; depoimento será no dia 11 de junho;

- Carlos Wizard, empresário que disse ter passado um mês aconselhando o ministério da Saúde; Depoimento será no dia 15 de junho;

- Felipe Martins, assessor especial do presidente da República. Depoimento será no dia 22 de junho;

- Luana Araújo, que ficou dez dias na dez dias na chefia da secretaria extraordinária de Enfrentamento à covid-19

- Paulo Barauna, representante da empresa White Martins, que fornece oxigênio hospitalar;

- Airton Antônio Soligo, ex-assessor especial do Ministério da Saúde na gestão Pazuello

Também foram convocados nove governadores e um ex-governador:

  • Wilson Lima (PSC), Amazonas (16/6)
  • Waldez Góes (PDT), Amapá
  • Ibaneis Rocha (MDB), Distrito Federal;
  • Helder Barbalho (MDB), Pará (30/6);
  • Wellington Dias (PT), Piauí (1º/7);
  • Marcos Rocha (PSL), Rondônia;
  • Antonio Oliveira Garcia de Almeida (PSL), Roraima;
  • Carlos Moisés (PSL), Santa Catarina;
  • Mauro Carlesse (PSL), Tocantins;
  • Wilson Wizel (PSC), Rio de Janeiro (15/6).

Mas é possível que essas convocações ainda sejam contestadas na Justiça, porque, a priori, a CPI não teria competência para fazê-las.

A CPI completa seu primeiro mês nesta quarta-feira e tem uma duração inicial prevista de 90 dias.

Foram ouvidas nove testemunhas até agora: os ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), Nelson Teich e Eduardo Pazuello; o atual chefe da pasta, Marcelo Queiroga; o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres; o ex-secretário de Comunicação do governo Fabio Wajngarten; o ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo; e o gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo; e a secretária do ministério da saúde Mayra Pinheiro.

Conforme os depoimentos vão se desenrolando, mais pessoas são convocadas como testemunhas e convidadas, para prestar esclarecimentos aos senadores.

Explicamos a seguir quem são os outros depoentes que já haviam sido convocados.

Convocados com data marcada

Dimas Covas fala ao microfone

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Covas será questionado sobre negociações da CoronaVac

Dimas Covas, diretor do Butantan

O hematologista está à frente do instituto que desenvolveu, em parceria com a chinesa Sinovac, a vacina CoronaVac.

O ministério da Saúde, sob Pazuello, chegou a anunciar a compra de 46 milhões de doses desse imunizante no ano passado, mas a aquisição foi cancelada por ordem de Bolsonaro.

Os ataques do governo federal à China também são apontados como os motivos para as dificuldades enfrentadas pelo Butantan para receber insumos para produzir a CoronaVac, o que agravou a falta de vacinas no país.

Covas prestou depoimento no dia 28 de maio.

Outros convocados

Os requerimentos para que os nomes apresentados a seguir (em ordem alfabética) sejam ouvidos já foram aprovados, mas a data de seus depoimentos ainda não foi marcada.

Antônio Elcio Franco Filho, ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde

O coronel da reserva foi o número dois na pasta durante a gestão de Pazuello. Cabia a ele conduzir as negociações com fornecedores do ministério.

Sua convocação foi feita sob a justificativa de que é preciso investigar a falta de uma coordenação federal no combate à pandemia, falhas no fornecimento de equipamentos e insumos, a compra de medicamentos para um suposto tratamento precoce, a compra de vacinas, entre outros temas.

Franco Filho continua no governo depois da demissão de Pazuello, como assessor especial da Casa Civil, hoje sob o comando do general Luiz Eduardo Ramos.

Depoimento será no dia 9 de junho.

Fernando Marques, presidente da União Química

A farmacêutica paulista tem um acordo com o governo russo para a produção e distribuição da vacina Sputnik V no Brasil.

O governo federal é acusado de ter cedido a pressões políticas do governo dos Estados Unidos para não comprar este imunizante.

A falta crônica de vacinas é apontada pelos críticos de Bolsonaro como uma das falhas mais graves do seu governo no combate à pandemia.

Flávio Cadegiani | Francisco Eduardo Cardoso Alves | Ricardo Dimas Zimmermann, médicos

Os três foram chamados para depor por serem defensores de um suposto tratamento precoce contra o novo coronavírus, mesmo sem haver evidências científicas sólidas de que os medicamentos usados têm esse efeito.

Hélio Angotti Neto, secretário do Ministério da Saúde

Hélio Angotti Neto falando

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Angotti teve um envolvimento direto no incentivo do governo federal à cloroquina e na compra de vacinas

O médico está à frente da secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde.

Assumiu o cargo em junho do ano passado, após Pazuello se tornar ministro.

Nesta posição, teve um envolvimento direto no incentivo do governo federal à cloroquina e na compra de vacinas.

João Paulo Marques dos Santos, ex-secretário-executivo da Secretaria de Saúde do Amazonas

O governo do Amazonas é investigado porque teria ocorrido um superfaturamento na compra de respiradores.

Em sua denúncia contra o governador Wilson Lima (PSC), a Procuradoria-Geral da República afirma que Santos participou de supostas irregularidades.

Jurema Werneck, coordenadora do Movimento Alerta

É médica, diretora-executiva da ONG Anistia Internacional no Brasil e esta à frente de um esforço para consolidar dados sobre os impactos da pandemia no país. Depoimento será no dia 24 de junho.

Marcellus Campelo, secretário de Saúde do Amazonas

O secretário assumiu depois que a titular do cargo, Simone Papais, foi presa e exonerada sob acusação de superfaturamento na compra de respiradores no Estado.

O governador amazonense, Wilson Lima (PSC), é um dos cinco chefes do Executivo estadual que são investigados pela Procuradoria-Geral da República.

O vice-governador acusou Lima e Bolsonaro de testar em Manaus a estratégia de usar a imunidade de rebanho como forma de combate à pandemia.

Depoimento será no dia 15 de junho.

Nise Yamaguchi, médica

A médica, que chegou a ser cogitada para assumir o Ministério da Saúde, foi citada pelo presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Antonio Barra Torres, em seu depoimento.

Ele afirmou que Yamaguchi esteve em uma reunião no Planalto na qual foi discutido alterar a bula da cloroquina por decreto para que o medicamento passasse a ser indicado para covid-19, mesmo sem evidências científicas sólidas de sua eficácia.

O ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (MDB-MS), também fez referência à médica, citando sua defesa junto ao presidente do uso da cloroquina.

A médica diz que a fala de Barra Torres "não corresponde à realidade" e se ofereceu para ir à comissão para prestar esclarecimentos.

Deve comparecer na condição de convidada e não como testemunha, o que significa que não pode incorrer no crime de falso testemunho caso falte com a verdade.

Depoimento será no dia 1º de junho.

Nísia Trindade Lima, presidente da Fiocruz

Nísia Trindade

CRÉDITO,ABR

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Fiocruz, sob o comando de Nísia Trindade Lima, enfrenta problemas para fabricar vacinas contra a covid-19

À frente do instituto de pesquisa, que fica sob a alçada do Ministério da Saúde, Trindade esteve envolvida na produção da vacina de Oxford/AstraZeneca.

O governo federal é acusado de ter errado ao apostar todas as suas fichas neste imunizante, cujo desenvolvimento acabou atrasando após erros na fase de pesquisas.

Até hoje, a Fiocruz enfrenta dificuldades para seguir o cronograma de entrega de vacinas e tem reduzido e atrasado entregas por problemas no fornecimento de insumos.

Depoimento será no dia 8 de junho.

BBC
Professor Edgar Bom Jardim - PE

segunda-feira, 24 de maio de 2021

Governo decreta restrições ao comércio de Bom Jardim e cidades vizinhas. Covid-19 mata e não há leitos para internação de casos graves




Nesta segunda-feira (24), o Governo de Pernambuco anunciou novas medidas restritivas para diferentes regiões do Estado. Confira:
Na Macrorregião 1, que contempla a Região Metropolitana do Recife e cidades da Zona da Mata, apenas atividades permitidas poderão funcionar nos finais de semana. Durante a semana, permanece o esquema atual, com fechamento às 20h. Da próxima quarta-feira (26.05) até o dia 6 de junho, os 53 municípios das Gerências Regionais (Geres) IV e V – que têm como cidades polo Caruaru e Garanhuns – no Agreste, e mais 12 cidades da Geres II, com sede em Limoeiro, entrarão em quarentena rígida também nos dias de semana.

Nas Macrorregiões 3 e 4 – ambas no Sertão do Estado – permanece o funcionamento das atividades em geral até 20h, de segunda a sexta, e até 18h nos finais de semana. De acordo com o pronunciamento do governador Paulo Câmara, a aceleração exponencial da contaminação pela Covid-19 no Agreste do Estado resultou em um aumento de ocupação em todo o sistema de saúde nas últimas semanas. “A consequência direta disso é mais tempo entre a solicitação de um leito de UTI e a transferência dos pacientes para uma vaga de terapia intensiva”, explicou.
Além destas ações, novas medidas sanitárias foram tomadas: mais 30 leitos de UTI serão abertos nesta semana, nos municípios de Caruaru, Bezerros e Garanhuns. Também serão distribuídos cerca de 100 concentradores de oxigênio para incrementar a capacidade de atendimento nas unidades locais de pronto-atendimento do Agreste. Haverá ainda a entrega, para todo o Estado, a partir desta terça (25.05), de um novo lote com 200 mil máscaras, e serão repassados R$ 4 milhões para ações de assistência social. Por fim, o governador anunciou também a ampliação das ações de fiscalização da Polícia Militar (PMPE) e do Procon-PE.
#PraCegoVer #PraTodoMundoVer Card com o texto centralizado: Governo de Pernambuco intensifica restrições para conter aceleração da Covid-19.

Cidades da 2ª Geres enquadradas na medida:
Bom Jardim, Casinhas, Cumaru, Feira Nova, João Alfredo, Limoeiro, Machados, Orobó, Passira, Salgadinho, Surubim e Vertente do Lério.

Fonte: Governo de Pernambuco
Foto: Edgar S. Santos
Professor Edgar Bom Jardim - PE

FHC e Lula: outros 8 momentos históricos em que o tucano e o petista estiveram juntos



Lula e FHC em 1978

CRÉDITO,ACERVO PRES. F. H. CARDOSO

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Lula apoiou a candidatura de FHC ao senado em 1978

A fotografia de um encontro dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB) marcou, nesta sexta (21/05), o momento atual de discussões na oposição sobre a formação de uma frente ampla contra o bolsonarismo.

A reaproximação entre os ex-presidentes aconteceu em um almoço na semana passada a convite do ex-ministro Nelson Jobim, próximo a ambos os políticos. Jobim foi ministro da Justiça de FHC e ministro da Defesa de Lula, além de ministro do STF (Supremo Tribunal Federal).

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Em um debate online na quarta, FHC já dissera que preferiria uma "terceira via", de preferência um candidato do PSDB, mas que votaria em Lula em 2022 se fosse necessário para evitar uma reeleição do presidente Jair Bolsonaro.

Uma pesquisa Datafolha divulgada em 12 maio mostra Lula como principal nome capaz de vencer uma disputa contra Bolsonaro em 2022.

FHC reafirmou sua posição na quinta, após a divulgação da foto com Lula.

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Apesar de serem rivais políticos e símbolos da polarização entre PT e PSDB, que dominou boa parte das disputas presidenciais após a redemocratização, Lula e FHC têm um longo histórico de apoio mútuo, até os anos 1990, e de respeito democrático nas últimas décadas.

Veja abaixo fotos dos dois políticos em outros momentos históricos em que estiveram lado a lado.

Na luta contra a ditadura

Tanto Lula quanto FHC foram militantes contrários à ditadura militar nos anos 1970 e 1980 e figuras importantes nas Diretas Já, movimento pelo direito ao voto direto para presidente iniciado em 1983.

Foto em preto e branco e de Lula e FHC jovens fazendo panfletagem

CRÉDITO,ACERVO PRES. F. H. CARDOSO

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Lula e FHC fizeram panfletagem juntos em frente a sindicatos no ABC paulista em 1978

Os dois se conheceram em 1973, no Cebrap (Centro Brasileiro de Política), fundado por FHC quando voltou do exílio.

Lula, que era líder do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, apoiou a campanha de FHC ao senado em 1978.

Os dois chegaram a fazer panfletagem juntos. FHC concorria pelo MDB, único partido de oposição autorizado a existir pela ditadura militar.

FHC e Lula em 1984

CRÉDITO,SILVIO FERREIRA/FOLHAPRESS

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FHC e Lula no palanque em evento pelas Diretas em 1984

Nos anos seguintes, Lula se envolveu na criação do PT, formado em 1980 por militantes contrários à ditadura, sindicalistas, artistas, intelectuais e religiosos católicos ligados à Teologia da Libertação. Já FHC fez parte da criação do PSDB, que tinha perfil parecido, mas não tinha a mesma base operária e se encaminhava mais na linha da social-democracia.

Mesmo já se encaminhando para propostas divergentes, ambos subiram juntos ao palanque nas campanhas pelas Diretas Já.

FHC e Lula em campanha pelas diretas já, ao lado de diversas outras personalidades

CRÉDITO,CLAUDINE PETROLI\ACERVO FUND. PRES. F. H. CARDOSO

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Campanha contra a ditadura e pelo direito ao voto uniu a oposição nos anos 1980

Após a redemocratização

Após a redemocratização, FHC apoiou a campanha de Lula à Presidência em 1989, que o petista perdeu para Fernando Collor de Mello.

Em 1994, Lula e FHC concorreram um contra o outro e o tucano se saiu vitorioso, sendo reeleito em 1998 em outra disputa contra Lula.

Lula recebe faixa presidencial de FHC

CRÉDITO,ORLANDO KISSNER/AFP

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Fernando Henrique passou a faixa presidencial para Lula em 2003

Após três tentativas frustradas, Lula conseguiu se eleger em 2002, também ficando oito anos no cargo.

Lula e FHC (ao centro), acompanhados de Dilma Rousseff e José Serra, participaram de cerimônia em homenagem às vítimas do holocausto, em 2009

CRÉDITO,RICARDO STUCKERT\PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

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Lula e FHC (ao centro), acompanhados de Dilma Rousseff e José Serra, participaram de cerimônia em homenagem às vítimas do holocausto, em 2009

Ao longo de seu governo, Lula teve uma relação antagônica, porém democrática, com o predecessor - que então era membro da oposição.

Os ex-presidentes acompanharam a então presidente Dilma Rousseff no lançamento da Comissão da Verdade, em 2012

CRÉDITO,ROBERTO STUCKERT FILHO/PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

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Os ex-presidentes acompanharam a então presidente Dilma Rousseff no lançamento da Comissão da Verdade, em 2012

FHC continuou duramente crítico ao PT durante o governo de Dilma Rousseff, mas apoiou Lula em momentos de dificuldade pessoal, quando o petista precisou tratar de um câncer na laringe, em 2012.

FHC visitou Lula no hospital em 2012, quando o petista tratava de um câncer na laringe

CRÉDITO,RICARDO STUCKERT/INSTITUTO LULA

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FHC visitou Lula no hospital em 2012, quando o petista tratava de um câncer na laringe

A relação politicamente divergente mas pessoalmente respeitosa continuou nos anos seguintes. O tucano visitou Lula no hospital quando ex-primeira dama Marisa Letícia teve declarada morte cerebral, em 2017, retribuindo o apoio de Lula após a morte de Ruth Cardoso anos antes, em 2008.

FHC presta condolências à Lula pela morte de sua mulher, Marisa Letícia

CRÉDITO,RICARDO STUCKERT/INSTITUTO LULA

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FHC presta condolências à Lula pela morte de sua mulher, Marisa Letícia

O retrato mais recente dos dois foi feito em um almoço na semana passada, em meio a um momento em que a oposição discute a formação de uma frente ampla para derrotar Bolsonaro em 2022.

De máscara, FHC e Lula se encontram para conversa e fazem cumprimento com as mãos

CRÉDITO,RICARDO STUCKERT-INSTITUTO LULA

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Almoço entre ex-presidentes aconteceu a convite do ex-ministro Nelson Jobim

  • Letícia Mori
  • Da BBC News Brasil em São Paulo
Professor Edgar Bom Jardim - PE