domingo, 18 de abril de 2021

Brasil do Século XIX: Revoltas do Período Regencial



Período Regencial (1831- 1840) foi a época em que o Brasil foi governado por regências, pois o herdeiro do trono era menor de idade.

Este período é caracterizado por momentos de grande conturbação no Brasil com várias revoltas civis.

Termina com o Golpe da Maioridade que levou ao trono D. Pedro II aos catorze anos de idade.

Características do Período Regencial

Dom Pedro I enfrentava vários problemas internos como falta de apoio das elites econômicas e externos, como a derrota na Guerra da Cisplatina.

Além disso, com a morte de Dom João VI, em Portugal, ele havia sido aclamado D. Pedro IV de Portugal.

Neste momento em que o imperador perde a sua popularidade, decide abdicar ao trono brasileiro. Nessa altura, porém, o seu herdeiro, D. Pedro II, não podia governar, pois tinha 5 anos de idade. A solução, prevista pela Constituição de 1824, era formar uma Regência até que D. Pedro II atingisse a maioridade.

Revoltas do Período Regencial

Abre-se uma época de grande disputa de poder e instabilidade política que dão origem a uma série conflitos:

  • Cabanagem, na Província do Grão-Pará (1835 – 1840);
  • Guerra dos Farrapos (ou Revolução Farroupilha), na Província de São Pedro do Rio Grande do Sul (1835 – 1845);
  • Revolta dos Malês, Província da Bahia (1835);
  • Sabinada, na Província da Bahia (1837 – 1838);
  • Balaiada, na Província do Maranhão (1838 – 1841).
Dom Pedro I em uniforme militar entrega para para Miguel de Frias a abdicação ao trono. Atrás dele, sentados, a imperatriz dona Amélia chora e amparando D. Pedro II
A abdicação do primeiro Imperador do Brasil, D. Pedro I. Autor: Aurélio de Figueiredo (1911)

Link: https://www.youtube.com/watch?v=l9DgC0_f_m0&ab_channel=EDUCA-PE

Link: https://www.youtube.com/watch?v=wrdZ6x2X-PY&ab_channel=BuenasIdeias

As Regências

O Período Regencial contou com as seguinte regências:

  • Regência Trina Provisória (Abril a Julho de 1831)
  • Regência Trina Permanente (1831 a 1834)
  • Regência Una do Padre Feijó (1835 – 1837)
  • Regência Una de Araújo Lima (1837 – 1840)

Grupos políticos do Período Regencial

Nessa altura, havia três grupos políticos defendendo cada qual uma posição distinta de governo:

Liberais moderados (também conhecidos como ximangos): defendiam o centralismo político da monarquia constitucional;

Liberais exaltados (apelidados de farroupilhas): defendiam a federalização do governo, com mais poderes para as províncias e o fim do Poder Moderador.

Restauradores (ou caramurus): eram a favor do regresso de D. Pedo I. Após a morte deste, em 1834, vários membros entraram para partido dos liberais moderados.

Guarda Nacional (1831)

Em 1831 foi criada a Guarda Nacional para contrabalançar o poder que o Exército tinha no governo. Este corpo armado seria integrado por cidadãos que tivessem direito a voto ou seja, a elite brasileira. desempenharia um importante papel na política brasileira.

Veja mais: Guarda Nacional

Ato Adicional (1834)

O Ato Adicional foi um conjuntos de propostas de caráter liberal introduzidos na Constituição de 1824.

Entre essas medidas podemos destacar a criação de Assembleias Legislativas Provinciais cujo deputados teriam mandato de dois anos e os governos provinciais podiam criar impostos, contratar e demitir funcionários.

Também foi determinado que regência seria exercida por uma só pessoa e não três. O primeiro regente foi o padre Antônio Feijó.

Veja mais: Ato Adicional de 1834

Fim do Período Regencial

As consequências da instabilidade política são as revoltas regências ocorridas em vários pontos do Brasil como vimos acima.

Com o objetivo de acabar com a desordem e agitação, que levaria à desintegração do território brasileiro, o Partido Liberal propõe que a maioridade de D. Pedro II seja antecipada.

A ideia é levada à votação na Câmara, mas não é aprovada. Desta maneira, os políticos tramam o Golpe da Maioridade, declarando D. Pedro II maior de idade aos 14 anos.

Um ano depois, D. Pedro começa a governar o Brasil e tem início o Segundo Reinado.

Temos mais textos sobre o assunto para você:

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 EXERCÍCIO

O Período Regencial (1831-1840) foi marcado por uma série de revoltas em vários pontos do Brasil. Sobre as revoltas ocorridas no Período Regencial, indique qual das alternativas abaixo está incorreta:

a)      Balaiada, no Maranhão.

b)      Sabinada, na Bahia.

c)      Inconfidência Mineira, em Minas Gerais.

d)     Revolta Farroupilha, no Sul do país.


Combrasilescolac

Professor Edgar Bom Jardim - PE

sábado, 17 de abril de 2021

Saraus em Pasárgada celebra 135º aniversário de Manuel Bandeira nesta segunda (19)



Abril é o mês em que Saraus em Pasárgada vai acontecer na data de aniversário de Manuel 
 Bandeira, o grande anfitrião do evento durante todo o ano. Com o tema “Aniversário do Poeta”, a noite do dia 19 de abril, segunda, será de festa, regada a muita poesia. A participação é aberta a todos, no Instagram, com exibição a partir das 18h, no @culturape.

O formato desta edição será o mesmo usado desde que o encontro, antes presencial, passou a ser virtual por causa da pandemia de Covid-19. A participação de poetas, amantes da poesia e admiradores de Manuel Bandeira é fácil: basta compartilhar, no próprio perfil, poemas, músicas, pensamentos de autoria própria, de Manuel Bandeira ou criações dedicadas a ele por outros artistas. Depois, é só marcar os perfis @culturape e @manuelbandeira.pasargada.

“Neste ano, vamos dedicar o sarau de abril ao poeta e convidar pessoas de todos os cantos para celebrar o seu nascimento numa tertúlia virtual. O repertório de Bandeira é repleto de textos que certamente marcam as pessoas que participarem desta homenagem”, afirmou Marília Mendes, gestora do Espaço Pasárgada, espaço cultural gerenciado pela Secult-PE/Fundarpe, onde os encontros aconteciam presencialmente, no número 263 da Rua da União, antes da pandemia iniciada ano passado.

Serviço
Saraus em Pasárgada: Aniversário do Poeta
19 de abril (segunda-feira), às 18h
Envie seu poema e marque os perfis: @culturape e @manuelbandeira.pasargada

http://www.cultura.pe.gov.br/

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Velório de príncipe Philip reúne família real em Windsor


A rainha no funeral do príncipe Philip

CRÉDITO,PA MEDIA

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Rainha Elizabeth 2ª usou máscara e ficou sentada sozinha por causa das restrições para conter a disseminação da covid-19

O príncipe Philip, duque de Edimburgo, foi sepultado em um velório íntimo que reuniu a família real no Castelo de Windsor, na Inglaterra.

A congregação limitou-se a 30 pessoas usando máscaras e socialmente distanciadas dentro da Capela de São Jorge, de acordo com as regras para conter a disseminação da covid-19. A rainha Elizabeth 2ª ficou sentada sozinha.

O príncipe Philip morreu no Castelo de Windsor na sexta-feira (9/4), aos 99 anos.

Antes da cerimônia, o caixão foi carregado por um curto trajeto até a Capela de São Jorge em um Land Rover modificado, que o próprio duque ajudou a projetar.

Os filhos do duque, a princesa Anne, o príncipe Charles, o príncipe Edward e o príncipe Andrew, caminharam atrás de seu caixão em uma procissão fúnebre.

Na terceira fila, o príncipe William e o príncipe Harry caminharam cada um de um lado de seu primo Peter Phillips. Os irmãos foram vistos conversando depois de deixarem a cerimônia.

Príncipe Charles, a princesa Anne e membros da Família Real caminham atrás do carro fúnebre do duque no Castelo de Windsor

CRÉDITO,REUTERS

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Membros da Família Real caminharam atrás do caixão do duque de Edimburgo

O vice-almirante Sir Timothy Laurence e o conde de Snowdon também caminharam atrás do caixão, seguidos por membros da equipe doméstica do duque.

A rainha, de 94 anos, participou da procissão dentro do Bentley State Limousine, seu veículo oficial, ao lado de uma dama de companhia.

Houve um minuto nacional de silêncio. Nenhum avião pousou ou decolou em Heathrow por seis minutos para coincidir com o silêncio e todos os principais eventos esportivos foram remarcados para evitar coincidir com o funeral.

Do lado de fora e antes da cerimônia na capela, mais de 730 membros das Forças Armadas participaram do evento.

O cortejo fúnebre do castelo à capela foi chefiado pela banda dos Guardas Granadeiros e chefes do serviço militar.

O carro funerário projetado pelo duque segue em direção à Capela de São Jorge durante uma procissão no Castelo de Windsor

CRÉDITO,PA MEDIA

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Houve um minuto nacional de silêncio pela morte do duque de Edimburgo

O funeral foi conduzido pelo deão de Windsor, e o Arcebispo de Canterbury deu a bênção.

Os corneteiros da Marinha soaram as Action Stations - um anúncio que significa que todas as mãos em um navio de guerra devem ir para os postos de batalha - enquanto o caixão era baixado para o Royal Vault, o jazigo da família real, no final do serviço.

O deão de Windsor, chefe espiritual dos cônegos da Capela de São Jorge, prestou homenagem à "bondade, humor e humanidade" do príncipe Philip e às "muitas maneiras pelas quais sua longa vida foi uma bênção".

"Fomos inspirados por sua lealdade inabalável à nossa Rainha, por seu serviço à nação e à comunidade, por sua coragem, fortaleza e fé", disse ele durante sua leitura.

A associação do duque com a Marinha Real e seu amor pelo mar também foram o foco do serviço, mas nenhum sermão foi proferido, de acordo com seus desejos.

A música tocada incluiu o hino Eternal Father, Strong to Save, de 1860, de William Whiting, associado aos marinheiros e às forças armadas marítimas.

Houve um coro reduzido de quatro cantores. A congregação não cantou, de acordo com as restrições do coronavírus.

A insígnia do duque é exibida no altar da Capela de São Jorge

CRÉDITO,PA MEDIA

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A insígnia do duque é exibida no altar da Capela de São Jorge

O Palácio de Buckingham disse que os planos do funeral foram modificados para levar em consideração as diretrizes de saúde pública.

O funeral ocorreu inteiramente no recinto do castelo. Pediu-se que o público não se reunisse ali ou em outras residências reais.

Mas os aspectos cerimoniais do dia e do serviço militar permaneceram de acordo com os desejos do príncipe Philip, refletindo suas afiliações militares e elementos pessoais de sua vida.

Os 30 convidados do funeral usavam casacos com medalhas ou trajes diurnos, mas não uniformes militares.

Os quatro filhos da rainha e do duque - o príncipe de Gales, a princesa real, o duque de York e o conde de Wessex -, assim como seus oito netos, compareceram, mas nenhum de seus bisnetos jovens.

Os cônjuges dos filhos e netos também estavam entre a congregação, incluindo dois que se casaram com membros da família nos últimos anos - Jack Brooksbank e Edoardo Mapelli Mozzi, maridos das princesas Eugenie e Beatrice.

Mas a esposa do duque de Sussex, Meghan, está grávida e foi aconselhada por seus médicos a não voar dos Estados Unidos. Ela teria assistido ao culto de casa.

Outro presentes no velório foram os filhos da irmã da rainha, a princesa Margaret, e três parentes alemães do príncipe Philip - Bernhard, o príncipe hereditário de Baden; Donatus, de Hesse; e o Príncipe Philipp de Hohenlohe-Langenburg.

Fotografia pessoal do príncipe Philip e da rainha Elizabeth 2ª na Escócia, em 2003, tirada pela Condessa de Wessex

CRÉDITO,THE COUNTESS OF WESSEX

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A rainha divulgou uma de suas fotos favoritas antes do funeral

Antes do funeral, a Rainha compartilhou a fotografia favorita de si mesma com o duque de Edimburgo, mostrando o casal em Aberdeenshire, na Escócia.

Tirada pela condessa de Wessex em 2003, a foto mostra o casal relaxando em um tapete de piquenique na grama perto da propriedade privada da rainha em Balmoral.

BBC
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quinta-feira, 15 de abril de 2021

Bolsonaro é 'grande responsável' por 'desastre' de covid, diz vice-presidente de delegação do Parlamento Europeu para o Brasil



Anna Cavazzini

CRÉDITO,MICHEL CHRISTEN

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Alemã Anna Cavazzini, eurodeputada pelo Partido Verde, participa nesta quinta-feira de reunião tendo como pano de fundo a abertura da CPI para investigar a crise do coronavírus no país e os recordes de mortes por covid-19

Na visão da alemã Anna Cavazzini, eurodeputada pelo Partido Verde e vice-presidente da delegação do Parlamento Europeu para assuntos relacionados ao Brasil, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem "grande parcela de responsabilidade" pela crise sanitária desencadeada pela pandemia de covid-19 no país, que ela descreve como "um verdadeiro desastre".

Cavazzini participou de uma reunião de duas horas sobre o Brasil na quinta-feira (15/4) marcada no Parlamento Europeu, tendo como pano de fundo a abertura da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar a crise do coronavírus no país e os recordes de mortes por covid-19.

O chefe da Missão do Brasil junto à União Europeia, embaixador Marcos Galvão, foi chamado para participar.

Aludindo a uma expressão em sua língua materna, Cavazzini diz que a situação atual do Brasil é como se o país "caminhasse rumo ao precipício de olhos bem abertos".

"Devo dizer que nenhum país é perfeito. Muitos governos estão lutando pelas melhores práticas. Por exemplo, em meu país, a Alemanha, também temos uma discussão muito crítica sobre se o governo está fazendo a coisa certa. Mas acho que a situação no Brasil realmente se destaca", diz ela, em entrevista à BBC News Brasil por telefone.

"É um nível completamente diferente de desastre, má gestão governamental, negação política, basicamente é como se o Brasil estivesse "caminhando rumo ao precipício de olhos bem abertos", acrescenta.

Segundo Cavazzini, Bolsonaro "tem grande parcela de responsabilidade pelo número de doentes e mortos porque não levou a doença a sério, incentivou as pessoas a se reunirem em grandes aglomerações, manteve-se cético no início em relação à vacinação e obstruiu os serviços de imunização em cidades e Estados do Brasil".

Reuniões como essa não têm implicação prática e são marcadas com antecedência para discutir temas de interesse bilaterais.

Mas Cavazzini diz que, embora o Parlamento Europeu não possa ditar a política externa, "pode participar nas conversas e influenciar a agenda" dos Estados membros do bloco.

"Queremos mostrar a solidariedade europeia para com as pessoas que estão lá (Brasil) e gravemente afetadas (pela covid). Claro que também queremos lançar luz também sobre a difícil situação dos direitos humanos no Brasil e principalmente das pessoas que defendem as florestas, que defendem suas terras, que estão ameaçadas e algumas delas infelizmente mortas", diz.

Cavazzini, que também é membro do comitê parlamentar responsável por assuntos relacionados ao meio ambiente, é uma das principais vozes críticas à política ambiental do governo Bolsonaro, especialmente no tocante ao desmatamento da Amazônia. Ela também se opõe ao acordo entre a União Europeia e o Mercosul (ainda em fase de revisão jurídica).

"Em geral, é claro que sempre é difícil influenciar realmente a política de saúde de outro país porque é realmente uma questão nacional. Mas acho que uma mistura de pressão diplomática, conversar com o governo, dialogar, tentar identificar os agentes que pensam e agem de forma diferente, apoiá-los é sempre muito importante", diz.

"Há a questão do financiamento de cooperação… no momento eu não daria nenhum dinheiro ao governo de Bolsonaro, talvez identifique corporações que possam ajudar algumas pessoas no Brasil. Essas são opções de política externa. O Parlamento Europeu basicamente não tem voz na política externa, mas pode participar nas conversas e pode influenciar a agenda", completa.

Em aviso sobre a audiência, Cavazzini citou a ordem emitida na quinta (8) pelo ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal), para que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), intalasse uma CPI da pandemia da covid-19. Pacheco tomou a decisão nesta terça-feira.

A CPI investigará a atuação do governo de Jair Bolsonaro no enfrentamento da pandemia de coronavírus, assim como o uso de recursos federais por Estados e municípios na contenção da crise sanitária.

Cavazzini também menciona que "mais de 340 mil brasileiros já morreram com o vírus" e que "nos últimos dias, a média diária de mortes ultrapassou 4 mil".

Além de abordar a "situação econômica e sanitária no Brasil", a audiência vai incluir "troca de opiniões sobre a cooperação científica e tecnológica entre a UE e o Brasil" e "troca de pontos de vista sobre a situação dos defensores dos direitos humanos no Brasil, incluindo o caso Fernando dos Santos Araújo".

Sobrevivente da chacina de Pau D'Arco, em 2017, que resultou na morte de dez trabalhadores rurais e atribuída a policiais, Araújo chegou a entrar no programa de proteção a testemunhas, mas voltou à fazenda neste ano e também foi assassinado.

Jair Bolsonaro, presidente do Brasil

CRÉDITO,REUTERS

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Segundo Cavazzini, Bolsonaro não levou coronavírus "a sério"

Recentemente, Cavazzini fez parte do grupo de 68 deputados do Parlamento Europeu que enviou uma carta ao vice-presidente Hamilton Mourão e ao Conselho Nacional da Amazônia Legal, que ele coordena, reclamando de planos para restringir as atividades de ONGs na região.

A eurodeputada foi a primeira signatária do texto, que considera "muito preocupantes" notícias sobre o estabelecimento de limites e regras mais duras para a atuação de entidades da sociedade civil.

"O processo de autorização para funcionamento das ONGs já está bem regulamentado pela lei brasileira. Por muitas décadas, várias ONGs no Brasil têm implementado programas e ações para combater crimes ambientais, proteger a floresta amazônica e a sobrevivência de suas populações, enquanto promovem o desenvolvimento sustentável na região", afirma a carta, de novembro do ano passado.

  • Luis Barrucho -
  • Da BBC News Brasil em Londres
Professor Edgar Bom Jardim - PE