domingo, 27 de dezembro de 2020

As 6 economias latino-americanas que mais caíram em 2020


Homem caminhando na Venezuela
Legenda da foto,

Venezuela completa sete anos consecutivos de contração econômica em 2020

As 6 economias latino-americanas que mais caíram em 2020

Este ano registrará a maior contração na economia mundial desde 1946, como resultado do impacto da pandemia do coronavírus.

Para a América Latina, a situação foi ainda pior.

A região sofreu a maior queda no Produto Interno Bruto (PIB) em mais de um século, segundo informou a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) na semana passada.

"Nesse contexto, se compararmos diferentes indicadores de saúde, econômicos, sociais e de desigualdade, a América Latina e Caribe formam a região mais atingida no mundo emergente", disse a entidade em relatório.

Os países latino-americanos como um todo já apresentavam baixas taxas de crescimento econômico — em média, 0,3% entre 2014 e 2019, antes mesmo de a pandemia de covid-19 eclodir.

Neste sentido, "com a chegada da pandemia, os choques externos negativos e a necessidade de implementação de políticas de confinamento, distanciamento físico e fechamento das atividades produtivas se somaram a esse baixo crescimento econômico, que fez com que a emergência sanitária se materializasse na pior crise econômica, social e produtiva que a região viveu nos últimos 120 anos", explicou a Cepal.

Embora a redução da atividade econômica global tenha afetado toda a região e todos países registraram contração do PIB, nem todos foram afetados da mesma forma.

Confira abaixo quais são as 6 economias latino-americanas que mais caíram em 2020 e os fatores específicos que influenciaram esses resultados ruins.

1) Venezuela: -30%

A Venezuela lidera com ampla vantagem a lista das economias latino-americanas que mais caíram no final do ano, com -30%, segundo estimativas da Cepal.

Frentista na Venezuela
Legenda da foto,

Escassez de combustível é outro elemento que alimenta colapso da economia venezuelana

Esse enorme revés, no entanto, não é apenas atribuível à pandemia do coronavírus. Está relacionado a outros problemas que levaram a economia venezuelana a registrar seu 7º ano consecutivo de contração econômica em 2020.

"Desde 2014, a dinâmica apresentada pelo PIB dos setores petrolífero e não petrolífero da economia venezuelana tem se caracterizado por uma contração prolongada e severa. Essa situação se agravou em 2020 devido aos efeitos da pandemia do coronavírus, uma grave escassez de combustível e o endurecimento das sanções impostas pelos Estados Unidos ao setor público venezuelano", disse a Cepal em documento sobre a economia venezuelana publicado em anexo a seu relatório.

A Torino Economics, divisão do Torino Capital LLC Investment Bank, com sede em Nova York, calcula que a queda do PIB venezuelano em 2020 foi menor do que a estimada pela Cepal: 24,7%.

Apesar de a Cepal esperar que em 2021 haja uma retomada nas economias latino-americanas, o que pode levar a um crescimento médio regional de 3,7%, a entidade estima que a Venezuela será o único país da região que não crescerá, embora deva registrar uma desaceleração no ritmo de queda de seu PIB, de 7%.

2) Peru: - 12,9%

Ao contrário da Venezuela, o Peru começou 2020 com um histórico de dar inveja: uma década ininterrupta de crescimento econômico.

Apesar disso, fechará este ano com uma contração em seu PIB de 12,9%, o que o torna "um dos mais atingidos (países) do mundo" por causa do coronavírus , segundo a Cepal.

Mulher peruana segura cartaz pedindo que governo lhe permita trabalhar
Legenda da foto,

Lockdown afetou fortemente economia peruana

"A queda do PIB dos parceiros comerciais impactou fortemente a demanda externa, e a demanda interna entrou em colapso devido à redução dos gastos das famílias e à interrupção dos projetos de investimento", afirma a Cepal em documento publicado sobre a economia peruana como um anexo ao seu relatório.

Segundo a organização, outro fator que influenciou a queda do PIB peruano foi o choque produzido pela "forte paralisação da produção" causada pelo confinamento estrito que durou vários meses.

A Torino Economics destaca que, em meio à pandemia, o Peru executou um dos maiores programas de estímulo fiscal de toda a América Latina, mas "sua eficácia foi limitada em decorrência das rígidas medidas de contenção implementadas e uma interrupção abrupta de investimentos e exportações, aliada à queda dos preços das matérias-primas nos mercados internacionais. "

3) Panamá: -11%

Entre 2010 e 2019, o Panamá registrou um crescimento econômico médio constante de 6,2% ao ano.

Em 2020, porém, a Cepal o classificou como o terceiro país da América Latina com a maior contração do PIB: 11%.

Praias do Panamá
Legenda da foto,

Medidas contra a pandemia deixaram destinos turísticos vazios no Panamá

"Essa queda se deve principalmente às medidas implementadas no país e no mundo para enfrentar a pandemia do covid-19", afirmou a Cepal.

A entidade destacou que entre janeiro e agosto de 2020, o valor das exportações do país caiu 23,7% em relação ao mesmo período de 2019, principalmente devido à queda nas exportações da Zona Franca de Cólon, que representam mais de 90% das exportações de mercadorias do Panamá.

As receitas relacionadas ao turismo e serviços financeiros também foram afetadas, assim como a construção, hotelaria e cassino, setores importantes da economia panamenha.

De acordo com a Cepal, a expectativa é de que em 2021 o Panamá cresça 5,5%, impulsionado pela retomada gradual da atividade econômica.

4) Argentina: -10,5%

A Argentina é, como a Venezuela, uma das economias da região que vinha registrando uma contração econômica antes da pandemia.

Supermercado em Buenos Aires
Legenda da foto,

Em muitos países, queda no consumo das famílias impactou economia como um todo

O país vai registrar em 2020 o 3º ano consecutivo de contração do PIB. A Cepal estimou essa queda em 10,5%, muito superior aos 2,1% sofridos em 2019.

"Esse desempenho se deve ao impacto da crise da pandemia do coronavírus (covid-19), que afetou negativamente o consumo privado, os investimentos e as exportações", afirmou a entidade.

"A atividade econômica contraiu 12,6% ano-a-ano no primeiro semestre de 2020, devido à queda do investimento (28,7% ano-a-ano), consumo privado (14,5%), exportações (8,7%) e o consumo público (5,5%), no quadro da pandemia de covid-19, que trouxe consigo um elevado grau de incerteza e a partir da qual se estabeleceram restrições à circulação, com impacto negativo em ambos oferta e demanda", disse a Cepal.

A Torino Economics, por sua vez, relaciona a contração econômica na Argentina à "queda de setores como hotelaria e turismo, outras atividades de serviços comunitários, construção, transporte, além de comunicações e pesca, dada a paralisação das atividades desde março para prevenir a propagação do vírus."

Além disso, assinala que o impacto da pandemia exacerbou os desequilíbrios macroeconômicos estruturais que a Argentina sofre, especialmente nas áreas fiscal, monetária e cambial.

Apesar disso, a Cepal estimou que, em 2021, o país vai registrar um crescimento de 4,9%, graças à retomada gradual das atividades produtivas, em função da evolução da pandemia e da disponibilidade de vacinas.

5) México: -9%

A economia do México havia contraído 0,1% em 2019.

Neste ano, porém, sua queda será bem mais acentuada, 9%, a maior contração do PIB desde 1932, segundo a Cepal.

Fronteira entre México e Estados Unidos.
Legenda da foto,

Restrições em comércio com EUA impactaram economia do México

Entre os fatores que influenciaram essa contração, a entidade destaca uma queda nas receitas do petróleo de 42,9% entre janeiro e outubro.

No mesmo período, houve queda de 11,2% nas exportações não petrolíferas com destino aos Estados Unidos e de 12% nas destinadas ao resto do mundo.

A Cepal destacou também a queda de 18,3% nos fluxos de Investimento Estrangeiro Direto (IED), o que atribui não só à pandemia, mas "também à incerteza gerada pelas recentes decisões de política pública", que afetaram diretamente projetos de produção de energia, aeroportos e bebidas.

Quanto às perspectivas de recuperação para 2021, a Cepal estimou que o PIB mexicano crescerá 3,8% devido a uma recuperação gradual da atividade econômica.

A Torino Economics, porém, é mais conservadora e espera um crescimento de 2%.

6) Equador: -9%

No caso do Equador, a Cepal considerou que o coronavírus agravou uma tendência negativa anterior.

Cuenca, Equador
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Economia do Equador já enfrentava vários desafios quando pandemia forçou medidas de distanciamento social que travaram ainda mais a atividade econômica

"O impacto da crise atual em decorrência da pandemia aprofundou a complexa situação econômica que já surgia desde o terceiro trimestre de 2019", afirmou a entidade, em documento anexo a seu relatório sobre a região.

A Cepal estimou que o PIB equatoriano cairá 9% este ano.

E acrescentou que o efeito da pandemia resultou em "uma queda drástica em todos os componentes da demanda agregada".

Assim, por exemplo, apontou que no segundo trimestre deste ano houve queda no consumo das famílias (12%) e do governo (10,5%) em relação ao mesmo período de 2019.

Já as exportações de petróleo registraram, entre janeiro e setembro de 2020, um decréscimo de 44% na comparação com o ano anterior.

A Torino Economics, por sua vez, considera que esta "queda histórica" da economia equatoriana é resultado tanto da queda do investimento real como da redução do consumo, bem como das medidas de contenção.

Olhando para 2021, a Cepal estimou que o PIB equatoriano crescerá 1%, sujeito a uma "recuperação fundamental da demanda interna".

"Dependerá do impacto dos diversos programas implementados pelo governo para fazer frente à pandemia e seu controle, bem como sustentar a retomada da atividade econômica e amortecer as repercussões sociais", afirmou a Cepal.

A entidade, no entanto, destacou que são inúmeras as incertezas sobre esse panorama, principalmente relacionadas às condições externas como a evolução da pandemia e uma possível nova queda nos preços do petróleo.

E o Brasil?

Apesar de não estar entre as economias na América Latina que mais vão cair em 2020, o Brasil deve apresentar contração de 5,3% em seu PIB neste ano, de acordo com a Cepal.

Para 2021, a previsão é de crescimento de 3,2%.

"Em 2020, a pandemia da doença coronavírus (COVID-19) marcou negativamente a evolução da economia brasileira e um elevado número de vidas", disse a entidade.

BBC

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Ataque hacker na internet custa a partir de 10 dólares

Ações capazes de derrubar o site de uma grande empresa, um tribunal de Justiça ou um órgão do governo são vendidas sem restrições.

Especialistas destacam falhas em sistemas de segurança digital. Foto: scyther5/iStock

ESPECIALISTAS DESTACAM FALHAS EM SISTEMAS DE SEGURANÇA DIGITAL. FOTO: SCYTHER5/ISTOCK

Um ataque de hacker capaz de derrubar o site de uma grande empresa, um tribunal de Justiça ou um órgão do governo é vendido sem restrições na internet. O mercado criminoso oferece serviços de sobrecarregar páginas virtuais em fóruns da Deep Web, uma camada da internet não acessível por navegadores e endereços convencionais. Os preços pelas ações variam conforme o impacto e o tempo da ação cibernética.

A lista de preços médios dos crimes virtuais comercializados na Deep Web é divulgada anualmente pelo Privacy Affairs, um coletivo de profissionais de cibersegurança. Na cotação mais recente, um ataque tipo DDoS com até 50 mil requisições a cada segundo e duração de uma hora sai por 10 dólares. A investida contra o site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no primeiro turno das eleições, por exemplo, teve 463 mil conexões por segundo e tempo total de ataque de 20 minutos.

Mais conhecido por ataque de negação de serviço, o Distributed Denial of Service, DDoS na sigla em inglês, é o produto do momento no mercado do crime da internet. A partir de vírus introduzidos em computadores em geral, transformados em máquinas “zumbis”, esse ataque envia pedidos de conexões a um site ou servidor, de modo a sobrecarregar o sistema, deixá-lo lento ou derrubá-lo.

No submundo cibernético, o contratante do serviço precisa apenas fazer contato com o hacker, apresentar a demanda e efetuar o pagamento – geralmente, em criptomoedas. O mercado hacker funciona sob demanda contra alvos específicos, mas também com a oferta de ferramentas que exigem de quem paga por elas pouco conhecimento de programação de computadores.

Com cadastros que exigem somente um e-mail e pagamento em criptomoedas, é possível realizar o ataque de negação de serviço por conta própria. Esse modelo “self service” é um dos principais avanços do cibercrime nos últimos anos para vender o serviço. Ele dispensa a necessidade de um hacker coordenar a investida.

“Há um marco em 2018, a partir de hackers israelenses que criaram esse mercado”, diz o diretor de tecnologia e especialista em DDoS, Tiago Ayub. “Os cibercriminosos partiram para a linha do eufemismo. Eles oferecem um teste de ‘estresse de IP’”, afirma. “No Brasil, graças à facilidade de fazer ataques, alguns começaram a usar como ação anticompetitiva, para deixar concorrentes fora do ar.”

Em tese, a ferramenta “estresse de IP” funciona para verificar se determinado endereço suporta certo volume de conexões. Na prática, não exige nenhum contrato ou identificação e pode ser usado contra qualquer alvo. Como os pagamentos são em criptomoedas, torna-se difícil a identificação de quem recorre ao serviço para causar prejuízos.

A reportagem se passou por interessada no serviço de sites que oferecem o “estresse de IP”.

A uma pergunta se o sistema poderia ser usado contra sites do governo brasileiro, o responsável de um desses serviços não descartou a possibilidade. “Não lançamos testes de estresse por nossa conta. Por favor, tente por sua conta mesmo”, sugeriu. A um segundo site, a reportagem perguntou se aquilo não era ilegal, e se não poderia haver problemas com as autoridades brasileiras. “Não sou advogado e as leis são diferentes em todos os países. Não saberia te dizer”, foi a resposta.

Consultores da área registram uma escalada robusta dos chamados ataques distribuídos de negação de serviço. O crescimento, afirma, ocorre no momento em que o mundo é obrigado a concentrar comunicações, negócios e serviços em canais digitais, em razão da pandemia. O mecanismo serve para sobrecarregar servidores, derrubar sites, impedir o acesso de usuários e minar a credibilidade de empresas e instituições.

Funciona assim: hackers geram um tráfego artificial a sites e servidores, em escala superior ao que os sistemas suportam. Esses acessos vêm de “botnets“, redes de dispositivos infectados para operar como os atacantes desejam. Podem ser roteadores, celulares e até eletrodomésticos conectados. A sobrecarga derruba o alvo ou deixa a navegação lenta para usuários comuns. E, ainda, pode vir acompanhada de extorsão para cessar as investidas.

 

Mercado promissor

A expansão do mercado hacker no País se deve à popularização do acesso e ao desleixo dos internautas brasileiros com segurança digital. Levantamento solicitado pelo Estadão à empresa californiana Nexusguard, especializada em cibersegurança e no monitoramento de vulnerabilidades digitais, mostra um salto em ataques DDoS no Brasil, de 58 no terceiro trimestre de 2019 para 24.403 no mesmo período deste ano. Nos últimos três meses do ano passado, foram 4.264, quantidade também bem abaixo dos parâmetros atuais.

O Brasil também cresce como origem de ataques, ou seja, como fonte de dispositivos infectados para sobrecarregar sistemas. Os dados da consultoria apontam que o total de dispositivos usados por hackers para realização de ataques de negação de serviço cresceu de 185 para 6.598 do primeiro ao terceiro trimestre deste ano.

São computadores, roteadores, celulares ou demais dispositivos com conexão à internet que estão contaminados por vírus ou que têm senhas padronizadas facilmente descobertas remotamente. Estes milhares de dispositivos foram capazes de enviar 7,4 milhões de requisições durante ataques a sites.

No caso do TSE, os ataques partiram de máquinas no Brasil, nos Estados Unidos e na Nova Zelândia. “O uso pesado e a dependência de serviços online em meio à covid-19 levaram ao aumento acentuado dos ataques DDoS. Eles se tornaram um dos tipos mais comuns de ameaças que atualmente assolam o mercado global”, disse à reportagem Tony Miu, gerente de pesquisas da Nexusguard.

“O crescimento no uso da tecnologia geralmente anda de mãos dadas com uma falta de conscientização em segurança cibernética, levando a uma deficiência na segurança de dispositivos que serão explorados por hackers”, afirmou.

Com informações de Carta Capital

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Paulo Câmara defende a unidade da bancada do PSB na Câmara Federa



O governador Paulo Câmara (PSB) sinalizou, no ultimo dia 24, que após a definição do nome do deputado Baleia Rossi (MDB-SP) como o candidato para a sucessão do atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o PSB vai atuar para buscar a unidade da bancada. Na última quarta, Maia e Rossi estiveram no Palácio das Princesas com o governador e parlamentares de diversos partidos, em um encontro que serviu, sobretudo, de sinalização da busca do apoio maciço do PSB, uma vez que, atualmente, os deputados socialistas estão rachados entre o candidato de Maia e o deputado Arthur Lira (PP-AL), nome endossado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). 

“Vai depender do mês de janeiro, das conversas. Estava faltando um candidato (de Maia), sem candidato era muito difícil ter avanços. Agora, vamos acompanhar como serão as discussões, mas no âmbito do PSB, evidentemente as discussões existem, mas somos um partido que tradicionalmente buscamos a unidade”, afirmou o governador, que também é vice-presidente nacional da sigla. 

“Tanto o nosso líder Alessandro Molon, como o líder Danilo Cabral, que vai assumir em fevereiro, vão estar incansáveis no mês de janeiro buscando unidade no partido. É importante que o partido esteja unido”, frisou.

Vacina

Em entrevista na Rádio Folha 96,7 FM, o governador afirmou que 2021 é um ano com expectativa de avanços no estado e sublinhou a importância da vacinação contra a Covid-19. “Que a vacina chegue, é fundamental termos um controle dessa pandemia, evitar tantas vidas perdidas e buscar ajudar o Brasil a voltar a crescer, gerar emprego e renda”, destacou Paulo.

Com informação de Folha de Pernambuco
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Por que 'respirar como um bebê' pode ser benéfico à saúde



Bebê dormindo
Legenda da foto,

Os bebês praticam a chamada respiração abdominal ou diafragmática, enquanto os adultos tendem a respirar de forma mais curta e superficial, usando o peito

Você provavelmente já ouviu a expressão "dormir como um bebê", mas... e respirar?

À medida que envelhecemos, respiramos de maneira pior, explica Rebecca Dennis, especialista em respiração, à BBC.

E isso acontece apesar da nossa capacidade pulmonar aumentar com o passar do tempo — até os 35 anos, para sermos mais exatos, quando começa a diminuir.

De acordo com Dennis, muitos adultos tendem a respirar de forma superficial, fazendo movimentos musculares inadequados, como mover o pescoço e os ombros toda vez que inspiram.


O fato é que respirar mal tem consequências diretas em nossa saúde física e mental, conforme apontam vários estudos. Nos sentimos mais cansados, sem energia, temos dificuldade de nos concentrar — e, segundo Dennis, isso pode aumentar nossos níveis de estresse.

Por todas estas razões, a terapeuta sugere um retorno às origens: respirar da mesma forma como quando éramos crianças.

O segredo está no diafragma

Quando um bebê respira, ele respira profundamente. Cada inspiração "é feita a partir do abdômen", diz a especialista.

O segredo está no diafragma, "a nave-mãe de todos os músculos respiratórios", acrescenta.

"Muitos de nós somos condicionados [desde muito cedo] a contrair a barriga."

Ilustração do corpo humano em que se destaca a posição do diafragma
Legenda da foto,

Ao usar o diafragma, ativamos todos os músculos envolvidos na respiração e permitimos uma entrada maior de oxigênio

Uma respiração profunda, em que se usa o diafragma, não apenas permite que entre mais oxigênio em nosso corpo, como também envia mensagens ao cérebro que nos mantêm em um estado mais relaxado, ajudando a reduzir os níveis de estresse.

"Não temos consciência de como respiramos ao longo do dia, esquecemos disso ou o fazemos superficialmente", diz Dennis, que acredita que ter mais consciência sobre nossa respiração pode ter efeitos positivos na nossa saúde física e mental.

Como respirar direito

A conceituada Mayo Clinic, nos Estados Unidos, destaca em seu site a importância de aprender técnicas de respiração que auxiliam no alívio da ansiedade, depressão e outros problemas relacionados ao estresse, mas também para regular funções importantes do nosso organismo.

Rapaz respirando profundamente
Legenda da foto,

Respirar profundamente não só tem efeitos positivos de curto prazo, como também ajuda a regular funções importantes do nosso organismo

A instituição destaca que muitos estudos constataram que a respiração profunda ajuda a equilibrar o sistema nervoso autônomo, responsável por gerenciar as funções involuntárias do nosso organismo, como controlar a temperatura corporal ou o funcionamento da bexiga.

Estas são algumas dicas da clínica para aprender a respirar direito:

- Adote uma postura confortável, feche os olhos e concentre-se apenas na sua respiração;

- Inspire profundamente, deixando o abdômen se encher de ar e expandir ligeiramente. Expire lentamente e pelo nariz;

- Coloque uma das mãos embaixo do umbigo, e a outra na parte superior do peito. Inspire e expire profundamente pelo nariz, lentamente. Você deve sentir o ar frio quando entra no corpo, e quente ao sair;

- Para saber se você está respirando pelo diafragma, a mão no seu abdômen deve se mover mais do que a que está no seu peito. Para isso, você precisa enviar lentamente o ar do nariz para a parte posterior da garganta e de lá até a barriga;

- A expiração também deve ser lenta, permitindo que o abdômen esvazie completamente;

- Repita este ciclo de respiração prestando atenção ao abdômen em cada um deles.

BBC
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Janjão coloca o time em campo




Técnicos e políticos integram novo secretariado de Bom Jardim.

Através de live, o prefeito eleito de Bom Jardim, Janjão (PL), anunciou na noite dessa terça-feira (22) os novos secretários municipais. A nova gestão começará com dez secretarias. Também foram anunciados o controlador interno e o procurador municipal. Entre os nomes escolhidos por Janjão, estão técnicos e políticos, inclusive, um vereador reeleito. Na solenidade, ainda ocorreu uma diplomação simbólica dos vereadores que integrarão a bancada de apoio ao governo municipal. Confira os nomes:

 

Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Obras: 

Alexandre Barbosa de Araújo

Secretaria de Des. Econômico, Empreendedorismo e Juventude: 

Célio de Andrade Borges Filho

Secretaria de Educação: 

Danielly Monteiro de Moraes Batista

Secretaria de Finanças: 

João Fonseca de Arruda

Secretaria de Governo: 

Jonathas Miguel Arruda Barbosa

Secretaria de Administração:

Josevaldo José de Santana

Secretaria de Des. Social e Direitos Humanos: 

Maria Rosemaura Aguiar

Secretaria de Esportes, Cultura e Turismo: 

Sebastião Rufino Ribeiro Filho

Secretaria de Saúde: 

Sérgio José Pereira da Silva

Secretaria de Des. Rural e Meio Ambiente: 

Tiago Rosas Barbosa

Controlador Interno: 

José Isac Barbosa da Silva

Procurador Jurídico: 

Guilherme Ribeiro Albuquerque Adrião

 

Em fala direcionada aos novos secretários, Janjão pediu empenho e dedicação total. “Não teremos hora para trabalhar. Eu costumo dormir tarde e acordar cedo. Tenho certeza que este time será o mais vitorioso da história de Bom Jardim”, comentou.  o eleito. o novo prefeito também agradeceu o espaço cedido por uma moradora da cidade para o anúncio do secretariado, já que, segundo ele, a atual gestão não cedeu o prédio do Centro Cultural. Com a indicação do vereador reeleito Alexandre de Biu de Laro (PL) para a pasta de Obras, o primeiro suplente Jurandir de Bizarra (PL) assumirá a cadeira parlamentar.


Com informações de Blog do Agreste - Alfredo Neto.
Foto: Facebook de Rosa da Jurema
Professor Edgar Bom Jardim - PE

terça-feira, 22 de dezembro de 2020

O perigo das festas de fim de ano. Fiscalização de bares e restaurantes será reforçada em Pernambuco


Secretários Pedro Eurico, André Longo e Antônio de Pádua


Às vésperas das festas de fim de ano, o Governo de Pernambuco anunciou, nesta terça-feira (22), o reforço na fiscalização de locais que estão descumprindo protocolos de funcionamento do Plano de Convivência das Atividades Econômicas com a Covid-19. A proximidade do Natal e Revellion pode levar a população a optar por confraternizações, que devem ser realizadas com o mínimo de pessoas possível, tomando todos os cuidados de proteção e higiene. 

O anúncio do reforço foi dado em entrevista coletiva de imprensa remota, que teve a presença dos secretários Pedro Eurico, de Justiça e Direitos Humanos, Antônio de Pádua, Defesa Social e André Longo, Saúde.

O Procon-PE, desde o início do plano de retomada econômica de Pernambuco, ficou responsável pela fiscalização dos locais que poderiam infringir os protocolos, junto à Polícia Militar de Pernambuco. Desde o início de dezembro, as ações de fiscalização foram intensificadas com a presença do Corpo de Bombeiros, da Vigilância Sanitária e, em alguns casos, da Diretoria Executiva de Controle Urbano do Recife (Dircon). 

"Há três semanas estamos realizando operações conjuntas para fiscalizar bares, restaurantes e casas noturnas, e o descumprimento aos protocolos têm sido recorrente em diversos estabelecimentos. Tivemos até situações onde estabelecimentos precisaram ser interditados por dois dias seguidos por promover aglomerações. É certo que muitos estabelecimentos cumprem os protocolos, mas é preciso que haja consciência de todos desse setor", informou André Longo.  

O secretário Pedro Eurico afirmou que as proibições existentes são necessárias. "As pessoas têm que entender que o Governo tem todo o interesse de que o lazer, o passeio, o descanso, funcione. O que não pode acontecer é se colocar em risco a vida das pessoas. Esse é o primado, o bem jurídico fundamental", disse. 

De acordo com Eurico, medidas cada vez mais fortes serão tomadas no sentido de não permitir abusos que são observados em bares e restaurantes. O secretário, no entanto, não detalhou como quais seriam essas medidas.

O secretário de Defesa Social informou que o número de pessoas frequentando bares e restaurantes aumentou. "A gente observou que agora em novembro e, especialmente, em dezembro, tem aumentado o número de pessoas frequentando bares e restaurantes", comentou Antônio de Pádua.    

Pádua detalhou a quantidade de estabelecimentos autuados. "As fiscalizações têm sido intensificadas, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar têm trabalhado junto com o Procon. Somente agora neste mês de dezembro, já foram realizadas, pelo Corpo de Bombeiros, 485 fiscalizações em estabelecimentos. Foram 451 abordagens policiais, 117 estabelecimentos notificados pelo Corpo de Bombeiros e 45 estabelecimentos interditados. 18 pessoas foram conduzidas para as delegacias por se recusarem a cumprir as determinações sanitárias" relatou o secretário. 

André Longo rememorou a importância do cuidado, por causa da transmissão em crescimento, mesmo em reuniões familiares. "O Natal sempre foi época de confraternizações e efusivos encontros, mas este ano precisa ser diferente. A orientação é que as comemorações não reúnam mais do que 10 pessoas e fiquem restritas ao seu núcleo familiar mais próximo", orientou o secretário de Saúde. 

Folha de Pernambuco

Professor Edgar Bom Jardim - PE

Fundarpe digitaliza inscrições para os próximos editais do Funcultura



Demanda antiga da classe e promessa do Governo de Pernambuco desde 2014, digitalização do Fundo de Incentivo à Cultura usará plataforma on-line já testada em editais nacionais

Atendendo a uma demanda da produção cultural pernambucana e cumprindo uma promessa do Governo de Pernambuco, a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) irá digitalizar todos os processos de inscrição de projetos no Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura) já para os próximos editais 2020-2021 do Audiovisual, Geral, Música e Microprojetos Culturais. A digitalização acontecerá por meio da plataforma on-line Prosas, utilizada em inúmeros editais nacionais, tanto governamentais como de empresas privadas, inclusive multinacionais. O objetivo é, antes de tudo, facilitar e democratizar o acesso aos recursos públicos da cultura.

A apresentação do novo modelo de inscrição ocorreu durante uma reunião extraordinária, no último dia 16 de dezembro, com a presença de integrantes dos três Conselhos Estaduais de Cultura (Consultivo do Audiovisual, de Preservação do Patrimônio Cultural e de Política Cultural). A plataforma abrangerá não só a inscrição de projetos, como a seleção por parte dos pareceristas, além do monitoramento da execução e sistematização dos dados. Participaram do encontro o presidente da Fundarpe, Marcelo Canuto, a superintendente do Funcultura, Aline Oliveira, além de integrantes da Comissão Deliberativa do Fundo e mais de 40 membros dos três conselhos estaduais.

Principal e mais democrática política de fomento à cultura em nosso Estado, o Funcultura reúne mais de nove mil produtores culturais cadastrados, que na última década concorreram a cerca de R$ 330 milhões em fomento de projetos culturais no Estado. Nesse mesmo período, foram cerca de quatro mil projetos aprovados em todas as regiões do Estado, muitos com alcance nacional e internacional, a exemplo dos inúmeros longas-metragens pernambucanos premiados e dezenas de turnês de artistas e grupos por países sul-americanas, norte-americanos e europeus. Desde o ano passado, a Fundarpe vinha estudando alternativas para a digitalização do Funcultura. Neste último ano, a situação de emergência sanitária, causada pela pandemia do Covid-19, tornou essa possibilidade mais que necessária.

Com a validação dos três Conselhos de Cultura, a digitalização do Funcultura será implementada nos próximos editais. Sua digitalização é uma demanda antiga por parte dos proponentes, e virou uma promessa do Governo de Pernambuco em 2014, quando Marcelo Canuto ocupava o cargo de secretário de Cultura do Estado.

“No final da minha gestão em 2014, fizemos um balanço das ações na Secult-PE, e eu disse, na época, que ficamos com duas pendências: a criação de um edital específico para música e a digitalização do Funcultura. Essa nova etapa significa um avanço muito importante no sentido da otimização dos processos, além do cumprimento de uma promessa antiga com os fazedores de cultura de Pernambuco”, pontua Canuto.

“A iniciativa faz parte de um processo contínuo de aperfeiçoamento do incentivo à cultura do Estado e se configurará como um divisor de águas na história do Funcultura, conferindo segurança e agilidade nos processamentos dos quatro editais lançados anualmente”, reforça o presidente da Fundarpe.

SEM PAPEL - O Prosas (prosas.com.br) é uma plataforma on-line que opera com gestão pública e empresas privadas, fornecendo a tecnologia desenvolvida para auxiliar na seleção e no monitoramento de projetos culturais e sociais. Pelo Prosas, é possível divulgar editais, receber inscrições, avaliar e monitorar a execução dos projetos.

“A plataforma já é utilizada por várias instituições públicas e privadas, atendendo à Lei Geral de Proteção de Dados (Lei Federal 13.709 de 2018), oferecendo suporte aos usuários e garantindo o acesso aos dados de forma remota e por até cinco anos após o término do contrato”, explica Aline Oliveira, superintendente do Funcultura.

Alguns de seus atuais clientes são os Governos Estaduais de São Paulo e do Espírito Santo, Ministério do Meio Ambiente, Tribunal de Contas da União, Funarte, Sebrae e diversas prefeituras municipais, como Vitória, Maceió e São Luiz.

Como vantagens identificadas pela Superintendência do Funcultura, estão mais transparência e redução da burocracia; ausência de deslocamento para entrega de documentos; tendência de redução na quantidade de inabilitados na fase documental; redução de custos com materiais e impressões; layout gráfico simples (similar ao Google Forms e ao Mapa Cultural de Pernambuco); segurança no envio de informações; e formação de banco de dados com sigilo e segurança.

No processo de seleção dos projetos, o Prosa tem como ferramentas a opção de criar formulários personalizados; de receber todo o processo de inscrições online, incluindo a documentação; configurar etapas de avaliação e convidar usuários para avaliação dos projetos; exibir um painel gerencial com estatísticas dos projetos; e gerar relatórios com esses dados.

Já no processo de monitoramento dos projetos inscritos, é possível realizar o acompanhamento das metas; diário de bordo dos projetos; alerta de atrasos e novas evidências; painel gerencial com todos os projetos e geração de gráfico e indicadores a partir dos dados cadastrados; e a possibilidade de uma página pública com os resultados obtidos.

CAPACITAÇÃO - A Fundarpe promoverá uma série de capacitações (remotas e presenciais) visando ambientar e popularizar o uso do Prosas nas inscrições para os editais do Funcultura. Serão produzidos e divulgados até a segunda quinzena de fevereiro de 2021 uma série de vídeos tutoriais para cada edital (Audiovisual, Geral, Música e Microprojetos Culturais), explicando como funciona o Prosas em cada um deles.

Estão também previstos treinamentos on-line via Google Meet e Youtube com técnicos da Fundarpe, durante o período de 22 de fevereiro a 19 de março de 2021.  Vale destacar que o Cadastro de Produtor Cultural (CPC), um dos pré-requisitos para inscrever projetos no Funcultura, deverá estar atualizado até o dia 12 de março – para proponentes que desejem se inscrever nos editais de 2021.

FUNCULTURA - O Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura é gerido pela Fundarpe e tem como objetivo incentivar o conjunto das manifestações artísticas e culturais no Estado e de democratizar o acesso aos recursos para a produção cultural em Pernambuco. São R$ 32 milhões por ano para selecionar, por meio de seus editais, cerca de 450 projetos culturais.

Por meio dos editais, são incentivados projetos das áreas culturais de Artes Integradas, Artes Plásticas, Artes Gráficas e Congêneres (Artes Visuais), Artesanato, Audiovisual, Circo, Cultura Popular e Tradicional, Dança, Design e Moda, Gastronomia, Literatura, Música, Ópera, Patrimônio e Teatro.

http://www.cultura.pe.gov.br/
Foto: Museu de Bom Jardim
Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 20 de dezembro de 2020

Governo de Pernambuco abre inscrições para a 21ª edição da Fenearte



A maior feira criativa da América Latina será realizada entre os dias 7 e 18 de julho de 2021


Estão abertas, a partir de hoje, (quarta-feira, 16 de dezembro), as inscrições para a 21ª edição da Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), um dos eventos mais aguardados do calendário anual, principalmente, para artesãs e artesãos de Pernambuco. O evento já tem data marcada, e acontecerá entre os dias 7 e 18 de julho de 2021. As inscrições estão disponíveis no site www.fenearte.pe.gov.br e seguem até o dia 16 de janeiro. Podem se inscrever, além das artesãs e artesãos de Pernambuco, expositores de outros estados e países.

A Fenearte é uma realização do Governo do Estado, por meio da da Agência de Desenvolvimento de Pernambuco (AD Diper) / Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado (SDEC).

A feira é realizada durante 12 dias, gerando renda para mais de 5 mil expositores. “A Fenearte é um importante instrumento de fomento dentro da política pública de Pernambuco. Representa a nossa rica e diversa economia criativa, reverberando para além do período em que é realizada” diz Márcia Souto, diretora de Promoção da Economia Criativa da AD Diper.

O evento obedecerá a todos os protocolos de acordo com as orientações do Comitê de Combate ao Covid 19 do Governo do Estado de Pernambuco. Em função dessa realidade e da grandeza do evento, desde já, questões como dimensão física, tamanho de público, quantidade de selecionados e até mesmo o formato (presencial ou não) serão definidos posteriormente. O lançamento nesta ocasião é importante, ainda, para que sejam cumpridos todos os prazos exigidos para a realização de uma feira desta dimensão.

A primeira Fenearte foi realizada em julho de 2000, por iniciativa do Governo do Estado de Pernambuco, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Esportes, e desde então se consolidou como maior feira do artesanato da América Latina. A última edição aconteceu em julho de 2019, também nono pavilhão do Centro de Convenções, em Olinda. Homenageou três grandes cirandeiros: Mestre Baracho, falecido em 1988; Dona Duda e Lia de Itamaracá, esta última Patrimônio Vivo de Pernambuco.

Para mais informações e tirar dúvidas sobre o processo de inscrição para a edição 2021, basta entrar no site www.fenearte.pe.gov.br e clicar na aba “Inscrições”. Mais dois canais estão disponíveis: o telefone: (81) 3181.3454 (de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h); e o e-mail fenearte@centrodeartesanato.pe.gov.br.

Cultura popular e artesanato 

Professor Edgar Bom Jardim - PE