terça-feira, 31 de outubro de 2017

Quem é quem na suposta ligação entre a Rússia e a campanha de Trump


Donald Trump e Vladimir Putin
É uma trama mais envolvente que a de qualquer seriado do momento. As investigações sobre a interferência russa na eleição americana e um suposto conluio entre a campanha de Donald Trump e o Kremlin continuam a ter desdobramentos diários tal qual intrincadas séries como House of Cards Game of Thrones.
Três pessoas já foram formalmente acusadas por Robert Mueller, o investigador que busca saber se há ligações entre a equipe do presidente americano e Moscou.
Entenda a seguir quem são os principais personagens das primeiras três temporadas do drama político mais importante do mundo no momento.

1ª Temporada - A Eleição

Essa é a temporada em que Trump, a estrela de um reality show, lança sua campanha presidencial com o apoio de sua família e chama a atenção do russos. Ao final dela, resta a pergunta: Trump pode de fato vencer?
Donald Trump
Quem é? Donald Trump, o candidato bilionário que, na 3ª temporada, assumirá como o 45º presidente dos Estados Unidos.
A trama Conforme ele se ocupa com sua campanha, cruzando o país em busca de votos, os serviços de inteligência americanos dizem que a Rússia hackeou os emails de seus rivais democratas. A questão é: por quê? O Kremlin tentava alterar o resultado da eleição? E o quanto sabia Trump e sua equipe? Trump teria tentado encobertar alguma coisa diante dessa investigação?
Paul Manafort
Quem é? Era quem comandava a campanha de Trump antes de ser obrigado a se demitir por ter laços com oligarcas russos e a Ucrânia.
A trama Manafort passou mais de uma década como consultor político na Ucrânia. Ele deixou a campanha de Trump em agosto de 2016, depois de ser acusado de ter ligações com grupos pró-Rússia naquele país. Também participou de uma reunião crucial com um advogado russo que estava tentando fornecer à equipe de Trump informações secretas. Nega as 12 acusações contra ele, entre elas lavagem de dinheiro, sem relação com a eleição de 2016. Um de seus sócios, Rock Gates, também refutou as acusações. Terá um papel importante na 3ª temporada.
Donald Trump Jr
Quem é? O filho mais velho do presidente. O Trump que sabidamente se encontrou com russos - a questão é por quê.
A trama Seu papel nesta saga gira em torno de uma reunião com uma advogada russa, organizada por um empresário do ramo musical (personagem da 3ª temporada). Em junho de 2016, esse empresário, Rob Goldstone, ofereceu a Trump Jr. um encontro com Natalia Veselnitskaya prometendo informações comprometedoras sobre Hillary Clinton.
"Essas são obviamente informações privilegiadas e sensíveis referentes à Rússia e ao apoio de seu governo a Trump", escreveu Goldstone. "Amei", respondeu Trump Jr., que, em seguida, convidou o empresário e Veselnitskaya à Torre Trump, em Nova York, onde eles se encontraram com integrantes da equipe do presidente, Jared Kusher e Paul Manafort.
Essa reunião é uma peça-chave da trama, porque levanta diversas questões importantes. Isso significa que houve um conluio entre a campanha de Trump e um governo estrangeiro? Trump Jr. diz que a reunião foi sobre a política de adoções da Rússia, e Veselnitskaya afirma que não atuava como representante do governo russo. Mas essa cena será repassada inúmeras vezes pelos investigadores enquanto eles tentam saber se ocorreu algo inapropriado.

2ª Temporada - A Transição

Trump deixa seus críticos confusos ao vencer a eleição. Mas a transição é tão intensa quanto a temporada anterior conforme Trump escolhe seu gabinete e introduz personagens-chave. A temporada termina com ele fazendo o juramento presidencial em uma manhã fria de janeiro - mas há novas reviravoltas por vir.
Michael Flynn
Quem é? O ex-general de semblante duro que se tornaria o integrante mais fugaz do gabinete de Trump. Foi forçado a se demitir depois de não ser honesto sobre seu contato com uma autoridade russa - o que ele sabia e a quem contou isso?
A trama Foi nomeado conselheiro de segurança nacional dias após a eleição, contrariando conselhos do então presidente Barack Obama, que alertou Trump sobre sua contratação. O papel de Flynn ganhou destaque quando, em dezembro de 2016, ele falou com o embaixador russo Sergeu Kislyak.
Os jornais The Washington Post e The New York Times afirmaram que os dois debateram as sanções contra a Rússia e que Flynn mentiu depois para o vice-presidente Mike Pence sobre essa conversa. O FBI está investigando Flynn. E é neste ponto que o presidente americano entra em cena - a agência averigua se Trump tentou dar fim a essa investigação.
Sergeu Kislyak
Quem é? Muitos fios dessa trama levam a essa figura carismática e alegre que, até julho de 2017, foi o embaixador russo em Washington.
A trama Seu papel na história ainda não está claro, mas ele faz diversas participações como o homem com quem diversos personagens se encontram. Os investigadores se perguntam por que essas pessoas foram atraídas até ele e o que foi dito. Ele falou tanto com Flynn quanto com Sessions, reuniões que, a princípio, autoridades do governo Trump não disseram ter ocorrido.
Há algo mais que devemos saber? Bem, a Rússia negou veementemente acusações feitas pela emissora CNN de que Kislyak seria um "espião de alto escalão e um recrutador de espiões".
Jeff Sessions
Quem é? Passa a maior parte da 1ª temporada entre os personagens secundários, quando ainda era apenas um senador do Alabama e um conselheiro de confiança de Trump, mas o público o conhece melhor na 2ª temporada, quando é indicado pelo presidente como procurador-geral.
A trama É um dos membros da equipe de Trump que se encontra com o embaixador russo, e há muitas questões em torno dessas reuniões. Desde que a investigação do FBI se concentrou na campanha de Trump, Sessions se afastou do caso, uma decisão que gerou muita tensão e o tornou alvo de diversos tiros disparados pelo presidente pelo Twitter. Sessions disse que qualquer sugestão de que ele agiu em conluio com a Rússia é uma "mentira descarada e detestável".

3ª temporada - A Presidência

É quando o drama realmente se intensifica e todas as tramas convergem entre si. Muitos personagens secundários da 1ª temporada voltam com sede de vingança, e as brigas internas ficam feias - e não olhe agora, mas a polícia está se aproximando.
Natalia Veselnitskaya
Quem é? Uma advogada russa que lutou contra as sanções americanas contra a Rússia, conhecida por ser destemida e ter uma propensão para o drama. Mas é um fantoche do Kremlin? Ela diz que não.
A trama Seu papel é pequeno, mas crucial - é com ela que Trump Jr., Kushner e Manafort se encontram em junho de 2016, encontro cujos detalhes foram divulgados um ano depois, quando Trump tornou-se presidente. Ela diz que a reunião foi para discutir sobre adoções, mas quem ajudou a organizá-la afirma que a advogada ofereceu informações comprometedoras sobre os democratas e a campanha de Hillary Clinton. Esse encontro nunca teria ocorrido sem...
Emin e Aras Agalarov
Quem são? Emin Agalarov é a maior estrela pop do Azerbaijão. Ele ajudou a levar o Miss Universo, concurso do qual Trump é dono, para a Rússia, e ele e o presidente americano são próximos a ponto de trocarem mensagens de aniversário. Seu pai, Aras, é um bilionário que circula pelos mais altos círculos de influência de Moscou.
A trama Emin é o homem que ajuda a tornar realidade aquela reunião com a participação de Trump Jr.. Um email enviado ao filho do presidente americano indica que Emin estava oferecendo informações sobre os democratas (ele nega). A mensagem também afirma que Aras havia se encontrado com o "procurador real" da Rússia, um cargo que estranhamente não existe, e obteve informações sobre Hillary Clinton. Você está conseguindo acompanhar?
Sally Yates
Quem é? Um personagem coadjuvante que saiu do nada para ter um papel muito importante no restante da temporada. Ela era a procuradora-geral interina, até Sessions ser confirmado no cargo. E, então, ela foi demitida...
A trama Foi quem informou à Casa Branca que Flynn não havia sido honesto quanto às suas reuniões com os russos. Argumentou que o fato de que os russos sabiam desses encontros e que a Casa Branca os desconhecia tornava Flynn vulnerável a chantagem. Seu prêmio por isso? Trump a demitiu sob outras justificativas não relacionadas semanas depois. Tem sido crítica ao presidente desde então.
Rod Rosenstein
Quem é? Tornou-se vice-procurador-geral sob Sessions. Neste drama, teria um tipo de papel que seria dado a um ator de teatro que você conhece de rosto, mas não sabe dizer o nome.
A trama Dado que Sessions se afastou da investigação sobre as ligações entre Trump e a Rússia, coube a Rosenstein liderá-la. Em um grande desdobramento da história, ele é indicado como investigador especial - algo que não cai nada bem com a Casa Branca. Ele também é quem recomenda em uma carta que o chefe do FBI, James Comey, seja demitido. Esse gesto se provou um pouco mais popular perante Trump.
Jared Kushner
Quem é? Casado com a filha de Trump, Ivanka, é um personagem presente, mas pouco vocal.
A trama Em meio a acusações de nepotismo, é nomeado para um cargo de conselheiro sênior na Casa Branca. São seus contatos com os russos durante a campanha eleitoral que chamaram a atenção de investigadores. Em junho de 2016, Kushner compareceu àquela reunião entre Trump Jr. e a advogada russa. Diz ter ficado tão entediado que enviou uma mensagem para seu assistente ligar para ele para que tivesse uma desculpa para ir embora.
Kushner é outro membro do elenco que teve contato com o embaixador russo, inclusive por meio de ligações (que ele nega) e de um encontro em dezembro de 2016, no qual ele supostamente teria debatido a criação de um canal de comunicação secreto com Moscou. Ele nega isso também, mas investigadores querem saber por que ele não falou sobre essas reuniões antes.
Jay Sekulow
Quem é? Quando a Casa Branca diz que "enviará suas perguntas para o advogado de Trump", está se referindo a ele.
A trama Washington é uma cidade repleta de advogados, mas nenhum é mais importante que Sekulow, conselheiro pessoal do presidente. Como muitas figuras políticas, ele também tem um programa de rádio e, com frequência, defende a Casa Branca das mais recentes revelações da investigação em curso.
Rob Goldstone
Quem é? Um ex-jornalista de tabloide britânico com uma queda por fotos de si próprio com chapéus exóticos e, talvez, uma adição improvável ao elenco. Mas, como em bons dramas, sempre há espaço para um excêntrico que parece estar fora de lugar.
A trama Entra para o círculo de confiança de Trump graças às suas conexões com a entrela pop Emin Agalarov. Ele é empresário do artista e é quem entra em contato com Trump Jr. em nome de seu cliente para a infame reunião na Torre Trump em junho de 2016. Envia um email a Trump Jr. prometendo informações sobre Hillary - essa conversa é uma das evidências descobertas pela investigação.
Outro destaque de seu currículo é seu trabalho para levar o Miss Universo à Rússia, e é por causa conta de tudo isso que ele acaba conhecendo o presidente.
James Comey
Quem é? Com pouco mais de 2m de altura, é uma figura altiva que revela pouco sobre si mesmo, mas tem um papel imenso nessa história.
A trama Ele entra no drama na 1ª temporada, quando como chefe do FBI ele reabre a investigação sobre os emails de Hillary semanas antes da eleição. Democratas o culpam pela derrota dela. Republicanos o consideram um herói. Pensava-se que essa seria a última vez que seria visto em cena.
Corta para a 3ª temporada, quando, meses após Trump assumir, é demitido pelo novo presidente. Em uma típica cena de ficção, ele sabe de sua demissão enquanto assiste a notícias na TV em uma viagem para Los Angeles. A essa altura, liderava uma investigação sobre as possíveis ligações entra a campanha de Trump e a Rússia. Foi por isso que ele foi parar na rua?
Seu testemunho no Senado foi uma das cenas mais tensas desse drama até agora. Sob juramento, ele disse a políticos que foi pedido que ele jurasse lealdade ao presidente, mas ele se recusou. Também afirmou que teria ouvido de Trump para "deixar de lado" a investigação sobre Flynn. Um personagem em alta - só não se sabe quando fará sua próxima participação.
Robert Mueller
Quem é? O homem que pode decidir o futuro da Presidência de Trump.
A trama Alguns personagens têm muito poder, mas não têm um papel de destaque, como é o caso de Mueller, nomeado "conselheiro especial" para assumir a investigação sobre a Rússia após a demissão de Comey. Ambos são ex-chefes do FBI, o que gerou acusações de que não seriam imparciais.
Há relatos de que o presidente já cogitou demiti-lo, mas ele ainda está no cargo. Com uma equipe de mais de 15 advogados e três dezenas de funcionários, trabalha discretamente nos bastidores coletando evidências. Acusações já foram feitas, e prisões ocorrerão em breve.
A investigação conduzida por ele corre em paralelo a outras semelhantes feitas por congressistas, mas ele é o único que pode acusar criminalmente uma pessoa e deverá ter um papel muito importante da 4ª temporada em diante.
Texto de Rajini Vaidyanathan e Roland Hughes; ilustrações por Gerry Fletcher
Professor Edgar Bom Jardim - PE

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

China quer hospital no Brasil

CHIOU O presidente da China, Xi Jinping, adiou reunião dos Bric para assistir ao vivo jogo da final (Foto: Getty Images)
A China, maior parceira comercial do Brasil, tem planos de instalar no estado de São Paulo um hospital com 250 leitos, UTI com 50 leitos e sete centros cirúrgicos  para atender as redes pública e particular de saúde. O local, de acordo com o projeto, também abrigará um centro de lazer, creche – em que serão ministradas aulas de mandarim – e supermercado. O assunto foi tratado na manhã desta segunda-feira (30) num encontro entre o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o vice-ministro da Saúde chinês, Wang Guoqiang.
O que o presidente da China, Xi Jinping, pretende com uma iniciativa como essa é exportar a tradicional medicina do país asiático mundo afora, algo que vá além da acunpuntura.
O secretário de Saúde de São Paulo, David Uip, manterá conversas com representantes do governo chinês para dar prosseguimento ao projeto de criação do hospital. O projeto leva o nome de um famoso médico chinês chamado “Hua Tuo”. Com informações de época.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

MPF recomenda que recursos do FUNDEF sejam usados exclusivamente para ed...

Assista ao vídeo aqui em LEIA MAIS.


Professor Edgar Bom Jardim - PE

Nunca mais pegue numa bola para cobrar uma penalidade

Desastroso. Assim pode ser definida a derrota do Sport neste domingo (29) para o Coritiba por 4x3, na Ilha do Retiro. Com dois pênaltis perdidos, o Leão caiu diante de um concorrente direto na luta contra o rebaixamento. Apesar do revés, os rubro-negros permanecem na 15ª colocação, com 35 pontos, mas com a mesma pontuação dos 17º colocado, a Ponte Preta.

E se era gol que o torcedor queria ver, foi gol que ele viu. No total, quatro somente no primeiro tempo. No seu retorno como interino, o treinador Daniel Paulista armou o Sport de forma tradicional, com dois volantes, três meia, sendo dois abertos e um central, e um homem de referência. Mas o começo não foi fácil. Sonolento, o Leão parecia desmotivado para o jogo. E com apenas cinco minutos, o Coritiba abriu o placar. Em escanteio cobrado, Magrão e Henriquez falharam e Werley subiu para abrir o placar de cabeça. O gol acabou acordando os mandantes, que passaram a criar e só não empataram logo porque Diego Souza perdeu um pênalti aos 23 minutos. Porém, o craque leonino se redimiu aos 29, quando aproveitou escanteio de Samuel Xavier para cabecear e empatar a partida.

Tudo se encaminhava para uma virada leonina, mas aos 39, outra falha e novo gol curitibano. Após rebote de Magrão, Ronaldo Alves tentou afastar, mas chutou no pé de Henrique Almeida e a volta entrou. O abatimento não atingiu os rubro-negros, que dois minutos depois conseguiram chegar ao empate com um golaço. Em bola cruzada por Rogério, André pegou de primeira e acertou um lindo chute: 2x2.

Na volta para o segundo tempo, o Coritiba recuou e o Sport era senhor do jogo. Assim, conseguiu virar a partida aos 16 minutos. Em bela jogada de Osvaldo, Diego Souza aproveitou o cruzamento para fazer 3x2 e incendiar a Ilha. Aos 28 minutos, a chance de praticamente matar o duelo. Em novo pênalti, Diego Souza parou novamente em Wilson, perdendo inclusive o rebote. O castigo veio quatro minutos depois. Em nova falha de Magrão, Jonas pegou o rebote e deixou tudo igual. Mas o pior estava por vir. Aos 45, Yan penetrou na zaga leonina e bateu rasteiro para fazer 4x3 e fechar a conta na frustrada Ilha do Retiro. Com informações de  Folha de Pernambuco.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Por que torcedores chamam Gilmar Mendes(STF) de ladrão ?

Durante o clássico São Paulo X Santos, no sábado 28/10//2017, no Pacaembu, em São Paulo , os torcedores hostilizaram o juiz do STF, ao ser chamado de "lardão, ladrão, ladrão, ladrão". 
Fonte:JC.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

domingo, 29 de outubro de 2017

Como a Bolívia se tornou o país que mais cresce na América do Sul


Prédios bolivianosDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionBolívia cresce a uma média de 5% há mais de cinco anos | Foto: Getty Images

A Bolívia está há mais de uma década crescendo a uma média anual de 5% – muito superior à dos Estados Unidos e à dos países sul-americanos.
Apesar da crise no preço das commodities, o governo boliviano conseguiu manter o ritmo e foi cuidadoso para não desperdiçar o dinheiro que entrou após a nacionalização do gás e do petróleo em 2006.
O país tem crescido muito graças às exportações de gás natural que vende ao Brasil e à Argentina, o que gera o risco de ancorar seu crescimento a esse recurso. E, embora tenha feito esforços para diversificar a economia (com a venda de diesel, estanho e soja), permanece a pergunta de quanto tempo vai conseguir sustentar seu modelo de desenvolvimento.
Apesar disso, o crescimento ocorrido nos governos do presidente Evo Morales, que está no poder há mais de 10 anos, tem sido chamado de "milagre econômico boliviano".

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Image captionAnalistas do FMI, economistas bolivianos e até a oposição concordam que política econômica de Evo é eficaz | Foto: Getty Images

No ano passado, a Bolívia cresceu 4,3%, sendo seguida por Paraguai (4,1%) e Peru (4%). A lista segue com Colômbia (2%), Chile (1,6%) e Uruguai (1,5%).
O desempenho foi bastante alto se comparado ao dos Estados Unidos, que cresceu apenas 1,5%, e com a América Latina, que teve uma retração de 0,9%. O Brasil teve retração de 3,6% em 2016.
No campo político, a gestão de Evo tem sido elogiada por suas reformas inclusivas, mas duramente criticada por suas supostas tendências autoritárias, casos de corrupção e o nascimento de uma chamada "burguesia aymara" – em referência ao povo indígena do qual Evo faz parte.
Embora haja posições distintas em relação à atuação política do governo Morales, sobre a condução da economia os especialistas nacionais e internacionais convergem.
Segundo eles, estes são os três pilares do sucesso econômico da Bolívia:

1. Gás e petróleo

Em 2006, quando Evo Morales decretou a nacionalização dos hidrocarbonetos (como gás e petróleo), a economia boliviana entrou em uma nova era.
Essa fase incluiu, em alguns casos, a transferência de empresas privadas para as mãos do Estado e, em outros, a renegociação de contratos com empresas estrangeiras que continuaram operando no país.
Uma dezena de multinacionais assinaram novos contratos com a estatal YPFB (Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos), concordando em pagar uma taxa de entre 50% e 85% sobre o valor da produção, entre outras coisas.

Trabalhadores da indústria do gásDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionEm 2006 o governo renegociou os contratos de petróleo e gás com as empresas estrangeiras | Foto: Getty Images

"O governo aumentou consideravelmente as receitas do Estado", diz o economista Luis Pablo Cuba, professor convidado da Universidade Mayor de San Simón.
"A nacionalização e o imposto direto cobrado sobre os hidrocarbonetos foram alguns dos principais elementos que explicam o alto crescimento econômico", afirma.
A alta nas receitas foi acompanhada de fortes investimentos públicos e de um modelo de desenvolvimento produtivo baseado na demanda interna.

2. Investimento planejado

"Nos últimos 14 anos, o crescimento econômico foi impulsionado principalmente pelo explosão dos preços das matérias-primas, pelo aumento de impostos, pelos significativos investimentos públicos e pelo alto gasto em políticas sociais", disse um porta-voz do Fundo Monetário Internacional (FMI) à BBC Mundo.
"Durante a explosão das commodities, a pobreza diminuiu e o governo sabiamente guardou uma parte dos recursos, construindo uma grande reserva financeira'", afirma.

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Image captionO gás natural é a principal fonte de receitas da Bolívia; governo mantém contratos de longo prazo com cotação fixa | Foto: Getty Images

Essa poupança passou de US$ 700 milhões para US$ 20 bilhões, o que permitiu ao governo absorver o impacto da queda nos preços a partir de 2014.
A liderança da Bolívia no crescimento na América do Sul deve ser mantida neste ano e no próximo, segundo as projeções do FMI.

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Image captionO FMI prevê que o país deverá crescer 4,2% neste ano e 4% no próximo | Foto: Getty Images

Uma análise da economista Nicole Laframboise, publicada no blog do órgão, sugere que outro fator importante foi a queda no uso de dólares (que costumava ser usado em vez da moeda local) há cerca de dez anos.
"Isso ajudou a melhorar a efetividade da política monetária, contribuiu para a estabilidade do setor financeiro e permitiu que mais bolivianos tivessem acesso a crédito e a serviços financeiros", disse a economista.

3. Estabilidade

Tanto economistas do FMI quanto analistas locais concordam que a estabilidade social contribuiu para o crescimento econômico.
Entre 2001 e 2005, a Bolívia teve cinco presidentes e um clima de alta polarização e conflito. O início do mandato de Evo também teve momentos complicados, como o processo constituinte e a oposição política se entrincheirando nas regiões ricas do país.
Mas o radicalismo dos primeiros anos foi diminuindo.

Evo MoralesDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionEvo Morales está no poder na Bolívia há mais de dez anos; críticos falam em aumento da corrupção, mas admitem estabilidade | Foto: Getty Images

A isso se somam indicadores de inclusão social que favorecem a estabilidade. A pobreza diminuiu consideravelmente. Em 2004, 63% da população era pobre. Em 2015, esse índice passou a 39%.
A distribuição de renda também melhorou nesse período, de acordo com dados do FMI. A Bolívia passou de país mais desigual da América do Sul a uma posição média no continente.
Esses sucessos beneficiaram a imagem internacional de um país governado por um partido composto por organizações sindicais e centrais agrárias indígenas e camponesas – e que negociaram com o governo um acordo para evitar uma crise.

BolivianaDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionO percentual de pobres no país passou de 63% em 2004 a 39% em 2015 | Foto: Getty Images

Adversários políticos do governo criticam o fato de alguns grupos foram excessivamente favorecidos pela entrada de dinheiro e que o crescimento, apesar de trazer benefícios, trouxe também a corrupção de políticos da situação.
Mesmo assim, a oposição reconhece que Evo tem tido uma política econômica segura e pragmática apesar do seu discurso radical - que inclui, por exemplo, a venda de gás através de contratos de longo prazo com cotação fixa, o controle da inflação e a manutenção das reservas fiscais.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Encontro da Diversidade em Bom Jardim neste domingo

O primeiro Encontro da diversidade  será realizado no Club Pau D'arco de Bom Jardim.
O coordenador geral do evento Laurivan Gomes, convida todos para se fazerem presentes. O evento começa às 13 horas. Haverá um desfile nas ruas do centro da cidade. Um trio elétrico vai animar os participantes com músicas e palavras de ordem em defesa do movimento. Nós queremos paz e respeito, diz Laurivan. 
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Caminhão pega fogo com carga de gesso


Um caminhão que transportava gesso pegou fogo na manhã deste sábado (28), na BR-428, próximo a Serra da Santa, em Petrolina, Sertão de Pernambuco. Segundo o Corpo de Bombeiros e a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o fogo começou por problemas na roda do veículo e logo se alastrou pela cabine.
O motorista conseguiu descer sozinho do caminhão, sem se ferir. Os Bombeiros conseguiram conter as chamas, mas o veículo ficou 20% queimado. As chamas destruíram, inclusive, os documentos e objetos pessoais do condutor. 
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Prefeitura de Bom Jardim realiza construção de calçamentos de ruas em Bizarra




O prefeito de Bom Jardim, João Lira (PSD), visitou obras de calçamento de ruas no distrito de Bizarra, neste último final de semana de outubro 2017. Lira quer inaugurar  obras, mostrar para população que vem trabalhando. A estratégia é de um final de ano positivo, mostrando ações de concreto e cimento. Declarou recentemente que tem mais de R$ 4 milhões em caixa para pagar fornecedores, funcionários e fazer obras. Veja mais FOTOS aqui em LEIA MAIS.
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