domingo, 29 de outubro de 2017

As diferenças - e semelhanças – entre o separatismo do sul do Brasil e o da Catalunha



Apoiadores da separação da região sul do BrasilDireito de imagemBBV
Image captionApoiadores da separação da região sul do país (Crédito: Divulgação)

Enquanto o governo espanhol tenta suprimir a insurgência da Catalunha, no Brasil um grupo de separatistas se mobiliza para fazer um plebiscito pela "independência do sul" nas eleições de 2018. O que esses grupos em contextos tão distintos podem ter em comum?
Na última sexta-feira, o governo espanhol anunciou que, pela primeira vez na história democrática do país, assumirá o controle direto sobre a Catalunha, em reação à declaração de independência feita uma hora antes pelo Parlamento catalão. O premiê espanhol, Mariano Rajoy, anunciou a destituição da liderança catalã, a dissolução do Parlamento regional e a convocação de eleições locais para 21 de dezembro.
A "independência" da Catalunha havia sido aprovada em um controverso plebiscito em 1º de outubro não reconhecido pelo governo espanhol. Pouco mais de 2 milhões de pessoas (43% do eleitorado) votaram. De acordo com cálculo do próprio movimento, 90% dos votantes foram a favor da independência. A região tem 7,3 milhões de habitantes.
No fim de semana seguinte, a cerca de 8 mil km de distância dali, uma outra votação foi convocada para saber a opinião da população sobre separar outra região, desta vez no Brasil. A organização "O Sul é Meu País" realizou uma consulta informal nos Estados de Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná sobre a possibilidade de se separar do resto do Brasil, o chamado Plebisul.
O grupo ficou nacionalmente conhecido no começo do ano com a circulação de um "mascote" do grupo chamado Sulito, que virou alvo de piada nas redes sociais. A organização do Sul é Meu País afirma que Sulito foi uma "brincadeira de internet" e não é o mascote oficial do grupo, apesar de reconhecer que ele ajudou a divulgar a ideia.


Sulito
Image captionApesar de ter divulgado ideia do grupo, Sulito não é mascote do O Sul é Meu País (Crédito: O Sul é Meu País)

Na consulta, os participantes deveriam responder à pergunta "Você quer que o Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul formem um país independente?".
Para realizar o processo, foram espalhadas urnas em locais públicos em cerca de 900 cidades dos três Estados com um custo de R$ 25 mil, segundo o próprio grupo.
A expectativa era a participação de ao menos 1 milhão de pessoas. Em 2016, 616 mil eleitores participaram do mesmo plebiscito. No dia 7 de outubro, porém, 340 mil pessoas responderam à pergunta e 95,74% disseram ser favoráveis à separação. Isso corresponde a menos de 2% do número de eleitores nos três Estados, que é de 21 milhões, segundo o Tribunal Superior Eleitoral.

Diferenças

A participação modesta do separatismo sulista é considerada uma das principais diferenças entre os dois movimentos, segundo especialistas.
"Não consigo ver um movimento sério com menos de 2% dos eleitores participando, na Catalunha foi 43%", diz Luis Augusto Farinatti, professor de História da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) especializado em fronteira sul do Brasil.
"Não vejo esse sentimento separatista difundido, sério, engajado no Sul como o da Catalunha, que vem há muito tempo, foi alimentado pelo regime franquista e agora estourou. Aqui, a reativação do separatismo é um reflexo de movimentos mundiais, mas é um pálido reflexo", explica.
"O movimento do sul do Brasil ainda é muito fraco, quase simbólico e anedótico, com uma participação de 300 e poucos mil sulistas em uma população estimada de 30 milhões, tem muito pouco impacto", diz Paulo Velasco, professor de Política Internacional na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).
Celso Deucher, um dos fundadores do Sul é Meu País, defende a validade do Plebisul e diz que a menor participação em relação a 2016 se deve ao fato de que neste ano foi pedido que os participantes assinassem um Projeto de Lei de Iniciativa Popular (PLIP) para propor um plebiscito consultivo junto às eleições de 2018 sobre o tema "independência do Sul". "Acreditamos que a população do sul de fato apoia a proposta", disse à BBC Brasil.


Eleitores durante Plebisul
Image captionEleitores votam em consulta popular sobre separação da região sul (Crédito: O Sul é Meu País)

Deucher afirma que a organização foi criada em 1992 em Laguna (SC), "terra da Anita Garibaldi, uma terra especial para nós do sul", diz. Anita foi companheira do guerrilheiro italiano Giuseppe Garibaldi - ambos lutaram pela independência de diversos Estados na península itálica e também na Guerra dos Farrapos.
Ele também rejeita a acusação de que movimentos separatistas do sul do país se baseaiam em discursos xenófobos e/ou racistas que defendem algum tipo de superioridade do "povo sulino" com base na forte imigração europeia na região. Segundo Deucher, o Sul é o Meu País é contra qualquer tipo de discriminação.
"Existe uma diferença cultural [do sul em relação ao resto do país], mas nunca defendemos questões étnicas. Nós não temos problema com povo nenhum do Brasil, o nosso problema é com Brasília", diz.
"A nossa identidade é mais no sentido de que nos consideramos povo e portanto somos nação, se somos nação, temos direito a criação de um Estado que nos represente. O Brasil nunca foi nação, sempre foi um Estado. Se o Brasil se considera nação, porque o Sul também não pode?", defende Deucher.
Em um artigo publicado no The International Journal of Human Rights sobre os aspectos legais e econômicos dos movimentos separatistas do sul e do sudeste do Brasil, Alexandre Andrade Sampaio, advogado mestre em Sociologia de Direitos Humanos pela London School of Economics (LSE) afirmou que as pessoas dessas regiões não podem ser consideradas povos e, portanto, não teriam legitimidade para exigir a separação.
"O direito internacional, segundo nossa interpretação [dele e do coautor do estudo Luís Renato Vedovato], reserva o direito de autodeterminação para povos. Não estou dizendo que não existam povos no sul, mas a argumentação de que existe um povo uníssono é falha", disse à BBC.
"A lei internacional que fala sobre autodeterminação possibilita de forma muito mínima a separação em casos muito extremos de completo desrespeito às vontades políticas de povos ou em caso de sistemática violação de direitos humanos", explica.
"Você começa a falar de culturas diferentes querendo se desvencilhar de estados e formar novos por interesses puramente econômicos. Todas as regiões poderiam fazer isso apenas por ter culturas diferentes, criando um regime internacional extremamente xenófobo, separatista sem equiparação de padrões de vida", afirma.
Sampaio argumenta que a separação do sul do país pode ser considerada inconstitucional e ilegal. "O Estado é composto pela indivisão dos Estados", diz. "O Supremo Tribunal Federal (STF) entende que povo é população brasileira. A separação do Estado só pode ser feita por um povo". "As pessoas têm o direito de se expressar, eu não vejo ilegalidade no sentido de liberdade de expressão, mas se for se basear no sentido constitucional, o movimento é inconstitucional".
Para Paulo Velasco, professor de Política Internacional na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), a questão cultural não é uma base forte para o ideal separatista do sul do Brasil.
"A grande diferença entre os dois movimentos é que no sul do país não há um sentimento de unidade em termos culturais, é uma região formada de contribuições muito diversas, muitas vezes de imigrantes, não há uma unidade cultural linguística como há na Catalunha", disse à BBC.

Semelhanças

Isso não quer dizer que os dois grupos não tenham nada em comum. Deucher, por exemplo, vê semelhanças e diz que o grupo não apenas pode ser comparado com o da Catalunha como o apoia.
"A comparação nossa com a Catalunha é que o sonho deles é o mesmo que o nosso, certo? Transformar-se em um Estado independente para poder atender às demandas do seu próprio povo", diz.
"Nesse sentido, estamos unidos com Catalunha, Quebec, Escócia, vários outros movimentos do mundo que conhecemos, temos parceria", acrescenta.

Semelhanças

Velasco também vê similaridades nos argumentos de ambos.
"Os movimentos separatistas e nacionalistas mundo afora têm um forte componente econômico, todos eles", diz.
"A semelhança principal está numa dimensão econômica, na Catalunha há uma base econômica muito forte, não é por acaso que tenha acontecido na esteira da crise que a Espanha tem passado há alguns anos. O movimento do sul do Brasil também se vale de um argumento econômico, eles se sentem desprezados em termos fiscais pelo governo federal, alegam que estariam melhor economicamente separados do Brasil", completa.


Celso Deucher, um dos fundadores do Sul é Meu PaísDireito de imagemO SUL É MEU PAÍS
Image caption"Se o Brasil se considera nação, porque o Sul também não pode?", diz Celso Deucher, um dos fundadores do movimento O Sul é Meu País

A questão dos impostos é parecida em ambos. Os catalães dizem que pagam mais impostos proporcionalmente do que recebe em troca por meio de benefícios. A Catalunha é uma região rica em comparação com o resto da Espanha. Ela tem 16% da população do país, mas representa 19% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de riquezas produzidas por um país) espanhol e mais de um quarto das exportações.
Já a região sul do Brasil tem uma participação de 16,2% no PIB, metade da de São Paulo, Estado responsável por um terço da economia brasileira. Mas o argumento tributário é semelhante.
"A União leva 82% de tributo e fica com ela, não aparece mais aqui, a desculpa é que é para mandar para lugares mais pobres do Brasil, mas isso não acontece, quando acontece vai para obras das oligarquias", diz Deucher.
"Os três Estados do sul são colônia de Brasília, continuamos tendo esse colonialismo interno, uma instituição que só tira dinheiro da população e não devolve o serviço", acrescenta.

Alvo: Brasília

O principal alvo do Sul é Meu País, segundo seu porta-voz, é o governo federal.
"Estado mínimo é um dos princípios que acreditamos, quanto menos Estado se metendo na economia, mais próspero é o país", defende Deucher.
"Temos princípios liberais, desde o trabalho até questões familiares. Liberalismo é o único sistema que defende minorias, onde é possível que minorias possam se expressar", acrescenta.
Na Catalunha, por outro lado, a coalizão independentista é formada majoritariamente por partidos de centro, centro-esquerda e extrema-esquerda.
Outra palavra repetida por ambos é "autonomia".
A situação atual da Espanha começou a ser desenhada em 2010, quando o país vivia uma profunda crise econômica. Quatro anos antes, os catalães haviam aprovado em plebiscito um estatuto que definia a Catalunha como uma nação dentro da Espanha.
Em meio à crise, porém, o conservador Partido Popular apresentou um recurso no tribunal constitucional espanhol retirando boa parte dessa autonomia e proibindo o uso da palavra nação. Isso levou milhares de catalães às ruas de Barcelona e, a partir daí, a luta pela independência ganhou força.
O Sul é Meu País também exige mais autonomia.
"A constituição estadual não pode legislar sobre praticamente nada, não há autonomia, não é federação. Por exemplo, Santa Catarina se quisesse ter pena de morte, ela não pode ter porque a Constituição Federal veda. É um Estado Unitário disfarçado de federação", diz Deucher.


Grafite pró-separação em BarcelonaDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionGrafite pró-separação em Barcelona

Em termos de história, Deucher comenta a supressão de línguas faladas no sul durante a ditadura de Getúlio Vargas. Sob o regime do general Franco, na Espanha, o catalão foi proibido ao longo de 40 anos.
"Na década de 1940, durante a Segunda Guerra, o Brasil tomou uma atitude drástica contra nós do sul que foi nos proibir de falar a língua de nossos antepassados, seja ela guarani, alemão, seja qual for", diz o cofundador do grupo.
"Fomos forçados através do sistema educacional e da proibição das línguas a virar brasileiros na marra, não tinha como ficar no país e não assumir o português", acrescenta.
O historiador Luis Augusto Farinatti vê algum sentido nessa comparação - com ressalvas.
"Há semelhança no sentido de repressão de particularismos locais, só que as línguas alemã, russa, polonesa, italiana não eram uma língua difundida nesses três Estados, elas estavam em diversos pontos localizados. Não dá para dizer que os habitantes desses Estados falavam essa língua de uma maneira geral."
"A única semelhança que eu vejo é de ser uma região que se acha mais rica e desfavorecida na questão da riqueza que gera. Na questão da construção histórica de busca de autonomia, o sul não tem uma base de identidade nacional construída no século passado ou retrasado, como é o caso da Catalunha há muito tempo", conclui.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

A política de Xi Jinping para transformar a China em uma superpotência global


Xi JinpingDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionXi Jinping discursou por 3 horas e meia no Congresso do Partido Comunista

O 19º Congresso do Partido Comunista da China encerrou-se com Xi Jinping sendo alçado a um status semelhante ao de líderes históricos do país, como Mao Tsé-tung e Deng Xiaoping, e se consagrando como o presidente chinês de maior poder nas últimas décadas.
O partido, que governa a China desde 1949, aprovou no Congresso a inclusão das "doutrinas" de Xi na Constituição da agremiação, como um novo referente teórico que, a partir de agora, será estudado nas escolas: o "Pensamento de Xi Jinping sobre o Socialismo com Características Chinesas para uma Nova Era".
Por trás da retórica, isso se traduz em uma grande concentração de poder para o presidente e seu partido sobre a economia e a sociedade chinesas.

Grande Palácio do Povo de PequimDireito de imagemAFP
Image captionXi Jinping não tem, por enquanto, sucessor natural

Em suas três horas e meia de discurso no Congresso, Xi explicou sua visão não apenas para os próximos cinco anos do país, mas para as próximas três décadas, detalhando um modelo socialista que, segundo ele, seria "uma nova opção para outros países e nações que queiram acelerar seu desenvolvimento enquanto preservam sua independência".
O presidente afirmou que a China entrou em uma "nova era" em que deveria "ocupar os holofotes do mundo". Descreveu seus planos para uma "modernização socialista" da China até 2050 e a busca por uma nação "mais próspera e bonita", por intermédio de reformas ambientais e econômicas.
Xi criticou o separatismo e, ao mesmo tempo, afirmou que seu país "não fecharia as portas para o mundo", prometendo menos barreiras a investidores internacionais.
Também tiveram menções no discurso as medidas para reforçar a disciplina dentro do partido e para combater a corrupção ─ bandeira da administração de Xi, cuja ofensiva anticorrupção já puniu mais de 1 milhão de chineses.

Retratos de Xi e outros líderes históricos da ChinaDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionPoder de Xi só perde para antecessores de peso, como Mao e Deng Xiaoping

Os princípios citados por Xi enfatizam o papel do Partido Comunista em governar todos os aspectos da vida chinesa. Entre eles, estão:
  • Um chamado para uma reforma "completa e profunda", com "novas ideias em desenvolvimento"
  • Uma promessa de "convivência harmoniosa entre homem e natureza", em referência à preocupação com o meio ambiente e o suprimento das necessidades energéticas chinesas
  • Uma ênfase na "autoridade absoluta do partido sobre o Exército"
  • A importância do modelo "um país, dois sistemas", sob o qual se governa Hong Kong, e a "reunificação nacional", em referência a Taiwan, considerada - por Pequim - uma ilha rebelde .

Relógios com figura de Mao Tsé-TungDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionMao Tsé-Tung ainda é venerado na China
Líderes mundiais no G20Direito de imagemAFP/GETTY IMAGES
Image captionDesde sua chegada ao poder, Xi Jinping promoveu importantes cúpulas globais, como o G20, em Hangzhou

'Autoridade reconhecida'

Como não são divulgados grandes detalhes e não há coletivas de imprensa do partido, muito do entendimento sobre o Congresso depende da análise de especialistas.
"O que isso quer dizer é que basicamente Mao Tsé-tung (que governou entre 1949 e 1976) tornou a China independente e permitiu que o país se erguesse, Deng Xiaoping (1978-92, que implementou reformas que trouxeram instituições de mercado ao socialismo chinês) tornou o país rico e Xi o tornará forte", explica Christopher K. Johnson, assessor-sênior do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS, na sigla em inglês), em entrevista à BBC Mundo, serviço em espanhol da BBC.

O Comitê Permanente de ChinaDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionRenovação de Comitê Permanente não evidenciou nenhum sucessor claro de Xi

Em sua avaliação, Xi quer projetar força nos planos econômico, político e militar.
Mas o que significa, para um líder, ser eternizado na Constituição partidária?
A China tem uma Carta Magna, que governa o país, mas o Partido Comunista tem uma Constituição própria para seus 89 milhões de membros.
"Significa que sua autoridade foi reconhecida por todo o partido", diz à Reuters o acadêmico chinês Hu Xingdou.

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Os 14 princípios políticos do "pensamento de Xi"

  1. Garantir a liderança do partido sobre todo o trabalho
  2. Comprometer-se com um enfoque centrado na sociedade
  3. Continuar com uma reforma integral e profunda
  4. Adotar uma nova visão de desenvolvimento
  5. Ver que a sociedade é que governa o país
  6. Garantir que qualquer área de governo esteja baseada no direito
  7. Defesa dos valores socialistas
  8. Garantir e melhorar as condições de vida da sociedade por meio do desenvolvimento
  9. Garantir a harmonia entre o homem e a natureza
  10. Buscar um enfoque global para a segurança nacional
  11. Defender a absoluta autoridade do Partido Comunista sobre o Exército popular
  12. Defender o princípio de "um país, dois sistemas" e promover a reunificação nacional
  13. Promover a construção de uma sociedade de futuro compartilhado com toda a humanidade
  14. Exercer um controle total e rigoroso do partido

Presidente chinês Xi JinpingDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionXi Jinping chegou à cúpula do Partido Comunista em 2012

Desde sua chegada ao poder, em 2012, Xi tem impulsionado um culto à personalidade e uma concentração de poder que supera inclusive o da era Deng, artífice da abertura econômica chinesa. Sua consagração no Congresso na última semana deverá reforçar essa tendência.
E, eternizado na Constituição partidária, Xi agora terá "ainda mais autoridade para levar o país na direção que deseja", diz à BBC Mundo Joseph Fewsmith, professor de relações internacionais da Universidade de Boston e especialista em elite política chinesa.

Jiang ZeminDireito de imagemEPA
Image captionEx-presidente chinês, Jiang Zemin, durante inauguração do 19º Congresso do Partido Comunista

Observadores estão atentos também ao novo Comitê Permanente do Partido Comunista, ou seja, na nova geração de mandatários do país.
No entanto, não há no momento nenhum líder que desponte claramente como sucessor de Xi, o que pode significar que ele permaneça no poder além dos tradicionais dez anos de mandato.

Donald Trump e Xi JinpingDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionÉ possível que aumentem os atritos entre China e EUA

Analistas destacam que é cedo para equiparar Xi a Mao, mas não se descarta que ele possa alcançar tal status.
Vale destacar, também, que se anteveem mais atritos entre a China de Xi e os Estados Unidos de Donald Trump.
"A China levará a cabo uma política externa mais agressiva para desafiar a supremacia americana, sobretudo na região da Ásia-Pacífico", afirma Willy Lam, veterano analista de política chinesa e professor da Universidade Chinesa de Hong Kong.
*Com reportagem de Tamara Gil, da BBC Mundo
Professor Edgar Bom Jardim - PE

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Música na Praça para comemorar os 85 anos do Grêmio Lítero

MÚSICA NA PRAÇA
Local:São Sebastião.
SEXTA-FEIRA (27) 
Início:19:30 h.
Apresentação Musical Comemorativa.
GLMB - 85 ANOS
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Arte, Cultura e Turismo: o sucesso das vaquinhas coloridas


Crédito: Divulgação/Cow Parade
Maracowtu Atômico, Vaca de Rolo, MangueCow, Cowder, VaCarnaval, Paisagem Nordestina, Vaca do Maracatu Rural, Vaca da Meia Noite, CowNarval, Mandacowru, Vaca Maracatu, Vaca do Sertão, Vacaju, Rock and Cow, Vaquinha de Barro do Alto do Moura. Esses são alguns nomes das 55 vaquinhas, feitas em fibra de vidro, que começam a ser espalhadas pelo Recife, na madrugada desta sexta-feira, na primeira edição da CowParade no Nordeste. Com pinturas e intervenções artísticas, o evento internacional de arte urbana promete chamar atenção. Entre os nomes que assinaram suas artes nas esculturas, estão Alceu Valença, Derlon, J.Borges, Beto Kelner, Gio Simões, Laerte Silvino, Náiade Lins, Tereza Costa Rêgo e tantos outros.

A atriz Fabiana Karla e o estilista Beto Kelner assinam uma das esculturas da CowParade – Crédito: Léo Caldas/Divulgação
As vaquinhas serão instaladas em pontos turísticos da capital pernambucana: Orla de Boa Viagem, Jardim do Baobá, Shopping Recife, Pátio de São Pedro, Hospital da Mulher do Recife, Parque da Jaqueira, Mercado de São José, Praça de Boa Viagem, Praça de Casa Forte, Marco Zero, Museu Cais do Sertão, Pátio Nossa Senhora do Carmo, Casa da Cultura e Parque Santana. As esculturas serão leiloadas e toda a renda arrecadada revertida para instituições sem fins lucrativos do estado. Ao redor do mundo, mais de US$ 35 milhões foram revertidos para as doações. A festa de lançamento da exposição foi nesta quinta-feira, a partir das 19h, no Armazém 14. 
Confira a lista completa dos locais:
COWLELUCA – Av. Ayrton Senna, 1509 – Jaboatão dos Guararapes
A VACA DE MARINHEIRO – Av. Dr. José Augusto Moreira, 215 – Olinda
AURORA – Rua Bpo. Coutinho, 126 – Olinda
COWCOW – Rua Dr. Manoel de Barros Lima, 93 – Olinda
VACARBOS – Av. Dr. Cláudio J. Gueiros Leite, 2799 – Paulista
A VACA EXPOSTA – Rua do Espinheiro, 592 – Recife
ABRAÇO – Av. Engenheiro Domingos Ferreira, 3296 – Recife
BAMBOLEANDO – Praça Ministro Salgado Filho, s/n (aeroporto/embarque) – Recife
BEBETH – Av. Boa Viagem, 2654 – Recife
BONEQUINHAS FRIDAS POP ART – Av. Conselheiro Aguiar, 243 – Recife
CABOCLO DE LANÇA – Av. Dantas Barreto, s/n – Recife
CARNAVAL DE OLINDA – Praça do Arsenal da Marinha, s/n – Recife
CHUVA DE COWJUS – Av. Alfredo Lisboa, s/n ( Armazém 10) – Recife
CORA – Av. Aníbal Benévolo, s/n – Recife
COWEGAN – Rua Jean Emile Favre, 1168 – Recife
COWNARVAL – Av. Cais do Apolo, 925 – Recife
COWRDEL – Praça Ministro Salgado Filho, s/n (aeroporto/desembarque) – Recife
ENFIADO NA LAMA – Praça Dom Vital, s/n – Recife
FOLIA NO MAR – Av. Boa Viagem, 940 – Recife
GRIPADA – Estrada do Encanamento, 531 – Recife
HERANÇA – Praça de Casa Forte, s/n – Recife
K-COW – Av. Santos Dumont, 458 – Recife
MANDACOWRU – Rua do Futuro, 959 – Recife
MANGUECOW – Rua Me. Loiola, 2 – Recife
MÁQUINA DE SENTIMENTOS – Cais da Alfândega – Recife
MARACOWTU ATÔMICO – Rod BR-101, s/n – Recife
MATERNIDADE MÚLTIPLA – Av. Boa Viagem, 1.906 – Terceiro Jardim – Recife
MAURITCIA DE NACOW – Av. Martins de Barros, s/n – Recife
MY LITTLE COWNY – Av. Boa Viagem, s/n (lado praia) – Recife
O URRO DO BOI NO ALTO DA SERRA – Av. Alfredo Lisboa, s/n – Recife
ORLA BOVINO-MARÍTIMA DO RECIFE – Av. Boa Viagem, 3722 – Recife
PAISAGEM NORDESTINA – R. Padre Carapuceiro, 777 – Recife
PSYCOW – Av. Conselheiro Aguiar, 4845 – Recife
QUIMERA SUBMARINA – Av. Boa Viagem, 1590 – Segundo Jardim – Recife
RABISCOW – Av. Eng. Abdias de Carvalho, s/n – Recife
RENDADA – Rua Prof. Augusto Lins e Silva, 861 – Recife
ROCK AND COW – Av. Conselheiro Aguiar, 2677 – Recife
SÍTIO HISTÓRICO – Rua Floriano Peixoto, 141 – Recife
VACA DA MEIA NOITE – Av. Boa Viagem, 3278 – Recife
VACA DE ROLO – Rua Dr. José Maria – Recife
VACA DO MARACATU RURAL – Rua Padre Carapuceiro, 777 – Recife
VACA DO SERTÃO – Rua Cel. João Batista do Rêgo Barros, s/n – Recife
VACA MARACATU – Av. Boa Viagem, s/n – Recife
VACA MAROCA A BELEZA DO SERTÃO – Av. Beira Rio, 51 – Recife
VACA SERTANEJA – Rua São Pedro, s/n – Recife
VACA TOTEM TRIBAL AFRO-HINDÚ – Av. Maurício de Nassau s/n – Recife
VACA VAQUEIRO – Rua Padre Carapuceiro, 777 – Recife
VACACIDADE – Av. Conselheiro Rosa e Silva, 651 – Recife
VACAJU – Rua Jorge Gomes de Sá – Recife
VACARNAVAL – Av. Engenheiro Domingos Ferreira, 4880 – Recife
VAQUINHA DE BARRO DO ALTO DO MOURA – Av. João de Barros, 1280 – Recife
VAQUINHA DIA E NOITE – Rua Padre Carapuceiro, 777 – Recife
VITAMINA ENERGÉTICA – Av. Conselheiro Rosa e Silva, 2041 – Recife
Professor Edgar Bom Jardim - PE