quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Perguntas para entender o fundo público bilionário para financiar as eleições


eleitor vota em 2014Direito de imagemAGÊNCIA BRASIL
Image captionEleitor vota nas eleições 2014, em Belém, a mais cara da história

Preocupados em financiar suas próximas campanhas nas próximas eleições, em 2018, os parlamentares estão inclinados a garantir recursos públicos para fazer frente aos custos.
Na semana passada, a Comissão Especial da Reforma Política da Câmara dos Deputados aprovou o uso de R$ 3,6 bilhões de dinheiro público para esse fim. Isso equivale a R$1 de cada R$200 da arrecadação do país em um ano, ou ao orçamento usado para custear o programa Bolsa-Família por um mês e meio.
Enquanto a proposta foi bem recebida pelas bancadas dos mais diversos matizes políticos e pode ser votada a qualquer momento no plenário da Câmara, ela caiu mal entre setores da sociedade brasileira, especialmente em um momento de aumento no rombo das contas públicas.
Afinal, o que será o fundo público, como ele será dividido e como chegamos até aqui?

Como chegamos aqui?

Nos últimos 20 anos, o país assistiu ao encarecimento contínuo das campanhas eleitorais.
O maior abastecedor dos partidos e seus candidatos eram empresas privadas brasileiras, donas de interesses e negócios dentro do Estado.
Nos últimos anos, a Operação Lava-Jato acabou demonstrando a promiscuidade da relação entre empresas e políticos. Grosso modo, dinheiro público acabava desviado para irrigar campanhas.
A repercussão das investigações desaguou na proibição de doação de empresas, determinada pelo Supremo Tribunal Federal, em setembro de 2015.
Desde então, só a eleição municipal de 2016 foi realizada sem doação empresarial.
O impacto foi enorme: a arrecadação caiu pela metade em relação às eleições municipais de 2012, segundo o Tribunal Superior Eleitoral. E os partidos acharam que era necessário voltar a encher o caixa eleitoral.
Na prática, a proposta em tramitação na Câmara faz com que o Estado brasileiro cubra todo o vácuo deixado pela proibição de doações de empresas nas campanhas. Nas eleições de 2014, por exemplo, empresas doaram R$ 3 bilhões - corrigido pela inflação, temos os exatos R$ 3,6 bilhões propostos agora.

comissao reforma politicaDireito de imagemAGÊNCIA BRASIL
Image captionRelator Vicente Cândido apresenta relatório na Comissão de Reforma Política, que aprovou criação do novo fundo eleitoral

O que muda?

Caso o fundo seja aprovado, o Estado brasileiro se tornará o maior financiador das eleições.
Além disso, pela nova proposta, os partidos passam a ter dinheiro garantido permanentemente: o novo fundo será o equivalente a 0,5% da receita corrente líquida do país (arrecadação menos gastos da União com Estados e Municípios) em anos eleitorais.
A ideia original era que esse percentual fosse adotado apenas em 2018, sendo reduzido para 0,25% nos pleitos seguintes. Mas os deputados acharam melhor garantir fatia mais robusta a si mesmos por ora.

De onde virá esse dinheiro?

Ainda não se sabe. O texto da Proposta de Emenda Constitucional que propõe os R$3,6 bilhões para o fundo público diz apenas que a origem do montante será definida em lei orçamentária.
Como caberá à União resolver o tema, é possível que outras áreas do orçamento - como saúde e educação - disputem recursos com o fundo eleitoral.
Os parlamentares, no entanto, já estão debatendo outras possíveis origens.
Uma das ideias, defendida pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo no Congresso, é que sejam usados recursos de emendas parlamentares - aquelas propostas de investimentos que os deputados e senadores fazem no orçamento público - para financiar a fundo eleitoral.

Dá para fazer eleições com menos dinheiro?

As eleições no Brasil são consideradas caras por especialistas.
"É injustificável, do ponto de vista da razoabilidade, que a campanha custe tanto. Os gastos são excessivos, os custos superdimensionados", afirmou o cientista-político Jairo Nicolau, da UFRJ, à BBC Brasil.
Para Nicolau, daria para fazer campanhas mais baratas que as atuais, já que a campanha ficou mais curta e há cada vez mais proibições para atos dispendiosos. Candidatos não podem, por exemplo, distribuir brindes ou contratar artistas para showmícios.
"Mesmo assim as campanhas ficaram cada vez mais caras. Como isso é possível? É um enigma", afirma Nicolau.
Já Bruno Wanderley Reis, da UFMG, acredita que o alto custo das eleições no Brasil é inevitável dado o formato da disputa eleitoral: "O sistema eleitoral no Brasil é caro. É voraz no financiamento, que é muito importante na perspectiva de vitória. São milhares de candidatos, que tem que ir à luta por votos".

santinhos no chão eleições 2014Direito de imagemAGÊNCIA BRASIL
Image captionSantinhos das eleições 2014 sujam as ruas de Duque de Caxias (RJ)

Como funciona o financiamento em outros países?

Em alguns países europeus, o financiamento público é responsável por mais de 70% do custeio dos partidos. É o caso da Finlândia, Itália, Portugal, Espanha, de acordo com o relatório "Financing Democracy", da OCDE, de 2016 .
Já no Reino Unido e na Holanda, dinheiro público financia 35% dos gastos políticos.
O volume de recursos, porém, é mais baixo do que os do novo fundo brasileiro.
Na França, por exemplo, o financiamento eleitoral foi de cerca de R$ 314 milhões na disputa de 2012 - bem menor do que o montante previsto para o Brasil.
O financiamento francês também é concedido de forma diferente. Os candidatos não recebem o dinheiro de antemão. Podem solicitar reembolso apenas de parte dos gastos de campanha - até 47% - se obtiverem pelo menos 5% dos votos.

Como o fundo será distribuído entre os partidos?

A distribuição será definida em projeto de lei, que está em debate na comissão especial da reforma política da Câmara.
De acordo com versão apresentada pelo relator Vicente Candido (PT), 90% do fundo (ou R$ 3,24 bilhões) seriam usados no 1º turno.
Esse dinheiro seria dividido em primeiro lugar por tipo de cargo. As candidaturas a presidente, governador e senador, juntas, ficariam com a metade do montante.
Os candidatos a deputado federal receberiam 30%. E os deputados estaduais, 20%. Depois, os recursos seriam repartidos entre os partidos.
A fórmula proposta por Candido para dividir o fundo entre partidos é polêmica e complexa. São necessários quatro cálculos diferentes. O parlamentar não apresentou justificativa para esse tipo de divisão, nem simulação de quanto cada legenda receberia.
Apenas 2% dos recursos seriam fatiados entre todos os partidos - cada um poderia ficar com R$ 1,8 milhão. Já 49% seriam divididos de acordo com os votos que as legendas receberam na última eleição para a Câmara dos Deputados. Seguindo esse critério, pouco mais da metade dos recursos ficariam com os seis principais partidos (PT, PSDB, PMDB, PP, PSB e PSD).
Outros 49% seriam repartidos entre os partidos que compõem o Congresso atualmente - 34% para Câmara e 15% para Senado. Esse recorte contempla a dança de cadeiras dos partidos após as eleições. Partidos que engordarem suas bancadas - como o PP, que elegeu 38 deputados em 2014, mas hoje tem 46 - levam vantagem.
Já a divisão dos 10% reservados para o 2º turno seria feita igualitariamente entre os candidatos que concorrem na mesma região.

Apenas o Estado vai financiar a campanha política?

Não, a doação de pessoa física continua liberada. Mas haverá limites.
No projeto de lei relatado por Vicente Cândido, o valor doado não poderia ultrapassar 10 salários mínimos (R$ 9.370). Hoje, é possível doar até 10% da renda.
Além disso, o novo limite seria aplicado para cada cargo em disputa, não no total das eleições. Por exemplo, seria possível doar 10 salários mínimos para um candidato a deputado federal, mais 10 para um postulante a senador e assim por diante.
Outra novidade discutível da proposta é que o doador pode solicitar que sua identidade não seja divulgada - hoje a publicidade é obrigatória. O problema é que isso facilita crimes de colarinho branco travestidos de doações.
Há ainda a previsão de uma espécie de "cláusula anti-Doria".
Segundo o projeto de lei em discussão, "o candidato a cargo majoritário poderá utilizar recursos próprios em sua campanha até o limite de R$ 10 mil". Nas eleições 2014, o prefeito de São Paulo João Doria (PSDB) foi o principal financiador da própria campanha, com R$ 4,4 milhões.
A regra não valeria, porém, para os candidatos a deputado, que ficariam autorizados a gastar muito mais nas próprias campanhas - R$ 175 mil na disputa pela câmara federal e R$ 105 mil nas estaduais.

Financiamento público é uma boa solução?

O financiamento público não é considerado necessariamente um problema, a depender da forma em que ele seja adotado.
"Há várias formas de financiar as eleições com recursos estatais. Doar recurso antes e o candidato prestar conta depois (como seria o caso no novo fundo eleitoral) não é a melhor forma de fazer isso, porque é mais fácil de ser burlado. A melhor forma seria dar recursos indiretos", afirma Jairo Nicolau. Cita como exemplo a dedução no Imposto de Renda de doadores pessoas físicas.
Bruno Wanderley Reis pondera que seria importante pulverizar as fontes de dinheiro. "Em vez de proibir a doação de empresas privadas, deveríamos ter implementado tetos para essas doações e zelar pela confiabilidade delas".
Professor Edgar Bom Jardim - PE

40 anos da morte do Rei do Rock

"Elvis Presley não morreu"


Era tarde de 16 de agosto de 1977 quando o astro Elvis Presley foi encontrado inconsciente no banheiro de sua mansão "Graceland", em Memphis, nos Estados Unidos. Há 40 anos, o mundo da música não perdia apenas um dos ícones do rock and roll, mas sim "O Rei".


O corpo de Elvis foi encontrado por sua noiva Ginger Alden. Na época, diversas teorias e boatos foram espalhados. Alguns mencionavam que Elvis teria morrido vítima de uma orverdose, outros falaram que o rei estava vivo e assumira uma identidade falsa e, por razões desconhecidas, fixado residência em outro país.

Elvis Presley
Elvis Presley
Foto: Getty Images
Inúmeras teorias conspiratórias tentaram forjar explicações para a morte do cantor, inclusive com a ideia de que ele teria sido envenenado. Com apenas 42 anos de idade, Elvis tinha pouco mais de 20 anos de carreira, 61 álbuns e mais de um bilhão de discos vendidos em todo o mundo quando foi fulminado por um ataque cardíaco.
No funeral, o corpo de Elvis Presley percorreu a avenida que leva seu nome até o cemitério de Foret Hills. O caixão foi sepultado no mausoléu da família, em uma cerimônia reservada.
Um dia depois, em 17 de agosto, milhares de pessoas se concentraram ao redor de sua mansão para prestar uma homenagem e dar o último adeus ao lendário cantor.
Elvis estava praticamente aposentado desde 1972. Obeso e viciado em medicamentos, ele viveu totalmente recluso. O último show de sua carreira aconteceu em 25 de junho de 1977 em Indianápolis.

Elvis em show em las Vegas em 1969
Elvis em show em las Vegas em 1969
Foto: BBCBrasil.com
Seu sucesso foi tanto que perdura até hoje no cenário musical. Elvis é considerado o artista mais vendido de todos os tempos. De acordo com a revista Forbes, o "rei" é a quarta celebridade falecida com maior receita, cerca de US$27 milhões.
Com voz e estilo únicos, o astro do rock desafiou as barreiras sociais e raciais da sua época interpretando blues, country, gospel e música negra. Filho de um caminhoneiro e uma operária têxtil, Elvis nasceu em 8 de janeiro de 1935 e cresceu em uma casa de dois quartos em Tupelo, Mississippi.
Em 1948, se mudou para Memphis com seus pais e se formou no segundo grau. Gravou seu primeiro disco aos 19 anos e quase instantaneamente se transformou em uma estrela. O astro foi casado com Priscilla durante seis anos até o casal se divorciar amistosamente, em 1973. Os dois tiveram uma filha, Lisa Marie Presley, que se tornou esposa de Michael Jackson.

Elvis Presley
Elvis Presley
Foto: BBCBrasil.com
Seu característico movimento ao dançar lhe rendeu o apelido "Elvis, a Pélvis". Repleto de estilo, carisma e sex appeal, Elvis conquistou o coração de milhões de mulheres. Além disso, o "rei do rock" virou fonte de inspiração de diversos cantores.
Suas músicas foram reeditadas e relançadas inúmeras vezes desde a sua morte. Sucessos como "Heartbreak Hotel", "Hound Dog", "Jailhouse Rock", "Love me Tender" e "Are You Lonesome Tonight" são reconhecidos mundialmente.
Nos 40 anos de sua morte, estima-se que mais de 50 mil pessoas comparecerão a Graceland para prestar uma homenagem ao cantor.

BBC
Professor Edgar Bom Jardim - PE

'O homem mais rico da história', de quem você talvez nunca tenha ouvido falar


Jakob FuggerDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionDe acordo com seu biógrafo, Jakob Fugger tinha uma fortuna superior a US$ 400 bilhões

Se estivesse vivo hoje, Jakob Fugger (1459-1525) seria, calcula-se, mais rico que Bill Gates, Warren Buffet, Carlos Slim e Mark Zuckerberg juntos.
O banqueiro alemão - apelidado de "O rico" - chegou a acumular, ao longo da vida, uma fortuna equivalente ao que hoje seriam US$ 400 bilhões (R$ 1,2 trilhão), segundo o biógrafo Greg Steinmetz.
Ex-editor do Wall Street Journal, Steinmetz considera Fugger o homem mais rico da história, e foi esse o título que deu ao livro que escreveu sobre o banqueiro em 2015.
Embora muitas pessoas levantem ressalvas à comparação da riqueza em diferentes períodos históricos, de uma coisa Steinmetz se diz seguro: "Jakob Fugger foi sem dúvida o mais poderoso banqueiro de todos os tempos", disse ele à BBC Mundo, o serviço da BBC em espanhol.

Jakob FuggerDireito de imagemSIMON & SCHUSTER
Image captionCapa do livro "O homem mais rico que já existiu", em tradução livre

Em que ele baseia essa afirmação?
"No Renascimento, a época em que Fugger viveu, o mundo era controlado por duas figuras: o imperador romano e o papa. E Fugger financiou os dois", diz o biógrafo.
Na avaliação de Steinmetz, nenhum banqueiro em toda a história teve tanta influência sobre o poder político como Fugger.
"Fugger decidiu que o rei da Espanha, Carlos 1º, deveria ser o imperador de Roma e o fez vencer a eleição (com o nome de Carlos 5º)", disse ele. "Carlos 5º colonizou o Novo Mundo. A história não seria a mesma se não tivesse chegado ao poder."

Desconhecido

Como se explica então que poucos tenham ouvido falar de Jakob Fugger? E que, em vez disso, saibamos tanto sobre alguns de seus contemporâneos, como os Médici, os irmãos César e Lucrécia Bórgia ou Nicolau Maquiavel?
Uma das razões, de acordo com Steinmetz, é que Fugger era alemão e não se tornou conhecido no mundo anglófono. E foi exatamente isso que motivou o autor a escrever sobre o banqueiro.

Escudo com brasão de sua famíliaDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionFugger foi o primeiro comerciante que conseguiu ser nomeado conde

"Fui chefe da sucursal do Wall Street Journal em Berlim e ouvi uma menção a Fugger, mas não consegui encontrar um único texto em inglês sobre isso", conta.
Mas talvez o principal motivo pelo qual poucos fora de seu país de origem conheçam a história desse homem é porque ele não era um personagem colorido, como os outros famosos citados de sua época.
Ele não tentou se tornar papa nem ocupar cargos políticos. Ele não patrocinou nenhum artista renascentista. Nem construiu palácios ou templos.

Conjunto habitacional criado por FuggerDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionO projeto de habitação social que Fugger criou na cidade de Augsburg continua 500 anos depois e é o lar de aposentados

Sua obra mais famosa é o Fuggerei: um projeto de habitação social que criou na cidade de Augsburg, no sul da Alemanha, e que continua conhecida porque quem vive ali paga um aluguel simbólico de US$ 1 por ano.
"Os banqueiros estão acostumados a trabalhar nos bastidores", disse Steinmetz, sobre a baixa notoriedade do homem sobre quem escreveu.

Legado

Isso não significa que Jakob Fugger não tenha deixado a sua marca. Na verdade, sua influência pode ser sentida até hoje, embora muitos não saibam disso.
A seguir, cinco heranças importantes desse ilustre desconhecido:

Retrato de FuggerDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionUma amostra da importância de Fugger é que ele foi retratado pelos artistas mais renomados de sua época, como Dürer e Hans Holbein, o Velho (autor desta imagem)

1. Criou a primeira multinacional

Em sua época, a atividade econômica era pequena. Os ricos viviam de suas terras e do trabalho dos camponeses, que recebiam proteção em troca.
Fugger negociou direitos a mineiros em troca de seus empréstimos e, assim, conseguiu monopolizar o comércio de cobre e prata.
Além disso, ele comercializou especiarias. Assim, foi um dos precursores do capitalismo.

Greg SteinmetzDireito de imagemGREG STEINMETZ
Image captionSteinmetz se interessou pela vida de Fugger enquanto chefiava a sucursal do 'Wall Street Journal' em Berlim

2. Criou o primeiro serviço de notícias

Fugger sabia que a informação é valiosa e, portanto, queria acessá-la antes de seus concorrentes.
Para isso, ele pagou mensageiros para trazer informações sobre a atividade comercial e política de diferentes cidades.
Seus sucessores mantiveram a tradição e criaram o Fugger Newsletters, que alguns consideram um dos primeiros jornais da história.

3. Criou formas de financiar dinheiro que perduram até hoje

Os Médici, por exemplo, ja tinham bancos naquela época, mas a Igreja Católica não permitia o pagamento de juros, por considerá-lo ganância.

Banheiro de Fugger em AugsburgDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionO banheiro da mansão do Fugger em Augsburg era luxuoso

Fugger convenceu o papa Leão 10 - um cliente seu - a suspender essa proibição e começou a oferecer uma taxa de juros de 5% ao ano para os clientes que depositavam dinheiro no seu banco de Augsburg.

4. Financiou exploradores

Ele tinha 33 anos quando Colombo descobriu a América. Interessado ​​no potencial econômico dessas expedições, financiou a primeira viagem para a Índia.
Ele também foi um dos financiadores da viagem ao redor do mundo de Fernão de Magalhães.

5. Acabou estimulando a Reforma Protestante

Um dos negócios que Fugger manteve com o Vaticano foi a venda de indulgências.

FuggerDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionFugger casou em 1498 com Sybille Arzt, de uma das famílias fundadoras de Augsburg. Eles não tiveram filhos e seus sobrinhos Anton e Raymund herdaram o negócio da família

Ele propôs uma forma de financiar a catedral de São Pedro. A metade dos rendimentos foi destinada a esse fim e a outra metade ficava com ele.
Neste ano completam 500 anos desde que Martinho Lutero protestou contra esse negócio, dando origem à Reforma Protestante.
Fonte:BBC
Professor Edgar Bom Jardim - PE