sábado, 2 de janeiro de 2016

Para analistas, crise pode alcançar 2018


O cenário político brasileiro para este ano tem apenas duas certezas: as instituições estão funcionando e a crise que ameaça os mandatos da presidenteDilma Rousseff e do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), não arrefecerá. Essa é a avaliação de estudiosos ouvidos pelo Estado sobre o que restou de bom de 2015 e o que esperar de 2016.
Para Marcos Nobre, cientista social, filósofo e professor da Unicamp, as possibilidades geradas pela crise "estão abertas". "Ainda não temos um sinal claro sobre onde vai parar essa crise política, se esse processo todo vai se transformar em avanço institucional. Pode sair uma política diferente, boa, ou a gente pode ter coisas piores." Segundo ele, 2017 e 2018 serão anos muito ricos para a política. "Em 2016, os pactos ainda vão ser provisórios. Pode ser que a lista de implicados na Lava Jato chegue a um quinto do Congresso Nacional. Nós vamos passar mais uns dois anos de crise permanente, de instabilidade duradoura. Cabe à sociedade fazer uma nova cultura política, diferente do que funcionou até agora", diz Nobre.
"A crise política pode representar um ganho para a oposição no sentido de que o PT está chamuscado eleitoralmente. Para 2018, a chance de o PT ganhar a Presidência é zero. Na eleição de 2016, para prefeito, o PT não vai eleger nem síndico no prédio do Lula", afirma Fernando Limongi, cientista político e professor da USP.

Instituições 
"A democracia se fortaleceu. As punições que estão sendo aplicadas são inéditas. As grandes figuras vão estar na cadeia, isso faz a situação brasileira insólita. Se as instituições de controle não estivessem funcionando, teríamos uma convulsão social", diz o professor de ciência política da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Marcus Melo.
Para a professora titular de ciência política da USP Maria Hermínia Tavares de Almeida, o que ocorreu neste ano "é uma prova de que as instituições aguentaram de forma profunda". "O problema é econômico e político. A política dificulta a solução da economia. Mas as instituições estão funcionando, os atores estão jogando dentro das regras institucionais." Ela, porém, avalia que o Congresso está "desconectado" da sociedade. "Essa desconexão foi o que ocorreu de mais grave nessa crise política. Se o impeachment vingar, a situação vai ficar muito complicada porque o governo da presidente Dilma não é do (Fernando) Collor de Mello, o PT não é PRN. Vai haver muito conflito, inclusive nas ruas."
Fonte:http://jconline.ne10.uol.com.br/
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Educação do Brasil perdeu mais de R$ 10 bilhões em 2015


O Ministério da Educação (MEC) perdeu R$ 10,5 bilhões, ou 10% do orçamento, em 2015, ano em que a presidente Dilma Rousseff escolheu o slogan "Pátria Educadora" como lema de seu segundo mandato. Cortes em programas, pagamentos atrasados e trocas de ministros marcaram o ano da pasta.
A presidente anunciou o lema já no primeiro dia de 2015, mas os problemas na área também apareceram depressa. Antes mesmo de oficializar o represamento de orçamento no âmbito do ajuste fiscal, a tesoura atingiu programas como o Financiamento Estudantil (Fies) e o Pronatec, as duas principais bandeiras de Dilma na área da educação durante as eleições de 2014.
Depois de uma expansão de financiamentos entre 2010 e 2014, o governo alterou as regras do Fies ainda nos últimos dias de 2014 Restringiu o acesso ao programa e chegou a adiar pagamentos a empresas educacionais. O ano fechou com 313 mil contratos, 57% menos do que o registrado em 2014.
Dados atualizados até ontem mostram que a União gastou R$ 12 bilhões com o Fies em 2015, 16% menos do que os R$ 13,7 bilhões de 2014 - apesar de já haver mais contratos acumulados. No Pronatec, o início de novas turmas foi adiado no primeiro semestre e também houve atraso de pagamentos às escolas. O MEC defende que foi registrado 1,1 milhão de novas matrículas em 2015.
No decorrer do ano, outras iniciativas sofreram com a escassez de recursos, como o Mais Educação, voltado a escolas de tempo integral, e o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), que transfere verbas diretamente para as unidades. Bolsas de programas de iniciação à docência e de alfabetização também atrasaram. O corte na verba de custeio provocou reflexos nas universidades federais, que agonizaram com problemas de caixa. O MEC ainda teve de lidar com uma greve de cinco meses de duração dos professores universitários federais.

Longo prazo 
Com dificuldade de arcar com os compromissos já existentes, a pasta viu a expansão de gastos com a educação, prevista no Plano Nacional de Educação (PNE), ser ameaçada. Aprovado em 2014, o PNE estipula 20 metas para a educação em 10 anos e traz a previsão de ampliação dos recursos da área para o equivalente a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) no período. Atualmente, esse porcentual fica em torno de 6%.
Para o coordenador-geral da Campanha Nacional Pelo Direito à Educação, Daniel Cara, o ano não foi bom para o setor. "Pensamos no início que a Pátria Educadora significaria o cumprimento do PNE dentro do primeiro mandato, mas o cumprimento neste ano foi ruim", diz. "O motivo foi o ajuste fiscal excessivo. O próprio governo impediu a realização de seu lema", completa.
O diretor da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Luiz Carlos de Freitas, analisa que, embora tenha seu peso, a questão orçamentária não é o único problema enfrentado na área. "Em um ano de mandato estamos no terceiro ministro. A educação é uma área com um imenso passivo motivado pelo acúmulo histórico de falta de prioridade e investimento e há uma pressão muito grande para que os resultados apareçam logo No entanto, não há atalhos para a boa educação", diz.
A primeira opção para o MEC no segundo mandato da presidente Dilma era o ex-governador do Ceará Cid Gomes. Ficou 76 dias no cargo e saiu após chamar o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, de achacador. Em seguida, assume o professor da USP Renato Janine Ribeiro, que fica cinco meses no MEC. Em outubro, é substituído por Aloizio Mercadante, que volta ao cargo que já havia ocupado entre 2011 e 2014.
De acordo com Janine Ribeiro, não foi possível prever que o golpe financeiro no MEC seria tão grande. "Em um ano sem dinheiro, fica um problema muito grande", diz ele, que defende a melhora nos gastos e critica o PNE. "O PNE é um plano de gastos, não é de melhora nos gastos. Passa a ter a crise e não se sustenta a expansão prevista."

Ações estruturantes 
Em nota, o MEC defendeu que, mesmo com as restrições orçamentárias impostas pela necessidade do ajuste fiscal, foram preservados os "programas e as ações estruturantes do MEC". "Em 2015, foi dado mais um passo importante nesses 13 anos de governos que mantiveram o projeto educacional de compromisso com a ampliação do acesso e da permanência nos diferentes níveis de ensino e com a qualidade da educação", completa a nota. Fonte:http://jconline.ne10.uol.com.br/
Professor Edgar Bom Jardim - PE

Retratos do Réveillon 2016



















Fotos: Portal Bom Jardim.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Doddó Félix chegando com novo livro em janeiro

Data: 08 de Janeiro 2016, 19 horas, Escola EREM Dr. Mota Silveira.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

O Brasil começou com muito lixo no Ano Novo

Apesar da linda festa de Réveillon na Praia de Iracema em Fortaleza na noite de ontem, a manhã de lixo do Dia 1º é sempre muito fácil de prever. Veja as opiniões:

Facebook:
Sandra Escoto As pessoas q vão deveriam levar suas sacolinhas e juntar seu lixo. Ou nas suas casas não é assim ? Será q nas suas casas deixam o lixo espalhado por todo lado ?
Falta de educação

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Rodrigo Lima A prefeitura deveria disponibilizar lixeiras espalhadas...pois são os organizadores do evento...
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Rodrigo Lima as pessoas não tinham onde colocar o lixo...pelo menos eu...
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Cristiane Edwirges Meu caro nao lhe custava nada leva o saco de lixo de casa. só acho
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Felipe Martins Cristiane Edwirges Exatamente! Isso foi o que os japoneses fizeram na copa de 2014:http://globoesporte.globo.com/.../novo-exemplo-de...

GLOBOESPORTE.GLOBO.COM
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Edgar S. Santos

Escreva uma resposta...
Talita Rocha Nesse caso a culpa é da própria sociedade mal educada...
No dia do evento havia coleta, e bem cedo quando acaba o evento tem novamente....
É uma festa de grande porte, gera esse acúmulo realmente ... Mas não vejo o pq da culpa ser do prefeito, afinal ele que sujou tudo isso???...Ver mais

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Ema Pink Cade a Educaçao? Falta educarmor crianças e adultos e cada um passar a mao na conciencia. Pq ate eu que chupo um picole na rua levo pepael e o palitinho pra jogar no lixo de casa. Pq se eu nao encontrar o lixo eu guardo e jogo em casa.
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Cindi Stabile Povão imundo sem educação . 
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Maria Kers Educaçao,se tivessem o mesmo recepiente que se leva as garrafas cheias,poderiam levar de volta elas vazias.
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Lorena Claudino Machado Se na praia fazem isso imagina como é suas casa!


O POVO.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Paz e um ...


Professor Edgar Bom Jardim - PE

Festa para chegada do Ano Novo em Bom Jardim

Venha participar da festa da virada no Pátio de Eventos João Salvino Barbosa em Bom Jardim.  A festa começa nos primeiros minutos do Ano Novo e termina pelas 04 horas da manhã. A prefeitura solicitou o apoio da Polícia Militar, contratou seguranças, banheiros químicos, iluminação e as atrações para toda  população celebrar o ano novo. Venha com sua família, traga seus amigos, sua alegria,brinque na paz e solidariedade. 
Arte:Portal BomJardim.
Professor Edgar Bom Jardim - PE

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Apostas para Mega da Virada terminam às 13h desta quinta-feira


O apostador que pretende disputar a bagatela de R$ 280 milhões do prêmio da Mega-Sena da Virada terá até as 13h (horário do Recife) desta quinta-feira (31) para participar. As apostas poderão ser feitas em qualquer lotérica do País. O valor mínimo é de R$ 3,50 para a aposta de seis números. A Mega-Sena da Virada será sorteada nesta quinta, às 20h (horário de Brasília), com transmissão ao vivo pela televisão.
De acordo com a Caixa Econômica Federal, o concurso é especial e o prêmio não acumula. Se não houver ganhador com as seis dezenas sorteadas, o prêmio será distribuído entre os acertadores da quina - cinco números. Se não houver ganhadores nesta faixa, o prêmio será dividido com quem acertar a quadra, e assim sucessivamente.
Os prêmios prescrevem após 90 dias da data do sorteio. Após esse prazo, os valores são repassados ao tesouro nacional para aplicação no Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES).
Recorde
O maior prêmio da Mega-Sena da Virada foi o do concurso 1.665, sorteado em 2014, que pagou R$ 263.295.552,64 a quatro ganhadores; dois de São Paulo, um do Distrito Federal e um de Mato Grosso, que dividiram o valor do prêmio. Cada um recebeu R$ 65,8 milhões.
A Mega-Sena da Virada é considerada a mais popular das loterias especiais da Caixa e teve sua primeira edição em 2009, quando dois ganhadores dividiram o prêmio de R$ 144,9 milhões. Fonte:JC. Foto:EXAME
Professor Edgar Bom Jardim - PE